Isso é traição?

Um conto erótico de Gaúcha
Categoria: Heterossexual
Contém 967 palavras
Data: 17/08/2021 17:28:12

Eu sou a Rita e era noiva do Everton e colega de trabalho do Cado, não coincidentemente, meu melhor amigo na empresa, ao menos até chegar a festa de final de ano. Cado era casado e passamos a festa toda bebendo e falando dos outros. Dançamos e ficamos muito próximos, só que passei da conta do porre e ele cuidou de mim, inclusive quando eu apaguei. No dia seguinte, com a ressaca eu tive uma lembrança vaga de ter beijado ele.

Todo o mundo na empresa comentou, era uma fofoca séria e perguntei pra ele o que a gente tinha feito. Cado disse que foi me dar uma Coca-Cola pra eu melhorar do porre e eu só aceitei beber se ele me beijasse. O que acabou acontecendo e infelizmente, lembro pouco. Ficamos estranhos um com o outro e logo em seguida troquei de emprego, nos afastando bastante, exceto pelas redes sociais.

O tempo passou, eu separei e me juntei com outro homem e ele também, e acabei retornando a mesma empresa onde ele ainda estava. A nossa amizade estava intacta, continuávamos com as mesmas brincadeiras e era muito divertido. Todo o dia um escolhia um lugar para almoçar e neste dia fomos para um centro comercial a céu aberto, bem vazio e anos depois, o assunto veio a tona. Perguntei o que tinha acontecido de verdade e ele ficou vermelho.

- Tem certeza que quer falar sobre isso?

- Tenho já faz mais de dois anos, acho que eu mereço saber, afinal, foi comigo.

- Bem, você ficou bem bêbada muito rápido. Me chamou num canto e disse que tinha um assunto sério pra falar comigo.

- Eu disse isso?

- Disse, bem antes de começar a enrolar a lingua.

- E depois?

- Bom, se quiser que eu pare de falar avisa. Não quero te constranger.

- Para de bobagem Cado. Diz logo.

- Você disse que quando dava pro Everton pensava em mim.

- Eu disse isso?

- Sim Rita, disse.

- E depois?

- Disse que imaginava o meu gosto quando chupava ele.

- Meu Deus que vergonha.

- Quer que eu pare?

- Não, vai me diz duma vez.

- Disse que se eu quisesse a gente saia da festa e ia pra um motel, foi quando te lembrei que eu era casado e foi aí que você começou a beber de verdade. Até apagar algumas vezes. Eu vi que você estava mal, peguei uma água e um refrigerante e levei até você. Nessa hora você disse que só pararia de beber se eu te beijasse, se não ia beber até apagar. Aí eu te beijei.

- Cara, eu fiz chantagem contigo.

- É, tipo isso.

- Meu Deus, desculpe pelo trabalho que te fiz passar.

- Não, foi um bom beijo, e foi nessa festa que decidi me separar.

- Eu também e agora tô noiva de novo.

- Pois é e eu tô com a Gabriela.

Ficamos um tempo em silêncio esperando a sobremesa.

- Cado, posso te contar uma coisa?

- Claro.

- Na época que eu estava com o Everton eu fantasiava mesmo, com você.

- Não mais?

- Sim, agora que tô noiva do Antônio, fantasio as vezes com você e as vezes até com os dois.

- Eu não trairia a Gabi. Mas já fantasiei com você algumas vezes.

- Me conta.

- Eu não, tenho vergonha, conta você.

- Também, tenho vergonha.

O assunto parecia ter se encerrado e tomei coragem e continuei.

- Quando eu estava com o Everton eu pedia pra ele ir por trás, pra eu não ver a cara dele e pensar que era você. Fazia ele puxar meus cabelos, dar tapas.

- Bom, quando eu estava com a Ju, eu chamava ela por apelidos, pra pensar em você.

- Qual apelido?

- Vergonha Rita.

- Diz por favor.

- Eu gosto que me falem putaria na cama.

- Eu chamava ela de minha putinha.

- Esse era o meu apelido?

- Era. Safada, putinha e as vezes cadelinha, quando dava de quatro.

- Cado... meu deus... minha imaginação me mata.

- E com o noivo atual você parou de fantasiar?

- Com o Antônio? Não fantasiava, mas vou rever.

- Porque?

- Porque você me deu munição pra fantasiar mais, oras. E você, fantasia comigo e a Gabriela?

- Hoje com certeza.

- E o que vocês vão fazer?

- Não sei Rita, o que quer que eu faça com ela?

- Posso escolher?

- Não sei, me surpreende...

- Eu gosto de carinho pra começar, pode beijar no meio das cochas e ir descendo e quando ela tiver revirando os olhos, você chupa o clitóris dela, com cuidado.

- E ela é ruiva embaixo, como é no cabelo?

- Hahaha, é sim. Curte ruiva?

- Muito, e o que mais eu vou fazer?

- Se ela não gozar quando estiver chupando, põe a mão dela pra se tocar e oferece o pau pra ela chupar.

- De olho aberto ou fechado?

- Aberto, claro. Ela gosta de ver bem.

- Sim né, ela é bem putinha.

- Fala de novo?

- O que? Goste que eu chame de putinha? Safada? Ela gosta de tapas?

- Gosta, se der uns tapas ganha até presentinho.

- De que tipo?

- Gosta por trás? Tipo cuzinho?

- Rita, é bom parar, se não eu não vou conseguir levantar daqui.

Levantei, peguei meu celular e fui até o banheiro do centro comercial. Entrei num brete daqueles, tirei a blusa, o sutiã e fiz uma série de fotos no meu proprio celular. Voltei a mesa e entreguei o celular na mão dele.

- Pra te ajudar, hoje de noite.

Mostrei minhas tetas de todos os ângulos, ele olhou quieto por muito tempo. Levantou e foi em direção ao banheiro. Ficou um tempinho e quando voltou me entregou seu celular, e vi pela primeira vez sua pica com seu saco com pelos pretos e aquela cabeça vermelha babando de tesão. Quando percebi já tinha passado vinte minutos da hora de voltar para o trabalho. Pedimos a conta e levantei antes dele, fui rebolando até o carro e voltamos quietos para o trabalho.

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Comentários

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És maravilhosa demais, uma delícia de gata. Leia as minhas aventuras. Eis meu e-mail: envolvente47@hotmail.com.

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Sim. Não que eu esteja julgando mas é.

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