Dona dos pés maravilhosos

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Heterossexual
Contém 1452 palavras
Data: 13/06/2021 16:27:32

Parte 1

Naquela manhã, a caminho do trabalho, decidi parar para um café, já que havia saído um pouco mais cedo de casa.

Ao adentrar o recinto, distraído, deparei-me com a criatura mais linda, sexy e indefesa que jamais vira! Seria, com certeza, minha próxima vítima.

Pequena, delicada, aparentava ter por volta de 25 anos, usava um vestido azul-marinho de alças fininhas, com suave decote, justo até a cintura, seguido de um leve balanço que ia até logo acima dos joelhos. Olhos cor de mel, grandes e amendoados, e uma pele branquinha que, em contraste com o azul do vestido, ressaltava as lindas sardas em torno do nariz e nos ombros. Cabelos longos, ruivos e levemente ondulados. E o mais importante: sobre aquelas sandálias estilo anabela, ela exibia os pés mais lindos que meus olhos já viram (e olha que já vi, cheirei e lambi muitos)! Naquele momento, todos os meus sentidos se aguçaram, e senti meu corpo todo arrepiar-se!

Nas unhas, muito bem cuidadas, ela usava esmalte branquinho, e um anelzinho no terceiro dedo do pé esquerdo, o que deixava aqueles dedos tão simétricos ainda mais irresistíveis!

Ao sentar-se na mesa, de perfil para o bistrô (onde eu me encontrava, bestificado com tamanha perfeição), e cruzar as pernas, pude acompanhar toda a majestade do movimento daquele pé, que descansou em uma posição privilegiada à minha perversão, deixando à mostra parte da curvatura de sua sola, levemente rosada.

Fora de mim, nem me dei conta de que me esquecera de tomar o café, o qual pedira mecanicamente em algum momento, já que só conseguia prestar atenção ao anjo à minha frente.

Em uma conversa onde ela falava ao celular, pude descobrir que frequentava assiduamente aquele lugar, e, em seguida, o nome do local onde trabalhava. Era meu dia de sorte! Recompus-me, paguei a conta, e segui para o trabalho.

Continua...

Parte 2

Passei então a seguir todos os seus passos, horários, rotina, redes sociais, tudo. Decidi chamá-la de Mel.

Descobri que morava apenas com sua gata tigrada de nome Lina Bo, em seu apartamento situado nas redondezas daquele café.

No prédio não havia porteiro, tudo conspirava ao meu favor.

Por semanas, arquitetei minuciosamente meu plano, e decidi que entraria pelo portão da garagem, quando, na quarta-feira, ela retornasse da aula de Pilates dirigindo seu Fiat 500 de cor vinho.

Mel era uma escorpiana de 26 anos, arquiteta, amante dos bichos, extremamente inteligente, e dona de uma sensibilidade artística invejável. Simplesmente um sonho de mulher!

Na quarta-feira, 27, estacionei minha moto há uma quadra do prédio, de onde veria seu carro aproximando-se pela rua de cima, antes de dar a volta e chegar ao seu destino. Teria de agir rápido para chegar antes dela e me esconder atrás de uma árvore.

Ao avistar seu carro, agarrei minha mochila, vesti o capuz do moletom cinza e diriji-me até o local.

Quando ela finalmente acionou o controle do portão, abaixei-me e caminhei assim, até que alcancei um pilar onde pude me esconder, agora, dentro do prédio. Pronto, era só aguardar até que as luzes do seu apê se apagassem e ela pegasse no sono.

Por volta das 00:30, quando o silêncio tomou conta do lugar, subi até seu andar pelas escadas de incêndio e aguardei em frente à sua porta, até poder certificar-me de que Mel já havia adormecido.

Abri facilmente a fechadura (YouTube), e adentrei o apê. Silêncio. Embebi um pano com clorofórmio e aproximei-me da porta do quarto, que encontrava-se entreaberta.

Percebi, então, que Lina Bo, ao sentir minha presença, saltou da cama e escondeu-se em um tipo de nicho para gatos, mas Mel não se mexeu, estava realmente apagada.

Aproximei-me de sua cama e encostei o pano em sua boca e nariz. Nesse momento ela despertou, meio desorientada, tentou resistir, mas logo apagou novamente.

Rapidamente, retirei da mochila meus lenços de seda. Um deles usei para vendar seus olhos, outro para amarrar suas mãos, juntas, acima da cabeça, e outro para amarrar seus lindos pés. Acendi somente um abajur, o qual, trouxe mais para perto de seus pés, assim não deixaria escapar aos meus olhos nenhum detalhe.

Com delicadeza, levantei sua camisola, afastei seus joelhos e sua calcinha para o lado, e introduzi um vibrador lambuzado de lubrificante em sua vagina, de modo que a parte de fora encaixasse perfeitamente em seu clitóris, proporcionando-lhe, logo mais, as mais maravilhosas e intensas sensações já vividas por alguém, nesse misto de medo e prazer. Abaixei a camisola novamente.

Sob o feitiço que somente um jazz de Diana Krall pode oferecer, liguei o vibrador, ajoelhei-me aos seus pés e beijei-os demoradamente.

Senti que ela, entre choques e gemidos de prazer, aos poucos retomava a consciência, então levantei-me e amordacei seus lábios delicados com um último lenço de seda, dizendo-lhe baixinho que não lhe faria mal algum, e que estava ali exclusivamente para servi-la.

Continua...

Parte 3

À medida em que despertava, sua expressão corporal transmitia uma mistura de medo e tesão, o que instigava ainda mais meu desejo em satisfazê-la, e à minha própria fantasia.

Acariciei seu rosto e pedi que se acalmasse, enquanto dirigia-me a seus pés.

Suavemente, comecei a deslizar meus dedos em suas solas, deliciando-me com tão macia textura, e com a visão daqueles pés nus, imobilizados e inteiramente à minha disposição. Em meio a gemidos de prazer, e por sentir cócegas, Mel esforçava-se para escapar das amarras, balbuciando gritos de socorro. Aquilo parecia-me um sonho!

Com as mãos, envolvi seus pés e comecei a cheirá-los e beijá-los intensamente, afirmando minha servidão àquela criatura tão perfeita. Chupei cada um de seus dedos em movimentos circulares de língua e, a cada dedo, meu corpo explodia em indescritível volúpia.

Minhas células vibravam ao som da canção, que parecia soar no ritmo do contorcer de seu corpo.

Intensifiquei a velocidade do vibrador, e, por longos minutos, desenhei naqueles pés os meus desejos mais íntimos, lambendo de cima a baixo, acariciando e mordendo suavemente, arrancando de Mel, entre gritos e suspiros, deliciosos arrepios, que notei tomarem conta de todo o seu corpo. Ela estava gostando!

Meu rosto queimava de tanto tesão à medida em que seus gemidos tornavam-se mais intensos.

Ao notar que seu clímax se aproximava, pausei os toques, diminuí a intensidade do brinquedo, e aproximei-me da cabeceira. Ofusquei seu campo de visão com a luminária e retirei-lhe a venda.

Seu olhar, em busca do meu, tornava-se mais curioso a cada segundo. Sussurrei em seu ouvido que removeria-lhe a mordaça na condição de que não gritaria, e ela acenou positivamente com a cabeça.

Removi-a então, e Mel, num suspiro rouco, indagou-me:

_Quem é você???

Continua...

Parte 4

Olhei profundamente em seus olhos e silenciei.

Virei-me, a fim de caminhar novamente em direção aos pés da cama. Nesse momento, ela disparou:

_ Não, por favor, espera!! Me diga quem é você, e por que está fazendo isso comigo!! Por favor!!!

Nada respondi. Peguei o controle do vibrador e, gradativamente, fui aumentado a velocidade.

_ Ohh, meu Deus! Por... favor... Ahh!! Pare com isso!!! _ suplicou Mel.

Seus lábios, molhados de tesão, pediam-me para parar, mas seu corpo, implorava que continuasse!

Ajoelhei-me novamente aos seus pés _ agora podendo contemplar cada expressão em seu rosto _ e retomei os toques suaves, massageando e acariciando, arrancando-lhe deliciosos gemidos e suspiros. Seu corpo todo estremecia, e sua respiração tornava-se cada vez mais ofegante à medida em que eu intensificava os toques. Nesse momento, sua expressão facial escancarava imenso prazer e evidente desejo de gosar! Ela estava à flor da pele!

Meu tesão era tamanho, que mal podia controlar-me, ecapava-me pelos poros! Nunca antes havia me sentido de tal maneira!

A questão era: "_ Quem é essa mulher que, mesmo amarrada e sem sequer tocar-me, possui tanto poder sobre mim?!" _ exclamei em pensamento.

Passei a chupar intensamente cada um de seus dedos, até que, com meus lábios, envolvi-os completamente em uma só abocanhada, passeando com a língua por entre eles, e sugando com tanto fervor, que senti-me mergulhar em um espécie de Nirvana, onde não havia mais tempo ou espaço, somente eu e aquela criatura magnífica!

Enquanto chupava e lambia suas solas, Mel, agora, implorava-me que continuasse, jogando a cabeça para trás e movimentando instintivamente os quadris, em cadenciado vaivém:

_ OHHHHH, MEU DEUS!!!! POR FAVOR, NÃO PARE!! POR FAVOOOORR!!! OOHHHHH NÃO!!!! EU N... NÃO AGUENTO MAAAISS! _ gritou, sobejamente ofegante, despertando-me parcialmente do devaneio.

Seus mamilos, salientes sob a camisola, denunciavam que seu clímax fazia-se iminente!

Nessa hora, ajustei o vibrador em sua capacidade máxima e, instantâneamente, Mel explodiu em um orgasmo alucinante e deliciosamente indescritível:

_ AAAAHHHHH, AAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! OOHHH, MEU DEEEEEUS!!!!!! MEU DEEEEUUUUUSSS!!!! AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!

Exausta, desfaleceu satisfeita.

Não pude me conter... Gosamos em divina sincronicidade.

Continua...

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