O barbudinho do banheiro

Um conto erótico de Fabinho
Categoria: Homossexual
Contém 1060 palavras
Data: 25/07/2021 17:56:28
Assuntos: Gay, Homossexual

Adoro um banheirão... Sexo em lugares públicos pode até ser arriscado (e proibido!), mas a adrenalina e o tesão compensam qualquer medo de ser pego com a boca na botija... Ou em outras coisas.

Mas nem sempre entro em um mal-intencionado. Às vezes é por necessidade mesmo. Aquela hora do dia em que é só pra fazer um xixizinho inocente, sem pensar em maldade.

Estava tão apertado que nem esperei abrir as cabines, onde prefiro dar minhas desaguadas sossegado. Fui direto no mictório. Não havia ninguém nos outros ao lado.

Mas aí ele entrou...

Adoro homem de barba. Acho másculo, provocante, sensual. Já estremeci todo antes mesmo dele abrir a braguilha.

Eram três os mictórios e eu havia ido para o do canto direito. Ele poderia usar o da esquerda, mas se posicionou bem ao meu lado. Fiz o que sempre faço. Dei aquela sacada pra deixar bem clara minha intenção. O pior que pode acontecer é uma sacudida de cabeça em desaprovação, um olhar de censura ou ser chamado de "viadinho". O que, pra mim, é elogio.

Mas muitas vezes dá certo também.

Pau mole não dá tesão? Depende. Quando a gente entende do assunto, sabe do potencial que eles têm.

E o barbudinho, além de lindo, era pirocudo. O que saiu pra fora da calça já era um cacete de respeito, mesmo totalmente flácido ainda.

Quem tem pau grande, adora exibir... Dá orgulho, sei lá. Ele pareceu todo envaidecido com o meu interesse. E deu uma senhora mijada, daquelas bem demoradas. Eu já tinha terminado a minha havia tempo, mas simplesmente não consegui me mover. A admiração não deixava.

Mas, para minha decepção, ele tratou de chacoalhar e guardar novamente o bicho. Nada de me chamar para o reservado. Nada de corresponder ao olhar ou à passada de língua pelos lábios. Nem o insinuante dedinho na boca, que tantas mamadas já me garantiu funcionou.

Ele saiu e eu, logo em seguida também. Dei uma desencanada. Mas não sou de desistir fácil, principalmente quando as coincidências da vida ajudam.

Fui para a fila do meu ônibus e ele para a do lado. Ainda tínhamos uns quinze minutos até o horário de ambos. Ficamos, como minutos antes lá dentro do banheiro, lado a lado. Eu quase sentia o calor do corpo dele naquela noite chuvosa e fria. Um arrepio percorria a minha espinha de alto a baixo. A pele do meu bumbum deveria estar toda arrepiada.

E se lá dentro, ele não dera a menor pinta, agora parecia não querer mais esconder que também estava interessado. Dei uma olhada em volta para ter certeza de que era mesmo comigo e não com alguma garota, por exemplo. Mas não tinha como estar enganado. O barbudinho estava me comendo com os olhos, e querendo bem mais do que só isso.

Saí da fila e andei na direção oposta à da minha chegada. Fui em direção ao banheiro e olhei para trás, para ter certeza de que estava sendo seguido. Ele pareceu hesitar um pouco, mas acabou não resistindo também.

Entrei e fui direto para a cabine maior, a adaptada para deficientes físicos. Torcendo para não chegar um e nem ninguém. Deixei a porta entreaberta, mostrando que estava lá. Quando ouvi o barulho dela se abrindo, meu coração disparou. E meu cuzinho deu umas três piscadas.

Ele fechou o trinco e rapidamente desabotoou a calça, deixando-a cair por sobre os sapatos. A cueca boxer, branca, era linda e deixava o volume, já mais saliente, tremendamente provocante. Sentei sobre a tampa do vaso e fui lentamente aproximando as mãos e o rosto do meu objeto de desejo.

Deslizei meu indicador pela fina camada de tecido que o cobria, medindo-o de uma ponta a outra. Ainda sem estar totalmente duro, já tinha, pela minha experiência e precisão, uns bons dezenove centímetros. E iria crescer mais.

A segunda passagem foi com os dedos em "V", sentindo agora o calibre do instrumento. Grande é bom. Grosso é incomparável.

Ainda sem vê-lo, mas já totalmente envolvido, escorreguei a língua demoradamente por sobre a cueca. O cheiro de macho se misturava com o de urina e desinfetante barato. Finalmente o despi. Ele já se esfregava loucamente em mim, como se quisesse foder minha boca.

Não tínhamos muito tempo, o lugar não era o melhor do mundo para aquilo... Mas como resistir a uma mordiscada naquelas bolas? Enquanto o resto batia contra o meu rosto, fazendo um gostoso barulhinho, eu tentava "engolir" o saco do guapo rapaz.

E se em cima ele era barbudo, na parte de baixo, os pentelhos aparados bem curtinhos chamavam a atenção. A primeira gota lubrificante escorreu e eu a engoli com gosto. Mas ainda estava me deliciando com o aromas e os sabores. Um boquete é um ritual completo. E eu não pulo etapas nele.

Desesperado, ele falou um "vai chupar ou não?" tão alto, que pareceu dar para ouvir até do lado de fora do banheiro. Não respondi. Dizem que é feio falar de boca cheia.

Engoli com gosto o pinto inteiro do barbudo. Bateu lá no fundo da garganta, me fazendo engasgar. Ele adorou.

O sabor era delicioso. Aquele inconfundível e maravilhoso gosto de macho. Se existe outro melhor nesse mundo, eu ainda não provei.

A vontade era de sentir aquele prazer bem devagarinho, deixar o pau entrar e sair da boca deslizando lentamente. Mas não dava pra esquecer que estávamos em um lugar público e poderíamos ser pegos no flagra a qualquer momento.

Aí, tratei de agilizar as coisas. Com movimentos vigorosos de vaivém, engoli aquela pica enorme inteira, deixando bater no fundo da garganta sem engasgar. Muita experiência no negócio.

Aquela primeira gota foi enganadora. O volume de leite que jorrou daquela pica foi bem grande, na medida da minha sede. Jatos quentes e fortes, que encheram a minha boca e escorreram pelos cantos, sujando meu rosto, minha roupa e até o chão do banheiro. Nem ligo. Adoro ficar todo melado com meu líquido favorito, o mais precioso que existe.

Engoli quase tudo e lambi até os beiços. Continuei mamando e arrancando do barbudo gemidos abafados, mas que pareciam ser ouvidos de longe. O medo de ser flagrado era enorme, mas o tesão era ainda maior.

A vontade era de arriar as calças e continuar a brincadeira de outras formas. Mas não era hora e nem lugar. Ficou pro próximo conto.

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