APENAS UMA REGRA (ROMANCE GAY/HOT) - CAP 15: DESCOBERTAS

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Homossexual
Contém 1538 palavras
Data: 09/12/2021 01:37:40

Conto todos os fatos para o Miguel. Ele estranha o comportamento do tio e, principalmente, a relação de Klaus com o William, afinal, na prática, os dois não se conheciam. Eu sou um ótimo detetive, né? Eu sei, eu sei.

Infelizmente, voltamos para o frio de São Paulo. Percebo que a relação entre a Izzy e Nicky ficou estremecida por causa do amigo de William. Esse filho da puta só trouxe confusão para nós. Antes dele, nós estávamos em harmonia.

No trajeto para São Paulo, pensamos em uma maneira de aproximar o Miguel do Klaus, afinal, alguma parte desta equação não estava batendo e suspeitava de William. Por outro lado, não quero colocar a vida do meu crush em risco.

— Eu topo. Quero descobrir a verdade, Stef. — soltou Miguel me deixando desconfortável. — Eu quero encontrar o tio Klaus. — enquanto dirigia.

— Garoto Zumbi, não sabemos a verdade. Precisamos descobrir mais coisas. — sugeri. — O que vocês acham, meninas? — perguntei virando para trás.

— É um risco. — Izzy concordou comigo.

— Sim, principalmente, quando o tal de William está envolvido. Ele e o tal de Felipe...

— O Felipe não tem nada haver com o William, bicha. — reclamou Izzy deixando a Nicky puta da vida.

— Conheceu o boy ontem está defendendo. Por isso que as gays sofrem. — comentou Nicky, cruzando os braços e bufando.

Olho para o Miguel e faço uma careta engraçada. Para fugir do climão, decidimos mudar o rumo da conversa. O Miguel tem o poder de deixar qualquer ambiente melhor. Em pouco tempo, a Izzy e Nicky esquecem o desentendimento por causa do Felipe.

A volta é tranquila, apesar do trânsito caótico. Ouvimos música e conversamos bastante. O Miguel conta mais da infância e adolescência. Eu nunca pensei que a vida de um ricaço pudesse ser tão complicada.

Já pensou? Você nascer para um futuro que não te agrada. Estudar em escolas que não deseja, além de fazer um curso universitário que odeia. Eu sou um espírito livre. Acho que não aceitaria essas condições.

Paramos em casa para deixar as meninas e seguimos para a locadora do carro. Fazemos todos os trâmites necessários e seguimos para o mercado. O Miguel afirma que quer cozinhar massa. Eu deixo, porque adoro a comida dele, porém, sei que ele está cansado. O Miguel vive cansado. Cansado de fugir. Cansado de se esconder. Cansado de tentar ser alguém que não deseja.

Fusilli (macarrão). Creme de leite. Pimenta-do-reino. Queijo ralado. Bacon. O Miguel é ligeiro na escolha dos materiais. Ele conta que um sonho de vida é participar do Master Chef, por isso, já sabe quais alimentos vai escolher.

— Porra, Garoto Zumbi. Os jurados esculacham com os participantes! — exclamei, chamando a atenção de alguns clientes do mercado.

— Nem sempre. Depende do desempenho do concorrente. Fora que a pressão faz parte da vida. — ele rebateu.

— Falando em pressão, ainda está afim de encontrar o teu tio?

— Preciso de respostas. São muitas lacunas, mas o ambiente tem que ser controlado.

— Não vou deixar ele te machucar. — afirmei sorrindo e piscando para o Miguel.

— Claro. Acho que já comprei tudo. Vamos?

— Sim.

Pronto. O Miguel está decidido a enfrentar os próprios demônios. O que será que vamos descobrir? O Klaus não está mentindo. A preocupação com o sobrinho é real, mas, ao mesmo tempo, o otário mandou espancar Miguel. Não faz sentido. Alguma coisa nessa equação está certa.

O frio voltou para São Paulo. Puta que pariu. Os termômetros diminuem cada vez mais. Graças aos céus que tenho uma costelinha para me aquecer. A receita da noite foi macarrão à carbonara. Para completar, compramos vinho branco. "Harmoniza com esse tipo de massa", explicou Miguel.

Os meus pés começaram a esfriar. Pego o celular e o termômetro marca 10 graus. Vou até o quarto e coloco um par de meias. Não sou obrigado a passar frio. O vinho faz bem o seu trabalho e me deixa mais aquecido. Nem preciso falar sobre a comida do Miguel, uma delícia. Só não é mais gostoso que ele.

Depois de alimentados, o Miguel e eu seguimos para o quarto. Buscamos uma maneira de aproximá-lo do tio, mas as nossas bocas têm outra urgência. Uma da outra. Parte da culpa é do vinho, mas, porra, a boca dele é irresistível.

Eu quero. Eu desejo. Eu tenho. O Miguel é um cara muito, muito, mas muito gostoso. Aproveito cada beijo e carícia. Ele é carinhoso. Eu gosto de ser paparicado. Busco os pontos heterogêneos do Miguel, no caso, pescoço e mamilos.

— Assim. — ele implora, enquanto a minha língua transita em seu pescoço.

— Tudo para deixar o meu putinho feliz. — digo, sem dar folga para o pescoço dele.

A minha língua é ligeira e sedenta. O Miguel se transforma. O menino tímido dá lugar para um puto feroz. Em alguns momentos, ele precisa controlar os gemidos, outras eu tapo a sua boca. Adoro essa parte, pois ele sempre morde a minha mão.

Estamos sem roupas e suados, o frio não incomoda mais, porque os nossos corpos estão em chamas. Fico entre as penas do Miguel e o meu pau roça em suas bolas. Que delícia. Levanto sua perna direita e a beijo. Sinto o corpo dele tremer de prazer.

Alcanço o preservativo e lubrificante, mas não vou usá-los ainda. Peço para o Miguel ficar de joelhos na cama e fico em pé. O meu pau está duro e babando. Com uma mão ele segura o meu pau e o introduz na boca. Um gemido é inevitável.

O meu pau tem um tamanho ok. Uns 22 cm com bastante veias aparentes. Não sei o motivo, mas me sinto másculo quando olho para ele. Devo ser a porra de um narcisista. Felizmente, os pensamentos são afastados, quando o Miguel passa a língua na glande.

— Puta que pariu. — solto, fazendo o Miguel dar um sorriso safado. — Caralho.

Pego o Miguel pelos cabelos e forço sua cabeça contra o meu pau. Não entra tudo, porém, o prazer é enorme. Ele até tenta, só que eu paro quando a ânsia aparece e o rosto dele fica roxo.

Abro a camisinha e coloco na boca do Miguel. Aos poucos, e com o auxílio da mão esquerda, consigo encapar o meu pau. Vou deixar o meu putinho com um repertório bom para putaria. Nada mais sexy do que vestir a camisinha na boca do parceiro.

— Posso meter no meu putinho? — indago, masturbando o meu pau para acomodar melhor o preservativo.

— Sim. — ele responde. — De frango assado, por favor.

Caralho, Miguel, só você para pedir "por favor" na hora do sexo. Seguro o riso e levanto as suas pernas. Passo lubrificante em um dedo e introduzo no cú dele. A maldita resistência. Beijo a perna dele e, aos poucos, consigo relaxá-lo.

Introduzo um, dois e três dedos. Acho que o tamanho já é suficiente. Encaixo o meu pau e vou devagar. O Miguel está de olhos fechados e mordendo os lábios. A cada avanço do meu pau, ele aperta mais os olhos. Peço para ele relaxar e vou beijando sua perna.

Movimento o quadrinho de maneira lenta e constante. O meu pau trava uma batalha com o anus do Miguel. Ele amassa o meu pau, mas não vou desistir. Ganho espaço e mantenho a consistência das estocadas.

Ele tenta encostar na minha barriga, mas tiro suas mãos do caminho. A dor logo passa, entretanto, se o pau escapulir, ele vai ter que sentir a dor novamente. Apesar do tesão à flor da pele, eu me preocupo com o meu Garoto Zumbi.

— Bom menino. — digo repetidas vezes.

— Eu não vou aguentar. — choraminga Miguel.

— Ei, lindo. Você consegue. Só relaxa e respira. Deixa eu te dar todo o prazer, por favor. Respira para mim.

— Ok. — Miguel diz entre uma respiração e outra.

Batata. O anus do Miguel fica mais relaxado e posso, finalmente, acelerar as estocadas. Agora, o Alejandro aparece e meto sem dó. O Miguel coloca o travesseiro no rosto para abafar os gemidos.

— Isso continua. — O Miguel pede.

— Tá bom agora? Quer mais, né? — questiono, aumentando a velocidade.

Estou suado, ofegante e no limite para gozar. Percebo que o Miguel começa uma punheta veloz. Penso em animais mortos e no frio de SP para atrasar a ejaculação.

— Eu vou gozar! — Miguel grita, se masturbando e gozando, sem se importar com o barulho.

— Isso, porra! — grito, ejaculando um pouco depois dele.

Tão bom dormir abraçadinho, ainda mais depois de uma sessão maravilhosa de sexo. A vida é tão mais fácil com uma pessoa bacana ao nosso lado. Sempre me privei de viver um romance ou amor. Como eu era um bacana.

Acordo com as vozes de Izzy e Nicky, aparentemente, o termo "Felipe" estava proibido em casa. Na real, nunca entendi direito essa relação das duas. Eu mesmo fui pego desprevenido quando as flagrei transando.

— A casa está em guerra? — questionou Miguel cobrindo a cabeça com o travesseiro.

— Podemos dormir um pouco mais. — sugeri.

— Não. Eu preciso conversar com o Klaus. — afirmou Miguel, acordando, após dar pequenos tapas no rosto.

— Ok. Só não bate no meu rosto, por favor. — pedi, sorrindo e levantando da cama.

— Eu vou descobrir toda a verdade. Eu já estou fugindo há muito tempo, Stef.

— Eu te entendo. Vamos descobrir tudo, Anjo Caído. Vamos descobrir tudo. — disse, piscando para o Miguel.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Escrevo Amor a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários