Conflitos Internos PARTE 2

Um conto erótico de O Último Romântico
Categoria: Heterossexual
Contém 1150 palavras
Data: 31/01/2022 06:27:11

Se você não leu a primeira parte desse conto, corre lá e leia…

Continuando….

Naquele dia aguardei ansiosamente o contato de Ayllan porém sem sucesso, indiferente pra mim, apesar de imaginar a probabilidade de ganhar uma grana adicional, a minha curiosidade sobre o tal job que ninguém poderia saber era maior.

No outro dia cheguei na agência mais cedo que o normal, eu amava o outono, aquele sol gostoso com um frio me inspirava eu tava até me sentindo bem com o momento, meu trabalho não era mil maravilhas tendo que lidar com Ayllan porém eu estava levando.

Cheguei no escritório estava apenas uma das meninas a Gold, uma menina meiga de 22 anos, baixinha e branquinha com os cabelos pretos, algumas tatuagens discretas, nunca soube ao certo porque a chamavam assim. Gold me recebeu com um sorriso lindo, percebi que quando Ayllan não estava por lá o clima era leve e agradável. Não demorou muito para começar a conversar com Gold e saber um pouco dela.

Gold era casada, se casou com seu primeiro namorado da época de escola e não tinha filhos. Gold por ser baixinha, me pediu para pegar o café no armário pois não alcançava, quando entreguei em suas mãos, não pode deixar de reparar na sua beleza, ela estava com uma blusinha sem sutiã, talvez por conta do friozinho das manhãs de outono, seus mamilos estavam marcando, seus peitos eram pequenos durinhos no formato de pêra, não pude deixar de reparar, óbvio que de uma forma discreta. Não me sentia bem em sentir atração em uma menina casada, porém tesão a gente não escolhe né?

Gold preparou o café e continuamos a conversar coisas diversas até que o telefone toca.

Era Ayllan que gritava de um jeito que eu conseguia ouvir, Gold falou que ela estava chegando e pediu para eu descer e ajudar ela a subir o material de trabalho do dia. Prontamente terminei meu copo de café e desci.

Cheguei no subsolo e em poucos minutos Ayllan chega e estaciona seu carro na vaga, percebo que ela estava acompanhada de um senhor no carro. Ayllan abriu a porta e eu dei um bom dia, que ao menos foi respondido.

Esse senhor era Jairo, diferente da vadia, me cumprimentou com um sorriso e aperto de mão e me deu o bom dia, parecia que tentava cortar o clima pesado que Ayllan tinha deixado ali.

Fui em direção ao porta malas do carro e pela primeira vez em meses percebi Ayllan totalmente diferente, ela estava arrumada, provavelmente iria em uma reunião de negócios, em uma tentativa de pegar algo no fundo do porta malas, não pude deixar de reparar….

Ayllan estava com uma calça social que combinava com seu terninho, azul royal, seu perfume era o mesmo da primeira vez que nos conhecemos, em fração de segundos pude observar que Ayllan tinha uma bunda muito gostosa, um pouco flácida com marcas discretas de celulite, meu ponto fraco é mulher natural, sua calça apertada marcava uma calcinha fio dental que quando se curvou mais a fundo no porta malas, apareceu pelo canto de sua cintura, apenas um filete de uma calcinha de renda preta. Meu pau deu sinais de vida porém me controlei.

Subimos para o escritório com o material, aproveitei para ir organizando as coisas pois o dia de trabalho seria longo. Jairo me perguntou se eu poderia o acompanhá-lo até a rua para comprar alguns materiais de papelaria para o escritório, obviamente só pela sua educação de início informei que sim e fomos.

Paramos em uma lanchonete para tomar um café, Jairo não gostava de café de cafeteira elétrica do escritório, preferia tomar os tradicional coado, em 20 min de conversa com Jairo descobri o que não soube a meses trabalhando na agência. Jairo era casado com Ayllan, isso mesmo, um senhor de 73 anos que no primeiro momento cogitei ser pai dela, era marido daquela vadia, falamos sobre futebol e inclusive sobre sua vida. Basicamente ele era viúvo, e se casou com a vadia fazia 2 anos, informou que ela se tornou sócia da agência e ele se sentia seguro para deixar ela ficar na direção da agência.

Jairo era um senhor que se pudesse ficava conversando por horas com ele, porém nesse pouco tempo, soube de tudo sobre Ayllan, que era filha de poloneses, formada em jornalismo uma excelente profissional.

Com seu sobrenome relevado por Jairo, depois soube do seu perfil no LinkedIn e vi que apesar da vadia ser uma pessoa desprezível, tinha um currículo invejável, inclusive já trabalhou no ministério da educação do governo federal.

Jairo falou que Ayllan tinha uma filha de 7 anos, porém que apesar de casados eles moravam em casas separadas, dizia que era uma vontade da Ayllan e eles eram felizes assim. Na volta do nosso café e compras, ao chegar no prédio, Jairo pediu para eu subir com as coisas que ele iria pegar algo no carro que tinha esquecido, falei que ajudava ele a pegar, o mesmo me agradeceu e falou que não precisava, que eu podia subir. Sendo assim fui em direção ao elevador que pra minha sorte ou azar, estava em manutenção funcionando apenas um, decidi subir pelas escadas e após alguns minutos ouço a voz de Ayllan nas escadas falando ao telefone o seguinte….

- Esse é meu melhor cliente, esses deputados são uns vendidos, nem que eu tenha que chupar o pau de todos eles vamos derrubar essa PL amiga!!!

Após alguns segundos Ayllan continuou :

- Eu hoje vou almoçar com um Deputado que está nos apoiando, ele já tá na minha mão, é questão de convencer e você sabe como sou boa nisso né (gargalhadas)

-Só meu cu que não negócio, porque você sabe né querida, meu cu nada entra só sai…. (Gargalhadas).

Prendi minha respiração, senti um misto de tesão em um flash na mente com a cena mais cedo, Ayllan de cara fechada, aquela bunda maravilhosa, as marcas de celulite, a calcinha marcando e seu cheiro, me senti culpado pois seu marido era um senhor muito gente boa que tinha acabado de conhecer, me senti culpado por sentir tesão em uma vadia arrogante que era casada, e cogitar qualquer coisa era totalmente contra os meus princípios.

Esperei Ayllan terminar a ligação e sair, esperei alguns segundos após ouvir a porta corta fogo bater e fui em direção ao escritório. Chegando na porta encontro com Jairo que falou sobre o elevador, falei que subi de escada e brinquei que ele chegou junto comigo, rimos e entramos juntos.

Fui colocando as coisas no lugar, e me preparando para ir para a ALESP com Claudia e Carlos, Ayllan falou para Jairo que iria para a reunião com o cliente e iria almoçar por lá mesmo, deu um selinho no velho e se despediu, minha cabeça ali entrou em conflito com o mix de sensações de apenas uma manhã de outono….

Continua….

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Comentários

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Tá bom, mas vc poderia dar uma acelerada e inserir alguma sacanagem ou putaria logo, mesmo que não relate uma foda!

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