REVENGE OF GODS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1381 palavras
Data: 19/06/2021 23:08:38

As botas de Malak, o sacerdote pisavam firme sobre o solo pedregoso e lamacento enveredando pelos túneis ovalados que serpenteavam nos recônditos escuros que conduziam até as masmorras; a sua frente, seguia um lanceiro levando na mão uma tocha que iluminava o caminho e atrás dele vinham dois soldados empertigados com as mãos sobre o cabo de suas espadas como medida de segurança. Não demorou para que eles chegassem ao seu destino: a ala que abrigava os cárceres coletivos das prisioneiras feitas escravas. Uma por uma, o sacerdote espiou dentro das celas, sempre esperando pela tocha a iluminar para que ele fizesse a pergunta que o trouxera até aquele lugar fétido e esquecidos dos deuses: “Qual entre vocês é Verena, da tribo dos Hicsos?”, ele perguntava sem obter a resposta esperada.

-Eu sou quem procuras! – respondeu uma voz feminina dotada de determinação e arrogância – O que queres de mim, sacerdote?

Valendo-se da parca iluminação fornecida pela chama ardente, Malak observou a mulher que se levantara caminhando resoluta até as grades da cela; era uma bela mulher, mesmo trajando farrapos e cheirando a estrume e mijo. Malak sorriu confiante e ordenou que a trouxessem com ele. No caminho de volta ninguém disse uma palavra sequer, e apenas o sacerdote punha-se a maquinar seu plano infalível para evitar uma catástrofe. De volta ao templo, ele chamou por duas discípulas ordenando que cuidassem do asseio da jovem prisioneira que de início relutou em curvar-se à vontade do sacerdote, mas acabou cedendo ao ver-se sem escolha melhor.

Algumas horas depois Verena retornou ao salão central do Templo onde o sacerdote a esperava; convidou-a para uma refeição posta à mesa para ambos; Verena que não sabia o que era comer há muito tempo esforçou-se por controlar o ímpeto de devorar tudo que via pela frente naquela faustosa mesa, limitando-se a aquilo que seu estômago minguado seria capaz de absorver.

-Eu te trouxe até aqui por um motivo, cadela dos Hicsos – tomou a palavra o sacerdote já impaciente pela atenção que a mulher dava para a comida e não para a situação – Preciso de teus serviços …, se fizeres o que preciso terás de volta tua liberdade e também poderás partir daqui …

-Parece interessante …, não fosse o quanto isso me custará – interrompeu ela em tom crítico sem perder de vista sua refeição.

-Eu vou explicar em detalhes – prosseguiu o sacerdote com tom solene e determinado – Mas, se depois de ouvires, hesitar …, mando cortar tua cabeça!

Ao sair do Templo em direção à montaria que estava a sua espera, Verena cruzou caminho com uma linda jovem que sorriu para ela e piscou os olhos …

(Alguns dias depois …) Verena apeara de sua montaria próximo a um oásis a oeste do grande deserto; de joelhos inclinou-se na beirada do lago de águas cristalinas e matou sua sede. “És mesmo filha do Rei para conseguires fugir do Templo!”, bradou uma voz atrás dela; ao voltar-se, Verena viu que se tratava de Argus, chefe da guarda real do Hicsos; ele lhe estendeu a mão ajudando-a a ficar de pé. “Não temos tempo, preciso ir até meu pai com urgência!”, alertou Verena evitando que o soldado lhe fizesse perguntas indiscretas que não podiam ser respondidas. Imediatamente, eles montaram e saíram a pleno galope. Em algumas horas, avistaram o elevado rochoso onde estava fundado o muro de pedra maciço que rodeava o território Hicso.

Ao transpassar o pórtico majestoso que dava acesso ao recinto real, Verena viu-se diante de Luga, rei dos Hicsos e também seu pai; ele sorriu abrindo os braços; a jovem correu em sua direção aconchegando-se em seu peito e suspirando ansiosa; Luga podia sentir o corpo de sua filha tremer junto ao seu e depois de acariciar seus cabelos, segurou seu queixo erguendo o rostinho dela até conseguir mirar seus olhos.

-Não vou perguntar como conseguistes escapar daquele crápula chamado Malak – sussurrou ele no ouvido da jovem tentando acalmá-la – No momento certo você vai me contar tudo …, agora precisas descansar …, vá com as aias …

Mais tarde, Luga foi surpreendido com a presença de sua filha em seus aposentos; ao vê-la, o Rei não conseguiu esconder seu olhar estupefato ante a nudez de Verena; sua filha era uma linda e exuberante fêmea cujos atributos físicos somente eram superados por sua sensualidade provocante. A passos lentos, Verena caminhou em direção à cama onde o Rei repousava e depois de atirar as cobertas para longe, jogou-se entre os braços do pai que a acolheu carinhosamente. “Estava com muita saudades de ti, minha pequena”, murmurou o pai enquanto beijava o rosto da filha.

-Hum, parece que ele também estava com saudades de mim – comentou ela com tom insinuante enquanto massageava o volume na virilha do pai. E ambos sorriram.

Verena recuou sobre o corpo de Luga usando as mãos para revelar o que ali se escondia; ao ver o membro rijo saltar em prontidão, ela mirou o rosto do pai exibindo um sorrisinho sapeca para pouco depois fazer com que o membro desaparecesse dentro de sua boca ávida e saudosa. As sugadas vorazes acompanhadas de provocantes lambidas levaram Luga ao delírio, acariciando os sedosos cabelos da filha e gemendo baixinho, estimulando a jovem a seguir com mais ênfase.

Somente após saciar sua fome do sexo paterno é que Verena subiu sobre ele aprontando-se para sentar sobre o mastro permitindo que ele varasse sua gruta quente e úmida ansiosa por sentir-se preenchida. Luga não se conteve em segurar as lindas mamas da filha com suas mãos enquanto experimentava a sensação da vulva quente enluvando seu membro; sentada sobre o ventre do pai e vendo concluída a penetração, ela esperou para saborear o momento quedando-se imóvel enquanto seu pai apertava suas mamas puxando-as em direção de sua boca para que ele pudesse apetecer-se dos mamilos intumescidos.

Com a boca sequiosa do pai sugando seus bicos duros, Verena deu início a movimentos de sobe e desce, ora engolindo, ora cuspindo o mastro ensaiando que ele saísse por completo, porém interrompendo no momento certo, tornando a senti-lo dentro de si. Cada movimento calava fundo no casal como se aquela sincronia corporal transcendesse suas mentes e corações tornando-os unos e completos. Beijos, carícias, movimentos cada vez mais frenéticos eram apenas a confirmação de um desejo que era tão ancestral quanto a linhagem a que ambos pertenciam.

E foi assim que o gozo fluiu entre os corpos, primeiramente irrigando as entranhas da fêmea que congratulava-se com os deuses por tal magnitude de prazer que seu pai, seu único homem, lhe proporcionava de maneira tão doce e tão hábil. Muito depois de Verena quase desfalecer ante o vagalhão de orgasmos que deliciosamente devastavam suas entranhas obrigando que gritasse e gemesse ensandecida por tanto êxtase, foi que seu pai viu-se derrotado por sua fisiologia viril que atingindo o ápice derrocou despejando uma volumosa carga de sêmen a irrigar o interior de Verena que mais uma vez viu-se nos limites do delírio. Exauridos, porém felizes e plenos, pai e filha regojizaram-se com beijos e mais beijos. Quando Luga perguntou como a filha escapara da prisão do sacerdote, Verena olhou para o cálice que trazia nas mãos e sorriu.

-Digamos que usei contra ele um pouco do seu próprio veneno – respondeu ela com tom irônico estendendo o cálice para seu pai.

Longe dali no Templo, a pequena Ilana adentrava aos aposentos do sacerdote. “Precisa de algo mais, meu senhor?”, perguntou ela curvando-se em reverência. O sacerdote olhou para a linda fêmea e atirando as cobertas para longe exibiu seu membro rijo, segurando-o com uma das mãos. “Sim, minha doçura …, venha saciar minha impetuosidade!”, respondeu ele. A jovem sorriu; livrou-se das suas roupas e aninhando-se entre as pernas do macho passou a saborear o mastro com avidez e açodamento. A demorada carícia oral redundou em um orgasmo tão volumoso que acabou por lambuzar o rosto da garota que sorria enigmática.

Saciado, Malak pediu que ela lhe servisse uma bebida; aproximando-se da mesa de mármore Ilana preencheu o cálice com vinho do vale sagrado; antes de servir lembrou-se do rosto de Verena retirando de suas vestes o pequeno frasco que recebera por intermédio de um guarda. “Eis aqui a vingança da filha dos Hicsos …, e também a minha!”, pensou ela.

-Tome meu senhor eis o que pediu …, saboreie! – disse ela, estendendo o cálice para Malak, seu pai.

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Comentários

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Adorei muito bom nota mil Maravilha parabéns

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Ainda estou pensando a respeito amigo ..., pode ser que sim ..., pode ser que não, mas tenha certeza de uma coisa: o sacerdote morreu!

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