Entrevista de emprego - Parte 1

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Lésbicas
Contém 1408 palavras
Data: 02/05/2021 05:43:35
Última revisão: 05/05/2021 03:36:54

Marisa (nome fictício), seu marido e seus dois filhos formam uma típica família de classe média que se encontra fudida depois de mais uma crise econômica. O homem, que era um gerente com um ótimo salário e plenos poderes na empresa em que trabalhava, perdeu o emprego devido a uma 'reestruturação' que foi feita. Agora, ele trabalha o dobro e ganha a metade de outrora e sem as regalias do antigo serviço. A esposa é compradora com experiência e qualificação, mas perdeu o emprego devido a crise.

Marisa, 35 anos, baixinha, pele clara, cabelos até a altura do pescoço. Depois da última gravidez, não conseguiu voltar a boa forma, hoje tem uma barriguinha, mas continua chamando a atenção dos homens.

Era uma terça-feira, ela fez o almoço um pouco mais cedo porque tinha uma entrevista de emprego marcada para as 13:00. A primeira ligação que ela recebeu nos últimos 30 dias. Já estava há 7 meses desempregada. Vendeu o seu carro, cortou academia e outros pequenos luxos. Ela não dormiu direito, como toda véspera de entrevista. Para se distrair, leu alguns textos eróticos aqui na Casa dos Contos. No banho, lembrou de alguns relatos sobre transas em entrevista de emprego que a deixaram especialmente excitada. Resolveu depilar a virilha, coisa que ela só fazia nas sextas-feiras. Ela estava disposta a 'matar ou morrer' naquele dia e só chegar em casa de carteira assinada, nem que tivesse que 'ceder' as investidas de algum chefe tarado. Ela disse isso a seu marido de manhã para provocá-lo, ele riu pensando que ela estava apenas brincando.

Ela sempre foi contra assédio sexual e cortava 'pela raiz' qualquer atitude maliciosa de homens. Mas, avaliando sua vida, pela sua preocupação em manter sua imagem de 'mulher de respeito' a todo custo, ela nunca se permitiu a ter nada diferente, nem na época de solteira, ao contrário de seu marido, que ela perdoou várias traições dele por 'amor'.

A vaga era de compradora para uma empresa de laticínios. Na recepção, viu alguns homens bem vestidos, uns jovens, outros maduros, e imaginou se algum seria seu entrevistador. O recepcionista estava confuso, não sabia que ela estava sendo esperada e nem a qual gerente ela deveria ser direcionada. Ele provavelmente estava lá improvisado. Perguntou para um senhor engravatado se ele sabia de algo.

- Pra vaga de compradora? Então é com a Renata (nome fictício).

Foi um balde de água fria. Ela que já estava ensaiando seu jogo de sedução. Agora as esperanças de conseguir um emprego eram mínimas e uma aventura, zero.

Depois de meia hora, o recepcionista a chama:

- Me acompanhe, por favor. A Sra Renata já está lhe esperando.

Renata era baixinha, negra, 33 anos, traje social elegante, maquiagem e cabelo que realçava seus traços africanos, sua boca carnuda.

Os primeiros minutos foram a mesma dinâmica que Marisa conhecia bem, com perguntas que buscavam confirmar o que ela declarou no Curriculum. Com o desenrolar da conversa, o tom foi ficando mais informal, entre as perguntas sobre o trabalho, Renata começou a incluir temas como moda, culinária e as duas já conversavam como grandes amigas. Depois de uma hora de entrevista, Renata disse:

- Como você sabe, aqui no centro temos apenas o escritório. O setor de Produção está no parque industrial, a oeste da cidade. Você tem disponibilidade para conhecê-lo?

- Sim, é claro. - Marisa concordou prontamente.

No carro, seguindo um longo trecho em linha reta, Renata disse 'eu moro ali' apontando para um prédio no final de um cruzamento à direita e seguiu viagem. Durante o papo, Renata, apesar de casada com um homem, dizia coisas que deixavam Marisa confusa, coisas como 'liberdade sexual' e 'experimentações'. Marisa tomou coragem e perguntou:

- Você é sapa?

Renata deu uma gargalhada e respondeu em tom enigmático:

- Sou apenas uma mulher que quer disfrutar de tudo que a vida tem a lhe oferecer.

Chegando na fábrica, a visita foi rápida, mostrando o processo desde o recebimento dos insumos até o despacho aos clientes. Renata a tratava já como funcionária, como se ela fosse a única candidata a vaga.

Na volta, Renata pôs a mão na sua perna e disse:

- Você topa de ir na minha casa?

Marisa ficou nervosa, percebeu claramente que iria rolar 'algo mais' e ela travou e em 30 segundos não conseguiu responder até chegar no semáforo, onde à esquerda ficava a casa da Renata e em linha reta o escritório de onde vieram. Renata falou:

- Você só vai se quiser. Se não aceitar, não será prejudicada nesse processo seletivo.

Marisa balançou a cabeça afirmativamente e Renata ligou seta para a esquerda e foi em direção a casa.

Naquele curto trajeto ficou nervosa. Ela nunca teve uma experiência com mulher, sempre rejeitou amizades intensas até mesmo quando a homossexualidade das garotas não passavam de rumores. Não era um preconceito, era um certo medo do desconhecido.

Renata impressionava pelo seu jeito envolvente e sedutor que inibia Marisa de dizer 'não' as propostas da futura chefe.

No apartamento, Renata preparou rapidamente uma bebida refrescante e conversaram na mesa da cozinha, para aliviar o nervosismo da convidada.

- Ah, sabe aquele hidratante que eu lhe disse no escritório? Vou te mostrar. - disse Renata.

Foi no quarto, pegou dois frascos da mesma marca, um verde e outro laranja. As embalagens eram cilíndricos e a tampa era mais larga que o corpo da embalagem.

Marisa ainda estava tensa.

- Design sugestivo, você não acha? É uma réplica em tamanho natural da pica do Haroldo [nome fictício], meu marido. - disse Renata.

As duas caíram na risada, Marisa se soltou mas ficou vermelha pela piada surpreendente da Renata.

A Supervisora, ficou com o frasco laranja nas mãos e deu o verde para Marisa.

- A propósito, como você chupa? - perguntou Renata, sem rodeios.

Marisa foi pega desprevenida de novo com essa pergunta inusitada.

Um pouco sem jeito, Marisa pegou no frasco como se estivesse pegando num caralho, chupou por alguns segundos. Afastou a boca e olhou fixamente para Renata finalizando a demonstração.

- Sem graça. Parece que você está chupando um pirulito. - opinou Renata.

Renata pôs o frasco que estava em suas mãos e mostrou como ela faz. Uma sessão digna de uma profissional no assunto, dando um carinho especial na cabeça e ainda colocou dois pequenos limões na base representando as bolas, que também merecem ser lembradas no processo.

Durante alguns segundos ambas ficaram em silêncio, olhando uma para a outra. Renata pegou a sua mão, passando-a entre seus dedos, foi aproximando em seu rosto e lhe deu um beijo na boca. Marisa ficou toda arrepiada e se afastou de Renata, virando-se de costas e pondo dois dedos nos seus lábios. Mentalmente ela foi comparando a diferença entre beijar uma mulher e os lábios de um homem. Sentiu que os lábios de Renata eram macios, o toque delicado, jamais encontraria algo assim em um macho. Sensação diferente, mas maravilhosa.

- Perdão, acho que fui muito precipitada. Eu prometi que nada aconteceria se você não quisesse. - se desculpou Renata.

Antes que Renata continuasse, Marisa lhe segurou firme pela nuca e lhe deu um beijo intenso, melhor que o primeiro. Renata pegou Marisa pela mão e a levou para a cama. Ambas tiraram a roupa com pressa, exibindo seios pequenos, porém perfeitos. Marisa, inexperiente com mulher, parecia o contrário. Chupava delicadamente os mamilos e a Auréola grande e negra de Renata e beijava seu corpo em direção a xota que havia uma fina pelugem. Chupou nos arredores e foi percebendo que ela ia ficando molhada em pulsos e contrações. Renata fez o mesmo com ela, e ainda fez umas brincadeiras com os dedos, que a fez ver estrelas.

- Onde você aprendeu isso? - perguntou Marisa, em êxtase.

- Não interessa, minha querida. Você tem apenas que curtir o momento. - respondeu Renata.

As sessões duraram meia hora, mas pela intensidade pareceu muito mais tempo. As duas terminaram abraçadas, como um casal apaixonado.

- Se eu chamar o Haroldo aqui, você topa? Sei que você é casada, se não quiser tudo bem. - propôs Renata.

- Claro que sim, meu bem! - respondeu Marisa. Aquele FDP do meu homem está merecendo um chifre há muito tempo. Agora, você me garante que o pau do seu marido é igual a esse frasco mesmo?

Renata riu e ligou para seu marido:

- Amor, sabe aquele seu sonho antigo de ter duas? -Falou por meias palavras porque seu marido estava no trabalho. Mas tem que ser agora, porque ela precisa voltar para casa.

O que aconteceu depois? Aguardem o próximo conto.

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