Amélio O Empregado Rabudo

Um conto erótico de Amélio
Categoria: Gay
Contém 1420 palavras
Data: 11/06/2021 01:00:40
Última revisão: 11/06/2021 01:04:19

Eu era mais um menino de comunidade em busca de uma oportunidade por aí, filho de mãe solteira nunca conheci meu pai, morávamos em uma comunidade na Bahia, eu minha mãe e meus quatro irmãos mais novos, o dinheiro que a minha mãe ganhava vendendo empadinhas e com o bolsa família não dava pra muita coisa e dos pais das crianças apenas um pagava pensão e sempre tinha alguma conta pendente a pagar, eu tinha 18 anos recém completados, havia abandonado a escola a alguns anos, pois era eu quem cuidava dos meus irmãos e da casa para a minha mãe poder trabalhar.

Desde novo eu sei do meu desejo por meninos, não sei se minha mãe já percebeu isso, mas se percebeu fingia que não via, agora que meus irmãos já estavam um pouco maiores e todos eles já iam para a escola eu decidi que já estava na hora de começar a trabalhar e ajudar em casa de outra forma, mas estava muito difícil conseguir emprego, depois de uns meses de tentativa eu fiquei sabendo de um ônibus que levaria algumas pessoas da minha cidade para São Paulo, iriam todos se mudar pra lá para tentar a sorte, eu tinha um trocado que eu tinha ganho vendendo empadinhas com a minha mãe e comprei a passagem, mas só acabei contando os meus planos pra ela faltando dois dias para a viagem.

Maria - Que loucura é essa filho, ir do nada assim pra São Paulo, tu nem conhece ninguém lá.

Amélio - Lá eu vou ter mais oportunidades e vou poder mandar dinheiro pra senhora todo mês.

Maria - Sei não hein filho...

Foi difícil convencer ela, mas ao ver que eu tinha certeza do que eu estava querendo ela se deu por vencida.

O dia da minha viagem finalmente havia chegado, como eu não tinha muitas roupas consegui colocar tudo numa única mochila, depois de tomar um banho de balde no quintal já que nosso chuveiro estava quebrado, eu arrumei meu cabelo em frente ao espelho, eu sou negro ou mulato como alguns diriam, minha mãe é negra e meu pai branco o que me deixou com a pele nesse tom meio café com leite, tenho olhos castanhos claro que eu herdei dele, cabelos pretos cacheados até a altura dos ombros que eu deixava preso a maior parte do tempo, meu rosto assim como o meu corpo era lisinho e sem pelos, lábios carnudos, sou bem baixinho com 1,60 de altura, sou um pouco gordinho também o que faz com que eu tenha as coxas grossas e a bunda bem grande, meus peitos também são grandinhos o que sempre foi motivo de zoação na escola.

Eu me vesti com a roupa mais novinha que eu tinha que era uma calça jeans meio apertada e uma camisa amarela clarinho e me despedi da minha mãe e dos meus irmãos, eu estava partindo em busca de uma vida melhor pra mim e pra eles.

A viagem da Bahia até São Paulo foi bastante cansativa, o que recompensou foi a paisagem e tudo o que eu ví no caminho, quando nós finalmente chegamos em São Paulo eu fiquei encantado com a grandiosidade daquela cidade, eu fiquei hospedado em uma pensão que um amigo me indicou e aí começou a minha luta em busca de emprego, mas o máximo que eu conseguia era uns bicos, logo dois meses se passaram e eu já estava sem dinheiro para continuar pagando a minha estadia na pensão.

Por sorte eu havia feito amizade com a dona Jacira a dona da pensão e também com a filha dela Jaqueline e eu vinha pagando minha estadia lá com meus serviços, seja limpando ou ajudando a dona Jacira a fazer a comida da pensão, como em casa era eu que fazia praticamente todos os serviços domésticos não era nenhum mistério pra mim.

Eu tinha mais contato com a dona Jacira já que a filha trabalhava fora como empregada doméstica e só estava em casa aos finais de semana.

Num desses finais de semana em que estava em casa foi que a minha vida começou a mudar.

Jaqueline - Então Amélio, lá perto de onde eu trabalho tem uma república de estudantes, eles tão querendo alguém pra trabalhar lá, mas tem que ser homem e tem que dormir lá também, eles estão pagando bem e como sei que você entende tudo de serviços de casa eu te indiquei.

Amélio - Nossa Jaque, muito obrigado, eu nem sei como te agradecer. Digo a abraçando.

Eu estava feliz pela oportunidade de emprego, mas também estava apreensivo, pois se tudo desse certo eu iria morar numa casa com vários rapazes universitários desconhecidos.

Jaqueline - Eles estão precisando de alguém pra trabalhar lá com urgência, amanhã eu te levo lá.

Amélio - Mas rápido assim?

Jaqueline - Eu trabalho pra tia de um dos meninos da república, eles sabem que eu não indicaria alguém que eu não tivesse certeza que iria dar conta do serviço.

No dia seguinte eu acordei super cedo e arrumei a minha mochila e vesti a mesma roupa que eu usei para vir a São Paulo, mas dessa vez com o cabelo preso em um coque.

Eu peguei a condução com a Jaqueline até o bairro do Morumbi onde ficava a república, era uma casa bem grande e de dois andares pintada de vinho por fora e bom janelas e portas de madeira.

Jaqueline - Infelizmente eu tô um pouco atrasada e não vou poder te acompanhar, mas é só tocar a campainha que eles vão saber que é você.

Eu fui até a frente da casa e toquei a campainha e ouvi uma voz dizer lá de dentro.

— Já vai!

Logo a porta é aberta e eu quase babei com o exemplar de macho que estava na minha frente, ele era alto, corpo definido de academia, mas nada exagerado, olhos verdes, cabelo cortado na máquina dois e algumas tatuagens pelo corpo, ele usava uma bermuda e uma regata e andava descalço pela casa, ele tava com um cheiro diferente o que mais tarde eu descobri ser maconha.

Amélio - Bom dia, eu sou o Amélio

— Ah sim o empregado novo, entra aí colega. Ele tinha um jeito devagar e arrastado de falar.

Ao entrar foi impossível não reparar na bagunça e sujeira que estava aquela casa.

— Já deu pra ver que a gente é meio bagunceiro né, aliás meu nome é Matheus.

Ele me mostrou os cômodos da casa inclusive os quartos.

Matheus - O único que tem um quarto só dele é o Gustavo, a tia dele é dona da república por isso ele tem os privilégios dele, eu divido o quarto com o Felipe e você vai dormir no quarto do Carlos logo ele mostrou o quarto que eu dormiria com o tal do Carlos e assim como o resto da casa estava bastante bagunçado.

Matheus - Agora eu vou tomar um banho pra tirar esse cheiro de erva antes de ir pra aula. Tem como tu fazer um café pra mim? Fico cheio de fome depois de fumar.

Amélio - Claro, só vou trocar de roupa e faço sim.

Matheus - Valeu.

Ele saiu do quarto e eu abri a minha mochila em busca de uma roupa pra poder começar a pegar no batente, eu vesti um short curto branco de pano fino que deixava as coxas todas de fora e evidenciava bem o quanto a minha bunda é grande e vesti uma regata cinza e desci até a cozinha e como não tinha muita coisa lá fiz uns ovos mexidos e vitamina pra ele que entrou na cozinha arrumado dessa vez.

Amélio - Tá aqui. Digo colocando o prato com ovos mexidos e pão sobre a mesa e o copo de vitamina também.

Matheus - Porra valeu mesmo, tu me salvou hoje hein pretinho.

Amélio - Tem café na garrafa térmica também se quiser.

Matheus - Pô, tá muito bom isso aqui cara, imagino o teu rango como não deve ser.

Enquanto ele comia eu já fui adiantando o meu serviço com a limpeza da casa começando pela sala e poucos minutos depois o Matheus veio até mim.

Matheus - Tô indo lá, depois você faz uma lista com as coisas que a casa tá precisando, aí amanhã a gente te dá o dinheiro pra ir no mercado.

Amélio - Pode deixar.

Matheus - Tô indo...bom trabalho aí bundudo. Disse saindo.

Algo me dizia que seria emocionante trabalhar ali e ainda faltavam os outros três moradores da casa pra conhecer.

Continua...

E aí amores, me digam aí o que acharam do capítulo?

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Comentários

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Porran... Já amei esse primeiro capítulo! Cara, já estou ansioso pelo próximo, não demore por favor rsrs...

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Uau... que início bom. Certamente será uma sequência de contos excelentes. Continue narrando... explore bem os detalhes.

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Fica numa cama com 4 macho jovens e roludos, um sonho

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Muito legal, gostei da narrativa, pleade volte logo a continuação, show

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