HISTORIA DE AMOR: Almoço, confraternização, ciúmes, Sesta

Um conto erótico de Perv25
Categoria: Homossexual
Contém 1134 palavras
Data: 26/08/2021 14:34:48
Última revisão: 27/08/2021 01:12:29

Havia presenciado uma cena inacreditável, pois para mim meu tio era uns desses solteirões pegador de mulher, que devido a fama de galinha, não consegue fixar um relacionamento, era isso que eu achava nas reuniões de família meus tios sempre dizia em tom bastante audível '' ESSE AÍ PEGA TODAS, MAS NENHUMA O PEGA” e ria, a sintonia entre eles era incrível aos meus olhos, Tio To-nhô era respeitado por eles, e ele os respeitavas, eles não bebiam muito quando estavam reunidos na casa, havia um controle entre eles, vô Tonhão também fazia marcação cerrada ele gostava de afirma a seguinte frase: “quando o álcool sobe o corpo faz o que a mente não reconhece”, então eles bebiam “socialmente”, quando eles estavam afim de beber, ao ponto de encher a cara eles pegavam os carros enchiam de cerveja, carnes já temperadas ao ponto de jogar na brasa, levava algumas frutas, pegava algumas redes, e desciam rumo a cachoeira que ficava nos fundos das fazendas, era um recreio particular, aquele Rio era extenso seu leito percorria por umas 15 fazendas da região, era costume do povo da região usufruir da parte que passavam em suas terras de maneira que eles denominavam “rio do Tião” ou seja a parte que passava na fazenda do irmão da Tiana, assim também nossa família se referia ao que cortava pelas terras de vô, o “rio do Tonhão” mas tiramos a sorte grande já que essa parte do rio era composta por uma cachoeira, era um ambiente lindo quando eles iam pra lá, saiam ás 10:00 da manhã, e retornavam ás 5 da tarde, lá havia uma cabana construída, que possuía uma churrasqueira, eles levavam alguns toneis para fazer assepsia dos locais necessários. E quando voltavam um ou outro estava alcoolizados.

Minha mente fervia em pensamentos enquanto caminhava em direção a casa de vó, era lembranças da minha vida ali naquela Fazenda, a forma que eu enxergava meu tio To-nhô, com aquela cena que presenciei na Baía, eu sentia raiva, sentia desejo, sentia pena do meu tio, na minha mente formava um pensamento “eu poderia ter me entregado a ele”, já havia alguns anos que passei a enxergar meu tio to-nhô como um objeto para realização dos meus desejos, mas esse desejo se estendia aos meus tios, aos meus primos, as vezes até mesmo sentia desejo pelo meu pai e meu avô, eu me sentia um IMPURO, mas porra!!! na minha família só tinha homem bonito, havia todos os padrões, havia altos, baixos, magros, gordos, sarados, musculosos, meu tio no caso era Musculoso, lembrava o Silvester Stallone, mas o pior era sentir aquela raiva, queria pegar JÚLIO e esmurrar a cara dele, mas aquele puto tinha um sorriso tão angelical, tão ingênuo, Júlio com seus 26 anos parecia ser mais novo que eu, era um rapaz branco, loiro, dos olhos verdes, agora parando pra pensar nele me lembro de um “cata-lendas” aqueles contos do “diabo da garrafa” que enganava donzelas nas festas juninas, de maneiras a causar a perdição delas.

Havia decidido ir pelo caminho inverso, havia um roçado “um pequeno caminho” que levava até os pomares que ficava ali atrás das casas, queria evitar da de cara com meu tio e Júlio

Enfim chegando no casarão, minha avó me pergunto:

_ Fih! Cade teu tio e o rapazote?

Vó andei, por ai não os avistei, talvez foram na cachoeira!

_ mas quá! Valei -me se iria andar essas léguas a pé

vô Tonhão disse:

se acalme mulher, agora que é MEIO DIA!

_ ahh acolá estão vindo!

Tá vendo Cida, tão ali gaitando rindo atoa

_ finalmente meu filho, como tua arrasta esse mancebo por essas terras sendo que ele não comeu nada.

Tio to-nhô disse:

oh! mainhâ a senhora esquece que a Fazenda e cheia de frutas, esse daí comeu 2 mangas, 2 maçãs, 2 goiabas, e ainda comeu uma Banana.

Júlio disse:

é no fim o que me saciou foi a Banana, uau, como ela é docinha, muito gostosa

após esse comentário, uma raiva tomou posse de mim.

Mas o gesto seguinte da minha vó foi o que mais me incomodou

ela chegou perto de Júlio, pôs a mão no queixo dele, deu um aperto com o dedo polegar e o indicador, depois deu um beijo em sua buchecha, e disse: Julinho e minha função cuidar dos meus meninos, e tu agora está como um filho pra mim.

Me levantei, do sofá IRRITADO.

O que aquele garoto tinha que em horas havia arrebatado a afeição de todos.

Apesar de ter 20 primos mais velhos que eu , 5 irmãos mais velhos, 2 primas, e 2 primos com a mesma idade que a minha ou seja 20 anos, dividi o carinho da minha avó com eles não era problema, mas ver aquele afeto que ela oferecia para o Júlio me irritava, assim como me irritei com a forma tão descontraída que meu pai ficou ao lado de Júlio durante a viagem, ainda tinha o que havia acontecido entre Júlio e meu Tio.

Fui até a cozinha beber água, como dito anteriormente a casa de meus avos havia sido projetada da seguinte forma: sala, cozinha, depois vinha um corredor que dava acesso aos quartos no fim do corredor havia uma passagem que dava acesso a lavanderia, que era toda fechada e possuía uma janela, e um portão na parte lateral da Casa havia uma enorme varanda, onde havia um espaço com uma mesa de madeira de lei onde fazíamos as refeições, a varanda era aberta com colunas levantadas e entre elas meio muro, na sequência após o muro havia grades que a parte inferior era chumbadas no muro, e a parte superior estava presa nos Caibros do telhado, havia um portão de correr no inicio da varanda

de maneira que dava uma certa segurança para a casa, havia uma porta da sala que dava acesso a Varanda, e havia uma porta da cozinha que dava acesso a varanda, e entre essas portas havia o sofá onde há alguns minutos atrás eu estava sentado.

Por fim, almoçamos, então me disponibilizei para retirar os pratos, quando fui pegar o de Júlio ele me agradeceu com um aperto de mão forte, mas ao mesmo tempo seu dedo polegar roçou na minha mão, algo que me causou arrepios, combinado com o sorriso largo que ele esboçava, então disse: por nada!, fui e levei os pratos até a cozinha, decidi lava-los, Tiana estava visivelmente cansada, quando voltei para a varanda, havia gargalhadas e todos conversavam, sentei e fiquei ali, senti que eu não me encaixava ali, parece que todos os olhos estavam voltados para o Júlio. e após 2 horas de conversas, decidiram que iria tirar a SESTA, logo havia esteiras no chão e redes armadas, todos dormimos. Acordamos já era umas 6 da tarde.

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Comentários

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Roçar o dedo foi o gatilho.

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Sim, o Júlio e aquela combinação entre Meigo e Pevertido, ele transita muito de um para outro.

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