O que é o Amor! (2a Temporada - CAPÍTULO 05) - Ester & Tio Arnaldo

Um conto erótico de IDA (Autorizado por Nassau)
Categoria: Heterossexual
Contém 6526 palavras
Data: 15/09/2021 00:08:36
Última revisão: 14/11/2022 19:55:24

Bruna continua tentando entender os motivos que a levaram a se comportar de forma leviana com Arnaldo assim como experimentar novas experiências com Ester. Durante a conversa, Bruna relata o assédio de seu pai para com Clara, filha adolescente da empregada da casa.

Após a conversa, Ester se prepara para sair e Bruna não a acompanha. Ester tem outras intenções.

...

Depois disso ficaram conversando por mais um tempo, até que Ester consultou as horas no celular e disse que estava na hora dela se aprontar para o encontro. Levantou-se e perguntou para Bruna se ela não queria ir junto.

–(Bruna) Não estou a fim Ester. Pode ir se divertir que vou ficar aqui descansando.

Ester saiu sem responder nada. Em seu íntimo analisava o comportamento de Bruna naquele dia, quando ficou alheia, sem se aproximar muito dela e recusando seus carinhos quando se aproximou muito. Em seu íntimo, pensou: “Tem nada não gatinha, sua vidinha de princesinha mimada está com os dias contados”.

Consultou novamente o celular. Desta vez para verificar se a gravação que fizera da história que Bruna lhe contara tinha sido salvo com sucesso.

Continua ...

Capítulo 05 – Ester & Tio Arnaldo

Depois que Ester saiu Bruna tomou uma ducha, colocou uma roupa confortável e ficou aguardando o lanche que pedira por telefone por não querer sair do apartamento e, depois de se alimentar, ligou a televisão e escolheu um canal de músicas clássicas deixando o volume do aparelho bem baixo. Deitou-se e ficou se lembrando de tudo o que acontecera em sua vida nos últimos dias, se esforçando muito para não emitir nenhum julgamento.

Era fácil para ela proceder assim. Como se tivesse uma chave no cérebro que a ajudasse a dirigir seus pensamentos da forma como desejava o que, segundo ela, bastava pensar como se tudo tivesse se passado com outra pessoa. Porém, na verdade, o que ela mesma desejava era entender o porquê de não estar se sentindo bem com tudo o que acontecera.

O tesão que fizera com que se entregasse com tanta paixão à Ester no primeiro dia se desvanecera. Não que o sexo fosse ruim. Mesmo para ela que, nunca havia se relacionado sexualmente com outra mulher, ainda sentia prazer quando a parceira dos últimos dias se dedicava a estimular seu corpo para atingir orgasmos fantásticos, porém, não havia mais o desejo.

Depois da primeira noite na casa de Ester e nos dois primeiros dias na pousada que se hospedavam ela ansiava por estar a sós com ela, até mesmo assumindo uma postura mais ativa na hora das transas. Poucos dias depois já não era mais assim. Se Ester não assumisse o comando, nada acontecia entre as duas. Houve um momento em que chegou até a se classificar como uma pessoa frívola do tipo que usa os outros para realizar seus próprios desejos e que, depois de realizá-los, perdia totalmente o interesse.

Depois imaginou se não seria o fato de ela só sentir um desejo incontrolável quando se sentia pressionada de alguma forma. Seus antigos colegas de escolas quase a estupraram e no fim ela ficou com raiva foi daquele que a salvou. O tio de Renato agiu como se ela fosse algo, não alguém, mas algo, que ele estenderia a mão, pegaria e se serviria dela para realizar seus próprios desejos e no fim foi exatamente o que aconteceu, com a única diferença que, se ele teve prazer em fazer isso, o dela foi infinitamente melhor que o dele.

Ao final, já quase dormindo, Bruna chegou à conclusão mais óbvia. Ela precisava mesmo era de fazer análise com um especialista. Chegando a essa conclusão, jogou nessa equação o fator Ester juntamente com o afastamento que tivera de toda a sua vida que até então era considerada normal, mas nessa altura o efeito do remédio que tomara para dormir estava fazendo efeito e ela decidiu deixar essa decisão para o dia seguinte.

Enquanto isso, Ester estava em um barzinho em companhia do seu marido e conversavam em voz baixa para não serem ouvidos nas mesas vizinhas. E o assunto era Bruna. Demonstrando estar muito feliz, o homem disse:

–(Marcelo) Com tudo isso que você me contou dá pra dizer que o peixe fisgou o anzol?

–(Ester) Parece que sim, mas isso não é o mais importante. – Respondeu Ester e, ante o olhar de interrogação que o outro lhe dirigiu, completou: – Você realmente não enxerga muito longe, não é amor?

–(Marcelo) Não entendi. O que você quer dizer com isso?

–(Ester) Eu já sabia que você não ia entender. Então vou te explicar. – A forma de falar de Ester, fazia parecer que ela se dirigia a uma pessoa simplória e desprezada por ela. – Você diz que o peixe mordeu o anzol, mas eu sei que jogamos a rede para pegar um peixinho e tivemos a sorte de pescar peixe muito maior.

–(Marcelo) Como assim?

Ester controlou sua indignação diante de tanta inocência e, com certa ironia na voz, se pôs a explicar o que lhe ia à cabeça:

–(Ester) Veja bem, com o que a sonsa da Bruna escreveu, e que eu vou pegar, temos ainda a gravação dela. Se você prestar atenção, o relato escrito por ela não tem nada tão grave assim. É só uma história de tentativa de estupro que depõe muito mais contra os colegas dela do que para ela mesma. Tirando o fato de que ela tenha confessado que sentiu tesão e depois ficou odiando o colega que a salvou, o resto só serviria para complicar a vida dos outros três.

–(Marcelo) Não estou entendendo. Quer dizer que não temos nada?

–(Ester) Pelo amor de Deus. Faça um esforço para ser um pouquinho mais inteligente. Que porra de homem lerdo. – E diante da passividade do homem a sua frente, continuou a relatar seus planos: – Olha aqui. Nós temos o relato do pai dela com a filha da empregada. Isso seria um prato cheio, principalmente considerando o conceito que a família dela goza na sociedade. Dá para imaginar o quanto essa história poderia nos render?

Parecendo finalmente ter entendido, o homem balançou a cabeça confirmando e não disse nada. Ester ia dizer mais alguma coisa quando outro homem, de idade equivalente à do outro com quem conversava se aproximou da mesa, onde foi recebido por um sorriso por ela e, depois de cumprimentar a ambos, sentou-se em frente a ela.

Conversaram longamente o que foi uma repetição da conversa que ambos tinham tido até ali. O recém-chegado não demorou muito a entender e demonstrou uma alegria enorme depois de ficar ciente de tudo. Então passaram a planejar os próximos passos:

–(Ester) Seria muito interessante se a gente encontrasse essa tal de Clara. Se ela corroborar sua história vamos estar com a faca e o queijo na mão.

A ideia foi bem aceita. Ouviram novamente a gravação com o homem que chegou por último fazendo algumas anotações no guardanapo. Depois de concluído o relato que Bruna fizera, ele consultou suas anotações e disse ao casal à sua frente que bastaria associar duas coisas: Uma clínica de fisioterapia e o nome Clara. Onde encontrassem seria encontrado o objetivo deles.

Todos concordaram, conversaram mais alguns minutos e, concluindo a conversa, Ester se preparou para se retirar, ao que o homem que estava ao lado dela falou:

–(Marcelo) Não vai embora ainda não. Que tal a gente se divertir um pouco?

Conhecendo o homem que estava ao seu lado muito bem, pois era casada com ele há mais de vinte e cinco anos, Ester sabia muito bem o que ele queria dizer com diversão, pois isso significava ela transar com os dois, ou melhor, ela dar para o homem que chegara por último enquanto ele assistia. Olhou então para o homem que estava à sua frente, medindo-o de alto a baixo e no fim disse, com certa ironia na voz:

–(Ester) O que você quer dizer com isso?

–(Marcelo) Estava pensando se a gente não podia relembrar os bons tempos em que o Arnaldo frequentava nossa casa.

Ester tentou esconder a raiva que sentiu ao ouvir isso, porém, controlou-se, mesmo não conseguindo impedir um leve tremor nos lábios. Depois, ficou calada e pensativa por alguns minutos antes de se deixar vencer pela raiva e descarregar essa raiva, não em seu marido, mas nos dois homens a sua frente. Então disse em um só fôlego, com a voz carregada de ódio:

–(Ester) Para com isso Marcelo. Juntando vocês dois não dá a metade do homem que era o Arnaldo. Vão os dois bater punheta em algum lugar. – E saiu andando, porém, não deu dez passos, parou e voltou, completando para seu marido que a olhava assustado: – Já que você tocou no assunto, estou mesmo com uma bruta vontade de dar minha buceta e vou fazer isso. Mas primeiro tenho que achar um homem que valha a pena.

Dizendo isso, virou-se novamente e saiu caminhando com passos apressados, dessa vez sem sequer olhar para trás.

E Ester cumpriu sua promessa. Foi direto para o hotel onde, após pegar a chave do seu apartamento na portaria, foi para o bar do mesmo e permaneceu ali estudando os frequentadores. Logo um homem que aparentava menos idade que ela chamou sua atenção. Ela não se fez de rogada e começou a se fazer notar.

Com sorrisos, cruzadas de pernas, logo o rapaz estava fisgado e veio até a sua mesa com a desculpa de lhe pagar um drinque que foi bem recebido, fato que o encorajou a sentar-se e iniciar uma conversa. Meia hora depois, já sabendo que aquela mulher gostosa e sensual estava no papo, fez o seu lance mais ousado:

–(Hóspede) Estou hospedado com um amigo de trabalho. Se não fosse por isso, te convidaria para irmos até lá.

Ester sabia muito bem que o movimento seguinte seria ela dizer que, estando sozinha, poderiam ir para o seu apartamento. Entretanto, seu lado puta falou mais alto e ela falou, olhando nos olhos dele:

–(Ester) Qual o problema de ter outro homem lá. Onde come um, comem dois. – E ficou aguardando o homem que a olhava com um misto de surpresa e ao mesmo tempo tesão, mas que não dizia nada, deu o golpe final: – O que foi querido? O gato comeu sua língua? Espero que não, pois eu acho que vou precisar muito dessa sua língua hoje.

Falando isso, levantou-se e foi até o balcão onde assinou a nota de despesa. Sorrindo por dentro, pensou que aquele cara ao seu lado assinaria sem pestanejar a nota, assumindo a despesa, porém, era melhor assim, pois quem estava custeando todas suas despesas ali era Bruna.

Enquanto Bruna aguardava o dia clarear, uma vez que acordara de madrugada e os pensamentos interrompidos na noite anterior não permitiram que voltasse a dormir. Assim, já havia decidido o que fazer.

Ocorre que, durante sua análise da situação, lembrou-se do motivo alegado por Ester quando procurou por ela, que era a de explicar como Aline, a filha dela, havia se envolvido em uma situação criminosa contra a própria Bruna e cujo desfecho foi desastroso para ela, culminando com a perda de sua vida. E agora duvidava se a intenção era mesmo essa, pois depois de todos esses dias juntas, a única coisa que Ester falara do passado fora dela mesma.

De sua juventude plena de sexo, e de como mantivera a postura de uma mulher insaciável que, mesmo casada, não abandonou os costumes e continuou a frequentar orgias, isso tudo com o conhecimento do marido. Como havia decidido ir embora daquele hotel, voltar para São Paulo ou ir para qualquer outro lugar e repensar em no que fazer da sua vida, agora entendeu ser melhor ficar mais um dia e fazer com que Ester lhe contasse o que sabia a respeito daquele episódio, ou pelo menos confessasse que usara isso apenas para atrair a ela. E essa decisão ficou ainda mais forte depois que ela se fez a seguinte pergunta em voz alta: “Mas, se foi para me atrair, que será então o seu real objetivo?”.

Com as decisões tomadas, não restava mais nada a fazer senão esperar que Ester a procurasse e, pela forma como ela parecia decidida a se divertir na noite anterior, isso poderia demorar muito. Então, resolveu preencher esse tempo com alguma coisa. Assim, vestiu uma roupa apropriada e procurou pela academia de ginástica do hotel para onde se dirigiu para malhar um pouco.

Fez exercícios com a ajuda de uma linda mulher que trabalhava no hotel na função de acompanhar os hóspedes, ouviu gracinhas e cantadas dos homens que não cansavam de admirar seu corpo bem feito, cujo uniforme de ginástica valorizava ainda mais, se divertiu com a funcionária do hotel que fazia comentários engraçados a respeito das atitudes dos caras e depois vestiu um biquíni que expunha ainda mais seu corpo e foi encarar uma sauna, onde aproveitou para depilar as pernas, não se furtando a explicar para um garoto que aparentava contar com uns dezessete anos de idade e que perguntou, para ninguém especificamente, porque as mulheres adoravam se depilar nas saunas, dizendo que a temperatura alta dilata os poros, facilitando a extração dos pelos.

Ao ver a cara de descrente do jovem, disse a ele que, se estava duvidando, era só perguntar para um dermatologista, porém, quando ele perguntou para ela o que era isso ela, rindo, desistiu de dar mais explicações. Depois da sauna, tomou uma ducha fria, voltou ao apartamento onde se vestiu de forma confortável, com uma calcinha de algodão e um vestido leve e foi tomar o café da manhã.

O relógio da recepção do hotel já marcava nove horas quando ela foi novamente para seu apartamento, ligou o aparelho de TV, deitou-se na cama e aguardou. Acabou assistindo a toda programação do período matutino da televisão, pois só foi ver Ester depois do almoço.

Reuniram-se ao lado da piscina, onde Ester, usando um biquíni sumário e uma cara de ressaca recebera Bruna com um entusiasmo que não convenceu nem a ela mesma. A conversa foi longa e Ester, pela primeira vez se deu conta que de princesinha mimada Bruna não tinha nada. Logo de cara, ficou assustada com a cobrança que a jovem lhe fez:

–(Bruna) E então Ester. Você não acha que já está na hora de você me contar aquilo que disse que me contaria quando me atraiu para sua casa? – Disse Bruna depois de mal cumprimentar a outra.

–(Ester) Do que você está falando? Não estou te entendendo? – Respondeu Ester com outra pergunta, com uma expressão de quem realmente estava no ar.

–(Bruna) Você me disse que ia me dizer o motivo de Aline ter se colocado contra mim. Eu entendi como se você tivesse algo para me contar que minimizasse a culpa dela. – Depois de falar, Bruna aguardou por quase meio minuto e, ao ver que Ester apenas a encarava sem dizer nada, continuou: – Então, até agora você só me falou de você.

Um silêncio sombrio caiu sobre as duas. Ester olhava para Bruna com os olhos injetados, talvez pela noite mal dormida e de muito sexo e bebida que tivera. Talvez por sentir medo. Sim, pela primeira vez ela estava olhando para uma Bruna diferente da menina que sempre conhecera. Diferente até mesmo da mulher que tivera em sua cama nos últimos dias e que agora a encarava sem demonstrar nenhum receio e até mesmo a intimidava. Sua mente passou a trabalhar de forma febril procurando por argumentos que mudassem o rumo daquela conversa, o que não encontrou. Finalmente, vencida, respondeu em voz baixa:

–(Ester) Tudo bem. Você quer saber sobre a Aline, então vou te contar tudo sobre a Aline. Só não reclame se nesse assunto entrarem pessoas de quem você não gosta nem de ouvir o nome.

–(Bruna) Para mim está tudo bem. Desde que você me conte a verdade.

Ester ficou pensativa mais alguns minutos e Bruna não mudou em nada sua postura. Era Ester quem evitava que seus olhos se encontrassem, porém, quando isso acontecia, os olhos castanhos escuros de Bruna estavam grudados nos dela, sem fraquejar por nenhum segundo. Sem saber exatamente o porquê, Ester decidiu contar apenas a verdade. Afinal, a verdade de antes não ia afetar em nada seus planos para o futuro.

–(Ester) OK. Onde é que você quer conversar?

–(Bruna) Para mim em qualquer lugar. Pode ser até aqui mesmo.

Ester pediu para ela aguardar, foi até o bar e pediu uma bebida. Bruna aproveitou e pediu um suco. Depois de servidas, cada uma com seu copo na mão, ocuparam uma mesa que ficava sob uma frondosa árvore e Bruna aguardou:

–(Ester) Você já sabe sobre como eu era quando jovem. Uma verdadeira putinha. Já te contei isso. – Bruna apenas acenou com a cabeça e ela continuou. – Também já te falei que depois de casada eu continuei a viver aquela vida e que meu marido sabia de tudo. Que nem mesmo depois do nascimento de Aline isso mudou. Muitas vezes meu marido fazia o papel de mãe por eu estar ausente, participando de verdadeiras orgias ou simplesmente viajando com algum amante ocasional”.

“Mas teve um amante que não foi ocasional. Um homem importante e de personalidade forte, embora não tivesse nenhum verniz social. Era um grosso, convencido, filho da puta, porém, fodia como um deus grego. E para piorar, só me envolvi com esse homem por insistência do meu próprio marido”.

“Meu marido é um fraco. Sempre foi. Engraçado é que ele é um homem extremamente inteligente, porém, toda a sua inteligência sempre esteve concentrada em um único tema que é a sua profissão. Ele é contabilista e entende tudo sobre isso. Entende tanto que é uma pessoa que pode discutir qualquer aspecto do assunto com advogados, auditores ou qualquer outro que em algum momento pode necessitar questionar alguma coisa”.

“Mas infelizmente sua eficiência acaba aí. É ruim de cama, não consegue estreitar relações sociais com ninguém e isso o tornou muito dependente de mim. Com isso, sempre teve empregos medíocres com salários muito aquém do que o necessário para mantermos o padrão de vida que eu sonhava. Fiz faculdade e fui ser professora. Aliás, sou até hoje e até gosto disso, mas a vontade de ser vista como igual no círculo que eu frequentava me fazia gastar mais do que podia”.

“Para dizer a verdade, hoje não entendo porque gastei tanto em roupas caras se, quando estava junto aos companheiros de sempre, o que menos usava eram as roupas”.

Ester interrompeu sua narrativa enquanto ria de sua própria piada, no que não foi acompanhada por Bruna que apenas aguardava.

“Chegou um momento em que estávamos em uma situação difícil. Contas e contas para pagar, uma filha para criar e o meu orgulho impedindo de pedir ajuda aos abastados que viviam à minha volta. Quer dizer, mais em cima de mim do que em volta. O Marcelo, meu marido, sentindo a situação sair do controle, tentou fazer uns bicos extras para complementar nosso rendimento”.

“Por indicação de um amigo, foi levado até Arnaldo que precisava de um perito em contabilidade para encobrir algumas irregularidades em sua empresa. Logo de cara ele percebeu que era negócio grande. Contrabando e sonegação em quase todas as transações. Foi franco com o Arnaldo, dizendo que encobrir todas as irregularidades era impossível”.

“Depois aconselhou que ele assumisse algumas das sonegações, conseguindo descontos substanciais por demonstrar o interesse de regularizar os casos de sonegação e fazer algumas manobras contábeis para camuflar o contrabando, garantindo que, nesse último, não poderia assegurar que não fosse descoberto no caso de uma fiscalização nos livros da empresa. Arnaldo pediu um tempo para pensar, porém, não demorou muito. No dia seguinte ligou pedindo para que Rogério comparecesse a sua empresa e fecharam o acordo”.

“Tudo foi feito na medida do possível, porém, houve uma denúncia e o Arnaldo se viu em uma situação difícil, quase sendo preso, e só se safando às custas de muito dinheiro, a maior parte dele gasto em suborno. Então ele colocou a culpa no Marcelo e foi atrás dele o ameaçando de morte. O estranho nessas ameaças é que ele não cobrava o dinheiro gasto para se ver livre, ela apenas exigia que o dinheiro dado a Rogério fosse devolvido”.

“E nós não tínhamos nenhum dinheiro para dar a ele e a coisa ficou pior quando meu marido, apavorado, se comprometer a entregar nossa casa a ele, desde que ele nos devolvesse algum dinheiro, pois a casa valia muito mais que a suposta dívida que ele cobrava. Ele disse que aceitaria a casa, mas não devolveria dinheiro nenhum”.

“Diante dessa situação horrível para nós, resolvi, sem que o Marcelo soubesse, conversar com aquele homem que ameaçava nos deixar na miséria. Caprichei no visual, abusando da sensualidade, com um vestido estampado, leve e esvoaçante, decote prodigioso e por baixo apenas uma calcinha de renda pequena”.

“Pequena é figura de linguagem, a calcinha era minúscula, pois era formada por duas tiras, sendo uma que prendia um pequeno triângulo de tecido em duas pontas e uma terceira que prendia a outra ponta, desaparecia dentro da minha bunda e se prendia a outra nas costas. O triângulo era do tamanho exato para cobrir apenas minha xoxota. Por ser maleável e eu estar sem sutiã, os bicos dos meus seios ficavam evidentes. Estava vestida para matar. Matar de tesão”.

“Fui até o escritório de Arnaldo cujos olhos brilharam ao me ver entrar. O pior é que aquele homem ali na minha frente, todo senhor de si, mandão e rude, mexeu com minha libido e nem bem tinha sentado senti minha buceta molhada. Não dava para disfarçar o tesão que sentíamos um pelo outro e ele não demorou a fazer aquela proposta indecente: Ele perdoaria parte da dívida se eu aceitasse ir para o motel com ele. Na mesma hora, já fora de mim de tanto desejo de ser possuída por aquele selvagem, rebati dizendo que nada feito”.

“Ele me olhou com raiva mostrando ser um homem que não se acostumava a ser contrariado, mas assim que disse a ele o que tinha em mente ele ficou louco. E eu disse simplesmente que não era nenhuma puta que ia me entregar a ele por dinheiro e que ele estava me confundindo, pois da forma como estava, eu entregaria meu corpo para ele fazer o que quisesse sem que ele precisasse me pagar nada por isso, desde que ele me fizesse gozar muito. Ele disse que iríamos naquele mesmo momento para um motel ali perto, ao que eu novamente recusei, dizendo que, se nós estávamos ali, pra que ir procurar outro local”.

“Ele entendeu na hora e me atacou. O homem parecia um polvo com suas mãos me tocando em todos os lugares. As tirinhas da calcinha não resistiram ao primeiro avanço e foram arrebentadas, com a calcinha sendo atirada longe, enquanto meus seios, já expostos, eram alvos de sua boca cheia de fome. O homem parecia que não trepava há anos de tanta fome que demonstrava. Fui tocada, beijada, lambida e chupada e depois fodida sem sequer conseguir retribuir um único carinho que recebia”.

“Só me dei conta disso quando estava deitada de costas na mesa, com as pernas sobre os ombros dele que ainda usava camisa e gravata, porém, as calças estavam na altura de joelho o que deixava livre aquele pau grande e grosso que invadia minha buceta como um louco. Gozamos ambos em questão de minutos e ele me deixou ali, largada em cima de vários documentos enquanto ele se arrastava até uma poltrona que havia a um canto de sua sala, onde se deixou cair prostrado”.

“Gostaria de te falar como eu fui fodida, comida e devorada naquele dia. Mas essa não é a minha história. É a de Aline. Mas saiba que eu fui. O homem tinha uma disposição incrível para o sexo e gozou três vezes, a primeira em minha buceta, depois em minha boca quando engoli toda aquela porra que eu sei que você conhece e por último o meu cuzinho que piscava de vontade de acolher aquele pau monstruoso”.

“Bom, eu recusei receber qualquer soma em dinheiro, ou desconto na suposta dívida por sexo. Eu havia dito a verdade quando disse que daria para ele de graça. Porém, ele se encantou comigo e perguntou, quando nos despedimos, se poderíamos nos ver outras vezes, respondi que só dependia dele, acrescentando que fatalmente nos veríamos, pois o assunto da dívida que me levara ali estava pendente”.

“Ele apenas riu e anotou o número de telefone que eu lhe informava. Ligou-me ainda naquele dia e marcamos de almoçarmos juntos no dia seguinte. Fomos a um motel de onde só saímos ao anoitecer e transamos como dois alucinados por sexo”.

“Assim nos tornamos amantes. Não havia o limite de tempo. Arnaldo, às vezes, me chamava durante a noite, eu jogava um vestido sobre o corpo e corria ao encontro dele. Com isso, não demorou muito para ele perceber que o Marcelo sabia de nosso relacionamento e me senti à vontade para contar a ele que era casada com um corno. Ele ficou exultante em saber disso e começou a me buscar no portão de casa no início e com mais um tempo a entrar furtivamente para minha filha não perceber e me foder em minha cama, com o Marcelo assistindo a tudo enquanto batia punheta e era humilhado por Arnaldo”.

“Um dia, ele comparou o Marcelo ao seu irmão que também era corno e que gozava horrores enquanto ele fodia a cunhada que, segundo ele, era viciada no pau dele. Você deve saber a quem me refiro””.

Bruna assentiu. Sabia que ele estava falando dos pais de Renato.

“A minha safadeza subiu cem graus quando ele falou isso e, percebendo meu interesse, se prontificou a me apresentar ao casal. Não demorou e estávamos a três na cama, muitas vezes com dois cornos assistindo suas esposas sendo satisfeitas por um verdadeiro macho que, quando queria descansar, fazia com que nós duas transássemos”.

“Como já era experiente nesse tipo de coisa, atacava a cunhada dele que, se a princípio mostrava alguma reserva, logo aprendeu a gostar de transar comigo e se esforçou para aprender a dar prazer a uma mulher. Era incontrolável o prazer que eu sentia sentada de costas para o Arnaldo, com o pau dele todo na minha buceta e aquela mulher tão recatada atacando meu grelinho com sua língua ávida”.

–(Ester) Nossa! Estou meladinha só de lembrar isso. Você não quer aproveitar?

–(Bruna) Não querida. Depois você pega um de seus vibradores e resolve isso. – Respondeu Bruna séria.

–(Ester) Então Bruna. Esse foi o começo da história do meu envolvimento com Arnaldo. Aquele era um homem que você conseguia mudar do amor para o ódio no mesmo dia e depois voltar a amá-lo com toda a intensidade. Era a simbiose de um homem totalmente primitivo com um homem ambicioso, que não se importava com os obstáculos que se interpunham a sua frente quando desejava algo.

“Sabendo disso, fique apreensiva quando ele viu Aline e demonstrou um interesse fora do comum. Minha filha estava terminando o colegial e se preparando para ser admitida na faculdade. Na verdade, eu conseguia muitas coisas de Arnaldo e o motivo dela ter frequentado o ensino médio na mesma escola que você se deve a ele. Com jeitinho eu consegui que ele custeasse as despesas daquela escola. Então estávamos todos felizes”.

“Eu não tinha mais problemas financeiros, meu marido podia voltar à sua insignificante vida profissional agindo como o medíocre que sempre fora na vida, porém, um corno feliz em assistir sua mulher ser devorada por outro homem. Na verdade, não era só o Arnaldo que me tinha. Incentivada por mim, ele frequentava as orgias que eu ia antes sozinha e também adorava me ver sendo usada por vários homens, ou mulheres, ao mesmo tempo. Pode-se dizer que tinha o melhor de dois mundos. Mas a fome por novidades daquele homem não cessava nunca. Assim, seus desejos se voltaram para Aline”.

“Logo de cara o Marcelo e eu ficamos contrários à ideia dele e ameaçamos até mesmo terminar aquele relacionamento se ele voltasse a tocar no assunto. Mas éramos o elo fraco daquela corrente e ele simplesmente se afastou de nós. Eu sentia falta de seu enorme pau me devorando e sofria com sua ausência enquanto meu marido frouxo não escondia o temor de ter que voltar a ser o responsável pela manutenção da família”.

“Isso mesmo, não estranhe, pois era o Arnaldo que supria todas as nossas necessidades. O meu salário passou a ser utilizado apenas para cobrir os gastos de minha vaidade e de manter minha filha linda e elegante como eu. Agora isso tudo ameaçava ruir. E como tudo o que está ruim, pode sim ficar ainda pior, um dia ele veio com a conversa de que tínhamos uma dívida com ele.”

Nessa hora, a voz de Ester ficou embargada pelo choro que ela evitava, mas ela continuou o seu relato:

–(Ester) Eu fui covarde. Era e sou uma mulher inteligente e tenho minha profissão, porém, as incertezas de uma vida de necessidades, com minha filha tendo que regredir no seu processo de educação, comecei a ver a ideia de Arnaldo e Aline juntos como uma possibilidade. E não foi difícil convencer ao Marcelo que só teríamos a lucrar com isso. Não querendo ser repetitiva, ele é um fraco. Então, fiz os meus planos e comecei a jogar minha filha nos braços, braços não, no pau mesmo, do troglodita que eu amava.

“No princípio eu fazia questão que ela passasse mais tempo em companhia dele. Algumas vezes inventava desculpas de que não podia ir levá-la em algum lugar e que pediria para que o “Tio Arnaldo” me substituísse nessa tarefa. A Aline demonstrava não gostar da companhia do Arnaldo, porém, acabava sendo convencida de que, se quisesse realmente ir aonde desejava, teria que aceitar a companhia dele. Ele entendeu logo o meu jogo e nem comentou nada, porém, soube se segurar”.

“Mostrava-se simpático, se é que aquele homem algum dia foi simpático na vida, dava presentes a ela e custeava seus desejos, pagando entradas para ela em shows caros, comprava qualquer roupa que ela demonstrasse o desejo de possuir e sempre deixava algum dinheiro dizendo que ela não devia nunca ir para uma escola com tantos riquinhos sem ter o seu próprio dinheiro. Com o tempo ela passou a aceitar mais a ideia de conviver com ele”.

“A segunda parte do meu plano já foi mais explícito com relação às intenções de Arnaldo. Intenções que agora também eram minhas. Então deixei que ela descobrisse que tipo de relação eu tinha com ele. Para isso, seria necessário que o corno estivesse ausente. Assim, um belo dia de semana, Aline chega da escola e nos surpreende fodendo na sala de casa. Eu de quatro, com ele enfiando aquele cacete delicioso na minha bunda e a Aline ali, parada, assistindo a tudo antes de correr para o seu quarto. Arnaldo parece ter entendido tudo, pois simplesmente parou de me foder e disse: ‘vai lá’, e eu fui, sem me importar com o fato de estar nua”.

“No quarto, encontrei Aline estirada na cama chorando. Tentava argumentar com ela que cobria os ouvidos com as mãos, dando a entender que não queria ouvir nada. Você sabe que cobrir os ouvidos com as mãos não impede ninguém de ouvir e continuei explicando. Não tive nenhuma vergonha de dizer que a vida que nós levávamos, a escola dela e até os presentes caros que ela ganhava se devia ao meu relacionamento com Arnaldo”.

“Nessa hora ela me chamou de puta e me irritei, porém, me controlei e disse a ela que muito do que ela conseguia era por eu ser a puta que ela dizia que eu era. Ela baixou alguns graus o nível de sua revolta, o que nos permitiu conversar e, nessa conversa, ela repetiu três vezes que o pai dela não merecia aquilo.”

“Entendi na hora. A revolta de Aline com relação à mãe dela estar sendo a amante de outro homem era muito menor que a do fato de seu pai ser um corno. Não tive alternativa senão a de esclarecer a ela que seu pai sabia de tudo. Aliás, não só gostava como adorava assistir. Ela me olhou incrédula, porém, eu tinha argumentos suficientes para convencê-la e o maior deles era o fato de ela ter visto que, muitas vezes, o Arnaldo não estava em casa quando ela ia dormir, porém, presente e feliz no dia seguinte quando ia tomar o café da manhã. Ao final, bem mais calma, disse que precisava tempo para assimilar tanta informação, o que eu disse que era justo”.

“Agora restava convencer ao Arnaldo de esperar. A princípio ele não gostou da ideia, mas ao ver que não tinha alternativa, resolveu tocar em frente. Nos demais aspectos daquele relacionamento que nem se podia dizer ser extraconjugal, uma vez que o marido quase sempre estava presente, melhorou em muito. Deixamos de tentar esconder as visitas de Arnaldo e fodíamos loucamente na minha cama sabendo que Aline, do quarto dela, ouvia a tudo. Fiz uma sondagem com relação às experiências sexuais de minha filha e descobri que ela não era mais virgem. Então só restava mesmo o ato final daquela tragicomédia. Aline faria sexo com Arnaldo.”

“A oportunidade surgiu quando Aline completou dezoito anos e encasquetou que devia ter seu próprio carro. Não havia como Marcelo e eu arcarmos com a prestação de um carro, mas ela insistia tanto que resolvi abrir o jogo com Arnaldo, fazendo ele ver que essa seria a sua grande oportunidade. Ele não vacilou em oferecer a ela o carro, o que foi recusado a princípio, porém, percebendo que essa seria a única oportunidade de ver seu sonho realizado, ela acabou por aceitar. Então o Arnaldo colocou a condição de que eles iriam, apenas os dois, escolherem o carro.”

“Acredito piamente que Aline sabia qual o preço teria que pagar pelo seu desejo e ela cobrou caro. Desprezou qualquer oferta de ganhar um carro modelo econômico enquanto o Arnaldo recusava em comprar um carro caro. Isso foi ele que me contou depois. Finalmente, depois de tanto discutirem, chegaram ao meio termo. Assim foi que Aline voltou para casa dirigindo um Corolla da Toyota trincando de novo e, conforme descobri depois, com a bucetinha recheada de porra daquele macho gostoso.”

“Assim entrou mais um membro no harém de Arnaldo. Era comum os dias em que ele fodia Aline em nossa casa e depois ia para o meu quarto me foder e humilhar o corno do Marcelo. O único estresse que surgiu foi quando ele encasquetou de fazer um ménage comigo e Aline, o que eu recusei terminantemente. Eu já tinha cruzado todas as linhas da decência para ter aquele homem para mim, mas essa eu não cruzaria. Estava disposta a abrir mão dele e de todo o conforto e segurança que ele nos proporcionava, mas não faria isso. No final ele concordou”.

“Nem sei dizer ao certo o motivo dele ter concordado, mas ele concordou. Depois vim a saber que a minha negativa com aquilo só valia para mim, uma vez que, por insistência dele, Aline tinha ido para a cama com o Arnaldo e a cunhada sendo que, em uma das vezes, ela chegou a chupar o pau do pai do Renato por imposição dele”.

“Ou seja, a minha filhinha seguia pelo mesmo caminho da mãe puta dela. Daí a passar a frequentar as orgias que íamos foi um passo. A única restrição era que nunca íamos nós duas. Se eu fosse em alguma com o Arnaldo, ela não comparecia. Estávamos tranquilas e seguras no nosso mundinho de sacanagem quando surgiu a tempestade.”

Nessa hora Ester olhou bem nos olhos de Bruna que, pela expressão dos olhos dela, percebeu que o furacão ao qual a Ester se referia era ela. Então a Ester continuou:

–(Ester) Então. O Arnaldo te fodeu e se encantou. Na cabeça de homem das cavernas dele, continuar foder você era apenas uma questão de estalar os dedos. Quando ele tentou se aproximar de você e foi rechaçado ele ficou louco de ódio. Ódio esse que potencializava ainda mais o desejo que ele sentia por você. Assim, foi ele que praticamente obrigou a Aline a ir à viagem com Renato”.

“A intenção era você se sentir abandonada e se atirar nos braços dele, mesmo que fosse apenas para se vingar dele. Mas quando ele percebeu que nenhum de seus planos ia adiante, entrou em desespero e, em seu desespero, adotou aquela atitude burra de te sequestrar e obrigou Aline a participar disso. A princípio ela fingia estar ao lado dele e, como me explicou em certa ocasião, era para tentar demovê-lo da ideia. No final, ela só aceitou porque ele prometeu que não te faria mal. É lógico que ele prometeu também que, se ela não o ajudasse, ele deixaria de pagar a faculdade dela e que ela poderia dar adeus ao seu tão adorado carro”.

Bruna, com lágrimas nos olhos, encarava estarrecida a Ester que também chorava. Sem conseguir se conter, passou a ofender a mulher:

–(Bruna) Você é um verdadeiro monstro Ester. Jogar sua filha nos braços daquele animal e fazer dela uma amante dele já é imperdoável. Não bastando isso, deixou que ele a envolvesse em um ato criminoso. Que tipo de mãe é você?

–(Ester) Um tipo de mãe que faz tudo para sobreviver. – Depois, com raiva, encerrou dizendo: – Um tipo de mãe igual a tua mãe que permitiu que o marido destruísse a vida de uma jovem só por ela ser de origem humilde, concordando em pagar esse erro com dinheiro.

Aquela frase desmontou Bruna, porém, ela tinha que reunir forças para deixar Ester informada de seus planos. Então se conteve e disse a ela:

–(Bruna) Estou indo embora amanhã cedo. Você pode ficar aqui se quiser, pois suas diárias já estão pagas e eu te dou dinheiro para você alugar um carro e voltar quando quiser. Eu te agradeço por você ter me contado sobre a Aline e, se quer mesmo saber, eu nunca tive ódio dela e agora só tenho mesmo é arrependimento. – Ao ver que a Ester a encarava com um olhar de dúvida, explicou melhor: – Sim. Arrependimento por não ter sido mais amiga dela. De não ter percebido nada. Nunca desconfiei e lamento que, se soubesse de algumas dessas coisas, eu a teria ajudado a se livrar de você. E quer saber? Você pode culpar o mundo inteiro pela morte da sua filha, mas você sabe, em seu íntimo, que você é a maior culpada disso. Você é horrível e tudo o que quero nessa vida é ficar longe de você.

Dizendo isso Bruna se afastou de Ester indo em direção onde havia deixado as malas já prontas. Ester a acompanhou. Elas passaram mais algum tempo no apartamento de Bruna e quando essa pegava a mala para ligar na recepção e pedir que buscassem sua bagagem, ouviu a voz carregada de ódio de Ester a lhe dizer:

–(Ester) Ainda não bonequinha. Você não vai a lugar nenhum. Nós ainda temos assuntos pendentes.

Continua ...

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Comentários

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Acho que o bicho vai pegar! Não falei pra vocês que Ester não é o tipo de pessoa pra buscar aconchego ou conselho? Mas é gostoso o que a leitura faz com a gente nos corroendo por dentro, nos fazendo ficar com raiva dos personagens maldoso, e sempre torcer por um final feliz!

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Você não sabe como o bicho vai pegar !!! Aguarde !!!

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Delicioso. Maravilhoso. Intrigante. Plot twist após outro.

Outro gancho ótimo no final.

Estou amando essa série. Obrigado IDA!

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Daqui a pouco você vai presenciar um duplo plot twist carpado !!! Rsrsrs

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Ida que coisa e está,Ester e um monstro, uma cafetina entregar a própria filha para aquele canalha,só por causa de ter conforto, dinheiro e vida fácil,e agora tem a família de Bruna nas mãos,acho que o único santo nesta história e Bruna,mas tem um marido babaca e otário.

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Calma que de Santa a Bruna não tem nada !!!

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Sexto Capítulo da Segunda Temporada devidamente republicado:

https://www.casadoscontos.com.br/texto/202109739

Espero que gostem e aproveitem

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Nao esta entrando

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TouroNegro, boa tarde. Você tentou utilizar diretamente o link ? Se não funcionar, tente utilizar outro browser. Isto já aconteceu com outros leitores em outros capítulos. Parece que é um problema técnico do site quando se faz a "edição" de um texto. Me informe se funcionou. Grata.

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Agora sim, partes novas lidas. ⭐⭐⭐

Não tem muito o que falar, pois só sairia spoiler. Sigo acompanhando, querida!

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Muito grata meninas !!!! Bjs

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Velho , agora sim eu voltei a gostar desta história....pois aquela Bruna, porra louca e insaciável que surgiu nesta nova versão me desagradou.....espero novos capítulos

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Vamos ver se mantenho o seu entusiasmo !!!

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Nassau,eu critiquei o fim da primeira parte,achando muito surreal aquele final policialesco,mas vc justificou de maneira brilhante nessa continuação anos depois. Parabéns pela genialidade!

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Opa, Nassau, acho que teve algum erro no ctrl c + ctrl v da história, pois tem partes repetidas e erro na formatação. Sobre a história, caraca, parece estar chegando no ápice do conflito

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Por essa reviravolta ninguém esperava. Excelente.

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