O Supermercado - Parte 4 "A Representante Comercial"

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Lésbicas
Contém 1017 palavras
Data: 11/12/2021 00:19:27
Última revisão: 13/12/2021 18:02:00

Clarisse (nome fictício) era uma representante de uma indústria de Produtos de limpeza e higiene pessoal que estava começando nesse mercado altamente competitivo. Ela tinha 30 anos, morena clara, 1,70 m, cabelos pretos, lisos e longos. Peito e bunda proporcionais.

É um trabalho onde tem-se boas oportunidades de ganhos, desde que você seja bem comunicativo, persuasivo e procure fazer muitos contatos. Todas essas características Clarisse tem como seus pontos fortes.

Ela tem sua tática. Primeiro, marcar uma visita. Caprichar na maquiagem, traje social. A maioria das pessoas eram homens mais velhos, que não precisavam de muito esforço para deixá-los malucos por ela.

Ela tinha uma escala progressiva de "recursos" para fechar um negócio. A primeira era a convencional. Mostrar o portfólio da empresa e falar da qualidade e os benefícios de ter aquele material nas gôndolas do supermercado. Se não funcionava, tinha a segunda alternativa. Sorrir, um tom de voz sensual, uma mexida discreta no sutiã para que virasse um decote generoso. A terceira, é apelação. Chegar a milímetros do cliente, prometer um "suporte" especial e não medir esforços para "satisfazer" o alvo. Mas esse último recurso só era aplicado em caso de um cliente grande, com alto volume de vendas e lhe rendesse comissões mais atrativas. Antiético? "Antiético é o caralho!" Ela tinha um apartamento financiado, parcelas do carro seminovo a vencer e ainda mandar uma ajuda para a mãe que morava no interior.

Ela, nas suas pesquisas de mercado encontrou o supermercado do Jonas. Ficou impressionada com a saúde financeira, o volume de vendas e tudo isso sem o prestígio que as grandes redes tem. Ela marcou uma reunião. Pelo tom de voz desinteressado ela percebeu que teria muito trabalho com esse cliente em potencial. Teria que já começar direto na tática 2 para ver se ele ficaria mais empolgado em fazer uma parceria. Vestiu uma lingerie nova porque dessa vez iria precisar, afinal, esse era um "peixe grande" que não poderia deixar escapar.

Jonas não gostava de reunir com "vendedores". Toda vez que ele marcava, punha a gerente Marli no seu lugar.

Chegando no escritório, Clarisse foi surpreendida com a recepção da Gerente.

- Sr. Jonas não pode comparecer. Ele disse para eu o representá-lo. Disse Marli, com seriedade.

Clarisse sentiu o desmonte total de sua estratégia. Era raro ela ter contato com mulheres e nunca teve sorte nesses casos.

Marli estava demonstrando frieza, com intuito de despachá-la com poucos minutos de conversa.

Clarisse estava tentando mostrar seus materiais no catálogo, explicar que seu produto é bom, tem melhor preço e etc. Nada estava quebrando o gelo.

Ao pegar uma caneta em sua bolsa, Marli viu uma grande flor azul brilhante na alça.

- Onde você comprou essa bolsa? - disse Marli.

- Comprei numa liquidação na loja tal. - respondeu Clarisse, não entendendo o interesse pelo acessório tão simples.

Ao perceber que a gerente não desgrudava os olhos da flor, a representante entendeu.

- Essa flor não é da peça. Fui eu que bordei. - contou Clarisse.

- Serio!? - exclamou Marli, impressionada com a habilidade e criatividade da "vendedora".

A partir daí o papo fluiu. Elas começaram a falar de artesanato e assuntos do universo feminino, fugindo completamente do tema da reunião.

- Modéstia à parte, eu sou boa em trabalhos manuais. - disse Clarisse.

- É mesmo? - perguntou Marli com a mão no queixo e sorrindo para que Clarisse refletisse melhor sobre seu comentário.

Marli demorou a perceber o duplo sentido que a frase dela tinha.

- Não é daquele "outro" trabalho manual que eu estou falando. Eu estava me referindo a costura, artesanato. - respondeu Clarisse dando gargalhadas, um pouco constrangida.

- Tudo bem. - disse Marli, rindo muito.

- Se bem que, pra quem está há dois anos sem namorado, eu acho até que estou me virando bem. - disse Clarisse, dessa vez falando mesmo "daquela" prática manual, não um mal entendido.

Clarisse não foi a passeio, não adiantava fazer amigos sem concluir um negócio. Assim, tentou uma tática inédita e arriscada para ela.

- Marli, você gosta de experimentar "outras formas de prazer"? - perguntou Clarisse.

Imediatamente Marli mudou o semblante para uma cara fechada, se levantou em direção à porta.

"Ela vai me convidar a me retirar" pensou Clarisse.

Marli, ao invés de abrir a porta, ela a trancou com duas voltas da fechadura.

Marli retomou a conversa tentando manter a naturalidade. Nenhuma das duas tiveram experiências com outras mulheres, mas tentavam fingir serem especialistas no assunto. Num dado momento, Marli a segurou pela mão e levantou da cadeira.

- Você é determinada, inteligente e carismática. Só vou te alertando. Se você está pronta, diga e eu não tolero que me mande parar. - disse Marli.

A resposta de Clarisse foi um beijo que começou leve, sem língua, desajeitado como quem está pisando num território desconhecido.

O fogo foi consumindo seus corpos. Uma foi tirando a roupa da outra e admirando suas diferenças. Marli era loira e muito mais corpulenta que Clarisse. A primeira reação foi apalpar mutualmente aqueles belos pares de seios.

"Como duas mulheres transam?" Ambas pensavam e buscavam na memória referências de algumas amigas lésbicas que conheceram, mas em vão. O jeito era seguir o que o instinto mandava fazer.

Clarisse dedilhava a xota da gerente com um, dois e depois três dedos, fazendo movimentos que ela fazia em sua masturbação matinal. Marli ficou em êxtase.

Marli começou a tocar a ppk da Clarisse e achou tão pequena e delicada e começou a chupar, somente pelas bordas, sem penetrar causando uma expectativa monstruosa e orgasmos múltiplos na parceira.

As duas rolaram no tapete esfregando suas xotas lambuzadas e beijando-se loucamente.

Depois da linda seção, Marli, já emitiu um primeiro pedido.

- É política da empresa de fazer o primeiro pedido no máximo 20% e, se tivermos uma boa aceitação de nossa clientela, podemos ampliar a parceria nos próximos meses. - disse Marli.

Clarisse arregalou os olhos. Aqueles 'pequeno volume' já daria uma cifra capaz de quitar o que falta do carro. Se chegar a 100% nos próximos meses, vai tirar o pé da lama. Ela saiu feliz por ter concluído mais uma missão com sucesso e descoberto uma faceta que nem ela mesma conhecia de si mesma.

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Comentários

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Delícia de relato, super bem narrado e, que nos prende como participante da cena . . .mando minha nota dez e três merecidas estrelas, porém aguardo ansioso a continuação. ( laser.medtec@gmail.com)

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