Lúcia a garota filha de Maria

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 3479 palavras
Data: 10/10/2021 03:29:05
Última revisão: 24/12/2022 01:43:55

Lúcia a garota filha de Maria

Conto de Marcela Araujo Alencar

Lúcia Spoelli Linhares, é o nome da nossa jovem protagonista, que teve o seu destino de bonança, amor e felicidade, desviado bruscamente por um acontecimento sinistro, que a lançou num abismo sem fundo, de onde só se libertou devido a intervenção divina.

Lúcia tem 20 anos, é uma jovem de admirável beleza, cabelo negros que descem em cascata reluzente abaixo dos ombros, um rosto lindíssimo e um corpo emoldurado pelos anjos de tão perfeito. Tanta beleza motivou a ser escolhida como representante da cidade, no concurso de Miss Estadual. Como tal, suas fotos de corpo inteiro de vestido de gala e de biquíni foram estampadas em jornais e revistas da cidade e do estado.

Lúcia é universitária e mora com os pais numa bela casa no bairro residencial da cidade de Boa Esperança, tem dois irmãos mais velhos e uma irmã caçula. Ficou noiva há duas semanas de Rafael Medeiros, também universitário, de 23 anos. Mas só pretendem se casar depois de formados. Ele não gostou nada de Lúcia entrar em concursos de beleza, mas agora que foi escolhida como a "miss" da cidade tem enorme orgulho e dá todo apoio, para ela ir adiante no "Estadual".

Lúcia e Rafael, já namoram desde o colégio e já foram muito além de simples namorados, e foi com ele que ela deixou de ser virgem, pois o amor que os uni, os levou a conhecer um ao outro, no amor carnal.

Tanta exposição na mídia, principalmente nas fotografias de biquíni, em diversas poses, exibindo seu esplendoroso corpo, Lúcia despertou o desejo de muitos homens espalhados pelos diversos rincões do país, especialmente em um grupo de uma cidade vizinha à dela. São seis rapazes "bad boys" que unidos em uma gangue, que se reúnem para fazer abusos na cidade, trazendo dor de cabeça para a polícia. Eles são responsáveis por pequenos delitos, mas como são filhos de famílias ricas e importantes, conseguem se safar. Mas o que ninguém sabe é que o grupo foi o responsável por dois estupros ocorridos em vilas próximas da cidade, pois eles agiram mascarados e as duas vítimas, jovens estudantes, não puderam identificar seus estupradores.

Leonel, o mais vil do grupo, que age como se o líder fosse, mostra aos amigos numa revista ilustrada, as fotos coloridas de Lúcia usando exíguos biquínis.

- Olhem só que beleza de égua! Gostosa pra caralho!

Todos se deliciam apreciando e se excitando olhando as oito fotos de Lúcia e Emanuel exclama:

- Que putinha apetitosa, dá até vontade de foder! observem, ela é de Boa Esperança, há menos de oitenta quilômetros. Vamos lá pessoal.... ao vivo ela é mais degustável que em fotografias de revistas.

- Está maluco, cara! Como podemos pegar a bonequinha? Não sabemos nada dela!

- Tu está certo Afonso, mas se um de nós for até lá e ficar colado nela e estudar a melhor maneira de a agarrar.... igual como fizemos com a caipira da Vila do Riacho Fundo! Pode dar certo.

De comum acordo, Luciano foi o escolhido para espionar cada passo de Lúcia, em Boa Esperança, o objetivo é identificar a melhor maneira de armar uma emboscada para a pegar, sem trazer riscos para eles.

Luciano, no seu carro, chegou em Boa Esperança e sabendo onde Lúcia reside, ficou ao largo, observando atentamente a casa, para vigiar todos os passos de Lúcia. Por uma semana Luciano a seguiu aonde quer que fosse, até que se deu por satisfeito,

- É o seguinte rapaziada, a vadia estuda a noite, e sai do campus junto com o namorado, e quase sempre dão umas voltas para se agarrarem, antes dele a levar para casa. Se a gente ficar na moita, esperando o momento certo para dar o bote, podemos pegar a mulherzinha.... o fulaninho a gente coloca fora de combate.

*****

22:30, Rafael está à espera de Lúcia no pátio, junto ao prédio onde ela está na última aula de biologia. Ele faz engenharia e terminou sua aula mais cedo e veio com o seu carro. Como é sexta-feira, ele pretende a convidar para irem ao motel "Noite de Luar". Ela sai toda faceira ao encontro do noivo, pois se saiu muito bem na prova de hoje e de imediato aceita o convite.

- Querido, vou ligar para casa, avisar que vou estar com você. Não quero que mamãe fique preocupada.

- Mãe, vou para a balada com Rafael, Não tenho hora para chegar.

Ela avisa dona Esther e depois se "empoleira" nele.

- Vamos lá, amor, que hoje eu estou com fogo e vou te dar uma surra na cama.

- Duvido muito, querida... acho que serei eu a te surrar.

Os dois jovens amantes, irradiando felicidade, saem do campus universitário e seguem rumo ao Noite de Luar, o motel habitué do casal. Só que ignoram que duas camionetes pretas, os seguem desde que saíram dos portões do campus universitário.

Rafael faz sinal, para que o veículo que com o piscar dos faróis pede passagem, faça a ultrapassagem. Porém em vez de seguir em frente, se surpreende, pois, a camionete breca bruscamente a sua frente e ele teve de pisar no freio para não colidir. Ressabiado, ele dá a ré, e para sua surpresa outro veículo, quase que bate no dele, por trás.

Não tem tempo para nada, dois mascarados, com armas em punho, estão nos dois lados de seu carro, com os revólveres apontando para ele e para Lúcia.

"Abram as janelas, se não vamos disparar" ameaça o homem ao seu lado e sem opção, Rafael obedece. É nesse instante que os dois assaltantes, fazendo uso de bisnagas disparam jatos de gás no rosto de Lúcia e de Rafael, que ficam sem ação e com jatos contínuos em seus rostos, ficam tonto e é Lúcia que primeiro sente os efeitos do gás anestesiante e perde os sentidos e Rafael em seguida também fica inconsciente.

Lúcia, inconsciente é retirada do carro de seu noivo e levada por Afonso e Ney para a camionete à frente. Os dois veículos com os seis rapazes partem, rangendo pneus. Rafael sobre efeito do gás, fica tombado sobre o volante, com a porta do carona aberta.

*****

Sentindo os olhos e nariz arderem, Lúcia aos poucos vai despertando. Súbito lhe vem à lembrança o ataque sofrido por ela e Rafael, se ergue e então percebe que está em uma cama, vestindo somente o sutiã e a calcinha. Aterrorizada pula da cama e olha tudo ao redor. Está em um quarto pequeno, com somente a cama e uma cômoda com três gavetas. Grita por socorro junto porta e faz o mesmo na janela gradeada e envidraçada. Pode divisar através dela uma área verde como e fosse uma clareira e além só árvores, mata fechada que impede visão mais ampla. Seu medo não tem tamanho, percebe que fora sequestrada por no mínimo três homens e como está só com roupas íntimas, teme que eles queiram mais do que simples resgate, tomara que não seja isso e pensa no noivo, será que ele também foi sequestrado? Ele estará bem? Assustada e com enorme medo, bota a boca no mundo, gritando por socorro.

*****

Os rapazes estão reunidos não longe da cabana onde trancaram Lúcia, no que será o seu cativeiro e onde eles pretendem violentá-la e é justamente isso que estão deliberando. Os dois veículos estão estacionados à margem do Rio do Pó. No interior de um dos carros estão as roupas da moça, o casaco, o vestido e os sapatos.

- Ela vai ficar com a gente por um bom tempo, então devemos levar água e comida. Quem estiver a fodendo, se ela pedir, a leva para a privada, pois até uma "miss" urina e caga. Será um por vez, por noite, depois cede a vez para o outro. Nada de judiar da bichinha, fora isso, vale buceta, cu e boca. Durante o dia... ela descansa das fodas e todos devem usar as máscaras de látex, nada de nomes. OK?

- Leonel, todos sabemos muito bem como agiremos, vamos deixar de conversa mole e fazer logo o sorteio e depois vamos lá, conversar com a vadia.

- Tudo bem, Afonso, entretanto esse negócio de a chamar, de vadia, puta e prostituta não é legal. Sabemos que ela não é nada disso. Vamos foder a mina de tudo que é modo, mas nada de xingamento, não há necessidade disso.

Com tudo acertado pela gangue, o sorteio ficou na seguinte ordem: Leonel, Emanuel, Afonso, Luciano, Pedro e Ney. O grupo agora segue rumo a cabana onde Lúcia está aprisionada.

Ela escuta o som dos motores e pela janela, vê as duas camionetes se aproximando e com terror, percebe que são seis e não três, como pensou. Afobada procura algo para encobrir seu corpo semidespido, mas nada encontra, pois o colchão nem lençol tem. Então se encolhe sobre a cama, com as pernas encolhidas e os braços em volta dos joelhos.

Lúcia os olha com enorme temor, usam máscaras de látex aderentes à cabeça, com aberturas somente para a boca, nariz e olhos. Nem a cor dos cabelos pode ver, mas logo os "cataloga", altura mediana a alta, brancos, usam camisas e calças despojadas, indicando que são jovens, tênis de marcas e as roupas que vestem, indicam que são pessoas de posse e não pés raspados e tudo corroborando com as duas camionetes que usam, veículos de alto valor. Tentou, mas não conseguiu ver as placas, mas sabe a cor e o modelo. Tudo isso, Lúcia viu num flash, ela sabe que poderá ser útil numa eventual identificação de seus sequestradores.

- Boa tarde, Lúcia, meu nome é Leão 1, aliás todos nós temos o mesmo nome...Leão 2, Leão 3 e é assim para os outros. Pedimos que se acalme e que saiba que o teu noivo está bem... nós o deixamos no carro dele. Como vê, somos em seis e seus fervorosos admiradores e o motivo de a sequestrar não é financeiro, mas é porque a desejamos. Você, como esperamos, deve saber o que isso quer dizer...não é verdade?

Lúcia sabe e isso a faz empalidecer e seu coração bater a mil por hora e sua respiração se tornar difícil.

- Mas não se preocupe muito, serás bem tratada e será um por vez, durante as noites e depois só na noite seguinte. Seremos cuidadosos e não iremos te machucar. Você colabora com a gente e depois te libertaremos. Está de acordo?

Com muita dificuldade, quase que em choque, Lúcia consegue murmurar:

- Não, não estou de acordo.... Pelo amor de Deus....não façam isso comigo!

Ela mal consegue pronunciar estas palavras e caí desfalecida sobre o colchão. O choque em saber que seria estuprada por seis estranhos que a sequestraram com esse intuito foi demais para Lúcia, que até o momento só pertenceu a um homem, o seu querido Rafael, seu noivo.

*****

Lúcia desperta quando a noite está chegando. Está deitada sobre o colchão e a lâmpada do teto ilumina o ambiente. Olha ao redor e assustada vê um dos mascarados sentado ao seu lado e ele lhe fala:

- Como a informamos, essa noite serei eu, Leão 1, que farei um amorzinho gostoso com você.

Ele está só de cuecas e se inclina sobre Lúcia, que como uma boneca de mola, dá um salto da cama e corre para um canto do quarto, tremendo como vara verde ao vento.

Ele vai até ela, que virá o rosto para não o ver praticamente nu. Leonel se ajoelha ao lado de Lúcia e lhe fala em tom severo:

- Olhe aqui garota, nós falamos que serias bem tratada, que não usaríamos de violência contigo, mas em troca só pedimos tua colaboração e pelo que estou sentindo não é o que você está fazendo... dificultando as coisas.

Lúcia finalmente o encara e perplexa e desabafa:

- Todos vocês são loucos ou então idiotas, por mais imbecis que sejam, como ousem pedir que eu colabore no meu próprio estupro? Isso é insano!

- Sinto muito que pense assim, pois então teremos de usar de outros métodos, o que não queríamos.

Lúcia fica com medo da ameaça do homem, que se intitula Leão 1 e o vê se levantar e sair do quarto, deixando a porta apenas encostada. Não sabe o que pensar a respeito, mas em menos de dois minutos ele retorna, trazendo uma espécie de sacola e novamente fica de joelhos ao seu lado e retira da sacola um rolo de cordas e uma bisnaga, que de imediato ela reconhece, tenta se levantar, mas ele é rápido e dispara o gás em sucessivos jatos que esparge no seu rosto.

*****

Lúcia desperta e sente os olhos, nariz e lábios arderem, e é com horror que percebe estar presa à cama, com os braços abertos amarrados nas extremidades da cabeceira e os tornozelos atados nas extremidades do pé do leito, deste modo suas pernas estão tão separadas que os músculos das coxas a incomodam. É com pavor que percebe estar totalmente nua... o miserável está sentado junto a ela e observa, divertido, suas histéricas tentativas de se soltar das amarras.

Leonel com as mãos em volta de sua cabeça não permite que desvie o rosto e a cobre de leves beijos, nos olhos, na boca, na face e fica por longos minutos somente repetindo seus beijos molhados e então decide se divertir a custas de sua presa.

- Não necessita ficar tão apavorada, este teu corpinho maravilhoso merece ser bem tratado, vou chupar tua rosada bucetinha e tudo o mais.... você vai apreciar, gostosa, eu sou mestre nisso.

Minha mãe o céu, me ajude! Não permita que esse homem nojento me estupre. Ela implora aos céus e percebe quando ele se move sobre o colchão e se intromete no meio de suas coxas e estremece quando a boca dele se gruda em sua buceta, num beijo longo e molhado. Lúcia está submissa ao mascarado, que chupa, beija e lambe sua vagina com muita intensidade. Durante uma eternidade ele continua trabalhando com a boca e a língua dentro de suas carnes e até no ânus ele a beija e lambe. Com o passar dos minutos, no meio de todo seu terror, cessa sua queixa de protesto e fica apenas choramingando, é quando começa a sentir um frio no baixo ventre. Um estremecimento vindo de dentro dela e um incipiente prazer surgindo de suas entranhas, uma turbulência de emoções, que ela jamais sentiu, pois com Rafael nunca fizeram sexo oral. Lúcia resisti ao prazer intenso até então desconhecido, que isso lhe proporciona. Em sua mente, luta contra o seu corpo, mais a carne vence e minutos depois Lúcia sucumbi perante um extraordinário orgasmo, que a faz ir a lua e voltar. Assim mesmo ele não tira a boca e a língua de dentro de suas carnes e continua a chupar e lamber com mais intensidade e o seu orgasmo se prolonga em múltiplos e consecutivos. Leonel só tira a boca da buceta quando a sente inerte em seus braços. Ela não suportou a intensidade e duração de seguidos de orgasmos e está inerte.

Não demorou muito e Lúcia retornou ao seu corpo e Leonel ainda entre suas pernas, com a cabeça apoiado em seu ventre, falou zombeteiro:

- Viu garota, como foi gostoso o prazer que lhe dei chupando sua buceta. Agora vou te provocar ainda mais, dando toques seguidos com a língua no teu pequeno clitóris, que está durinho como um pauzinho, amor, enquanto escorrego um dedo dentro de suas carnes rosadas.... você vai alucinar de prazer, isso eu lhe garanto.

Lúcia está estarrecida, com a intensidade do prazer que sentiu e ao mesmo tempo, temerosa, pois o que experimentou com ele chupando sua vagina foi tão intenso que a fez ter uma "síncope" e perder consciência por instantes. Sabe que foi só uma reação natural e isso não diminui em nada a raiva e o ódio que sente pelo canalha.

Leonel rindo voltou a colocar o rosto entre as coxas de Lúcia e posicionou a ponta da língua tremulando contra seu clitóris, em seguida, mergulhou um dedo em suas apertadas e rosadas carnes e enrugada do ânus, o friccionando por vários minutos, entrando e saindo das entranhas da jovem. Foi inevitável, ela podia sentir o prazer novamente crescendo, crescendo, uma força vinda de seus nervos e músculos vindo em direção de uma liberação do prazer máximo. Ela se sentia incapaz de parar essa "coisa" e se concentrou na sensação incandescente de prazer crescendo inexoravelmente em direção ao seu auge, odiando-se por isso e ainda incapaz de detê-la. Súbito ela gritou, quase que um gemido longo e agudo, quando o clímax do prazer a dominou. Ele se retirou e ficou ao lado dela na cama, esperando que voltasse ao seu normal, o que demorou uns minutos, com Lúcia respirando pela boca e o coração batendo a "mil" por hora, querendo sair pela boca.

Aturdida, o viu se deitar por cima dela e só então gritou em protesto, implorando:

- Não... não... eu imploro... não .... não....

Ela cerrou os lábios e um longo gemido sibilou entre eles, não de dor ou de prazer, mas de resignação. Ela não era mais somente de seu querido noivo. A partir desse instante Lúcia não mais emitiu protestos contra a infâmia que estava sofrendo, desistiu de resistir, sabia que era inútil.

Leonel "cavalga" sobre Lúcia, entrando e saindo de suas carnes em um ritmo veloz e cadenciado. Novamente ela estava se entregando ao prazer da carne. Ela o sente enorme dentro de suas carnes se movendo rápido, mas o prazer nascente, cessa como se por encanto e Lúcia nada mais sente. Ela está fria e sua respiração muito lenta e seu coração bate muito lento. Leonel está copulando com um manequim, uma coisa sem emoções, sem vida e ele sente isso.

Assustado ele se retira dela e a sacode, a chamando pelo nome, sem reação, coloca o rosto sobre o peito dela e não sente o coração e nem a pulsação. Se desespera, Lúcia está morta. Aos prantos, usa o celular e chamas os outros cinco. Ele não lhes diz que ela morreu, não quer falar isso no celular, apenas pedem que venham rápido, pois aconteceu uma tragédia.

Em menos de uma hora, todos os seis rapazes estavam reunidos em torno da cama, onde o belo corpo nu de Lúcia repousava. Leonel a tinha liberado das cordas, mas ela ainda estava toda exposta a seus olhares.

- O que tu fizeste com ela, Leonel? Ninguém morre assim.... tem de ter um motivo.

- Eu não fiz nada, apenas fiz oral e ela delirou de prazer e até gozou e quando eu a penetrei, ela apagou.... juro que não fiz nada. Podem ver, ela não tem nenhum machucada... não sei como isso pode acontecer.

- Que merda! Vamos ter de nos livrarmos do corpo dela. Vamos a vestir e a levar bem longe de nossa cidade.

*****

Três dias depois que a bela e jovem Lúcia Spoelli Linhares foi sequestrada, ela foi encontrada. Seu corpo foi localizado na estrada de acesso da sua cidade. Para tristeza de todos, o grupo de busca informou que ela estava sem vida. Quando a ambulância do corpo de bombeiros, se aproximou do centro, indo para o I.M.L, enorme multidão de formou acompanhando a pé o veículo, que seguia em marcha lenta.

- Dentro do carro, a médica, depois de examinarem o corpo comenta com a enfermeira: Eu não posso descobrir qual a causa de sua morte, não vejo nenhum ferimento, e o mais impressionante, ela ainda está quente...como isso pode ser? Se eles informaram que a encontraram caída no acostamento, há mais de três horas!

Quando a ambulância estacionou no pátio do I.M.L a doutora Fernanda e a enfermeira Luzia, saíram do veículo brancas como cera e foi com voz embargada pela emoção, que a médica, falou;

- Lúcia não morreu... ela está viva e bem-disposta.

Para assombro e júbilo de todos em torno, Lúcia saiu, bela e faceira da ambulância e espantada, não sabendo a razão de tanto contentamento nos rostos que vê em sua volta.

Para ela, toda lembrança que tem é que estava no carro com o seu noivo e desmaiou e só acordou na ambulância, com a médica e a enfermeira a olhando como se estivessem vendo um fantasma. Custou a acreditar que foi vítima de sequestro e que ficou sumida por três dias. Submetida a exaustivos exames, ficou comprovado que não sofrera abuso sexual e nenhuma anomalia que pudesse indicar à equipe médica a sua aparente morte. Isso continuou sendo um total mistério.

Ah... convém informar que na cidade vizinha, um rapaz de vinte e dois anos, Leonel Vilela, filho de uma rica familia, sem nenhuma explicação, de uma hora para outra, foi acometido de uma total e grave disfunção erétil, que o incapacitou de ter uma ereção, não lhe permitindo manter relação sexual e dizem que para ele, não existe esperança de cura.

FIM

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Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 132Seguidores: 225Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

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A força Divina que atuou na recuperou de Lúcia, foi a mesma que castigou Leonel.

Marcela Araújo Alencar

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História profunda, deu até um arrepio, e no final pra quem não entendeu, a disfunção erétil do indivíduo no final, eu entendi que deve ter sido causada por uma força divina.

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Amigo Jó 74. Leonel recebeu o que merecia: O castigo veio lá de cima. É como comentou o leitor "Eu mesmo porra": "Deve ter sido causada por uma força divina".

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