Tesão de Pedra

Um conto erótico de Tininha Oculta
Categoria: Heterossexual
Contém 2464 palavras
Data: 08/06/2021 16:26:28

Até para não ficarem repetitivas as histórias de 96, vou pular um pouquinho mais pra frente, mais precisamente para 2000 (ou 2001 – notaram a precisão haha?)

Sério, não lembro direito se foi em 2000 ou 2001, mas o que vale mesmo é o relato da história, que é um tanto peculiar, quase bizarra.

Eu havia terminado o terceirão em 97 e não tinha encontrado meu caminho universitário ainda. A tendência óbvia é trabalhar com os pais, e comigo não foi diferente. Nos finais de semana era casamento, batizado, eventos diversos com a produtora de vídeos do meu pai. Durante a semana eu pegava pesado no consultório odontológico da minha mãe.

Pra quem já passou essa fase de trabalhar com os pais, parece papo de burguesinha mimada, mas aprendi muito, e acho que mereci os vinténs que eles me davam em troca de meu tempo. Além do mais, contribuíram muito para não concretizar aquele velho ditado “cabeça vazia, casa do capeta”. E vou dizer – era bem divertido!

Até hoje lembro de todos os macetes das chamadas “ilhas de edição”. Se colocarem um videocassete na minha frente, acho que consigo produzir um filme de Hollywood, mas em VHS hahaha

O trabalho no consultório da minha mãe era um pouco mais complicado, afinal, exigiu que eu fizesse um cursinho (guardo com carinho o certificado), que na prática me autorizava a ser secretária de consultório odontológico. No fundo, no fundo, acho que minha mãe queria que eu tivesse sido dentista, mas eu não levava o menor jeito para aquele tipo de serviço que ela fazia. Como auxiliar, porém, eu dava meus pulos.

Aprendi muito sobre rotinas ambulatoriais de biossegurança, lições que utilizo até hoje. Eu era responsável por fazer e revelar radiografias, moldes dos dentes para confecção de aparelhos etc. Quem já usou aparelho sabe do que falo – moldagem é aquele momento que enfiam uma espécie de colher cheia de uma massa com gosto parecido com chiclete misturado com farinha, e quase matam a gente sufocada com aquilo... Esses eram meus dias de trampo, enquanto não começava uma faculdade ou algum curso técnico.

Não me sobrava muito tempo livre, mas o pouco tempo que me sobrava era dedicado a corrida (consegui por muito tempo manter minha rotina de atletismo), alguma leitura e música. Ainda hoje minha vida é movida a música. Bendita foi a alma que inventou esse Spotify!

Meu gênero preferido, embora eu seja extremamente eclética, é o rock. Uma época até tentei adotar um visual mais metaleira, mas não combinou muito comigo. Eu passava meus momentos solitários ao som de Cream, Stones, Steppenwolf, Hendrix, Led Zeppelin, entre outros. Sonhava ter vivido aquela época, ter vivido nos Estados Unidos e ter sido grupie de qualquer daquelas bandas. O filme “Almost Famous” é ainda um dos meus preferidos, mostra o tipo de vida que eu teria levado se tivesse vivido os anos 60. Lia muita revista de rock, tentei tocar guitarra (nunca consegui..). Aí um dia li um artigo no mínimo bizarro. E sabe como é – bizarrice atrai a curiosidade. Era sobre uma moça chamada Cynthia Albritton, apelidada de “Cynthia Plaster Caster”, o que numa tradução direta seria algo como “Cynthia a moldadora”.

Essa mulher fez algo que me impressionou – ela deu um jeito de fazer moldes de gesso do pau de vários rockstars da época, Jimmy Hendrix incluído. O detalhe é que ela usava o mesmo material usado por dentistas para moldar dentes. Aí eu pensei “meu, como eu não tive essa idéia antes?!”... E assim começou uma das brincadeiras mais divertidas da minha pós-adolescência – minha pequena coleção de paus de gesso.

Foram quatro destemidos heróis que me deram sua contribuição histórica em 3D, que eu guardo com carinho até hoje, e vou contar um pouco como foi.

Liguei pra casa dental fornecedora de material, e pedi um pacote de “alginato”, que é o tal material, um pacote de gesso, uma espátula e o recipiente para a mistura (não era louca de usar estoque da minha mãe). É muito simples - mistura aquele pó com um pouco de água, e forma uma massa que lembra massa de bolo. Aí essa massa, em contato com qualquer sólido, passados uns dois minutos, solidifica e forma uma base com consistência de silicone. Você tira o sólido, e fica um “buraco”. Dentro daquele buraco eu colocava o gesso, que é um pó que também se mistura com água. O gesso fica com uma consistência quase líquida, levemente pastosa, e preenche aquele buraco formado pelo molde. Leva cerca de meia hora para poder remover o gesso já sólido.

Testei primeiro com meus dedos. Peguei um copo descartável, desses de suco que servem em restaurantes. Coloquei uma determinada quantidade de alginato, enfiei dois dedos da mão direita e esperei o material ficar sólido. Logo após, fiz um pouco de mistura de gesso, e vazei dentro daquele molde dos meus dedos. Meia hora depois, tirei aquele gesso lá de dentro e ‘voilà’, meus dedinhos feitos de gesso ficaram certinhos, réplica perfeita.

Beleza, pensei... agora preciso achar minha primeira “vítima”. Exige um certo trabalho de convencimento, e um bom grau de intimidade. Na época eu tinha quatro PA’s (“paus amigos” haha). O Bruno (sim, o Bruno lá daquele relato “Aquele Verão de 96”), o Jefferson “engraçadão” (colega da época de escola com quem mantive “estreitas relações”), o Marcio que era irmão mais novo de uma amiga de escola também (acho que ela nunca soube do nosso caso), e o Beto, filho de um colega da minha mãe, que conheci quando acompanhei minha mãe numa viagem a um congresso.

O Bruno era com quem eu tinha mais intimidade, afinal nos conhecíamos desde pequenos, e como contei naquele relato, começamos a transar em 1996, e desde então viramos verdadeiros “fuck buddies”, mesmo quando ele começou a namorar novamente (não me orgulho muito disso por conta da traição à namorada dele, mas fez muito bem a ele ter transado bastante comigo naquela época).

A vantagem também é que o Bruno nessa época morava sozinho num apartamento perto do serviço dele, o que facilitava muito nossos encontros “secretos”. Era secreto mesmo, nem meus pais nem os dele sabiam que a gente transava mas não namorava, muito menos a namorada dele, que ficava lá com ele de sexta até terça, portanto tínhamos quarta ou quinta. E foi numa quinta que liguei pra ele – “Bruno, tá livre hoje?”

Não éramos formais. Eu não ia arrumadinha. Geralmente eu passava no McDonald’s, comprava alguma porcaria daquelas, levava umas barras de chocolate e ia quase toda quarta (e quando podia, quinta também). Éramos como coelhos, e pensando hoje, não consigo entender como conseguíamos transar tanto. Eu tocava o interfone, e subia. Geralmente ele tava jogando videogame e eu me juntava a ele por alguns minutos até que começávamos a nos “exercitar”.

Naquela quinta eu cheguei com a minha sacolinha de apetrechos odontológicos e o tradicional saco do McDonald’s. Ele ficou curioso – “Tininha, trouxe comida em dobro hoje?”.

- Então, Bruno, hoje eu quero fazer uma experiência. Quero fazer uma réplica do teu pau em gesso, que tal?

Aí ele, nerd piadista como era, soltou a pérola – “ah, mas não sei se você trouxe gesso suficiente” – fazendo piada do pintinho pequeno dele, me deixando sem graça, porque eu não gostava de fazer piada disso.

- Relaxa Tininha, foi você que me salvou do meu complexo de pau pequeno, lembra? Fala aí, como você quer fazer essa doidera?

Aí expliquei pra ele como eu ia querer fazer o molde, com um copo e tal. Ele começou a rir e falou “tá, vamos ver no que isso vai dar”. Desligou o videogame, levantou do sofá e me deu um beijinho.

- “Certo Tininha, o que eu preciso fazer?”

- Tira a roupa, menino, a réplica é do seu pau e não do seu sorriso.

Ele já tava sem camisa, só baixou a bermuda e ficou pelado. Pau mole. Olhei pra ele, e falei “meu, é de pau duro né, vê se dá jeito nisso”.

Por isso que é tão legal ter intimidade tanto na amizade como sexual com alguém – não deu tempo nem de dizer nada mais. Assim que terminei de dizer “vê se dá jeito nisso” ele mexeu com meu ponto fraco, que é ser agarrada com força contra uma parede. Homem que faz assim me derrete. Eu tava louca pra dar com força, mas também queria muito aquela experiência. Mas tava difícil me concentrar. Ele não foi nos meus seios de cara, como normalmente ele faz. Pelado, me prensou contra a parede, arrancou minha legging de mal jeito, só até metade das coxas, e abriu com força minha bunda. Tirou a mão direita da minha bunda, e meteu o dedo na minha boca. Chupei os dedos dele com a cara mais “de puta” que pude fazer, e ele voltou à minha bunda. Não sou muito fã de anal, mas a forma que o Bruno brincava no meu cuzinho era uma espécie de concessão só nossa. Uma exclusividade daquela nossa relação secreta. Ninguém mais além do Bruno podia brincar ali, eu sabia que a namorada dele não permitia essas incursões ao “mundo invertido”.

No meio daqueles amassos, eu só de camiseta, ele pelado, tirei a camiseta e meu sutiã, e parei pra apreciar um pouco a cena. Nós dois, de pé, pelados. Ele, mais alto que eu, o pau dele apontava certinho no meu umbigo. Falei “agora sim, tá do jeito”.

- “Ah, Tininha, sério que vai parar tudo pra brincar de massinha?”

- Bruno, eu não quero perder nunca mais essa recordação, deixa eu fazer! – no que ele respondeu – “tá, se é por uma boa causa, vai” falou rindo.

Fui na minha sacolinha, peguei um copo plástico, coloquei no pau dele pra ver como ficava. O copo de 300ml no caso do Bruno cabia até as bolas, tadinho. Como falei naquele relato anterior, o pau dele é realmente bem pequeno.

Falei – “tá, não deixa amolecer”. Virei pra mesa e ele ficou pincelando o pau no meu rego enquanto eu misturava o pozinho com a água pra formar a massa. Enchi o copo com a massa, virei pra ele que me esperava de pau duro e mão na cintura. Ainda bem que essa massa não é líquida, pois precisei virar o copo na horizontal pra encaixar no pau dele. Apertei aquele copo de massinha, e vazou um pouco pros lados nos pentelhos dele. – “geladinho, depois quero quentinho”, falou.

Só olhei ele com cara de deboche.

A massa endureceu. Tirei fora o copo do pau dele, que fez aquele som característico de vácuo. Analisei, e lembro que o molde parecia ter ficado certinho. Virei pra mesa, larguei o copo com o molde lá, quando virei de volta, tava lá o Bruno com cara de cachorrinho carente e aquele pau dele cheio de “varizes” na mão, punhetando devagarinho (mesmo sendo pequeno, é um pau super veiudo).

Foi minha vez de encostá-lo contra a parede. Fiquei encarando ele, nós dois de pé, eu bem encostada nele, meus seios esmagados contra seu tórax. O pau dele encostado na minha barriga. Ele queria agarrar meus seios. Não deixei. Segurei seus braços, puxando para baixo, encostando-os contra a parede. “Não toque em mim”.

Ajoelhei no chão, de frente pra ele, rendido. O pau dele apontado pra minha testa. Meus olhos acompanhavam os olhos dele. Agarrei o pau dele com a mão direita, e comecei uma punhetinha, bem de levinho. Alternava com um agarrão forte, e deslizava em seguida com a ponta das unhas, do saco até a cabecinha. “Chupa, vai” – ele falou, entre uma respirada forte e outra. Eu queria chupar, mas queria provocar. Aproximei a glande do meu lábio inferior. Abri um sorriso grande, aproximei até sentir o calor do pau dele, mas sequer encostei. Continuei aquela punhetinha bem lenta com minha mão direita, enquanto segurava o saco dele com a mão esquerda. Meus olhos não saíam dos olhos dele. Só pela firmeza do saco dele eu já sabia que ele não ia aguentar. Eu nem queria que ele aguentasse. Tínhamos lanche e chocolate para o resto do dia e da noite.

Ele começou a respirar mais forte, soltou uma e outra gemida daquelas espontâneas, de esvaziar o pulmão. Levantei um pouco, fiquei de cócoras, pra dar certo a altura do pau com meus seios. Fui aliviando a força na mão, ficando bem leve, e acelerando o ritmo da punheta, até que ele começou os espasmos. Larguei as bolas dele, segurei meu seio esquerdo contra a cabecinha, quando começou a artilharia. A primeira jorrada, mais grossa, bateu no mamilo, subindo um pouco para a região do colo, aí mirei mais pra covinha entre os seios, pro seio direito, molhando bem meus seios, meu colo, até um pouco o meu pescoço. Parecia estar acumulado. Era muita porra. Espalhei bem, não limpei. Eu gosto daquela sensação de porra seca na pele. Só não é legal nos olhos e no cabelo...

Você e a Julia não transam não? – perguntei, frente àquela porra toda.

“Ela tava menstruada, e não quis nem que eu chegasse perto ontem”...

Eu conheço a Julia. É uma menina legal (ao contrário da nojentinha da Sandrinha, ex dele), e ele me contou que eles transam MUITO, e que ela não dá a mínima importância para o pau pequeno dele. Menstruação é um negócio delicado, tem mulher que se sente um lixo durante a menstruação, e tem mulher que desencana. Eu sou o meio-termo. Eu até gosto de dar uns pegas menstruada, mas transar menstruada mesmo não é exatamente uma situação das mais agradáveis pra mim.

Enquanto ele deitou um pouco, voltei ao meu molde. Fiz um pouco de gesso, misturando pó de gesso com água, e vazei aquela mistura no molde que tínhamos feito antes. Abrimos o lanche, e comemos nossos Big Mac pelados na cama.

Comemos um pedaço de chocolate logo após, aí levantei pra ver meu gesso. Tirei do copo, e rasguei o molde, que tava com consistência de silicone. Revelou-se o modelo de gesso, cópia igualzinha do pau do Bruno e um pedaço do saco dele. O Bruno olhou curioso, e perguntou – “tá, e o que você vai fazer com isso?”

Vou guardar pra sempre, Bruno, será uma recordação em 3D que terei de você – falei pra ele. Mal sabia que ele tinha entrado para a posteridade como meu primeiro modelo de réplica de pau de gesso. Esses tempos vi uma sexshop vendendo um kit com o título “faça uma réplica peniana” ou coisa parecida. Por isso resolvi contar esse episódio pra vocês e fui rever minha coleção, guardada com carinho. Quatro paus de gesso bem diferentes um do outro, quatro histórias bem bacanas de homens com quem tenho ótima amizade até hoje.

Uma pena que não tenho transo mais com nenhum deles, mas a memória tá mais viva do que nunca!

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Comentários

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Dizem que todas as coisas tem também uma (boa) segunda utilidade. Até serem descobertas. Como o uso de moldes de gesso. Bem diferente e original este conto, garota. Proporcionou uma leitura agradável, merecedora de todas estrelas. Bjs.

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Adorei seu conto, manda uma foto sua no meu email gg5041537@gmail.com

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Cara... que história irada!!! Adorei o relato e a ideia de guardar os souvenirs kkkk.

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Histórias do passado são sempre legais,pois ativa as memórias de quem lê. Ainda mais que vc tem um ótimo repertório textual

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Ótimo, ainda mais pelo assunto

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"Não sou muito fã de anal, mas a forma que o Bruno brincava no meu cuzinho era uma espécie de concessão só nossa..." Ah, Soninha/GarotaOculta, que maravilha. É por essas e outras que adoro suas histórias. Sou mais um dos teus fãs. Pois bem, trabalhar cm os pais... eu sei bem como é a coisa! Desde que comecei a andar à cavalo sozinho, eu trabalho!! Outro dia contei pra Yamara como meu avô me engambelava. Eu passava o dia olhando cerca e revirando sal nos cochos... Mas era tudo brincadeira kkkkkkk. A juventude é uma fase da qual alguns aproveitam ao máximo. Mas depois de certa idade, chega-se à conclusão de que poderíamos ter feito muito mais. Quanto a quantidade de sexo que praticamos em nossa fase de loucuras juvenis, essa trás saudades! Eu fui muito do safado, fogoso... As vezes também me pego pensando onde foi parar toda aquela energia kkkkkkkk. Creio que "gastei" kkkkkk. Agora, molde de gesso no cacete... nunca mexi com esses trem não! Mas se fosse fazer o molde do meu, creio que gastaria um pouco mais de material kkkkkk.

As pegadas com encostadas viris na parede, é coisa muito boa!!! A tal Soninha sabe das coisas kkkkkk. Soninha, brincadeiras à parte, adorei seu "causo". Você como sempre, nos trás uma quantidade de informações sobre os mais variados assuntos. Isso torna seus relatos tão bons. Não me canso de ler esse tipo de causo. Obrigado por nos deliciar com suas historias safadas... Nota 10(mil) e constelações...

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