O que é o Amor! (2a Temporada - CAPÍTULO 03) - Confissão de Adolescente

Um conto erótico de IDA (Autorizado por Nassau)
Categoria: Heterossexual
Contém 6491 palavras
Data: 11/09/2021 16:30:29
Última revisão: 12/11/2022 20:16:07

Bruna e Renato discutem, pois, essa não conta para o marido que passou a tarde inteira conversando com Ester, mãe de Aline. Inventa uma mentira que é refutada por Renato. Durante a discussão, Renato acusa Bruna de tê-lo traído. Bruna fica possessa e resolve sair de casa. Após vagar por algumas horas, ela termina por estacionar o carro em frente a casa de Ester, que a acolhe.

Não só acolhe como seduz. Um sexo tórrido e selvagem.

...

–(Ester) Oi. Quem é você mulher maravilhosa? – Disse Ester em meio ao seu sorriso meigo.

–(Bruna) Oi ... Sua aprendiz. Está lembrada? – Respondeu Bruna também sorrindo.

–(Ester) Sei não. Você não agiu como uma aprendiz. Jura mesmo que nunca fez isso antes?

Bruna respondeu que jurava sorrindo e Ester riu alto quando viu que ela cruzava os dedos, como ela mesma havia ensinado nos tempos de criança que essa era uma forma de comprovar que um juramento era pra valer.

–(Ester) Você dorme aqui comigo? – Perguntou Ester.

–(Bruna) Dormir? Quem falou em dormir? Eu quero é mais.

E ambas riram alto, como duas crianças que acabaram de descobrir um brinquedo novo.

Continua ...

Capítulo 03 – Confissão de Adolescente

O sol já ia alto no céu quando as duas amantes acordaram e a mágica terminara. O astro, em seu esplendor dissolvera o véu da noite e trouxe a realidade em sua plenitude. Bruna se sentia péssima, tanto física como mentalmente. Já não havia mais desejo, não havia prazer. As dores que tomavam seu corpo pelos abusos a que fora acometida por Ester, abusos que aconteceram a pedido dela mesma, a incomodavam tanto quando incomodava a ideia do que teria que enfrentar durante aquele dia.

Fora mágico sim. Após mais um orgasmo intenso proporcionado pela boca ávida daquela mulher em sua xoxota, ela comentou assim que conseguiu falar:

–(Bruna) Nossa, para completar só faltava mesmo você ter um belo de um cacete para me foder toda.

–(Ester) Não seja por isso, – responde uma Ester com o rosto pleno de malícia, – se é esse o seu desejo, eu vou te satisfazer.

Ato contínuo, afastou-se da cama, foi até o guarda-roupa e vasculhou por alguns segundos, voltando com uma sacola da mão, abrindo-a e despejando seu conteúdo sobre a cama. Eram vibradores, plugs e mais uma parafernália de objetos destinados ao prazer. Enquanto Bruna olhava admirada aquela coleção de objetos eróticos, Ester voltou para o guarda-roupa voltando logo com algo na mão. Era uma calcinha dessas que serve para prender um pau de borracha.

Pediu para que Bruna escolhesse um entre os vários que lá estavam e não se surpreendeu quando ela escolheu um que, se não estava entre os maiores, era de um tamanho considerável. Ester conhecia bem seus objetos e identificou logo que ela escolhera um que era réplica exata de um pênis e que media dezoito centímetros. Pegou o pau da mão da Bruna e o prendeu na calcinha antes de vesti-la. Bruna a tudo olhava sem dizer nada.

Pronta para a ação, segurou Bruna pelos cabelos e a puxou de encontro ao pau de silicone dizendo:

–(Ester) É pau que você quer sua putinha. Então chupa esse pau.

Bruna não vacilou. Abriu a boca e deixou que Ester fizesse o movimento de introduzir o pau em sua boca e depois, segurando-a pelos cabelos, começasse a foder sua boca. Bruna gemia e Ester se extasiava, não pelo sentido do tato, pois o contato da boca da jovem era apenas no objeto, seu prazer vinha dos gemidos de tesão que ouvia e também pela submissão de Bruna.

Essa sensação predominou e o desejo de foder aquela bela mulher dominou suas ações. Empurrou a jovem que caiu de costas na cama, puxou suas pernas abrindo-as e colocando uma em cada ombro e, sem nenhuma preparação, foi enfiando o pau grosso na bucetinha molhada de sua amante até sentir que a penetração havia se completado, passando então a movimentar com força excessiva, ouvindo os gritos de Bruna que, imediatamente após a penetração, começou a ter orgasmos sucessivos.

Depois disso foi uma verdadeira surra de cacete. Ester fodeu Bruna em todas as posições que quis sem que ela reclamasse de qualquer coisa e o ápice foi quando voltou a colocá-la na posição frango assado, porém, desprezou sua buceta já aberta e totalmente alagada por seus sucessivos orgasmos e encostou no cuzinho que piscava para ela.

Ouviu a jovem suspirar mais alto e começou a penetração. Bruna gemeu, primeiro de dor, mas logo a dor se transformou em prazer e gozaram juntas, Bruna com a sensação de ter aquele pau grosso totalmente enfiado em seu cuzinho e Ester pelo tesão de ver a entrega de sua parceira. Depois disso, deixaram-se cair na cama e foram dominadas pelo cansaço, dormindo da forma que estavam, sem sequer tomarem banho.

Agora o momento era outro. Bruna olhava para o corpo de Ester, ainda dormindo ao lado. Em algum momento da noite ela tirara a cinta suporte que jazia ao lado da cama e estava completamente nua, assim como ela.

Desviou o olhar da mulher e examinou seu próprio corpo. Manchas roxas marcavam sua pele branca na região da barriga e pernas, imaginando que sua bunda também devia estar marcada. No seio e no pescoço as marcas eram das chupadas de que fora vítima nos momentos em que o tesão falava alto e as ações fugiam do controle.

O corpo de Ester também apresentava as mesmas marcas, algumas até piores do que as delas. Sua xoxota latejava e não era de tesão, mas sim pela invasão daquele cacete grosso, assim como seu cuzinho que ardia demais, sem falar nas dores musculares, como se tivesse saído do primeiro dia de academia depois de uma inatividade de meses.

Fazendo um esforço sobre humano, Bruna se levantou e se dirigiu ao banheiro, abriu a ducha e aguardou até a temperatura da água ficar do seu agrado e depois entrou embaixo da água e se deixou massagear pelo jato de água morna que atingia seu corpo cansado.

Quinze minutos se passaram antes de Ester entrar no banheiro. A mulher, ainda nua, tocou seus cabelos com carinho, sorrindo para ela. Sorriso esse que morreu em seus lábios ao ver a reação de Bruna que se retraiu imediatamente, olhando-a com cara de assustada. A mulher não demonstrou nenhuma contrariedade, apenas se afastou dela, saiu do box e informou que ia pegar toalhas para ela.

Retornou em poucos minutos, deixou uma toalha sobre a pia do banheiro e se retirou, indo até outro banheiro onde tomou um banho demorado, não mais demorado que o de Bruna, pois ao retornar para o quarto onde passaram a noite ela ainda estava no banheiro.

Colocou uma roupa simples, escolheu uma roupa de baixo limpa e uma blusa das menores que tinha, deixando tudo sobre a cama antes de se retirar para a cozinha, pensando que infelizmente não tinha nenhuma saia, vestido ou calça que servisse para a jovem e que ela ia ter que usar a mesma que usava quando chegara a sua casa.

Quando Bruna foi se juntar a ela, vestindo aquela blusa que não lhe caia bem, pois se era maior na largura, era curta demais, pois a jovem era mais alta e mais magra que Ester. Porém, ela não demonstrava se importar com isso. Sentaram-se, uma em frente a outra, e iniciaram um farto café da manhã, afinal, a noite fora intensa e a necessidade de alimentarem-se era evidente. Não trocaram nenhuma palavra durante a refeição. Apenas quando já estava juntando a louça para levar para a pia que Ester perguntou:

–(Ester) E então? O que você vai fazer agora?

Bruna gemeu e levantou os ombros antes de responder:

–(Bruna) Nem sei. Já olhei meu celular e nem dá para acreditar o tanto de chamadas não atendidas e mensagens no zap. Tem do Renato, da Edna, da minha secretária, da minha mãe. Até meu pai ligou para mim.

–(Ester) E? – Perguntou Ester e ficou encarando Bruna aguardando.

–(Bruna) Não sei. Já disse que não sei. – Ester notou certo tremor na voz da outra que, respirou fundo antes de completar: – Só sei que não estou a fim de falar com ninguém.

Um longo silêncio se fez na cozinha. Quando percebeu que Bruna não diria mais nada, resolveu aconselhar:

–(Ester) Eu acho melhor você ligar de volta. Mesmo que seja só para seus pais.

–(Bruna) Nem pensar. Com eles que eu não quero falar mesmo. – Disse Bruna com raiva.

–(Ester) Pense bem. Se você não ligar, eles vão envolver a polícia nisso. – E aguardou enquanto Bruna apenas a olhava com os olhos abertos, porém, quando percebeu que a outra não falaria nada, continuou: – Você acha que, se você não der notícias, seu pai vai ficar calmo e esperando? Não vai. Ele vai correndo à polícia. Isso se já não foi. – Completou falando calmamente, como se dirigisse a uma criança.

–(Bruna) Você acha que a polícia está procurando por mim? – Perguntou Bruna, demonstrando estar finalmente entendendo o problema.

–(Ester) Não acho. A polícia só inicia busca por alguém que some sem sinais de violência depois de vinte e quatro horas de desaparecida. – Fez uma pausa e, demonstrando se lembrar de algo, completou: – Bom, isso para os mortais comuns, em se tratando de quem é seu pai, pode ser que eles já estejam sim.

–(Bruna) Me ajuda Ester, O que faço agora?

–(Ester) Vamos pensar em alguma coisa.

A convite de Ester, passaram para a sala e se acomodaram, uma em cada poltrona e começaram a discutir sobre as ações que poderiam ser adotadas. Depois de quase uma hora, depois de recusar todas as sugestões que Ester apresentava, aceitou aquela que, embora parecesse a mais difícil, era a que tinha mais chances de dar certo. Decidiram que Bruna ligaria para sua casa e falaria a verdade para sua mãe.

Que dizer, não a verdade literal, apenas o motivo pelo qual saíra de sua casa e completaria dizendo que estava na casa de uma amiga. Escolheram Dora, a cliente de Bruna que foi consultada antes e, sem muitas explicações, aceitou confirmar essa história caso fosse consultada. O fato de estar na companhia de Ester tinha que ser omitido. O sexo intenso que ambas tiveram durante a noite, nem pensar em mencionar. A mesma história seria contada a Renato.

A primeira ligação, para a mãe de Bruna, foi tão difícil como essas coisas costumam ser. A mãe só aceitou a história depois de ela prometer que iria falar com ela pessoalmente ainda naquele dia, ficando acertado que Bruna iria até lá no período da tarde. Já, com o marido, foi mais fácil. Ele demonstrou todo o seu alívio em saber que a esposa estava bem, agindo durante toda a conversa como se estivesse esperando por ela no escritório, como se nada tivesse acontecido.

Resolvido o assunto de seu sumiço, agora Bruna começou a pensar no que faria a seguir. Mais uma vez sugestões foram descartadas e no final a decisão de Bruna prevaleceu. Ela queria um tempo. Só que, ao contrário da outra vez, ela que sairia de casa. Surgiu o problema de onde ficar. Ester colocou sua casa a disposição, porém, Bruna lembrou que ficando na cidade elas sempre poderiam ser vistas, decidindo uma viagem. Logo ela sugeriu de viajarem juntas, ao que Ester recusou. Recusou e não vacilou em falar os seus motivos:

–(Ester) Eu não posso querida. Para mim vai ser difícil ficar perto de você e não poder fazer nada.

–(Bruna) E quem disse que não vai poder fazer nada? – perguntou Bruna sorrindo pela primeira vez naquele dia.

–(Ester) A sua reação de hoje de manhã diz tudo.

–(Bruna) Me desculpe Ester. Eu sou nova nisso. Tenha um pouco de paciência comigo.

–(Ester) E você quer? – Perguntou Ester sem conseguir esconder estar ansiosa pela resposta.

–(Bruna) Sim e não. – respondeu a jovem e, ante a expressão de dúvida no rosto da mulher, explicou: – Sim, eu quero ficar contigo, quero repetir mil vezes tudo o que fizemos aqui e não, não quero um relacionamento fixo. Eu não sei o que será do meu casamento, porém, sei que amo meu marido, gosto de homem. A experiência com você foi ótima e quero repetir. Pena que não possamos fazer isso com ele junto.

–(Ester) Eu também não quero um relacionamento assim querida. Eu gosto de sexo, gozo muito com as mulheres, mas no fim das contas vou sempre querer um pau. – Um não, eu quero é muitos. – Completou a mulher rindo.

A seguir, passaram dos planos à ação. Bruna foi para casa onde trocou de roupa e começou a colocar roupas em uma mala. Sem qualquer intenção clara, notou que escolhera apenas roupas simples, em sua maioria jeans e camisetas. Escolheu apenas dois vestidos, jogou as lingeries sobre a roupa sem escolher muito, preparou uma necessaire com os artigos de higiene e outras com os de beleza.

Só quando já saia de casa, com sua mala no porta-malas do carro, se lembrou que esquecera seu secador de cabelos. Entre voltar e seguir em frente, decidiu que compraria outro na primeira oportunidade, o que foi providencial, pois veio-lhe à mente a questão do dinheiro. Ela iria precisar de dinheiro e não queria ser rastreada por seu cartão de crédito, então teria que ser dinheiro vivo.

Assim, antes de sair, ligou pelo celular ao gerente do banco informando que precisava fazer um saque alto, sendo informada que estaria a sua disposição em meia hora. Era mais do que ela precisava. Como já era hora do almoço, ligou para Renato e deu o nome de um restaurante, dizendo-lhe que estaria lá para almoçarem juntos e conversarem.

A conversa com Renato foi tensa. Já livre da preocupação que demonstrara com o desaparecimento da esposa, chegou e foi acusando-a com uma pergunta:

–(Renato) Onde você esteve? Por acaso passou a noite com algum homem?

Bruna sorriu intimamente. A palavra homem acrescentada à pergunta a desobrigava de mentir. Assim, lembrando-se da promessa de nunca mentir, ela ficou aliviada, pois se ele perguntasse se ela tinha feito sexo com alguém, ela teria que contar a verdade, porém, como ele perguntou se era um homem, tecnicamente não seria mentira ela dizer que não.

Mal tocaram nos pratos pedidos. A conversa ficou ainda mais tensa quando ela informou que iria se ausentar da cidade por uns dias. Renato se recusava a concordar com isso, porém, todas as dificuldades que ele colocava aos planos da esposa, ela tinha uma resposta. Os processos ao seu cargo poderiam ser acompanhados por Edna que teria todas as informações que necessitasse dos dois estagiários que trabalhavam com ela, um rapaz e uma moça, ambas nos últimos anos da faculdade.

Com relação aos pais ela disse que falaria com sua mãe ainda naquele dia e que explicaria tudo para ela. Como é comum nesses casos, a conversa foi ficando mais tensa e não tardou a enveredar pelo assunto sexo e, quando finalmente Renato fez menção ao caso ocorrido há seis anos, acusando-a de querer ir trepar com outros homens, em um tom de voz mais alto do que precisava, constrangendo a ela e a alguns outros frequentadores do restaurante que ocupavam mesas próximas a ele, Bruna foi ríspida e falou baixo com ele:

–(Bruna) Bom, pra começar você não precisa que todo mundo saiba que um dia foi corno. Depois vem o fato mais importante. Um não, dois fatos que você nunca se propôs a discutir comigo e que poderia ter nos ajudados muito. Os fatos são: você não respondeu até hoje à pergunta que te fiz quando terminou comigo. – Renato a olhou como quem não entendia e ela explicou: – Por que você não interrompeu a transa com seu tio em vez de ficar só espiando?

Renato a olhou assustado e, quando deu mostras de que ia responder, ela o interrompeu:

–(Bruna) Não, agora não. Nem agora nem mais tarde e nem amanhã. Você teve seis anos para me responder e agora vai ter que esperar mais algumas semanas.

–(Renato) Semanas?

–(Bruna) Sim Renato, semanas. Nem sei te dizer quantas. Mas pode ser que volte amanhã, quem sabe. Afinal, não foi isso que você fez da outra vez? E ainda não acabei. O segundo fato é que, a gente nunca conversou sobre os meus motivos para ceder ao seu tio. Esse é o ponto chave da questão. E eu contava contigo para achar uma resposta a isso. Então dá um tempo.

Renato percebeu nessa hora que estava sem saída. Conhecia Bruna e sabia que ela estava decidida a se ausentar. Não havia nada que ele pudesse fazer que não deixasse tudo ainda pior. Assim, mesmo sem concordar, aceitou. Irado pela impotência, levantou-se e saiu sem a gentileza de pagar a conta, deixando Bruna mais constrangida ainda ao se ver observada com olhares condescendentes dos demais presentes.

No banco correu tudo bem. Além de facilitarem a ela fazer a retirada de dinheiro em uma sala reservada, para não chamar a atenção, lhe trouxeram o dinheiro acondicionado em uma pasta de executivo, informando se tratar de cortesia do banco. Agora restava a sua mãe. Dirigindo-se para a casa dela, ligou para Ester para informar que antecipariam a viagem para evitar pegar trânsito na saída. Ester informou que estaria pronta.

Na conversa com sua mãe, Bruna contou o que acontecera no dia anterior, falando do encontro com Ester e da reação de Renato, omitindo somente a questão da mentira para o marido. A mãe a recriminou por dar ouvido “àquela mulher”, mas também criticou Renato por sua reação e, principalmente, pelas acusações.

Depois discordou veementemente a respeito da viagem, o que não mudou em nada a decisão de Bruna em fazer a viagem. Finalmente, se despediram com a promessa de Bruna de ligar diariamente para a mãe, informando o seu paradeiro, o que ambas sabiam que não aconteceria.

Menos de duas horas depois, malas acondicionadas no carro, ambas ocupavam seus lugares no carro de Bruna. Ela ao volante e Ester no banco do carona. Foi quando Ester comentou:

–(Ester) Lá vamos nós. – E depois de uma pequena pausa, perguntou: – E para onde vamos?

Bruna, que estava colocando a chave para ligar o carro, parou de chofre e começou a rir. Começou com um riso fraco que foi se intensificando até se tornar uma gargalhada que balançava seu corpo todo. Ester, sem entender nada, a olhava com curiosidade. Bruna, com grande esforço, conseguiu explicar em meio ao seu riso:

–(Bruna) Pensamos em tudo ... menos para onde ... ir ...

Foi o suficiente para que Ester começasse a rir também. Só com muito esforço as duas se controlaram, então, colocando o carro em movimento, Bruna disse:

–(Bruna) Pra mim tanto faz, você decide.

–(Ester) Eu?

–(Bruna) Sim, você. Não tem nenhum lugar que gostaria de conhecer? Qualquer lugar.

Ester pensou por um longo tempo e depois informou:

–(Ester) Eu sempre vou para a praia. Acho que seria bom mudar. Que tal as montanhas.

–(Bruna) Que sejam as montanhas então.

E Bruna acelerou e partiram. Na cabeça dela, uma cidade que visitara muito tempo atrás, adorara, mas jamais voltou. Consultou Ester a respeito dessa cidade que concordou dando de ombros.

–(Bruna) Águas de Lindóia. Lá vamos nós.

Dois dias depois, hospedadas no Hotel Fazenda Saint Nicholas, um hotel luxuoso com características de Hotel Fazenda embora à distância até o Parque Aquático Thermas Água de Lindóia fosse de apenas dois quilômetros, uma piscina enorme ao ar livre e, o melhor ainda, sendo o período de baixa temporada, tinha-se a impressão de que havia uma legião de funcionários apenas para servi-las.

Ocupavam cada uma delas uma suíte, porém, o fato de que uma delas sempre amanhecia intacta já começava a dar incentivo às fofocas entre as arrumadeiras. Porém, as duas pareciam não se preocuparem com isso, pois não foram poucas às vezes em que se beijavam apaixonadamente na piscina.

Bruna se livrara completamente do complexo de culpa que a atacara na manhã após sua primeira noite de sexo com Ester. Sentia-se livre para dar vazão ao tesão que sentia e se entregava com volúpia aos carinhos prazerosos de sua parceira e também não poupava esforços em proporcionar prazer a ela.

Entre uma transa e outra, drinks bem elaborados, comida de primeira, conversavam. Falavam sobre tudo. Não havia constrangimento, não havia freios. Qualquer assunto fluía normalmente, fosse sobre os modelos dos biquínis que Bruna fora obrigada a comprar para as duas, pois nenhuma delas se lembrara desse item ao arrumarem as malas, até sobre seus relacionamentos sexuais, se bem que, nesse assunto em particular, era Ester que falava mais, uma vez que as experiências de Bruna não eram tantas assim.

Mas dois assuntos ainda não tinham sido ventilados: a relação de Bruna com o Arnaldo e o envolvimento de Aline, filha de Ester, no sequestro dela, embora ambas soubessem que uma hora iriam falar sobre isso. Principalmente o segundo, pois fora essa a justificativa que Ester usara para atrair a jovem para sua casa. Mas o primeiro assunto que surgiu foi sobre o Arnaldo.

Do nada, Ester começou a falar sobre isso. De repente, estava perguntando para Bruna a respeito de detalhes do que havia acontecido, até que fez aquela que era a questão crucial:

–(Ester) Por que você aceitou transar com o Arnaldo, Bruna?

Bruna abaixou a cabeça e pensou. Seu rosto ficou rubro e seus olhos brilhantes. Pensou por muito tempo sem que Ester interrompesse. Então, depois de um longo tempo, encarou a outra e disse:

–(Bruna) Olha Ester, bem que eu gostaria de saber a resposta a essa pergunta. Mas eu não sei. Só sei que ele ali, me olhando, praticamente me devorando com os olhos sem tentar esconder seus desejos da esposa dele, ou do meu namorado, sogra e sogro que estavam ali. Aquilo me incomodava, mas ao mesmo tempo mexia comigo. Eu tinha ganas de mata-lo e ao mesmo tempo sentia uma vontade enorme que ele me pegasse logo. Mas eu queria que ele me pegasse sem o meu consentimento. Que ele me forçasse. Eu não sei o que é isso. É a mesma coisa que senti na sua casa naquele dia. Eu gostaria de saber Ester, mas não sei. Não sei o que me deu naquele dia.

–(Ester) Talvez a origem disso não seja a forma como o Arnaldo agia naquele dia. Deve ter acontecido alguma coisa na sua vida que faz com que você seja assim.

–(Bruna) Será? E como faço para descobrir então.

–(Ester) Não sei. Para saber você teria que me contar toda a sua vida. Ou melhor, contar tudo o que aconteceu em sua vida com relação a sexo. Desde a primeira vez que sentiu tesão até aquele dia.

–(Bruna) Nossa! Você está falando igual a uma psicóloga. – Brincou Bruna tentando descontrair a conversa.

–(Ester) Não sei. Talvez esteja. Eu não entendo nada de psicologia. Porém, no seu caso é obvio que alguma coisa aconteceu antes que te leva a agir assim. É como se fosse um gatilho. Um gatilho que dispara quando você se vê em uma determinada situação. A gente já sabe o que faz o gatilho disparar, agora só resta saber o que colocou esse gatilho aí na sua cabecinha.

–(Bruna) E como eu faço para descobrir?

–(Ester) Sei lá. Talvez se você escrevesse sua história, a gente poderia detectar alguma coisa.

Bruna riu da ideia, porém, a sugestão não saia da cabeça de Bruna. Foi por isso que ela, meia hora depois de ter permanecido pensativa, levantou-se e saiu em direção ao seu apartamento, informando a Ester:

–(Bruna) Vamos ver se é uma boa ideia. E vou começar agora. – Porém, antes de percorrer dez metros, parou e perguntou: – Mas eu tenho que escrever tudo?

–(Ester) Acho que não, – respondeu Ester. – Acredito que você tem que se ater aos seus momentos que tiveram algum aspecto sexual, de excitação, ou coisa assim.

Bruna concordou e correu para o apartamento. Pegou o bloco de cartas do próprio hotel e, como se já soubesse onde começar, pôs-se a escrever:

“Eu me chamo Bruna. Tenho vinte e seis anos incompletos e tenho passado, embora por poucas vezes, por situações que me levam a perder o controle sobre os meus desejos sexuais. Melhor dizendo, os meus instintos sexuais me dominam, sobrepujando a minha timidez, pois sou tímida, minha vergonha e até mesmo a moral, me levando a fazer coisas que normalmente eu não faria.”

“Sou filha única de um casal abastado. Fui criada com todos os cuidados e mimos que alguém pode desejar. Ou seja, desejar até que tenha, pois essas obsessões de pais em dar uma vida segura e com todos os desejos atendidos aos filhos pode se tornar uma opressão. E era assim que eu me sentia.”

Bruna pensou quando teria sido a primeira vez que sentiu isso. Teria sido com o Arnaldo, tio de Renato? Forçou mais a memória e lembrou-se de algumas passagens do seu tempo de colégio. Ela tinha tentado ser uma garota normal, mas não era, era filha da realeza e esse foi o motivo das colegas de escola se manterem afastadas. Então ela tentou se enturmar e foi essa tentativa que a levou ao episódio que ela escondia nos confins de sua mente. Será que devia começar por aí?

“Estava no segundo ano do colegial. Meu corpo já estava definido, pouca coisa mudou do que ele é hoje. Não me achava bonita, embora todos a minha volta me diziam que era. Quer dizer, todos da minha casa: pais, empregados, parentes e amigos de meus pais, porque na escola mal falavam comigo. Até para os trabalhos e pesquisas em grupo eu era excluída. Aliás, não era comum professor pedir trabalhos em grupo e todos se perguntavam o motivo disso se em outras classes, esses mesmos professores, usavam esse método de avaliação”.

“Então chegou um professor novo na escola. Novo em todos os sentidos, recém-formado, aparentava uns vinte e pouco anos e era seu primeiro ano naquela escola. Sem atender aos conselhos de outros professores ele distribuiu os temas nos grupos que se formaram e quando viu que eu não havia sido incluído em nenhum, ele mesmo tomou a iniciativa de fazer essa inclusão.”

“Eram cinco pessoas contando comigo, três rapazes e mais uma garota. Alan, Pedro e Tomás e a Ellen que era considerada a garota mais bonita da escola. A mais bonita, a mais descolada e, como fui saber mais tarde, a mais putinha também. Eu tinha inveja dela por ser a mulher mais requisitada entre os garotos e uma líder entre as garotas. Os meninos eram bem diferentes entre si: O Alan era um negro alto e atlético, filho de um advogado renomado e que eu achava muito pedante, pois estava sempre esnobando a todos, se achando o mais bonito, o mais forte e o mais inteligente quando para mim era só o mais babaca”.

“Pedro era o inverso, ganhara uma bolsa de estudo por sua inteligência, era o primeiro aluno em todas as matérias e excessivamente tímido. Sua timidez era tanta que ocultava a sua beleza. Sim, ele era bonito, mas sem charme. Usava óculos de armação enorme que mais tarde descobri nem ter grau, pois na verdade, tudo o que ele desejava era parecer um Nerd. E ele era um Nerd. O Tomás era uma coisa difícil de definir. Era o do contra. Se alguém dava uma opinião ele discordava, se você dizia ser a favor de alguém ele era contra, se alguém dissesse que torcia para um time ele torcia para o rival. Ninguém sabia realmente do que ele gostava, que artista curtia, que tipo de filme assistia. Na verdade, ninguém podia dizer que o conhecia”.

“Empolgada com o que para mim seria uma grande aventura, tive que defender esse direito em casa. Meus pais, contrariados com a ideia de me ver misturado com o que eles consideravam a plebe, mesmo sabendo que na minha escola e especificamente no meu grupo, o único cujos pais não eram abastados era o Pedro, prometeram falar com a diretora para que o evento ’trabalho em grupo’ fosse cancelado. Briguei, esbravejei e com muito custo consegui a anuência deles, porém, já estava sabendo que aquele primeiro seria o último. Eu conhecia bem a meus pais”.

“Vencida a primeira batalha e talvez a primeira vez que defendi um desejo meu perante eles, fui à luta. Aquela tinha que ser a oportunidade em que eu me enturmasse com meus colegas. No outro dia já estava conversando com eles para marcar a primeira reunião somente para ficar decepcionada, ninguém estava empolgado com o trabalho em grupo””.

“Numa tentativa de animar mais aos meus colegas, fiz questão que a primeira reunião fosse à minha casa. Fiz mais, insisti para que eles tivessem uma recepção de primeira e deixei a cozinheira e o mordomo loucos com tantas exigências. Tremia de excitação quando eles chegaram, meu pai permitiu que usássemos seu escritório munido de computadores (não sei pra que alguém tem que ter três computadores no seu escritório em casa, eu tinha meu notebook e minha mãe não chega perto de um computador até hoje, então, por que três?), mas aquilo foi um achado para os meus colegas. No final, tudo correu bem”.

“Tirando algumas discussões com Tomás que nunca concordava com nada e o fato de Ellen ter sido surpreendida entrando em sites pornôs, o resto foi bem. O lanche servido foi digno de um banquete, porém, ninguém mostrou estar impressionado. Mas quando decidimos parar por aquele dia e marcar uma outra reunião, levei todos para a piscina, porém, como ninguém estava esperando por isso e não haviam trazido roupa de banho, nos sentamos nas cadeiras em volta da piscina e deixamos o sol do entardecer nos aquecer. Foi nessa hora que surgiu o primeiro grande problema. Alan tirou um pacotinho do bolso e começou a preparar um cigarro. Mesmo ingênua e nunca lidado com drogas, saquei logo que era maconha”.

“A Ellen foi a primeira a compartilhar a droga com o Allan e, para minha surpresa, foi o Pedro, o Nerd, o segundo. Tomás criticou os três por estarem se drogando e se recusou a experimentar. Eu também não aceitei, mesmo com a insistência deles. O que veio a seguir foi o inevitável. Os ‘noiados’ extrapolaram, caíram na piscina de roupa mesmo e com tanta algazarra fomos surpreendidos pelo mordomo que, com uma classe de fazer inveja à realeza britânica, colocou todos para fora, sumiu com os vestígios da bagunça e ainda reuniu os demais empregados ameaçando-os de demissão caso meus pais viessem a saber do que aconteceu”.

“Mais tarde, quando tive uma oportunidade de agradecer, ele explicou que só fez aquilo por eu não estar drogada, porque se um dia ele soubesse que eu estava envolvida com drogas, que ele mesmo me daria uma surra. Eu achei engraçado receber pela primeira vez na vida uma ameaça de surra, e de alguém que nem era da minha família.”

“No dia seguinte os meus novos amigos não se mostraram tão amigos assim. Me enchi de coragem e fui me desculpar com eles. Fui taxada de careta, atrasada, patricinha e tudo o mais, mas aguentei firme e deixei claro que queria continuar junto com eles, pelo menos até terminar o trabalho. E a partir daí, me tornei a idiota do grupo. Fazia tudo para eles. Todas as pesquisas, praticamente sozinha, pagava lanche para eles todos os dias e me tornei a provedora da turma”.

“Ellen era a pior, pois além de se aproveitar, não perdia oportunidade de me humilhar. Apenas Tomás parecia não concordar com isso, pois olhava sempre torto quando me via tão solícita com o grupo e em algumas vezes chegou a criticar minha postura me chamando de escrava da turma, fora isso, ele me tratava muito bem e a cada dia se aproximava mais de mim. Até o chegou o dia em que tínhamos que nos reunir para finalizar o trabalho. E foi quando tudo aconteceu.”

“Com o comportamento dos meus novos amigos, seria impossível tentar levá-los até minha casa novamente. O Tarso, nosso mordomo não permitiria e se eu insistisse estaria arriscando fazer com que ele contasse para meus pais o resultado da primeira reunião. Então marcamos na casa do Allan. Encerramos o trabalho em tempo recorde uma vez que eu já havia feito a maior parte e, como não poderia deixar de ser, a reunião de estudos passou para uma festinha num piscar de olhos. Logo o cigarrinho estava pronto e todos insistiam para que eu, como diziam eles ‘desse um tapinha’, eu resistia e eles riam de mim, me chamando de patricinha, carola e outras coisas, até que a Ellen disse que, se eu quisesse continuar a participar do grupo, tinha que experimentar”.

“Quando aceitei o Tomás foi contra e protestou, mas como ele era contra tudo, ninguém ligou. Então, vendo que não conseguiria evitar, ele disse que também aceitaria participar. Pegou o cigarro e reclamou que estava acabando e pediu a erva para o Allan, dizendo que ia preparar outro. Enquanto ele preparava, ninguém prestou atenção nele e ficamos conversando, com Allan, Pedro e Ellen dizendo o quanto eu era legal e que não iria me arrepender”.

“Tomás terminou de preparar o cigarrinho e o acendeu, dando duas tragadas fortes e, fingindo já estar afetado pela droga, ofereceu para mim. Todos me cercaram e eu fui à luta. Coloquei na boca e aspirei, soltando a fumaça quando senti a irritação na garganta e comecei a tossir. O Allan disse que eu tinha que tampar o nariz e ele mesmo fez isso. Segurou minha cabeça, colocou dois dedos no meu nariz e apertou, enfiando o cigarro na minha boca e mandando eu chupar”.

“Senti minha garganta em brasa, meus pulmões pareciam querer sair do meu corpo e tossi sem parar. Mas o que veio a seguir foi o pior. Antes de me recuperar senti as mãos de Allan segurar meu rosto com as duas mãos e se aproximar de mim, beijando minha boca. No susto reagi empurrando ele que, por não esperar essa reação, deu um passo atrás, mas voltou com violência, me agarrou pelo pescoço e mandou a Ellen segurar meus braços. A Ellen segurou rindo e dizendo que agora a patricinha ia ver o que era bom. Vi que ao meu lado o Pedro já estava se despindo e me apavorei. Tentei gritar e minha boca foi invadida por uma língua grossa e áspera”.

“Senti que alguém puxava a camiseta folgada que eu usava por cima de um short jeans normal e o pavor tomou conta de mim, tentava me liberar deles, mas era impotente, Tinha uma mão invadindo meu short que já tinha sido aberto na frente e a mão tocou meu grelinho. Então aconteceu algo que não esperava. O pavor foi dando lugar à excitação. Senti minha buceta vazar e molhar a calcinha simples de algodão que eu usava, enquanto ouvia Ellen incentivar os rapazes com frase como: fodam essa putinha. Come o cu dessa patricinha do caralho”.

“Meus seios doíam e pareciam que iam estourar quando uma boca tomou meu mamilo esquerdo e sugou com força. Gemi e entrei em transe. Não sei o que aconteceu além disso, pois só voltei a mim quando senti que o peso de Allan que já se deitava sobre mim foi aliviado. Olhei assustado em volta e vi o Pedro sentado no chão com o nariz sangrando e olhando assustado para o Tomás que entrava em luta corporal com o Allan, enquanto a Ellen finalmente se calava e olhava também para aquela cena assustada”.

“Mal havia conseguido me recompor, puxando meu short e minha calcinha que tinham ido parar nos tornozelos e puxei a blusa para baixo quando senti uma mão segurar meu braço e me puxar para fora daquela casa. Na rua, fui praticamente arrastada para longe dali, até que paramos e Tomás estendeu a mão e quando perguntei o que ele queria, ele disse que era o meu celular, mas o celular estava na minha bolsa que tinha sido deixada na casa do Allan”.

“A duras penas eu expliquei isso a ele que voltou resoluto para buscar, mas nem foi preciso, pois quando se aproximava do portão um objeto foi atirado por cima do muro. Era minha bolsa. O Tomás mesmo a abriu, pegou o celular e pediu que eu o desbloqueasse, em seguida, procurou na agenda e fez uma chamada, falou poucas palavras e desligou antes de me explicar que o meu motorista já estava vindo me buscar. Me entregou a bolsa sugerindo que eu conferisse minha carteira para ver se meus cartões de crédito estavam lá. Os cartões estavam, mas o dinheiro havia sumido. Não me importei, afinal, o roubo dos cartões me obrigaria a dar um monte de explicações, já do dinheiro ninguém ia perguntar nada”.

“Quando consegui controlar o choro que me acometeu e ainda com voz chorosa, comentei mais para mim mesma como chegaria em casa naquele estado, ao que o Tomás riu e disse que eu estava normal. Olhei para ele interrogando com os olhos o que aquilo queria dizer e ele explicou que havia feito um cigarro com tabaco normal, que eu não tinha fumado nada. Depois explicou que ele sabia o que aconteceria, que foi até convidado para participar e no final fingiu aceitar para me salvar. O Tomás foi meu salvador e eu não o perdoei”.

“Olhei para ele admirada. Porém, naquela mesma hora me lembrei da sensação de estar sendo tocada, da expectativa de perder minha virgindade, do pau grosso e cheio de veias de Allan e imaginei aquilo me invadindo. Minha buceta molhou novamente e não me contive. Comecei a gritar com o Tomás, chamando-o de babaca, veado e de todas as poucas palavras que havia aprendido para ofendê-lo. Ele me olhava com os olhos arregalados e depois com raiva, se virou e foi embora. Logo o motorista chegou e fui levada para casa”.

“A minha volta para a escola foi normal. Voltei ao meu normal. Se é que dá para chamar de normal ser uma pessoa solitária e para piorar, passar a sofrer toda espécie de bullying. Descobri que Ellen me odiava por inveja, que Allan já tinha feito com sucesso o mesmo processo com outras garotas, que Pedro era um seguidor ferrenho de Allan, sempre o bajulando e fazendo tudo o que ele pedia e tinha o Tomás. Esse ainda se aproximou de mim, porém, eu não o perdoava, sentia um ódio ferrenho dele por ter evitado que eu experimentasse aquele prazer”.

“Na verdade, eu descobri que o que mais queria era ser invadida, usada, fodida e tudo o mais. Passei a sonhar com isso e me controlava na presença dos meus pais e alunos, mas quando sozinha em meu quarto, me masturbava muito. Descobri sites de sacanagem e passei a frequentar todos eles tornando minhas siriricas ainda mais prazerosas. E maldizia Tomás sempre, a cada orgasmo solitário que sentia, eu jogava pragas nele por ter impedido a realização de um desejo, mesmo não sabendo até então que eu tinha aquele desejo”.

Continua ...

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Comentários

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Ida !!!!!!já li vários livros com conteúdos bastante emocional, mas essa leitura está me surpreendendo de uma forma que parece que eu estou junto deles vendo tudo acontecer meus parabéns!

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Que bom que você esta gostando. E olha que você ainda está no início da segunda temporada !!! Tem muita coisa para acontecer.

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Bruna procurou a pessoa errada pra se abrir! Ester um mulher sem pudores e leviana, a única coisa que Ester vai fazer e levar Bruna pra leviandade! Ainda acho que faltou maturidade no relacionamento de Bruna e Renato! Sou contra traição e mentira....mas nada combinado é caro!

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Ainda tem muita surpresa para acontecer.

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Bom ! algo que poderia ter sido resolvido com diálogo para ambas as partes não foi resolvido. a mentira de Bruna a impaciência de Renato fez com que desencadeasse esse trágico comportamento de Bruna que irá levá-la para um caminho sem volta resta saber realmente o que Renato irá aceitar de agora em diante!

Sempre falo com minha esposa: colocar em pratos limpos, dialogar e o caminho!

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Realmente o diálogo faltou para este casal. Resta saber o que cada um pretende fazer a partir de agora.

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Mais um capítulo maravilhoso. Estou gostando tanto ou mais que a primeira parte.

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Que bom que você gostou. Está temporada não foi tão bem entendida quanto a primeira. Mas ela teve um propósito que vai ficar mais claro no futuro !!! Grata pelo comentário!!!

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Ida espetacular este conto, agora poderemos conhecer a verdade sobre Bruna e porque está vontade louca de se entregar a outra ou outras pessoas,e Renato e um babaca, deixou o tio ter relações e sempre a acusou de devassa,sendo ele próprio o corno manso,tem homens que não sabem dar prazer a mulher,e depois as acusa.agora Bruna vai cair na orgia junto a Ester.

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Bianca12@ você vai ficar estarrecida com o que ainda vai acontecer com a Bruna e com o Renato !!!

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Imagino como será daqui p frente a relação deste dois,

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Como eu gosto: “fogo no parquinho. Se não sabe brincar, não desce pro play” !!!

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Verdade eu sou da mesma opinião, Renato e um babaca e não sabe mesmo brincar,

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Mas, ele vai aprender. Ah se vai !!!

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Mais 3 estrelas pra você Ida, pelo esforço de revisão e republicação da saga. Mas, sem dar nenhum spoiler, e apesar da maravilhosa construção psicológica que o Nassau fez da personagem Bruna, eu não gosto dela. Não gosto por alguns motivos, mas o principal é a mentira. A mentira é um veneno sem cheio ou sabor mas de alta capacidade destrutiva, principalmente entre duas pessoas que aparentemente se amam. Pode ser que na quarta temporada você consiga um milagre e me faça aceitar a Bruna, mas acho muito difícil.

Bjs pra tu.

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SnowCastle, realmente a personagem Bruna fez (e ainda vai fazer) coisas odiáveis. Mas, o principal problema são os motivos. Muitos dizem que quando uma pessoa erra, merece outra chance (há controvérsias), entretanto, quantas chances uma pessoa merece ? Ela aprende com os erros ? Se arrepende ? São todos ingredientes de uma redenção. Não posso prometer um milagre, mas, quem sabe, ele não venha !!!

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Estou achando está segunda temporada embora bem escrita , uma merda ! Pois o autor nos criou uma expectativa com o os perfis psicológicos dos personagens e agora dá uma guinada completamente diferente...rs...seria mais interessante ao meu ver criar novos personagens com esta história nova....rs

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Negao23, estamos voltando. Quem sabe na quarta temporada sua visão da obra não mude !!!

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Caramba, quase uma anamnese da personagem hahahaha. Não achei que banalizou o estupro, explicou um gatilho da personagem quando essa se viu numa situação parecida dentro do carro. É muito louco passear pela mente dos personagens assim, sempre gosto quando consigo sentir essa sensação lendo contos aqui.

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E pra piorar tudo nesse capítulo o estupro é banalizado, a fantasia da Bruna é ser estuprada, ficou puta com o cara que a salvou de ser estuprada, só falta ela procurar o cara que quase a estuprou na adolescência pra o cara concluir o estupro. Tá difícil essa segunda temporada.

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Gente isso revela como ela transou com o tio do Renato amigos tá muito cedo para julgar alguma coisa assim eu acho, vamos dar um tempo até essa história desenrolar vocês estão precipatados muita calma nessa hora valeu amigos.

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Nassau que louco amigo nota mil como sempre parabéns

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Eu já não estava gostando dessa segunda temporada e agora tenho 100% de certeza que não vou gostar mesmo, a primeira temporada foi excelente e teve um desfecho épico onde o amor prevaleceu, essa segunda temporada se podemos chamar assim, até porque não é a continuação da história do Renato e da Bruna, o autor quer contar a história da Bruna e excluir o Renato e pra isso o quer transformar em um babaca e focar só na Bruna, resumindo, na minha opinião cagou toda história, nessa segunda iremos ver todo tipo de suruba entre agora as duas protagonistas e no último capítulo ela volta pra casa e o corno novamente do Renato perdoa tudo e fica por isso mesmo, nem vou me dá o luxo de continuar acompanhando a história, boa sorte ao autor que é muito talentoso.

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Espero mesmo que vc volte a acompanhar a obra.

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