Aposta

Um conto erótico de Sérgio Silva
Categoria: Heterossexual
Contém 2311 palavras
Data: 10/09/2021 21:16:05

Ela é muito competitiva. Gosta de ganhar em tudo. Conversas, discussões, brigas mesmo. Não suporta perder. Enlouquece. E ele sabe provocar. Quando ela fica em desvantagem ele tripudia, provoca, faz com que ela perca a linha. Algumas vezes até ganha a disputa só pelo prazer de vê-la descontrolada. E ela sabe disso, o que alimenta a “rivalidade”, mas dentro de níveis saudáveis no relacionamento. Após uma semana difícil, saíram para relaxar e resolveram fazer um programa mais leve, num parque de diversões. Era um parque simples, pequeno até. Mas era divertido. Mesmo com os brinquedos mal pintados e a estrutura quase rústica foi uma boa noite de diversão, finalizada na barraca do tiro ao alvo. As carabinas, claro, muito mal alinhadas como sempre, mas serviu para divertir. Cada um venceu uma rodada com 10 chumbinhos . 6 a 4 para e ele e 7 a 3 para ela. Como sempre, ela cantou vitória apontando para seu maior número de acertos. Resolveram que a última rodada decidiria. Ela logo propôs um prêmio erótico. Um voucher que daria o direito ao vencedor de realizar qualquer fantasia que não machucasse ou agredisse o parceiro. Ele retrucou que eles já faziam isso com frequência sem voucher mesmo. Mas ela insistiu que seria divertido. Ele até já a imaginou de quatro, amarrada, mas a sorte não lhe sorriu. Ela venceu. 7a 3 novamente. Feliz, provocadora, perturbou o resto da noite. O fez dizer diversas vezes que ela atirava melhor que ele, que ela o tinha vencido, que ela era a vitoriosa suprema. Estava radiante.

Chegaram tarde em casa e ela manifestou a vontade de deixar seu prêmio para o dia seguinte. Não teve sexo, mas teve carinho e ternura (misturados com as habituais provocações). O dia transcorreu sem nenhuma novidade. Almoçaram, descansaram. Ele até imaginou que ela deixou a ideia de lado. Mas pelo meio da tarde ela pediu para ele fazer uma coisa no computador. Era o tal voucher. Ele achou estranho que precisasse criar o papel. Mas ela queria tudo formalizado. Pois bem, fez um arquivo simples onde estava bem determinado que aquele papel, em virtude de ela ser melhor atiradora que ele, autorizava a esposa a realizar qualquer fantasia que desejasse, contanto que não o desrespeitasse, ferisse ou agredisse. Imprimiu, recortou e lhe deu. Com um sorriso entre infantil e diabólico, ela olhou por um bom tempo para o papel e então o mandou fechar as cortinas do apartamento. Confuso, ele disse que deviam esperar a noite, mas ela, transformada, exibiu o voucher e cobrou seu prêmio. Ele fechou as cortinas e ao voltar à sala, ela o mandou tirar a roupa. Dominadora, disse que ele ficaria nu até o fim da noite e além disso a serviria em tudo o que ela quisesse. Ela sabia que ele gostava desse jogo. Por mais que fosse um homem íntegro e admirável, gostava de ser dominado tanto quanto de dominar (talvez até mais), mas isso não era um problema para ela (e nem para ele). Prontamente ele se despiu e já exibia uma discreta ereção. Faz ele ficar duro, mandou. Ele sabia que ela gostava de olhar para seu pau duro. E gostava de vê-lo se masturbando. Caprichou na pose e logo a rola ficou tinindo. Ela se aproximou dele com os olhos brilhando e lhe agarrou o pau e lhe beijou. Ele rápido a agarrou e ela, enérgica, o repeliu. “Você só vai me tocar quando eu mandar!”, falou com autoridade. E só vai me chamar de senhora. “Sim, senhora”, ele embarcou no jogo. Ela o beijou novamente. Lábios carnudos e um bom beijo o fizeram estremecer. Ela própria mal se aguentava. Queria sentir a rola dele enterrada em sua buceta logo, mas o jogo estava bom. Bateu uma boa punheta para ele enquanto se beijavam. Descendo a outra mão, brincou com os ovos enquanto o masturbava, mas logo parou. Não queria que ele gozasse. E fazer ele "ficar na mão" lhe excitava muito. Tinha esse estranho tesão de deixá-lo no limite e depois parar, apenas para ver como ele reagia e buscava desesperado a continuidade da carícia. A brincadeira não durou e ela disse que precisava organizar umas coisas. "Mas não se vista!", o advertiu. "Tudo o que fizer será feito assim, pelado!".

Afora o vento batendo em lugares diferentes, ele não teve grandes problemas. Até gostou. Durante toda a tarde fizeram esse jogo. Para provocar, ela colocou um baby doll sensual e se exibia para ele se divertindo ao vê-lo hipnotizado. Quando ele menos esperava, ela o agarrava e o masturbava quase até gozar. Ele até tentava esquecer o acordo, mas ela sempre o repelia e ameaçava. "Não desobedeça ou vai ser disciplinado!". No início da noite o pau e os ovos já lhe doíam. O tesão era tão grande que continuava duro muito tempo depois de cada "bolinação". Um tempo de sossego e se deitaram no sofá para ver televisão. De propósito, ela deixava o decote do baby doll exibir parte dos seios fartos e morenos e lhe mandou se deitar em seu colo. "Distraidamente", brincava com o saco e os ovos dele. "Está gostando?", “sim senhora”, ele suspirava. Não tinha como prestar atenção na tv e ele mal conseguia conter as pernas. Brincava e apertava o pau, já duríssimo, e logo depois descia para o saco ou até o períneo, quando se deliciava ao ver a agonia que ele sentia. Depois de quase uma hora o mandou tomar banho. Ao sair, ela entrou para o banheiro e ele voltou para a sala. Inspirada, após o banho vestiu seu espartilho preto, com as meias e o salto. Apagou a luz do quarto, deixou a luz do banheiro acesa e o chamou.

Quando ele entrou, a viu sentada na cama, pernas cruzadas, braços esticados e mãos apoiadas na cama, como uma espera e um desafio para ele. A meia-luz apenas ressaltava a beleza dela. Madura, mas formosa e insinuante, pele morena e curvas generosas e belas. Os seios fartos emoldurados pelo espartilho e as coxas definidas, mas não musculosas, lhe pareciam um desenho a lápis. Se perguntou se ela ensaiou e testou a iluminação pois não tinha como ser melhor e mais excitante. Foi interrompido pela voz dela, firme sem ser grosseira. " Eu te avisei. Se não me obedecer será castigado. E você desobedeceu várias vezes!" Ele até tentou argumentar, mas ela o interrompeu e o mandou se apoiar na lateral da cama, se dobrando numa posição que ele achou incômoda e estranha. Ela mal se moveu. Apenas virou o pescoço e avaliou como ele estava. "Bom. Assim que gosto. Obediente. E não diga mais nada. Só quando eu mandar". Ele estava ansioso. Com medo, mas também estava gostando daquela sensação. O medo e o domínio que ela exercia lhe traziam emoções conflitantes. Nunca entendeu o tesão de ser dominado, mas gostava daquilo. Como se pudesse descansar um instante e ser conduzido, se sentindo "vivo" com todo aquele turbilhão de sensações. Arrepiou-se quando ela delicadamente passou os dedos pelas suas costas, terminando o trajeto já na bunda e quase caiu quando ela correu os dedos pelas coxas, subindo até as virilhas. Soltou um suspiro mais alto. Até sorriu consigo mesmo ao lembrar que ela aprendeu isso com ele, que tantas vezes a "torturou" dessa forma. Ela se aproximou e disse sussurrando ao seu ouvido: "Gostou, né? Eu sei!". A próxima coisa que ele sentiu foi uma delicada carícia no saco. Mais suspiros e gemidos e o pau que ficou duro muito rápido. Ela sempre gostou do saco dele. Era uma mania. Sabia exatamente como acariciar e apertar sem causar dor. E tinha uma tara especial em fazer isso por trás dele, por entre as pernas. E ele que já estava mais do que habituado com as mãos dela relaxou bastante com essa parte da sessão. Como sempre, ela apertou o pau e começou uma lenta punheta, mas claro que acabou rápido, pois ele já estava mais do que em ponto de bala depois de tanto tempo de provocação.

Saiu de trás dele e ficou ao seu lado. Ele sabia o que ia acontecer. O quarto se encheu com o som da palmada. Mão aberta, acertou em cheio na nádega. Ele sentiu muito ardor. Não era insuportável, pois ela não batia muito forte, mas ardeu. Como da vez anterior, ela voltou ao pau e o provocou novamente. Mas ao contrário da vez anterior, agora foi mais demorado. Muitas palmadas. Ele perdeu a conta e já não se aguentava na posição. Não sabia se era tesão, vontade de meter naquela mulher, gosto pelas palmadas ou o quê. A tensão de ficar naquela posição incomodava e o fazia tremer. As palmadas doíam e a masturbação intermitente dela o deixavam quase sem aguentar mais. "Você sabe por que foi castigado? Responde!" Não estava irada e nem brava, mas seu controle e tranquilidade misturados com a autoridade eram convincentes. "Ss-sim senhora", balbuciou. Sentiu os dedos dela acariciarem a pele da bunda dele. Ela não fez força, ao contrário, parecia querer fazer parar de arder, como um afago curativo que lentamente ficou mais lascivo e ele sentiu a mesma carícia no ânus. Quase ao mesmo tempo, sentiu novamente a mão dela no pau, mas sem punheta. Apertava e sentia a rola que a essas alturas já latejava. Não tinha como negar, era humilhante. Ele que sempre foi autossuficiente e orgulhoso agora estava dobrado na cama sendo apalpado pela mulher. Mas era exatamente essa sensação que era excitante. Sentia os dedos dela percorrendo todo o ânus e depois descendo pelo períneo até o saco e voltando pelo mesmo trajeto pouco depois. Ouviu um abrir de frasco e já sabia o que era. Não demorou e sentiu o gel sendo aplicado em seu rabo. O dedo médio veio logo em seguida. Devagar, muito devagar ela enterrava o dedo na bunda dele. "É assim que você quer?", ela provocava. O penetrava com muita calma até enterrar o dedo quase todo. Ele sabia que não ia aguentar muito e ela também sabia. Parou os movimentos e o advertiu "Nunca mais me desobedeça! Agora, levanta". Ele teve alguma dificuldade, mas conseguiu. "Agora me chupa e me faz gozar como você sabe". Ele conhecia essa parte de cor. Com delicadeza tirou a calcinha e na penumbra do quarto viu os contornos de seu quadril insinuados pela luz fraca. Sentiu as mãos dela puxando sua cabeça e embarcou na urgência. A buceta era perfeitamente depilada. Ele até preferia que não fosse, mas ela gostava assim. Seja como for, era muito boa para chupar. Foi direto ao grelo e o sugou com força, já esperando os suspiros. Alternava a sucção com lambidas vigorosas e lentas, conforme percebia suas reações . Ele gostava de tortura com lambidas muito leves para logo depois quase sugar toda o relevo para dentro da boca. Já sentia todo o queixo quente e úmido com o tesão da mulher e ão esperou que ela pedisse para enterrar dois dedos na buceta. Ela amava isso e retribuiu com bons urros. Xingou. Falava coisas que ele não entendia. Era assim sempre e era um bom sinal. Ele intensificou os movimentos e a sucção. Apoiou o polegar no ânus de forma que fizesse uma massagem enquanto enterrava os dedos naquela brasa úmida. Sentiu todo o relevo daquele rabo, até quase penetrar mesmo. Seria um sinal de que ela estava fraquejando na vontade de não dar o rabicó para ele? Ela estava com muito tesão e não demorou muito para o gozo desabar sobre ela. Não economizou nos gemidos. Não como uma atriz pornô, mas como uma mulher que goza sem vergonha de gozar e sem medo de escândalo. As mãos que antes empurravam a cabeça dele quase para dentro do útero dela agora relaxavam e enfraqueciam. Um momento de paz e relaxamento.

Essa era a senha para outro hábito dos dois. Num movimento rápido, subiu na cama e a virou de costas bruscamente. Agora ela não dominava mais e os dois sabiam disso. Ele sabia que ela ainda estava mole, tentando se recuperar, mas não teve pena e a colocou de quatro, afastando as pernas e deixando a bela morena de quatro, bem arreganhada. Ainda viu o corpo belíssimo da mulher completamente à sua disposição e enterrou o pau duríssimo de uma vez só. Ela soltou um grito alto, mas não de dor nem espanto, afinal ela já sabia o que ia acontecer. Ou antes, já desejava o que ia acontecer. Ele seguiu o roteiro direitinho. Meteu com força e rápido, aproveitando o tesão da mulher e o gozo que tinha acabado de ter. Como boa puta, ela tratou de enterrar a cabeça no travesseiro e ressaltou ainda mais o belo rabo, o que o estimulava ainda mais a meter naquela buceta. Ao mesmo tempo, o polegar escorregou para o cuzinho e repetiu a massagem. Com o rabo já todo melecado não houve dificuldade para enterrar o dedo naquela bunda virgem. Ele tomou o cuidado de meter lentamente sem perder o ritmo em que castigava a buceta. Ela não reclamou e nem reagiu, o que ele entendeu como aceitação. Agora estava com o polegar todo enterrado naquele cu enquanto metia na buceta sem nenhum pudor. Ela gritava, urrava e xingava. Mandava ele meter, falava coisas sem sentido e gemia feito uma vagabunda. O gozo veio para ele de forma irresistível, inundando a buceta dela com gala quente. Nem percebeu se ela gozou também. Não importava. Lentamente tirou o dedo do rabo da mulher e se deixou desabar sobre as costas quentes da esposa. Sem pressa, ficaram ali um bom tempo, falando tolices e curtindo a preguiça. Depois foram para o banho, sem muitas travessuras mas com as tradicionais carícias com espuma de sabão. Relaxados, foram comer alguma coisa com a certeza de que as apostas com voucher erótico era uma boa ideia para repetir em outras ocasiões.

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Comentários

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Olha, parabéns por ter tido publico e tal, mas pra mim não rolou identificação, não sei quem são os personagens, parece uma daquelas musicas sem pé nem cabeça do Renato Russo, enfim a falta de contexto e idealização mental doa personagens, não me permitiu aproveitar o conto.

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