Uma boa foda a gente não dispensa

Um conto erótico de Netossa
Categoria: Homossexual
Contém 1855 palavras
Data: 14/05/2021 10:01:47

Sou um cara discreto e tranquilo, acho que por isso sempre acabo atraindo homens héteros, por esse motivo, creio eu, a maioria dos meus parceiros foram machos bi, casados ou que tinham algum tipo de relação com mulheres. Isso nunca foi um problema para mim, embora eu tenha amigos e conhecidos que insistem em categorizar as pessoas. Se o cara se sente bem e curte, sou eu quem vou determinar que ele pegue uma bandeira LGBT e 'pule' fora do seu armário? Não estou nem aí! Estando o homem nos padrões que me atraiam, ele querendo, caio pra dentro sem culpa.

Dentre as experiências que tive com homens como acima citei, algumas já relatei por aqui e essa é mais uma.

Participei de um grupo de trabalho na empresa e desenvolvemos algumas atividades que a direção achou interessante compartilhar com algumas filiais, então marcaram dois finais de semana para que o grupo pudesse desenvolver com os colegas do interior. Foi alugado um ônibus e combinado o sábado pela manhã para embarque e a volta no domingo no final da tarde, sendo que as atividades estariam concentradas no sábado e o domingo fora reservado para recreação, o que achei bem incentivador.

Na equipe tem um colega que é gay, mas aquele que acha que ninguém desconfia dele (ele acha!), mas eu não me escondo, mesmo porque não me assumo pois não cometi nenhum crime para ficar 'assumindo'! Minha sexualidade eu pratico em momentos da minha vida e com quem esta disposto a compartilhar comigo, é o que me interessa.

Marcamos todos de nos encontrar na empresa às sete da manhã e o ônibus sairia às oito. O tempo da viagem seria de duas horas para o local onde seriam desenvolvidos os treinamentos. As pessoas foram fiéis ao horário e o ônibus também, tanto que acabamos partindo às 7:30h. Não deixei de notar o motorista. Era um cara um tanto reservado, branco, meio galego, olhos verdes, cerca de 1,65, acho que uns 60kg e pareceu ter pouco mais de trinta anos.

Tenho uma coisa comigo, quando sinto interesse pelo cara, não escancaro e tão pouco fico encarando; procuro me aproximar de forma amistosa e sem demonstrar nenhum interesse sexual, até porque não sabemos qual será a reação se passarmos do ponto. O negócio é aos poucos ir ganhando a simpatia e eu também não me escondo, tão pouco digo logo que sou gay, deixo as coisas fluírem. Acredite, sempre funciona e de parceiros nos tornamos amigos.

Chegamos bem antes do previsto ao nosso destino e com isso resolvemos sugerir antecipar o trabalho, o que a galera achou oportuno, tanto que antes das 13h já havíamos concluído boa parte e paramos para o almoço. Fomos encaminhados para um restaurante enorme, acho que cabiam umas 150 pessoas, sendo que nosso grupo não chegava a trinta; havia uma rampa tipo fast food e fomos nos servindo; me dirigi até uma mesa de oito lugares, no caminho percebi que o motorista estava sozinho em uma dessas, então o convidei para sentar-se junto a mim e outros colegas. De início ele tentou relutar, mas eu não dei chance e o levei pelo braço. Sentados, já puxei assunto com ele como se fossemos velhos conhecidos e quando fiz uma piada, ele sorriu, senti que havia ganhado a simpatia dele.

Terminamos o almoço, conversei amenidades e sempre fiz questão de incluir o motorista na roda para enturmá-lo, acho que deixei-o descontraído.

Conseguimos concluir tudo antes das 16h e voltamos para a pousada para um merecido descanso, afinal estávamos todos acordados desde cedo. Os anfitriões nos convidaram para uma casa que tinha música ao vivo, bebida gelada e boa comida, não era muito distante de onde estávamos hospedados. Marcamos de nos encontrar às 20h.

Tirei um cochilo reparador e ao acordar fui até a frente da pousada a fim de dar umas tragadas e ver o movimento e então me apareceu o motorista me pedindo 'fogo', rsrsrs. Dessa vez, graças ao vício, nos aproximamos mais e ele me contou um pouco da própria vida. Me disse que morava com uma mulher e tinha um filho de uma outra relação; trabalhava como motorista há quatro anos na empresa que nos prestava o serviço e era mecânico. Eu contei um pouco da minha vida e ele me perguntou se eu tinha filhos e se era casado e aí fui sincero, respondi que morava sozinho, não tinha filhos e nem esposa. Ele seguiu com outros assuntos e eu o acompanhei. Esse papo durou quase meia-hora e ele me disse que iria fazer a barba, eu então joguei uma piada - Se precisar de depilação, pode contar comigo!

- Eu já dei uma aparada, ele respondeu com um sorriso que era mais de ingenuidade do que se tivesse entendido a minha intenção.

Às 19:45 o ônibus nos aguardava para seguirmos para diversão e estávamos todos muito excitados pois seria um momento de descontração, quase uma confraternização, além daquela sensação de missão cumprida. O motorista voltou com o ônibus para a pousada e voltou para nos encontrar a pé. Os proprietários do restaurante reservaram uma área especialmente pra gente de modo que a nossa integração ficou melhor ainda. Fomos agraciados com cortesia de bebidas e alguns tira-gostos, o que incentivou a galera a deixar a festa rolar. Foi muito bom. Eu fiz questão de enturmar mais ainda o motorista que inclusive dançou com algumas colegas.

As horas avançavam rápido e quando me dei conta eram 23:30h, alguns quiseram ir embora, mas eu ainda queria me divertir e decidi ficar, nisso alguns colegas, inclusive o motorista, me acompanharam na decisão.

Ficamos mais duas horas quase e só voltamos porque o local iria fechar. Seguimos para a pousada e no caminho a resenha rolava solta, alguns colegas comentavam da mulherada e que quase flertaram com algumas. Parecíamos moleques de quinze anos quando voltam da balada embriagados.

Na pousada eu fui para o meu quarto, tomei banho e fui fumar um cigarro...para minha decepção, não tinha! Imagine, eu doido pra dar aquela baforada antes de dormir e sem poder? Lembrei do motorista e fui até o quarto dele pra pedir, mas fiquei meio encabulado pois ele poderia já estar dormindo, mesmo assim arrisquei. Cheguei e bati devagarinho, até para não incomodar o restante dos hóspedes. Ele não atendeu de imediato, então pensei em desistir e aí ele abriu; eu pedi desculpas e queixei um cigarro. O interessante é que ele me atendeu só de cueca e isso me fez observá-lo num raio x que ele percebeu.

- Peraí que pego pra você, ele me disse e foi pegar a carteira deixando a porta aberta.

Voltou, estendeu a carteira e me disse que poderia pegar quantos quisesse e ao mesmo tempo coçava o saco...isso me deixava ansioso e sem saber o que fazer. Essas situações me deixam desse jeito. Eu peguei dois cigarros e ele me mandou pegar mais, nessa hora ele meteu a mão na cueca de modo que deu pra eu observar uma penugem meio loira, parecia de propósito.

- Pensei que tinha aparado, eu comentei.

- Mas tá, antes estava quase uma floresta, ele respondeu e abaixou mais a cueca para que eu conferisse e mostrar um pouco de seu membro. Eu olhei o volume e ele fixou nos meus olhos.

- Entra aí, ele me convidou.

Nem pensei em nada, apenas fui e ele trancou a porta.

O cara de imediato colocou o pau pra fora e já foi mandando.

- Dê uma chupadinha aqui, vem!

Antes mesmo de eu colocar a pica na boca, a manjuba apontava pra cima. Comecei engolindo pois não era grande e eu chupava, alisava seus ovos e o seu corpo definido, um falso magro. Ele puxava minha cabeça de encontro à sua caceta para que eu a engolisse toda. Chupei seu saco, masturbei aceleradamente e ele me segurou fazendo sinal para parar.

- Espera aí. Eu quero gozar no seu cu, sei que você veio aqui pra isso.

Eu tirei minha roupa, que já não era quase nada, apenas uma camiseta e aquelas cuecas de pijama; ele pegou uma camisinha e colocou no pau; veio forçando meu cuzinho e aos poucos eu senti que ele estava todo dentro. Dessa vez ele quem começou a fazer movimentos rápidos, mas eu queria sentir aquele macho mais tempo e pedi pra ele deitar na cama, ele me atendeu e eu comecei a cavalgar naquele mastro, ele então me confessou que não curtia aquela posição porque ele se sentia dominado, daí fiquei de lado e ele me acompanhou, depois me colocou no frango assado e, enquanto ele metia, eu abria mais ainda meu cu pra sentir aquela pica dentro de mim e ele me disse que ia gozar. Tirou a pica, a camisinha e disse que queria despejar a gala na minha cara, nossa que delícia sentir aquele mel quente no meu rosto...Ele disse que queria me ver gozar, mas queria ver meu cu piscando. Claro que atendi aos desejos do macho e ele então, enquanto eu gozava, chupava meu cu, uma maravilha!!

Todo lambuzado, fui pro banho e sentamos para fumar. Ele me contou que tinha sacado que eu curtia pica e de certa forma imaginou que iria rolar alguma coisa entre a gente, por isso atendeu a porta de cueca na certeza de que era eu. Me disse também que curtia comer cu, tanto de homem quanto de mulher, mas com homem ele esperava que os caras fossem até ele porque tinha medo de cantar e não ser o que ele esperava, por isso que quando eu passei a cortejá-lo, ele percebeu que eu queria dar o rabo pra ele.

No outro dia fizemos uma espécie de city tour, almoçamos e no meio da tarde seguimos viagem. A instrução era deixar todos os funcionários na empresa e de lá cada um seguir seu destino. Quando chegamos, nos cumprimentamos e o motorista me perguntou onde eu morava, ao perceber que era próximo de onde ele deixaria o ônibus, ele me disse que poderia me dar uma carona. Aceitei já imaginando que ele teria outros planos e que de fato aconteceu.

No trajeto ele parou num local não tão deserto e me pediu pra chupar o pau dele, mas eu disse que queria mais que isso e acabamos trepando dentro do ônibus mesmo, uma loucura!

Chegamos ao meu endereço, trocamos telefone e eu o chamei pra entrar, mas ele me disse que a mulher ficaria preocupada e seguiu para casa.

Nos encontramos várias vezes e até hoje de vez em quando ele me procura. O que gosto é que ele é como eu, gosta de fantasiar situações para que a trepada aconteça de forma única. Uma vez ele pediu o carro do amigo emprestado pois ele tinha a fantasia de trepar no mato, numa estrada deserta, ficando totalmente pelado! Eu amei pois foi muito excitante dar para aquele homem simples, mas com desejos carnais tão intensos.

Ele é o tipo de macho comum, pica normal, mas tem pegada de homem, sabe trepar e chupa um cu que me deixa doido. Uma boa foda a gente não dispensa, tô errado?

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Comentários

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Sensacional nota dez.

Belo conto queria fazer um mas amizade dessa, também adoro comer um cuzinho na mais sigilosa discrição.

fredcomedorr@gmail.com

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Até que enfim a narrativa de alguém relutante e discreto (de mais) como eu.

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Delícia de conto

Nota 10 e 3 estrelas

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