Apenas um conto de Ficção - Parte 1

Um conto erótico de Japinha Nerd
Categoria: Heterossexual
Contém 5763 palavras
Data: 31/08/2021 10:23:15
Última revisão: 14/09/2021 10:40:17
Assuntos: Heterossexual

* * * * * * * * * * * * * *

Esta é uma obra de ficção e não tem relação com a

realidade…

Espero que curtam esse conto que busquei dar um ar de

ficção científica.

* * * * * * * * * * * * * *

Oi amores neste primeiro conto meu vou contar a historia de, um militar se vê

envolvido em uma missão em outro mundo, onde o sexo não é como em nosso mundo.

Antes de começar queria deixar claro também que gosto de escrever então acredito que será bem diferente dos contos que vejo por aqui. e não gosta deixa um comentário para me ajudar e se gostar deixe um para me incentivar.

O convite

Acho que todos os diários começam assim, meu nome é César, sou militar, sou separado e não tenho filhos, portanto tudo que se passa neste relato eu faço para que haja um registro sobre tudo o que vivi e aconteceu comigo.

Tenho a patente de Capitão da Aeronáutica e estudei em uma Escola das forças armadas, da qual não irei mencionar o nome justamente para que não haja correlação entre este diário e a minha vida pessoal.

Como outros tantos da força aérea, meu sonho sempre foi ser astronauta como um brasileiro famoso foi, inclusive somos contemporâneos, pois bem, da minha

turma apenas cinco tinham a possibilidade de um dia quem sabe ter a chance de se tornar um astronauta e esse dia chegou para mim.

Era uma quinta feira, de março, do ano de 2008, fui chamado a sala do meu superior, até aquele momento não sabia do que se tratava, apenas tive uma informação de caserna, de que iria ser indicado para uma missão, sem saber qual.

– General Tavares, bom dia senhor. – Prestei as devidas continências.

– Descansar, Capitão Laje, eu o chamei aqui para uma conversa informal, portanto vamos dispensar as formalidades.

Ele se sentou e me convidou a me sentar na cadeira a sua frente.

– Eu sei do seu interesse em ser um dos indicados da sua turma para a missão

junto a NASA, correto.

– Sim senhor General, acho que é o sonho de qualquer um dos colegas.

– Então, a vaga já foi preenchida com alguém que aqui entre nós tem alguém que indique mais forte do que nós dois, portanto não haverá a chance de sua ida paraWashington, para fazer parte da missão, mesmo sabendo que dentre os cinco, você seria a minha principal escolha.

Olhei cabisbaixo para o General, que não tardou a perceber a minha visível decepção em saber que tanto esforço não havia valido de nada. Minha carreira estava praticamente acabada naquele momento, haja visto que uma chance dessas só ocorre uma vez na carreira de um militar.

– Não se sinta derrotado Capitão, eu ainda não acabei, ainda tenho uma proposta para você.

Meus olhos se iluminaram voltei a sorrir.

– Como assim General, era apenas uma vaga. O outro desistiu?

– Mas é claro que não, há muito mais em jogo nessa ida ao espaço do que apenas a vontade dele, isso é jogo político, mas como a política tem dois lados, um sob os holofotes da mídia e outro onde há os holofotes da estratégia militar e da soberania dos países, irei te indicar para uma segunda missão, só que, esta infelizmente para você, não haverá destaque na mídia, não vai haver entrevistas, nem ida a televisão, será apenas você servindo ao seu país e mais nada, o que me diz?

– Bom General, essa é uma oportunidade única e não irei decepcionar você e o meu país, mas do que se trata especificamente, para ser tão secreta ao ponto de não haver nem divulgação?

Estava sinceramente empolgado, mas totalmente intrigado.

– Já que você aceita a missão, irei chamar o responsável aqui no país pela missão, o Doutor Pedenhoff.

Nesse momento entrou na sala um homem que nada se parecia com um doutor, desses que a gente vê em filmes, aparentava ter entre 30 ou 40 anos, vestia uma

camisa polo branca e calças jeans.

– Bom dia General, bom dia, errr, Capitão, é isso? Não sou bom com esse negócio de patentes.

O Dr.° riu meio nervoso.

– Exatamente, Capitão Laje.

– Bem General, imagino que o Capitão aceitou a missão?

Ele respondeu com um aceno de cabeça.

– Bem esta é uma missão importantíssima para o nosso país, e é extremamente estratégica pois nos coloca na elite das pesquisas envolvendo vários aspectos, tanto políticos,

quanto militares, mas eu vou lhe explicar mais a fundo.

Eu ainda estava um pouco perdido do que se tratava, tudo estava sendo tratado com um sigilo tão grande, que fomos levados pelo General até a sala chamada de Sala

de Guerra, que é uma sala com proteções acústica, eletrônica antiespionagem e com acesso restrito, ou seja, nada sai lá de dentro.

O doutor passava alguns slides na tela a nossa frente e começou a nos explicar sobre a missão, irei tentar resumir.

O governo Americano estava à frente de uma pesquisa inovadora, envolvendo física quântica e a tentativa de conseguir novas armas de detruição em massa, menores e mais eficientes.

Embora isso nunca será divulgado. Eles estavam no caminho certo, o problema foram os efeitos colaterais inesperados das explosões teste.

Após cada explosão, uma espécie de matéria disforme, ficava no ponto exato dela, se mantendo até se extinguir alguns minutos depois.

Vários testes foram conduzidos e foi verificado que se tratava de uma espécie de portal,

que levava a algum ponto indeterminado em nossa galáxia ou em outra, como pensavam. Os testes prosseguiram e após o envio de várias sondas não tripuladas, recentemente chegou-se à conclusão que na verdade o tal portal levava a uma dimensão paralela à

nossa, na verdade a várias dimensões diferentes, dependendo da frequência da radiação usada para causar a explosão.

O mais extraordinário disso tudo, é que praticamente todos os universos visitados pelas sondas eram habitados por seres humanos, ou seja, ao que tudo indica, cada dimensão era em tese uma cópia da nossa.

Acontece que esses experimentos não passaram despercebidos das nações aliadas e até dos Russos, pois houve vazamentos de informação sigilosa, o que obrigou, não após algumas ameaças de retaliação, que o governo Americano compartilhasse suas descobertas

com essas nações aliadas, dentre ela a nossa.

É aí que chegamos a esse ponto onde estávamos. Os Americanos concordaram em recrutar um astronauta de cada país para ser enviado em uma missão solo (cada país iria ser designado para um mundo diferente) de reconhecimento para evitar perdas desnecessárias de vidas humanas caso algo desse errado, já que não houve sucesso em comunicação apenas usando as sondas não tripuladas, para isso iriam ser feitas três missões para cada dimensão diferente, de curta, média e longa duração respectivamente afim de determinar quem eram os habitantes dessas dimensões, seus conhecimentos e suas intenções.

O Doutor terminou a explicação e eu estava perplexo, era muita informação, mesmo para a minha cabeça acostumada a entender esses conceitos, já que sou Físico e Engenheiro aeronáutico.

– Alguma pergunta? – O doutor ficou aguardando enquanto eu tentava colocar meus pensamentos em ordem.

– Algumas muitas…

– Brinquei, tentando desanuviar o ambiente.

– Inacreditável que os Americanos tenham chegado nesse ponto e o principal, que tenhamos sido convidados para fazer parte disso.

– Bem, só houve o convite, pois faço parte da equipe de cientistas que faziam os testes iniciais. Uma pequena sorte por estar no lugar certo na hora certa. E então,mesmo depois disso, você ainda aceita a missão?

– De quanto tempo estamos falando?

– O cronograma é que a primeira missão dure um dia, a segunda uma semana e a terceira um mês, caso haja contato pacífico com o povo do outro lado, irá ser mandada uma equipe diplomática para criar laços com o povo de lá.

– Bom, sei que após receber essas explicações sobre a missão, não tenho escolha, não é General. – Lancei um olhar para ele que apenas confirmou. Eu sabia que esse

não é o tipo de missão que eles te perguntam se você quer ir, eles te escolhem, te explicam e te obrigam a ir, já que se trata de segredo de Estado.

– Ok, eu topo.

Quando começamos?

– Você viaja amanhã no avião da FAB que já estará à sua disposição na base aérea. Ao sair desta sala, você e o Dr.° serão conduzidos sob escolta ao alojamento onde irão

passar a noite e amanhã nas primeiras horas embarcam rumo a Washington, onde serão levados do aeroporto a base onde estão sendo conduzidos os testes.

Não haveriam malas, despedidas, nada que ligasse minha ida para os EUA. No dia seguinte tudo correu conforme explicado e em algumas horas depois desembarcamos, fomos colocados em carros do exército americano e levados não sei para onde, já que não tínhamos visão do mundo exterior. Sei apenas de uma coisa, não pousamos no Aeroporto Washington

Dulles e sim em algum tipo de base militar perdida no meio do deserto.

O projeto Terras estranhas Ao chegar, fui separado do Doutor, sendo levado a um alojamento, onde não tive contato com ninguém, de nenhuma nação que estaria participando do projeto.

Minhas roupas foram tiradas logo na entrada e passei por um processo minucioso de descontaminação, como se fosse realmente um astronauta, me deram uma roupa simples, contendo um moletom, uma cueca, um par de meias, uma camisa branca e um tênis branco.

Foram duas semanas de testes médicos e físicos além de várias entrevistas com médicos, psicólogos e autoridades militares e civis americanas.

Foi me explicado que o projeto se chamava “StrangerLands” (Terras estranhas) e que consistia como o Doutor havia dito, fazer contato com os povos habitantes dessas terras estranhas. A estratégia traçada por especialistas consistia no seguinte planejamento: Eu

seria mandado pelo portal e deveria buscar fazer contato com um habitante do local, de forma pacífica se fosse possível, caso tivesse sucesso deveria tentar coletar material celular e retornar ao ponto de partida, pois vinte quatro horas após a minha entrada, um novo portal seria aberto e eu retornaria.

Depois seria mandado na missão de uma semana e por último na de um mês, da mesma

forma.

Para a missão, eu seria equipado com uma mochila básica de sobrevivência, uma pistola portátil para defesa pessoal em último caso, e alguns equipamentos experimentais, que consistiam em um par de lentes de contato especiais, fabricadas com altíssima tecnologia, que permitiam sem fio, filmar tudo que eu visse e um tradutor universal que implantado dentro do meu ouvido, iria me permitir ouvir uma versão traduzida do que

estivesse sendo falado comigo. E para que eu pudesse falar com as pessoas, foi implantado no meu cérebro outro dispositivo que me faria falar o idioma traduzido.

E dentro da mochila, ficava a unidade de gravação, onde o que eu visse, ouvisse e falasse ficasse registrado.

Realmente eles haviam tido muito tempo para desenvolver equipamentos muito além daquele tempo.

Em sigilo muito tempo depois o Doutor me confidenciou que alguns desses equipamentos haviam sido fruto de ramificações desse mesmo projeto, que conseguiram realizar missões tanto para o nosso passado, quanto para o futuro, porém isso não cabe aqui em nossa

história.

Então após essas semanas, chegou o grande dia. Fui levado novamente a uma sala e sem nenhuma roupa fui higienizado com todo tipo de produto que comiam a minha pele, de tanto que ardiam. Fui colocado em um uniforme militar, com um emblema do Brasil em um braço e o da missão no outro e os equipamentos prometidos.

Ao entrar no laboratório, tive a dimensão daquilo, era um lugar enorme, com uma sala no alto, protegida com um vidro, onde se amontoavam pessoas olhando. A minha frente uma fonte de luz muito forte, parecendo uma fogueira azul brilhante.

Os homens que me acompanhavam, me conduzira até próximo dela e sem a menor cerimônia me lançaram de encontro a ela, sem nem ao menos ter tempo para me equilibrar. Caí de cara no chão, com o rosto coberto de uma poeira grossa, quase cego por ela. Me levantei e limpei os olhos, ao meu redor um campo aberto, como se estivesse em algum lugar do interior do Brasil e atrás de mim vi sumir a chama azul que me trouxe até ali.

Caminhei alguns metros tentando acostumar meus olhos a claridade do Sol, que bem no zênite, que já me cozinhava. Não havia nada ao redor, apenas uma paisagem verde, cercada de algumas montanhas ao longe.

Andei em linha reta por vários minutos, tentando me orientar e não perder a noção de onde havia sido o ponto de chegada. Fiz algumas marcações com pedras no chão, indicando o caminho que eu estava fazendo, para uma volta segura.

Achei que me tinham me enviado para um planeta onde não havia habitantes, porque mesmo após o dia inteiro andando não vi e não encontrei ninguém. Ao anoitecer resolvi montar um acampamento e descansar, foi então quando a noite chegou, que eu me dei conta, que

estávamos realmente em algum tipo de Terra paralela à nossa, pois como oficial aviador da força aérea é nosso dever conhecer as constelações para que possamos nos guiar, pois pude reconhecer no céu cada uma das constelações presentes na nossa abóboda celeste,

porém uma coisa me chamou a atenção, elas estavam invertidas, pois o que devia estar para leste, estava para oeste e o que devia estar voltado para o sul, estava para

o norte e como todos sabem, eu visualizei a nossa constelação mãe do hemisfério Sul, o Cruzeiro do Sul, só que ele apontava para o norte. Isso era uma loucura para

a minha cabeça. Tentei dormir pensando nisso.

Que mundo é esse Acordei bem cedo e fiz o caminho de volta ao ponto de partida, meu relógio marcava 23 horas corridas no cronometro. Porém, mesmo tendo chegado antes,

aguardei próximo ao local, mas nada, nem uma sombra que lembrasse o portal que me trouxe até ali. Conforme os testes que precederam a minha viagem, o portal sempre abria no mesmo local todas as vezes, e a passagem de tempo entre os dois mundos deveria ser sincronizada, uma hora no nosso mundo, equivalia a uma hora corrida do outro lado, ntão, ou algo deu muito errado ou eles estavam atrasados, ou pior, eles me abandonaram a própria sorte, restava apenas aguardar mais algum tempo.

Montei um acampamento próximo àquele local,

encontrei um pequeno córrego próximo e havia ração

suficiente na mochila para uma semana, então estava tudo certo, era só esperar.

Aguardei uma semana e nada de portal, estava certo que alguma coisa havia acontecido, já que não haveria porque o governo americano abandonar um “astronauta” ou seria “terronauta”, sei lá, em um mundo desconhecido, sob risco de furar um projeto de milhões de dólares, sem falar nas implicações legais e diplomáticas, já que além de eu ser de outro país, todo o projeto estava sendo acompanhado de perto por observadores de outras nações.

Após aquele tempo todo, minha comida estava acabando então resolvi sair para tentar achar algo para comer, fui em direção ao sul, seguindo o córrego, como aprendemos nas lições de sobrevivência, pois se houver civilização, com certeza em algum ponto ela estará próxima da agua. Seja em qual mundo for.

Não precisei andar muito, apenas duas horas depois de seguir meus instintos, avistei ao longe um tipo de casa, similar as da Terra, só que guardava similaridade com algumas vistas no deserto, já que o teto era reto, sem parecer precisar de escoamento para chuva. Me

aproximei e avistei um senhor de aproximadamente cinquenta ou sessenta anos, montado em um cavalo, tocava alguns bois. Nada diferente do que estamos acostumados. Acenei e logo fui notado. O homem veio em minha direção e ao se aproximar, desceu a alguns metros, andou puxando o cavalo e parou na minha frente.

Falou alguma coisa em um tipo de idioma que a princípio eu não compreendi, alguma coisa muito parecida com o latim ou o italiano, fui informado que o tradutor necessitava de algumas frases para se adaptar ao novo idioma e bastou que ele repetisse a saudação, que eu pude compreender alguma coisa.

– Bom “dornorio, kianterer” você.

– Olá, onde eu estou? – Tentei responder, mas o homem me olhou estranho e voltou a falar, só que dessa vez consegui compreender claramente.

– Bom dia, quem é você. – Sorri e tratei de responder.

– Bom dia, eu venho do litoral, onde eu estou?

– Em Gálata, onde pensa que está? De onde você é?

– Do litoral, voltei a repetir.

– Pelo seu jeito de falar só pode ser da cidade, você é de Cáprica.

– Sim, exatamente, só que estou perdido, preciso de ajuda.

– Meu bom homem, aqui é o campo, não somos como vocês lá da cidade, não temos problema em ajudar ninguém, bem diferente de vocês, que veem perigo em tudo. Venha entre, vou lhe dar um pouco de agua e alguma coisa para comer, minha mulher vai ficar feliz em termos visita, faz tempo que não vemos alguém da cidade por aqui, só mesmo esse pessoal daqui mesmo.

– Caramba, o homem não parou de falar, pensei até em desligar o tradutor, se tivesse como. Eu só balançava a cabeça.

– Eu me chamo Marcus, e o seu nome qual é?

– Ufa, até que enfim pude falar.

– Eu me chamo César

– Foi o suficiente para ele continuar com a avalanche dele.

– César, igual ao imperador? Que criatividade de vocês da cidade, se chamar por um César, uns quinhentos levantam a cabeça?

– O homem ria enquanto caminhávamos em direção a casa, com ele puxando o cavalo pelas rédeas. Eu não entendi a princípio, mas com certeza deve ter havido um César imperador romano ali também, embora não reconhecesse o nome de nenhuma cidade que ele havia me falado até então.

– Aqui moramos eu, minha esposa Júlia, minhas duas filhas Karine e Ariane e meu filho Adrian, venha, entre e sinta-se em casa.

Entrei na casa que por fora parecia ser simples, mas era muito organizada e até bem luxuosa por dentro.

Era toda pintada de um branco acetinado, com cortinas vermelhas e colunas dóricas, e ornamentada com vasos e pinturas ao estilo grego ou romano. No cômodo em

que entrei parecia ser uma cozinha, pois tinha uma mesa de madeira escura, também ao estilo romano, com cadeiras em veludo vermelho. Um fogão a lenha de aço esmaltado ou algo parecido, em uma das paredes, uma pia, só que parecida com um lavatório completada por

um jarro de um azul celeste, que foi usado por ele para despejar água na pia e lavar as mãos.

Ele me convidou para que o acompanhasse na lavagem das mãos, o que fiz e em seguida retornei à posição que estava e fui convidado a me sentar.

– Sente-se Cesar, minha esposa já deve estar chegando, ela deve ter ido buscar algumas verduras na horta para o almoço, mas me diga, o que faz tão longe da cidade?

Não vi nenhum cavalo com você, nem carro ou nada que se pareça com um transporte. Não me diga que você veio até aqui?

– Não, eu estava em uma missão e acabei me perdendo, estou andando a três dias.

– Tive que arrumar uma história, para que não levantasse suspeitas.

– Essa sua roupa é muito estranha, você é de algum tipo de culto ou organização dessas malucas que tem por aí?

Porque se for, pode ir embora, que aqui nessa casasomos todos adoradores de Vênus e não aceitamos gente que fica batendo palma para o sol e chamando de Deus não.

– As coisas estavam começando a se encaixar na minha mente, após aquelas revelações.

– Não de forma nenhuma, eu sou um homem de bem.

– Ainda bem mesmo, semana passada o exército do Imperador andou por aqui caçando uns vagabundos, pegou uns quinze e soubemos que mataram todos eles,

que assim seja pela Deusa.

Achei que começava a entender aquele mundo, ao que parece a civilização romana prosperou e dominou o mundo ou alguma parte dele, pois eles viviam uma versão moderna de algo parecido com o Império Romano, de uma forma ou outra.

Marcus continuava com sua verborreia, sobre como pegaram os seguidores do Deus Sol e outras coisas, quando fui surpreendido por uma cena que me fez congelar na cadeira.

Na porta da cozinha entrou uma mulher loira com aparentemente uns vinte anos, com os cabelos soltos, completamente nua, carregando em suas mãos algumas verduras, atrás dela, duas meninas, igualmente loiras e igualmente peladas, seguida de um menino loirinho que corria com uma alface na mão também sem nenhuma veste.

Tratei de virar meu rosto.

– Desculpe, não sabia que iria incomodar vocês de alguma forma.

– Falei com a mão sobre os olhos.

– Vocês da cidade são mesmo estranhos. Júlia, esse é o César, ele é de Cáprica, ele tava perdido lá fora, eu convidei ele para almoçar com a gente.

– Que benção a Deusa nos deu, um homem da cidade, só pode ser coisa da Deusa. Que honra

A mulher levantou os braços e pude ver todo o seu corpo. Era de uma beleza estonteante, falsa magra, com o corpo bem torneado, ancas largas, uma bunda bem redonda e carnuda, seios medios, muito duros e pontudos, de auréolas largas e róseas e uma buceta completamente lisa, com lábios pronunciados arrematados por um grelo saltando a cada passo dela.

Quanto às filhas o que posso dizer, três anjinhos com corpos completamente jovens , de uma beleza angelical.

– Desculpe, realmente me desculpe, eu não sabia que iria atrapalhar a intimidade de vocês.

Minha conduta militar não me permitia admirar sem pudor a nudez deles, pensei que fosse algum tipo de família naturista, hippie ou coisa do tipo. Apenas abaixei meus olhos para

não demonstrar nenhum tipo de inconveniente para a família, que continuou sua rotina.

– Mas não atrapalha em nada, vou preparar uma bela refeição para agradecer a Deusa pela dádiva. Você quer brincar com alguma das minhas filhas antes do almoço?

Não entendi e apenas balancei a cabeça negativamente, não queria saber daquilo, apenas fiquei olhando uma vez ou outra, ali em frente ao fogão e a pia rebolando a bunda de um lado para o outro.

Embora quisesse ignorar, era impossível, tamanha era a beleza da mulher. Meu pau já estava querendo furar a calça, minha sorte é que o tecido militar é bem grosso

– Mas tem certeza que não quer brincar com elas? – Perguntou o homem.

– Elas não recebem visitas a muito tempo.

Ele se sentou em uma das cadeiras, colocou a piroca para fora, chamou a mais nova

que correu, agarrou o pau do pai e começou a chupar e a lamber.

– É bom para relaxar antes do almoço.

Na minha memória, tenho quase certeza que nesse momento eu soltei a presilha do coldre que prende a pistola e a segurei pelo cabo. Eu iria matar aquele filho da puta ali mesmo sentado naquela cadeira, mas a missão e o fato de todos estarem assistindo a cena, falaram mais alto.

Se eu estivesse em nosso mundo com certeza eu o teria feito, mas estando no mundo

deles, eu não poderia prever as consequências de tal ato. Cerrei meus dentes, fechei a minha cara e pensei em apenas dar um soco bem dado naquele pedófilo filho da puta, o máximo que iria acontecer era eu ser expulso dali, quando a mulher dele se virou e viu a cena.

– Mas Marcus, pela Deusa o que você está fazendo?

Meu Deus, uma pessoa sensata eu pensei.

– Na frente da visita, o que ele vai pensar de nós?

Ela foi até a menina, a pegou pelo braço e continuou a falar.

– Eu já não te ensinei que não deve fazer isso na frente das visitas?

A mulher veio até a minha frente e me deixou sem ação. Ela se abaixou, abriu a minha calça, puxou o meu pau para fora e deu na mão da filha, que sorria.

– As visitas primeiro, seu pai pode esperar. A Deusa diz que todo homem é o representante dela no orbi.

Tentei afastar a menina com as mãos, mas fui impedido pela mulher.

– Não se envergonhe, eu já ensinei a ela que deve sempre começar pelas visitas, mas a culpa é do ignorante do meu marido que não tem educação.

Minha piroca estava dura por causa da mulher, mas permaneceu do mesmo jeito na mão da menina.

– Nããõ, precisa see… preocupar, eu não me incomodo.

Pode parar menininha. – Tentei tirar a menina mais uma vez. Ela estava agarrada com as duas mãos no pau e sugava forte.

– Não se incomode, não precisa se desculpar, eu que sou meio ignorante às vezes e me esqueço dos ensinamentos da Deusa. Retrucou o homem.

Deixa a Karine agradar o senhor.

Eu dizia que não precisava, que não queria aquilo, mas o homem continuava insistindo. Pela Deusa já sei, Adrian vem aqui meu filho.

- O senhor gosta mesmo é gay né?

.

Vem cá Adrian e troca de lugar com a sua irmã.

O menino veio correndo e quando a menina largou a minha rola ele a agarrou e passou a mamar meio sem jeito.

– Não, eu não quero. Pode parar. Sai menino.

Empurrei o filho dele enquanto tentava guardar a minha piroca. Eu precisava de uma desculpa: - Eu não quero os seus filhos, eles são muito novos pro meu gosto, eu gosto de mulher mais velha.

– Mas porquê? O que tem de errado com os meus filhos?

Você não é seguidor da Deusa é isso? Sinceramente o senhor tem que me desculpar, é que eu nunca vi um romano rejeitar assim. Isso é incomum.

Todo mundo que eu conheço de lá gosta.

O homem se levantou e alterou o tom de voz.

– Quem é você de verdade? Me diga.

Segurei o punho da pistola novamente.

– Eu bem que desconfiei que era um daqueles adoradores de Sol. Sua roupa esquisita não me engana.

Olha esse sol aí no seu braço.

Eu balançava a cabeça negativamente, agora que eu havia me lembrado, o

O brasão com o símbolo da missão “Terras estranhas” era um nascer do Sol em uma planície.

Eu não queria os filhos , queria mesmo era a mulher dele, mas naquele ponto eu precisei improvisar, era isso ou ser morto pelo exército do tal Imperador.

– Mas é claro que não, você quer a verdade? Ok, a minha roupa é porque eu sou da guarda secreta do Imperador, esse símbolo aqui é porque eu caço aqueles que adoram o Sol.

- Na verdade eu estou em uma missão para achar os que ficaram por aqui escondidos. Não quero o menino, nem a sua filha mais nova, eu gostei foi da outra, eu a quero, assim como manda a deusa.

– Deus teria que me perdoar pelo pecado que eu estava cometendo, mas não queria morrer ali naquele mundo estranho tão distante do meu.

E acima de tudo havia a missão.

– Mas porque que o senhor não falou logo, me perdoe, pelo amor da Deusa, Karine, vem aqui filha e brinca com o moço. A loirinha se levantou do chão onde limpava na cozinha e

veio como uma flecha segurar minha pica e chupou, tentando colocar a cabeça toda dentro da boquinha, o que não conseguia e voltava a lamber o corpo da rola indo até o saco.

Eu recostei minha cabeça no espaldar da cadeira e tentei afastar minha mente daquele pecado

que estava cometendo. Fixei o olhar no bailar da bunda de Júlia, que cantarolava alguma coisa preparando a comida.

– O meu Deus, eu vou gozar, gritei sentindo que o orgasmo se aproximava.

– Vamos filhos se juntem, todas de boquinhas abertas igual a mamãe ensinou. Exclamou a mulher, reunindo os filhos aos meus pés, como passarinhos no ninho aguardando a comida.

- Por favor, pela Deusa, não desperdicem o leite sagrado. De o leito sagrado na boquinha dos três por favor.

Eu me levantei da cadeira e com o olhar fixado no grelo inchado da mulher, comecei a espirrar meu esperma sobre o rostinho deles, que felizes, tentavam engolir um jato ou outro.

Olhei os rostinhos lambuzados e um recolhia a porra com a linguinha na face do outro em esta, enquanto a mulher em êxtase batia palmas freneticamente.

O homem que batia uma punheta frenetica pegou a filha mais nova a levantou do chão, a jogou com a barriga sobre a mesa, levantou sua perninha e atolou o pau na bucetinha, sem cerimônia e passou a meter descontroladamente até que em um urro também gozou, dentro dela, caindo por cima dela, que ficou esmagada debaixo daquele corpo do pai dela.

Marcus recuperou as forças e retirou o cacete da bucetinha, que agora arrombada não lembrava nem de longe o risquinho que eu vi assim que a conheci. Uma gota grossa de porra escorreu do buraco, sendo rapidamente sugada pela irmã, que colocou o irmão em seu lugar e outra grossa gota foi sugada por ele.

Meu Deus, o que era aqui que eu estava vivenciando.

– Graças a Deusa que você veio César, já estávamos muito preocupados, já faz algum tempo que as nossos filhos não são abençoadas por ninguém diferente, só pelo meu marido, assim elas iriam crescer muito rápido, pois só o meu Marcus não consegue dar conta das três

ao mesmo tempo.

Elas já estão completando quase 20 anos e iriam começar a crescer mais rápido, sem uma

variedade diferente do leite sagrado.

– Como assim? As suas crianças têm vinte anos?

– Pela Deusa, eu exagerei, a Karine tem dezenove, a Ariane e o Adrian são gêmeos, tem dezoito.

- Eles ainda são muito novos para começarem a crescer, eles só chegaram nesse tamanho por causa da falta do leite sagrado variada, se a gente vivesse na cidade eu iria querer que eles permanecessem bebês pra sempre, né Marcus.

O homem só balançou a cabeça afirmativamente.

– Pera ae, deixa eu ver se eu entendi, se eles tomarem porra de vários homens diferentes isso impede de eles crescerem? É isso?

– Sim, claro, qual é o eto disso, acho que todo mundo é assim, ou na sua cidade é diferente?

A mulher olhou admirada para mim e para o marido, como se não estivesse crendo em algo.

– Desde que o mundo é mundo é assim, eu só cheguei até os sessenta com esse corpo, porque me casei, vim morar no campo e passei a depender só do meu marido para me dar o

esperma dele, senão eu acho que se ainda estivesse na casa dos meus pais, com a variedade de amigos que nós tínhamos, eu ainda teria o corpinho um pouco maior do que o da Karine.

– A mulher riu.

– É uma pena que os meninos são menos abençoados, depois dos dezoito anos não funciona mais e somos deixados à sorte, né César?

– Eu estava em choque ainda com as descobertas que apenas balancei a cabeça dizendo que sim. Mas aí, somos nós que passamos a abençoar as nossas pequenas Deusas,

alimentando-as com o nosso leite da vida.

Quando eu peguei a minha Júlia aqui, ela tinha o corpo da Ariane, foram quase 10 anos até ela engravidar, mas fomos abençoados logo com três, não é amor?

A mulher apenas confirmava.

– Ah, é, que legal, que aqui é assim, errr… quer dizer que você faz isso, quer dizer que você come os três, todos os dias?

– Os três, não, os quatro, porque a Júlia aqui também precisa da dose diária dela de Leite Sagrado, senão já viu, perco essa belezura toda aqui.

Agora se o senhor não se importa, eu tô vendo que ainda tá com disposição, faça

as honras da casa.

Julia se aproximou de mim e segurando meu pau o encaixou na portinha da buceta e deixou o corpo cair, atolando meu pau até que o saco batesse em sua bunda.

Ela segurou em meus ombros e passou a cavalgar cadenciadamente, enquanto me sorria.

– Segura na minha cintura César e mete gostoso, vai, medá a sua porra quentinha na buceta. Mete, por favor, mete forte.

Eu coloquei minhas mãos em torno da cinturinha dela e passei a controlar a cavalgada, deixando que a rola fosse até a porta da buceta e voltasse, tornando a meter até o fundo, em metidas em compasso com o ritmo da mulher, que puxando minha cabeça a levou até os seios e implorou que eu mamasse.

Meu Deus, que mulher gostosa, enfim estava compensando meu pecado.

– Mete César, mete forte, que delícia, mete e me enche todinha.

Eu não consegui me conter e numa rebolada mais forte eu explodi dentro daquela verdadeira deusa.

– Caralho, que delícia, eu tô gozando, rebola cachorra, rebola, porra, eu tô gozandoooo….

Esqueci qualquer tipo de ética com a missão e deixei rolar, mesmo já tendo gozado, devo ter derramado mais umas três ou quatro golfadas dentro daquela buceta gulosa.

Mulher se jogou nos meus braços e ficou rebolando e curtindo, enquanto eu comecei a mamar os belos peitos. Os Filhos correram juntos e passavam as linguinhas entre a minha piroca e a buceta da mãe.

– Calma crianças a mamãe vai dar a parte de você.

Ela olhou para mim, toda confiante.

– Elas são assim mesmo, tem uma fome tremenda, eu tenho que dividir a

minha parte com elas.

As crianças como que em um ritual, se aglomeraram novamente como passarinhos

com as boquinhas abertas e quando a mãe saiu de cima da rola, guiou a buceta para a boca de cada uma delas e com uma habilidade interessante, liberou uma grossa gota de esperma, fresquinho para cada.

Pós isso as crianças voltaram a brincar como se nada tivesse acontecido, como simples crianças em seus jogos.

Júlia acabou e voltou a fazer o almoço, que em alguns instantes já nos foi servido. Alguns legumes cozidos, um pedaço de carne que estava cozinhando ao forno e uma salada de alface, cebola e alguns vegetais ou legumes que não consegui distinguir.

Após o almoço fui convidado a me deitar em um grande sofá que existia no

cômodo que lembrava as nossas salas e acabei adormecendo enquanto pensava.

Meu Deus, que mundo louco é esse que eu havia me metido, seria inacreditável se eu contasse a alguém, como era aquele lugar que eu havia ido parar, que biologia sem correspondência, que costumes mais desproporcionais a nossa criação judaico-cristã.

Foi quando eu me lembrei dos equipamentos de gravação que me acompanhavam. Resolvi retirar as lentes de contato e guardá-las pelo menos por enquanto, já que eu não devia ter me intrometido tão a fundo no cotidiano delas.

E eu não podia julgá-los, afinal era o modo de vida que eles conheciam, e eu não podia tentar mudá-los e a partir daquele momento eu decidi também que não iria mais gravá-los, para minha segurança e principalmente daquele povo.

* * * * * * * * * * * * * * *

Esta é uma obra de ficção e não tem relação com a

realidade…

Espero que curtam esse conto que busquei dar um ar de

ficção científica.

* * * * * * * * * * * * * * *

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive JapinhaNerd a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de JapinhaNerd

Brigadinha pelas dicas, vou tomar mais cuidado nos próximos.

1 0
Foto de perfil de Almafer

Menina adorei totalmente diferente kkkkk nota mil kkkk

1 0
Foto de perfil de JapinhaNerd

Brigadnha, gostou mesmo amor ?

0 0
Foto de perfil de Almafer

Com certeza totalmente diferente adorei parabéns espero que esquente mais ainda kkkkkk

0 0