Estereótipos enganam, mas não mentem muito

Um conto erótico de Garota Tininha
Categoria: Heterossexual
Contém 4898 palavras
Data: 20/07/2021 17:05:46

Essa história que irei contar é bem mais recente do que as que venho contando até agora. Deve fazer no máximo 5 anos que aconteceu.

Fui visitar minha mãe no consultório dela (leiam o meu conto “Aquele Verão de 96”, lá eu falo melhor da minha família), pra dar o retoque anual no clareamento dos meus dentes. O consultório dela fica num prédio comercial onde há várias empresas. Sempre foi lá, minha mãe nunca quis mudar-se para centros clínicos mais modernos, até porque o ponto dela ali já era tradicional.

Quando eu trabalhava com ela lá na minha juventude, fiz amizade com a galera de um escritório de contabilidade de grande porte uns andares acima. Era um andar inteiro, um escritório de contabilidade que cuidava de grandes empresas da região. Fazíamos muito happy hour nas sextas, pessoal super divertido. Tenho amizade com algumas meninas (a maioria nem trabalha mais lá), mas a Vanessa ainda tá por lá. Acho até que é sócia daquele escritório. Até hoje quando vou ao consultório da minha mãe sempre dou uma passada lá pra visitá-la.

Naquela semana que eu tava indo quase todos os dias no consultório, na saída, uns três dias seguidos quando o elevador parava no meu andar, tava uma parte do pessoal da contabilidade descendo. Soube identificar pelo crachá deles. Sempre em meio àquela turma chamou-me a atenção um negão alto com cara de mau, cabeça raspada, lembrava um pouco aquele cantor Seal (Kiss From a Rose, trilha sonora de um dos filmes do Batman - são tantos, não me lembro de qual). O rapaz só não tinha aquelas cicatrizes que o cantor tem no rosto, mas o formato do rosto lembrava muito. Acho que foi na segunda vez que o vi que ele vislumbrou um leve sorriso, mas nada de muita simpatia. Eu não sou de mostrar muito os dentes também, algo cultural aqui de onde moro. Mas aquela bunda... Putz, negão, bundão, enfim... até imagino o que vocês estão pensando, mas calma lá, vamos por partes...

Último dia de clareamento finalizado, enquanto mamãe arrumava o consultório pra ir embora, pedi licença a ela pra visitar minha amiga Vanessa da contabilidade que não via desde o ano passado. Subi lá. Escritório vazio, só ela ainda lá no fundão com as luzes acesas. Bati à porta, uma porta de vidro. Ela escutou, veio lá do fundo correndo pra me atender.

- “Entra Sônia, sinta-se em casa, amiga! Que bom revê-la, veio visitar mamãe?”

- Sim, Van, retoque do clareamento, e um beijinho na mamãe não pode faltar. Tudo certo por aqui?

- “Ah, sempre muito trabalho, tudo certo e nada resolvido haha”

- E os happy hour, vocês ainda estão fazendo?

- “ah, pois é, nunca mais... dessa turminha nova poucos se salvam”

- Poxa, logo essa semana que eu tava animada pra um revival das minhas épocas de juventude...

- “fala assim não, Sônia, você tá a cada dia mais jovem, sua linda”

- São seus olhos, Van... Você que não perde esse frescor. Mas minha pergunta é outra... Quem é aquele negão com cara de mau que tá trabalhando aqui?

- “Tô sentindo segundas intenções, sua safada” – terminou com a característica gargalhada de gralha que ela tinha desde novinha

- Nem são segundas intenções não, é curiosidade mesmo... – respondi meio sem graça

- “Aquele é o Beto, tá dando uma força aqui no TI, veio do escritório lá de São Paulo, vai passar um mês aqui, começou essa semana. Garoto muito querido, apesar daquela cara estranha, é bastante simpático. Quer conhecê-lo?”

- Quero sim, mas em que contexto você poderá me apresentar?

- “Minha irmã tá fazendo festa de aniversário do filho dela de 5 anos, e como uma boa bêbada, vou levar uma turminha lá pra agitar um pouco os adultos da festa... Acredite, foi a minha irmã que pediu, porque as mães dos amiguinhos do meu sobrinho são todas sem graça. Vamos fazer um cantinho da cerveja e churrasco para os adultos. Você tá convidada, e o Beto também estará. Pode deixar que eu ajeito tudo”.

Vou dizer pra vocês – tá cada vez mais raro, ainda mais agora com esse negócio de pandemia, ter uma turma pra festar de vez em quando. Nos meus 20, eu extrapolava quase todos os finais de semana. Hoje é aquela burocracia pra fazer parte de um grupo de whats que tenha gente realmente bacana.

Enfim, passaram-se os dias, e eu tinha até esquecido da tal festa, afinal a Van ia entrar em contato comigo na semana seguinte. E ela não falhou. Final do dia, uma sexta, vejo recado da Vanessa no whats com um horário e endereço para a festinha do moleque no sábado.

Fui correndo comprar um presentinho na loja de brinquedos ainda na sexta, pra poder dormir mais no sábado.

Como toda mulher bem preparada para a vida, liguei pra minha depiladora, e ela tinha um horário para logo após as 13h do sábado. Perfeito! Depilação é o tipo da coisa que toda mulher deveria prestar atenção principalmente nas épocas de “vacas magras”, porque surpresas acontecem nas horas que a gente menos espera. Afinal... são surpresas né... Aliás, tem duas coisas que eu não deixo a peteca cair jamais – depilação em dia e pelo menos uma cartela de camisinhas na bolsa.

A festinha ia ser na casa da irmã da Vanessa. É irmã mais nova, não a conheci muito bem porque na época que eu trabalhava lá no prédio, a menina era bem novinha. Casou cedo com um milionário, a casa era num bairro chique, casas enormes aos montes. A casa dela tinha um muro alto à frente, e um portão que dava visão lá pra dentro. Um corredor lateral que levava a um pátio gramado enorme, com piscina, churrasqueira e espaço de sobra pra criançada brincar.

Laura, a irmã da Vanessa, veio me receber. Deixei o presentinho com ela, e ela muito querida, me direcionou para a turminha da Vanessa lá perto da churrasqueira. Sol forte, eu tava de óculos escuros. Não tava com nenhum decote profundo ou roupa sensual. A ocasião pedia sobriedade. Lembro apenas que estava com uma camisetinha preta com gola decote em “V” e calça jeans. O único “incremento” naquela roupa, que consigo lembrar, era um cinto e um colar bem volumoso cheio de pontinhas, estilo daqueles colares egípcios que casam bem com gola “V”.

A Vanessa me recebeu com a turminha dela e estendendo uma latinha de Heineken à minha mão. Sobre a mesa uma quantidade enorme de latinhas de cerveja já consumidas pela galera e uns pratos com linguiça e picanha. Quatro meninas, a Vanessa e mais três rapazes. O Beto e mais dois garotos mais novinhos que não consigo lembrar do nome. A mais extrovertida era a Ludmila, uma loirinha bem branca, gordinha, claramente bêbada e louca pra dar pra alguém. Tava de papo com um dos novinhos, enquanto a Vanessa conversava com outro novinho. Mesmo alcoolizada, a Vanessa não exagerava muito, afinal ela era a chefe daquele pessoal, porém percebi que ela tava de segundas intenções com aquele novinho. O Beto tava conversando com as outras meninas, mais comportadas que a Ludmila. Aproximei da turminha mais comportada, e vi que o papo tava mais nerd. Já suspeitava, afinal, tanto as meninas como o Beto são do setor de TI. Entrei no papo. Nunca manjei nada de muito avançado em TI, mas conhecia edição de vídeo. Era o que eu tinha de mais nerd no meu arsenal de bate-papo. E por incrível que pareça, logo ficaram interessados. Principalmente no tipo de evento que eu costumava frequentar, batizados, casamentos, festas de aniversário, perguntavam coisas como “qual a festa mais estranha que você já foi”. Aí eu contava dos bar-mitsvah judeus que eu ia com meu pai pra fazer as gravações. Judeus ortodoxos são bem estranhos para nós “gentios”, mas são pessoas muito queridas. Nem sei como meu pai conseguiu aquele trampo, mas sempre rendia conversas como aquelas.

No desenrolar da festa, eu não conseguia desenvolver um papo mais bacana com o Beto, mas ele tava bem amigável. Dava pra ver no olhar que ele tava na mesma situação que eu – querendo bater um papo um pouquinho mais sossegado comigo, mas o ambiente e as pessoas não permitiam.

Passou o resto da tarde, a noite foi caindo, todas as crianças foram embora, a Laura e o marido juntaram-se à nossa turminha e pra minha surpresa, a Laura apareceu MUITO bêbada. Nunca imaginei um dia ver aquela bonequinha de porcelana que é a irmã da Vanessa tão bêbada e engraçada. Tava trocando as letras, falando arrastado, enquanto o marido também alcoolizado mas um pouco mais sério abria mais uma Heineken e foi no som colocar um AC/DC mais alto.

Laurinha é muito linda. Coisas de genética... A Vanessa é uma quarentona bonita, mas a Laurinha é daquelas abençoadas pela mãe natureza. É filha temporona, dez anos mais nova que a Vanessa. Começou carreira de modelo bem cedo, e fez algum sucesso, apareceu até em algumas propagandas de TV, desfilou na Europa, acho que até no Japão. Envolveu-se com um empresário cheio da grana, e o resto é história, como já falei no início desse relato.

O som um pouco mais alto, tocando rock, chega a Laurinha no pé do meu ouvido, naquele estado de embriaguez que a deixava cômica, falou ao pé do meu ouvido – “tô sabendo que você quer dar pra esse negão... depois me conta, menina”, arrancando uma gargalhada de mim, que ruborizei na hora. Voltou ao pé do meu ouvido e continuou – “já soprei a vela do pai do aniversariante duas vezes hoje” – e caiu na gargalhada, gritando pro marido dela que tava lá do outro lado perto do som – “né amor?” – e ele sorridente mandou um sinal de “joinha” sem nem saber do que estávamos falando. Aí eu caí na gargalhada também!

Voltei pra perto do Beto, que agora tava falando de viagens com as meninas.

Agora sim, a festinha parecia tomar algum embalo mais adulto. Muita gente bêbada falando merda, alguns fumando, todos nós bebendo. Quando alcoolizada, eu fico mais direta, menos acanhada, mais objetiva. Tem gente que fica agressiva. Tem gente que fica nonsense, chata. Tem gente que fica mais legal bêbada. Eu acho que fico mais legal. Converso mais, solto amarras, sou mais intimista, falo de sexo sem pudor, e consigo demonstrar o que quero com mais propriedade.

Aquele dia foi o caso. Precisava mostrar ao Beto alguma objetividade, que já estava conversando um pouco mais comigo do que com as nerdinhas do TI. Fui pro canto onde estava a minha bolsa, tirei aquele meu colar que escondia o meu colo exposto na gola V. Não era nada de decote, mas pelo menos mostrava a covinha entre meus seios, revelando melhor o volume, que com camiseta preta escondia um pouco. Foi o suficiente pra eu conseguir o resultado esperado – o Beto passou a torcer mais os olhos para meu busto. Incrível lembrar que eu não gostava muito dessa reação na adolescência....hoje é meu golpe fatal!

As duas meninas se tocaram, e saíram de perto. Aí sim, comecei a desenvolver melhor o papo com o Beto. Conseguimos finalmente conversar sobre o que interessa – nós mesmos. Ele me contou que é solteiro, que tem 30 anos, que já foi casado – “sabe, Sônia, tô evitando relacionamentos, mas sou homem né”.

Essa foi a deixa. Falei – Beto, sou um pouco mais velha que você, nunca fui casada, nunca me preocupei muito em casar, na verdade, mas sabe né....sou mulher. Abri um sorriso enigmático, sem tirar os olhos dos olhos dele. Ele perdeu o rebolado e começou a rir.

“E que tal se a gente conversar melhor fora daqui?” – falou Beto.

Também acho – falei em seguida. Olhei ao redor, nem Vanessa, nem a Laurinha estavam por perto pra nos despedirmos. Como o Beto tava de carona com a Vanessa, acho que ela desconfiaria se acaso não o encontrasse mais ele. Portanto, fomos ao meu carro.

Destravei o carro, apontei a ele para entrar no lado do carona e me dirigi ao lado do motorista. Não fazia sentido algum aquele negócio de cavalheirismo de “abrir a porta pra dama”, até mesmo porque o carro é meu. Ele entrou, entrei em seguida no meu lado. Coloquei a chave na ignição. Ele acompanhou minha mão e não deixou que eu ligasse o carro. Foi explosivo. Até hoje eu não sei quem beijou quem. Estávamos tontos de bebedeira, aquele cheiro de cerveja impregnava o ambiente, que embaçou muito rápido. Eu fui agressiva, mordi o lábio inferior dele, talvez tenha machucado, não lembro. Não saiu sangue. Dar amasso no carro é desconfortável demais, porém lembra aquela coisa adolescente, e tava uma delícia. Ficamos uns momentos curtindo aqueles amassos “adolescentes”, e assim que consegui agarrei logo a bunda dele, de forma desajeitada, meio de lado, mas não me impedi de apertar aquela bunda! Ele pegou nos meus seios de ladinho, pelas costelas. Essa sutileza me arrepiava, eu queria que ele afundasse a cara entre eles, mas ele tava ainda meio travado. De toda forma, pude sentir o que tanta mulher fala da “pegada” do negão.

Paramos. Olhamos um pro outro, eu totalmente descabelada. Ele meio vesgo olhando pros meus lábios. Falei – vamos sair daqui e vamos para um lugar pra continuar essa “conversa”. Rimos. Fui para um motel. Até podia ter ido pra minha casa, mas achei muito íntimo para esse primeiro contato. Ah, e outro detalhe - bêbada e dirigindo né... mas enfim, quem aqui já não cometeu essa imprudência né?

No caminho, eu dirigindo, e ele fazendo carinhos gostosos na minha nuca, na região atrás da orelha. Sorriso solto, dentes lindos. Apesar do cheiro de álcool e cerveja, ele tava cheiroso. Usava um perfume que lembrava um perfume dos anos noventa que os meninos usavam bastante, Azzaro. Deu mais um pouco daquele gostinho de adolescência...

Chegamos no motel. Escolhi o quarto, estacionei. Ele desceu rápido, baixou o portão. Abri a porta do quarto. Ele veio logo atrás e fechou a porta. Iluminação indireta. Penumbra.

A sensação de bebedeira estava ainda mais intensa, eu tava tonta mesmo. Começamos um beijinho de leve, gostosinho, me senti novamente adolescente. Nada de explosividade. Tava gostoso daquele jeito. Tocava uma musiquinha leve, daquelas rádios que só tocam baladinha. Volume bem baixinho, o suficiente pra dar aquela atmosfera de fim de festa junto à penumbra.

Estávamos no meio do quarto. Ele parou um pouco, distanciou uns 30cm, o suficiente pra desabotoar minha calça jeans. Eu abri um sorriso, quase involuntário. Silêncio, só ouvia aquela musiquinha e a respiração pesada de nós dois.

Ele desceu, ajoelhou, puxando minha calça com jeitinho pro chão. Levantei os pés, ele tirou cada um dos sapatos e em sequência cada uma das pernas da calça.

Eu de pé. Ele ajoelhado, totalmente vestido. Minha calcinha de algodão estilo “cueca” mais lembrava um pijama. Nada de rendas super sensuais ou fio dental. Era uma lingerie de conforto, assim como uso quase todos os dias.

Ele olhou para cima e riu. Eu de pernas nuas, calcinha e vestida da cintura pra cima. Ele foi se levantando, correndo suas mãos sutilmente pela lateral das minhas pernas até chegar à minha cintura. Mergulhou num novo beijo, mais intenso. Eu sem a armadura da calça jeans. Tava agora totalmente vulnerável.

Sim, sensualidade, sutileza é bom. Mas o timing é melhor ainda. E o timing pra ser direto, ah sim, o Beto teve.

Com a mão esquerda, ele fez uma trouxinha dos meus cabelos e impôs um beijo mais profundo. Sua língua viajava dentro da minha boca, e eu quase paralisada, tinha agora dificuldade de me concentrar no beijo. Sua mão direita passou com leveza pelo elástico da minha calcinha, e foi direto pra minha buceta, que tava muito molhada, dava pra sentir pelo atrito do dedo seco dele em meio àquele líquido todo que era quase uma cremosidade. Minhas pernas já não me sustentavam com a mesma força. Eu era DELE, entregue.

Foi me conduzindo até uma poltrona ao lado da cama, onde sentei. Ele ajoelhou, ainda totalmente vestido. – “abre bem”, ordenou, empurrando um joelho pra cada lado.

Naquele momento, eu precisava mesmo dessa chupada. Olho pra baixo, e aquele negão com cara de mau pregado contra minha intimidade, parecia que nem respirava. Aquela língua que segundos antes estava varrendo minha boca, estava agora pincelando minuciosamente meus pequenos lábios, uma lambida em cada um, às vezes puxando mais líquido direto da entradinha da vagina, espalhando por fora. A depilação zerada aumentava ainda mais as sensações.

Dizem que nós mulheres não somos tão visuais. É o maior engano. Uma foda é digna de ser vista e observada com atenção. A graça está no conjunto de sensações, mas o visual é um negócio incrível.

Eu tava ali, completamente exposta, sentada naquela poltrona, sendo servida com uma chupada dos deuses, coisa que amo. Se tem um negócio que me deixa maluca é sexo oral. É uma forma de troca de carinho que já começa no beijo. Chovo no molhado ao dizer que se beija bem, chupa bem.

Suas mãos entraram no jogo. Uma delas entrou por baixo da minha bunda, separando uma nádega de outra com certa violência, a ponto de eu sentir um friozinho pelo cu. A outra começou a explorar a buceta. Ele parou um pouco de chupar pra observar. Dois dedos, o indicador e o médio, iam explorando cada pedacinho, separando os lábios, expondo a entradinha. Eu ainda de camiseta, segurava o tecido da camiseta pelos seios, ansiosa por poder observar aquele a ação daquele deus de ébano, agora com cara não tanto de mau, mas de “dono” daquele momento.

- Deixa eu te ver pelado, Beto. – consegui falar quase sussurrando, finalmente, numa parada dele pra respirar.

Ele sorriu com lábios brilhantes com o meu líquido. Levantou. Tirou a camiseta. Mostrou um preparo físico louvável. Não era aquele tanquinho de academia exagerado, mas era peitoral e abdômen de quem tem a genética ao seu favor. Jogou os sapatos pro lado, abriu o cinto e tirou a calça também de jeans. Sem cueca. O pau saltou pra cima assim que a calça foi aberta. Levei um susto, não pelo pau em si, mas pela situação. Não é comum homem não usar cueca.

Fiquei por uns segundos observando aquele pau de negão. A pele do Beto não é tão escura, mas o pau dele era extremamente preto, tipo cor de pneu de carro. Totalmente depilado, mostrando um cuidado com o visual da ferramenta. Brilhante. Mas o que todos falam do tamanho, achei interessante – não era descomunal. Era grandinho, grosso o suficiente, generoso, algo acima da média, mas ainda bem menor do que o maior pau que eu já vi. Estereótipos enganam. A maioria são mitos. Mas era um pau lindão.

Não, ele não ofereceu pra eu chupar. Ajoelhou, agora pelado, e continuou aquela chupada incrível. Dessa vez mais agressivo. Eu tava muito molhada, e ele introduziu devagarinho os dedos médio e anular juntos, com a palma virada pra cima, e começou com o sinal de “vem aqui”. O arrepio foi instantâneo, afrouxou a perna, deu quase uma câimbra na sola do pé. Juro que faltou pouco pro orgasmo. Me controlei. Queria assistir mais um pouco daquilo.

Algumas mulheres aqui vão concordar comigo – homem bonito com corpão de academia, cara de modelo, é legal. Mas um homem com cara de mau, abrutalhado, rústico mesmo, é um negócio que gela a espinha de qualquer mulher.

Mas ali tinha um ingrediente a mais – as cores. Eu sou branca cor de papel. Tenho origem polonesa (aqui onde moro falam “polacos”). Beto é negão. Aquele contraste de cores, só de ver ao encostar a nossa pele, era pimenta pura.

Beto levantou. “Tira essa roupa, minha branquinha de leite”, bem sério, nu, pau em riste olhando pro teto. Sim, o pau dele tinha aquela curvatura pra cima bem acentuada, e agora pude ver melhor a cabeça mais larga estilo “cogumelo”. Mas mesmo a cabeça, na maioria dos paus que vi era geralmente roxa ou rosada, a dele era bem preta, brilhante.

Levantei. Tirei minha camiseta. Joguei pro lado. Os olhos dele perseguiam meus movimentos. Abri o sutiã por trás e aliviei os seios, o que fez o sutiã cair em minha frente. Seus olhos foram atraídos magneticamente pra eles. Sim, hoje aceito muito bem, adoro meus seios grandões e o poder de atração que eles têm. Ver os olhos de alegria de qualquer homem que não consegue esconder a curiosidade perante um decote dá uma sensação de poder que vocês nem imaginam. Quando adolescente eu reprimia essa sensação, mas a vida me mostrou que é natural, e o principal – É UM TESÃO!

Ele me atacou. Começamos a nos beijar com força, com brutalidade. Agarrei a bunda dele com força, ele começou a chupar meu seio esquerdo, espalmando com força meu seio direito. Mordeu. Não mordiscou – mordeu mesmo bem no lado central, perto da covinha. No meio daquele tesão maluco, doeu. Incômodo na hora, à medida que a dor passou, aquilo virou um tesão da porra.

No meio daquele monte de mão passando aqui e lá, consegui agarrar o pau dele. Apertei com força, puxei bem a pele expondo a glande preta e grossa. Punhetei um pouco, e ele vigorou a respiração, acho até que gemeu.

Ele me ergueu com as mãos pelas coxas, quase na bunda, meio que me encaixando nele de pé. A tentação de deixar rolar sem camisinha mesmo era grande. Chegamos a nos encostar. Deu pra sentir o calor do pau dele, que não penetrou, mas escorregou entre a vulva, arrastando a cabeça pelo períneo até a portinha da entrada das pregas do meu cuzinho, que ele mantinha bem exposto abrindo minhas nádegas enquanto estava segura no colo dele.

Nessa situação quase que de “empilhadeira” ele me levou até a cama e me largou lá. Caí de costas na cama macia, barriga pra cima, meus peitos caídos um pra cada lado. Tinha camisinhas por tudo nesse motel, foi fácil. Ele pegou uma, sei lá de onde, abriu rápido a embalagem, vestiu o pau preto, que agora ficou ainda mais brilhante com a camisinha.

Do jeito que eu tava, ele veio com uma perna esticada como se estivesse de pé ao lado da cama, e o outro pé apoiado no colchão, como que se estivesse “subindo” a cama. Encostou o pau na minha bucetinha molhada, e eu tratei de direcionar. Peguei o pau dele e dei pinceladas por meus lábios, melecando a cabeça com meu mel, misturando ao lubrificante do preservativo.

Encostei bem na entrada, olhando com atenção. – Vai, Beto, mete, mete – falei baixinho, prestando bem atenção à cena.

Gente! Foi uma das cenas mais picantes desde que comecei a transar. Não é o tamanho, não é a grossura, nada disso. É o contraste! Aquele pau pretão, metendo na minha buceta de polaca, era uma cena que exala pornografia pesada. Eu queria ter filmado, fotografado. Se tivéssemos transado mais vezes, com certeza teria feito uma gravação pra guardar pra sempre. Como vocês puderam ler anteriormente nos meus textos, eu adoro recordações.

Aquele pau sumiu dentro de mim. Não foi uma penetração difícil, lembro que foi relativamente fácil entrar até o talo, até as bolas dele baterem com força no meu cu, com os lábios bem arregaçados ao redor do pau, com aquela sensação de “cheia”. Fez um PLAFT, e ele ficou lá dentro, me olhando nos olhos. Eu arregalei, levantei a sobrancelha, curvei a espinha pra trás e fechei os olhos. Dei um apertão de pompoar e consegui sentir a pulsação dele. A curva que o pau dele fazia pra cima apertava meu ponto G com mais força que devia. Não importa. Eu queria que aquela sensação ficasse só mais um pouco, mas aí ele tirou. Voltou com tudo, e começou. Madeiradas fortes, uma estocada braba. Naquela posição, meio de pé, ele tinha força pra me invadir fundo e intensamente. Nem eu, nem ele conseguíamos mais manter o silêncio. Ele gemia forte, bruto, meio monstro. Minha voz não é tão aguda, mas naquele momento minha garganta estreitava, e eu soltei uns gritos agudos. Gente, como é bom essa coisa bruta. Não é “tapa”, nem BDSM, nada disso. Apenas sexo bruto, sem muito sentimento. PLAT-PLAT-PLAT-PLAT, e o cheiro de sexo tomou o ambiente.

Em determinado momento, segurei ele na profundidade com a palma da minha mão esquerda na pélvis dele enquanto eu me masturbava junto com a penetração dele. Prefiro penetração rasa em alguns momentos, principalmente quando estou dedilhando meu clitóris. Ele entendeu. Ficou num ritmo um pouco mais rápido só na cabecinha, aquele barulhinho de molhadinho a cada estocada. Olhei nos olhos dele. Sorri. Ele sorriu. “Empurra e fica”, falei em seguida.

Ele empurrou, o saco fez um barulho “PLOC” meio abafado. Ele fechou os olhos, segurou o orgasmo. Eu gozei. Mastiguei o pau dele mesmo. Minha buceta pulsou, minha perna direita amoleceu, contorci os pés. “Tira”, falei em seguida. Ele tirou o pau, e a camisinha. Nem punhetou, os jatos saíam espontaneamente, com força. Uns três, não muito abundantes, mas fortes. Acertaram a minha barriga e o seio direito. Ficou uma “tira” de porra pendurada no mamilo intumescido. Olhei, pra baixo, a cena era linda. Eu realmente adoro ver um homem gozando. Sempre gostei, desde a adolescência. Homem não tem como esconder isso. O gozo é uma obra minha, mesmo que eu nem tenha tocado nele, como acontecia quando eu era novinha, mas essa é uma história pra outro relato.

O Beto abriu um sorrisão lindo. Eu também, caí na gargalhada. Toda melada de porra, levantei pra tomar uma ducha. Ele me puxou de volta pra cama, e deitamos de lado, um de frente pro outro.

Falei – caralho, Beto, não sei se foi a bebedeira, ou se é mesmo verdade esse negócio da pegada do negão, mas porra, se vocês forem todos assim, merecem a fama!

Ele caiu na risada. Pau durão ainda. Melecado de lubrificante de camisinha, brilhava.

Meus seios caídos pro lado, inchados. O seio esquerdo ostentava um hematoma da mordida dele. Ele acariciou ali, pediu desculpas. “Não pude evitar”, em meio a um sorriso sarcástico.

- Só desculpo se me deixar morder essa bunda preta gostosa, seu negão tesudo! – falei, espalmando a bunda dele e puxando ele contra mim, que espetou aquele pau ainda duro e morno entre a minha pélvis e o umbigo.

Entramos num amasso maluco novamente, totalmente pelados, eu ainda toda esporreada, mas ele nem se importava. – Levanta, fica de joelho – Falei pra ele.

Ele de joelho na cama, fiquei sentada na frente dele, e comecei uma punheta com o pau dele entre meus seios. Aquele pau preto-carvão entre meus peitões branquelos me deu um tesão ensandecido, e enquanto masturbava ele, comecei a me masturbar também. Um negócio bem da minha época de adolescente, só masturbação. Eu tava muito sensível, era uma dedilhada muito delicada. Não pude ser agressiva comigo mesma do jeito que gosto, tinha que ser “DJ” na sutileza.

Meus seios balançavam e roçavam a cabeça-cogumelo-preta, enquanto Beto revirava os olhos, tentava prender a respiração. Ele segurou minha mão, dizendo “pára, pára, pára”. Parei, e fiquei olhando por uns segundos aquele pau paradinho no meio dos meus seios. Ele pulsava loucamente, mas não gozou. “Continua”. Abocanhei. Nada de boquete extremamente caprichado. Só abocanhei a cabeça e fiquei olhando pra cima, olhos bem abertos, sobrancelha levantada e um leve sorriso, com aquele pau na boca.

- “ah, não fode” – e começaram os espasmos. Não abri a boca. Não veio muita porra, mas misturou com minha saliva, o que tornou aquilo tudo volumoso. Pararam os espasmos, ele mesmo tirou o pau da minha boca. Fiquei olhando pra ele com um sorriso de lábios fechados. Ele sério, segurava o pau com força.

Abri a boca e deixei escorrer por sobre meus seios, e espalhei com as mãos. Eu adoro essa provocação. O pau dele tava meio molenga, mas dava pulinhos enquanto ele olhava aquilo.

- Agora me deixa tomar uma ducha? – Falei com aquele fio de porra com baba pelo meu lábio inferior da boca.

Ele ficou sem palavras.

Fui pra ducha. Tomei um banho quentinho, gostoso, e ele apareceu peladão em seguida, esperando a vez. – “não fecha a torneira, vou tomar um banho também”.

Voltei pro quarto. Nem sei quanto tempo tinha passado, mas eu não estava mais tão bêbada. Vesti meu sutiã, minha camiseta e calcinha. Beto saiu do chuveiro, e enquanto se secava eu fui conferir o whats.

Uma mensagem da Vanessa bem simples – “sumiu! Tudo certo? Se estiver tudo certo manda um joinha”. Mandei o “joinha”. A outra mensagem era da Laurinha, a irmã da Vanessa. Abri. Era uma selfie dela, aparecia só dos olhos pra cima – “tô apagando a velinha mais uma vez, e você?” – caí na gargalhada como uma retardada sozinha. Beto olhou pra mim e perguntou “o que foi”. Respondi “nada”, ainda soluçando de rir.

Tenho amizade ainda com o Beto, nos conversamos mais algumas vezes, mas não rolou mais nada entre nós. Foi uma foda das boas, mas nada mais. Não foi o suficiente pra que desenvolvêssemos mais intimidade. Não tínhamos muito em comum.

Espero que tenham apreciado esse texto. Foi uma delícia relembrar desses acontecimentos. Confesso que minha memória veio a conta-gotas, demorei mais do que eu gostaria. Prometo que vou tentar retomar o ritmo dos meus textos por aqui, porém o tempo necessário para lembrar de todos os detalhes que interessam é maior do que o tempo que tenho disponível nos últimos tempos.

É isso! Espero comentários! Bjos!!

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Comentários

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Garota... Que delícia de conto!!! Impossível ler apenas uma vez! Extremamente excitante, você consegue estruturar seu enredo e excitar ao ápice em cada detalhe que relata com intensa excitação. Parabéns! Quando puder leia os meus... Você vai gostar!!!

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Muito bom to gostando de ler.

Vou para o próximo daimiloud39@gmail.com

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Nossa, que delícia. Gostei da parte da depilação, me identifico…hahaha

A riqueza de detalhes me fez acreditar que era a própria personagem!!!

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Isso é verdade mesmo. Estereótipos dão boas indicações sim. Narrativa primorosa muito, muito excitante. Dou 3 estrelas. Bezitos.

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Que honra recebê-la aqui novamente, amiga! Sério que você já teve decepção com bons beijadores?? Nunca esteve com um negro, Ya? Pois eu queria ter tido mais oportunidades... Onde eu moro simplesmente não tem! kkkkk e quando tem é visitante rápido.

Um beijão, linda. Esperando ansiosa por mais textos seus e do Cowboy!

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Ihulll... 🐂🐎

Deixa o frio passar, me sobrar mais tempo, desafogar a serviceira e as atenções com tudo por aqui, que o Véio vorta a conta uns causo prôceis tudo...

😘🌹💓

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Um relato digno,uma festa bem descrita com todos os ingredientes de tensão sexual,uma foda característica de duas pessoas se curtindo e basta. Taí um texto ojetivo,básico e maravilhoso. Vc deve srr uma mulher espectacular de conviver e conhecer. E dar uma boa trepada! Beijão

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Ótimo relato. Muitíssimo bem escrito!!!

Vou correndo ler os seus outros textos e espero em breve encontrar algum conto novo seu na área. Alguém que escreve bem assim não pode ficar sumida...kkk

Abraços e obrigado pelo relato maravilhoso...foi um prazer imenso ler ele!!!

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Menina tu Boa pra contar causos em nota mil parabéns divulga mais pra gente ok kkkkk

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Obrigada pelo prestígio, meus amigos! Véio, você nunca perturbou nada, é sempre aquela prosa muito bem vinda! Quanto à rusticidade, ninguém melhor que você pra atestar o que falo. Mulher que fala mal de homem rústico, ou que nunca experimentou um mal encarado com "pegada", não sabe o que tá perdendo. Quanto as sua negras e caboclas, queria poder assistir. É sério, o que torna tudo lindo é o contraste. Pele com pele, quando distôa é que explode. Quanto ao "alho mais na hora H", eu fiquei dias após pensando no que podia ser. E cheguei à conclusão que é do corpo deles, independente de criação. É preparo físico, uma desenvoltura maior nos quadris, fôlego, enfim, um conjunto.

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Foto de perfil de Majases ♠️♥️♠️

Muito bom, adoramos seu estilo vencedor partindo pra cima da caça. Os processos degustativos foram extasiantes.

O Véio é um grande incentivador de belos textos, apesar de sumido.

Bjokas e abraços Jasmim e Mário

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Foto de perfil de Cavaleiro do Oeste (SP)

Boa noite dona Soninha. Que beleza de trepada! Então quer dizer, que a encantadora GarotaOculta, sucumbiu aos charmes e encantos de um negão. Pois muito que bem... Fui um grande apreciador de negras, mulatas e morenas. Nunca fui muito de optar por cor ou coisas do tipo. Meu negócio era amar a todas!!!! Credito parte do meu sucesso com as caboclas (negras e mulatas) por eu ser loiro de olhos claros. E devo confessar que as negras e mulatas, tinham um algo mais na "hora H". Quanto as festas, bem, eu me imagino em um ambiente com pessoas que só falam de coisas modernas... seria um fracasso total! Na minha época de jovem, eu só fazia sucesso no meio de outros jovens desconhecidos, quando começava a contar minhas aventuras pelos sertões do Goiás e Mato Grosso... alguns até tentavam tirar um sarro da minha cara, mas só tentavam... Eu acabava me tornando amigo de todos. E para a sua informação, dona mocinha Sonia, o tal Azzaro, eu já utilizava nos anos 80. O danado é bom demais... Bom, quando recebi um aviso seu sobre um novo causo, sabia que coisa boa viria. E como sempre, fui surpreendido pela qualidade da sua escrita, e pelo teor altamente sacana... Ahh como é gostoso ler seus causos, ainda mais quando você detalha cada momento. A chupada do negão, as carícias, a socada... E que belezura de gozada!!! Um causo cheiro de erotismo,sensualidade, safadeza, e maaaaaais uma vez, sem um respingo de vulgaridade! E posso endossar o que você falou sobre pegada bruta. As caboclas amavam a forma como as "manipulava". E as mocinhas das cidades, as mais delicadinhas, até relatavam um pouco, mas ao sentir meus dedos grossos e calejados adentrando suas intimidades, minavam quaisquer chances de desistências. Sem falar nas linguadas e desbravamentos com minha contundência rombuda kkkkkkkkk. Eita tempo véio bom... Bom, já perturbei demais da conta aqui no teu causo. Muito obrigado por compartilhar essa sua escapadela sórdida com o meu "tocaio" negão, nota 10 (mil) e uma constelação para você. Muitos beijos, e um abraço bem arrochado em você... Inté mais vê moça... 😘❤ 💐🌹

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