ARRANJOS

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 806 palavras
Data: 17/12/2021 15:14:16
Assuntos: Heterossexual

Minha namorada Leika fez a ousada pergunta ao Haroldo, enquanto enfiava em seu cu um pênis de silicone, e ele se requebrava, todo dengoso, a própria rola duraça e já babando: “O que você acha de um pau humano?”

Haroldo era um carinha gostoso, que ela estava comendo ultimamente, e cujo comportamento na cama e no sexo era bem parecido com o meu – carinhoso, pegada firme, aberto a opções e novidades – por isso Leika gostava tanto de foder com ele, e, enquanto se perdia nas muitas gozadas que ele lhe proporcionava, sonhava em reunir nós dois, numa só transa.

A ideia de ele ter pedido para ser fodido por um caralho de borracha abria a possibilidade, na cabeça da minha namorada, de um encontro a três. E ela, que traz em seu corpo o poder da sedução, tanto quanto nas suas palavras, foi conversando, ao longo dos tórridos encontros, e despertando o lado feminino-devasso de Haroldo.

Ele, com o brinquedinho de plástico completamente enterrado no cu, a cabeça tocando-lhe a próstata, endoidou com a proposta e passou a rebolar com maior intensidade e com tal performance, que a famosa gozada sem contato com a rola aconteceu, e ele espirrou seu tesão sobre os lençóis amarfanhados, enquanto Leika o entalava pelo cu.

Ao desabar, exausto, sobre o colchão, ele trouxe Leika para seu peito, aninhando-a (como sempre faço também), e quando a respiração permitiu, falou para ela: “o que você quis dizer com pau humano?” Pergunta meio idiota, tudo bem, mas ele fora picado pelo doce veneno do tesão, e não estava raciocinando o bastante para elaborar frases rebuscadas.

Foi quando minha namorada falou que, se ele curtiu ser fodido, e ele próprio já comera com perfeição o cuzinho dela, poderia ser algo interessante um encontro a três, em que as duas picas fossem humanas, de verdade, e que pudessem se comerem, serem mutuamente chupadas e gozarem juntas.

Haroldo mostrou-se muito empolgado com a ideia. Ele já pensara várias vezes em algo assim, mas a necessária discrição a que se obrigava, em função de sua posição social, fazia-lhe reticente. Era preciso que houvesse, acima de tudo, confiança mútua, e muita cumplicidade. E fez a pergunta que a esperta Leika estava aguardando: “Você conhece alguém que poderia transar conosco?”

“Tenho um amigo que cabe direitinho na nossa cama: ele é bi, é carinhoso, é discreto...”

“Já gostei dele! Vocês já transaram?”

“Sim, naturalmente! Isso é problema?”

“Não, de forma alguma. Somente para eu saber como ele é na cama... Afinal, nunca fiquei com um homem, não sei como me comportar...”

“Só deixar as coisas acontecerem naturalmente. Não precisamos criar expectativas em relação a nada. Fazer de nosso encontro um momento de descobertas. Acredito que assim ficaremos felizes e gozaremos muito os três, e de todas as formas que nossa imaginação sugerir...”

Haroldo estava novamente com o pau em riste. Leika, molhada em enxurrada, de ver aquela pica pronta para o ataque. Resolveram, tacitamente, deixar para depois o acerto de detalhes de como seria esse encontro. Por ora, o fogo intenso dos corpos dos dois cobrava ações imediatas de fodas e gozos.

E foderam. E Haroldo deliciou-se por dentro da buceta de Leika. E Leika sentiu-se preenchida e em êxtase com a rola de Haroldo no entra e sai de sua caverna alagada. Leika cavalgou sobre Haroldo, arrancando-lhe gemidos e ela própria gemendo todos os prazeres de estar estrepada naquela pica maravilhosa.

Como uma valente amazona, devorando o macho sobre o qual cavalgava, Leika inclinou-se para frente, como em desabalada carreira sobre o veloz cavalo, e seu grelo, roçando a forte rola de Haroldo, foi fazendo-a sentir mais e mais toda a tempestade de energia que se formava dentro de si – e Leika explodiu em mais um gozo completo, inteiro, que a fez tremer todo o corpo e rugir como uma pantera no cio.

Haroldo não gozara, apesar do imenso tesão que experimentava. Sua pica rígida vibrava solta no ar, liberta da buceta-prisão de Leika. Pinotava, aos soluços. Leika tomou-a nos lábios e, como sabiamente tantas vezes fez com a minha, chupou-a, lambeu-a, acariciou-a, mexeu e remexeu na entrada do cuzinho daquele macho, que nada mais teve a fazer senão entregar-se, aos espasmos, àquela mulher-deusa.

Gozou fartamente. E os jatos de seu gozo projetaram-se com força pelo ar, cruzando o espaço e arrojando-se nos lençóis, nos espelhos, as últimas golfadas recobrindo a mão ágil de sua punheteira. Haroldo delirava, aos gritos contidos, seu corpo se contorcia involuntariamente, sua respiração ofegava, a boca pedia água. Nos olhos, a felicidade brilhava intensamente.

= = = = = =

Isso tudo me contou Leika, depois da fenomenal trepada que vivenciamos, ao nos reencontrarmos recentemente. E parece que esse assunto tem o poder de agitar os corpos, que nem bem descansaram, já se mostram ávidos de mais se foderem...

Depois a gente conversaria mais sobre esse encontro a três...

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