"Moço, você quer ajuda?" parte 1

Um conto erótico de DV Grandão
Categoria: Heterossexual
Contém 1128 palavras
Data: 03/08/2021 21:14:41
Última revisão: 21/07/2023 13:48:42

Olá queridos leitores! DV Grandão para mais um texto.

Essa história é de um amigo meu que pediu para escrever aqui para o site. Irei modificar os nomes das pessoas envolvidas para preservar a integridade de todos.

Meu amigo é moreno, não muito alto. Tamanho do seu pau? Deixo na imaginação das queridas leitoras. Seu nome é Ricardo. É atleta, desses que almeja a chegar em uma paraolimpíada um dia.

Mas ele não vive do esporte. Trabalha numa renomada empresa com sede em São Paulo. Segundo seus colegas, ele é muito esforçado no que faz, sendo bem reconhecido pela liderança da equipe.

Era uma sexta-feira de verão, fim de tarde. Mesmo assim o sol insistia em não dar trégua, o que tornava o calor, típico daquela estação, mais escaldante ainda.

Ricardo estava feliz por dois motivos: a folguinha do fim de semana e sua ida ao clube onde treinava sua corrida todos os sábados, juntamente com o seu guia, que também acabou se tornando amigo.

Saiu do seu serviço com sua mochila e bengala de mobilidade em punho. Andava tranquilamente, engolindo cada passo das calçadas esburacadas de uma grande cidade como São Paulo. Quando chegou ao fim do primeiro quarteirão, parou para aguardar alguém para auxiliá-lo na travessia da rua, já que evitava ao máximo atravessar um cruzamento sem alguém com 2 bons olhos. O medo do risco de ser atropelado fazia de Ricardo uma pessoa muito ponderada e cautelosa com relação à sua própria segurança.

Não deu nem 1 minuto, quando uma mulher o abordou e perguntou:

--Moço, você quer ajuda?

-- Oi moça, quero sim, por favor. Preciso atravessar a rua, pode me ajudar por favor?

Gentilmente ela cedeu seu braço e Ricardo o segurou na região do cotovelo. Aguardaram o farol abrir para os pedestres e, assim feito, cruzaram a movimentada rua.

Do outro lado, a moça perguntou pra onde ele iria. Ricardo disse que estava indo para a estação República do Metrô. Sem pestanejar, a moça disse que estava indo para lá também e disse que ficaria muito feliz em poder continuar ajudando Ricardo. Com a intenção de chegar mais rápido no Metrô, não hesitou em aceitar a ajuda.

Começaram a conversar sobre o tempo, sobre a vida e outros assuntos do dia-a-dia. Ele descobriu que sua "carona" se chamava Marina e que trabalhava por ali também, em uma das tantas lojas dispostas no centro velho de São Paulo. A conversa estava fluindo tão bem, que Ricardo nem percebeu quando havia chegado nas escadarias da estação República do Metrô.

Ao passar pelas catracas da estação, ele pediu para que Marina o deixasse com algum funcionário da companhia. Quando ela interpelou um deles dizendo que ele precisaria de ajuda, o funcionário disse que deveria esperar uns 10 a 15 minutos, pois estava sozinho na SSO e precisaria chamar outro funcionário para auxiliá-lo. Marina então resolveu perguntar a Ricardo em qual estação iria desembarcar. Então ele disse que desceria na estação de Itaquera. A moça novamente se ofereceu para ajudá-lo, pois, por coincidência ou não, era a mesma estação que ela iria descer. De pronto, Ricardo aceitou.

Ao chegar na plataforma, receberam a informação de que a linha 3 Vermelha, (via do Metrô que leva os passageiros da estação Barra Funda até Itaquera), estava com problemas. Por conta disso, os trens estavam demorando para chegar. Ou seja, a condução que já era cheia de passageiros normalmente por conta do horário, estava ainda pior, muito mais lotada do que deveria ser.

Marina e Ricardo continuavam uma conversa empolgante, sendo que ela, instigada pela sua curiosidade, fazia com que ele respondesse um monte de perguntas sobre sua vida, como perdeu a visão, se já competiu em algum lugar sendo atleta, etc. Ricardo não sentia raiva pelo excesso de perguntas, ainda que Marina ficava com vergonha disso. Pacientemente ele respondia uma por uma, sem ficar bravo ou nervoso.

Depois de uns 15 minutos, os dois ficaram na mira da multidão e prestes a entrar no próximo trem, o que aconteceu logo que ele encostou na plataforma e abriu suas portas. Os dois foram literalmente empurrados para dentro da composição. Marina, com medo de que Ricardo fosse empurrado para a porta oposta do vagão e, consequentemente para fora do trem, puxou o rapaz rapidamente para a esquerda, onde tinham os ferros de apoio. Rapidamente o cerco do enorme fluxo de gente dentro do trem foi se fechando entre eles, fazendo com que os dois ficassem quase colados, de frente um ao outro. Ricardo rapidamente conseguiu encontrar um ferro de apoio para segurar e deixou sua mochila entre suas pernas para evitar atrapalhar o fluxo dos demais passageiros. Aproveitou e também dobrou sua bengala de mobilidade, antes que algum desatento entortasse ou quebrasse a mesma.

Já Marina não teve a mesma sorte. Durante o fechamento das portas do trem, percebeu que não havia lhe sobrado um pedaço de ferro de apoio para ela segurar. Pedindo mil desculpas, Marina perguntou para Ricardo se ela poderia abraçá-lo, para conseguir se equilibrar, uma vez que ela era um pouco mais baixa do que ele. Ricardo disse a ela que poderia abraçá-lo.

Depois da segunda estação, o trem ficou extremamente lotado e os dois ficaram, literalmente, grudados um ao outro. Marina seguia firme abraçada com Ricardo, que começou a se excitar com a situação. Parecia que ela toda o excitava. Seu cabelo encaracolado até o meio das costas, seu corpo, seu perfume... Ricardo se sentiu terrivelmente excitado por aquela mulher. Seu pau começou a dar sinais que iria subir em breve, embora ele não se sentia confortável com a situação. Marina percebeu o jogo de sinuca que estava colocando o seu parceiro, e resolveu apimentar de vez aquele momento. Pediu para que ele a abraçasse com a mão que estava livre. Ricardo perguntou se não tinha nenhum problema abraçá-la, ao passo em que ele ouviu da boca de Marina que não havia problema algum.

Seu pau definitivamente resolveu entrar na dança do Metrô lotado e eles perceberam isso. Ricardo acabou relatando a ela, pedindo mil desculpas, que aquela situação o deixou extremamente excitado. Como resposta, Marina se aconchegou ainda mais nele e fez com que sua coxa ficasse grudadinha nas coxas dele. Ela não queria admitir, mas também estava excitadíssima com aquele aconchego. Enquanto isso, ele experimentava algumas carícias em seus cabelos, costas e em seu pescoço. Seguiram assim, se acariciando e proseando até a estação de Itaquera, onde desembarcaram.

Marina o levou até os funcionários do terminal de ônibus. Lá, eles trocaram números de telefone e combinaram de se falar, para planejar alguma coisa nos próximos dias.

O restante do texto ficará para a segunda parte!

Por favor, comentem e mandem estrelinhas, se gostarem!

Quem quiser me escrever, meu e-mail é: dv.grandao@gmail.com

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Comentários

Foto de perfil de Anjo Prateado

Que delicia de conto! Uma ajuda dessas é o que estou precisando... leia os meus tb

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