CARÊNCIA TARDIA

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1948 palavras
Data: 18/04/2021 18:47:07

Recentemente, recebi em meu consultório uma senhora que viera com o intuito de realizar um check up afirmando que há algum tempo não tomava tal providência e que sentia algumas dores incômodas que fustigavam seu bem-estar causando algum desconforto. Seu nome era Joana, sessenta e poucos anos, separada, proprietária de uma petshop, morando sozinha ainda na mesma casa há uns trinta anos. Como de hábito, conversamos um pouco porque sempre gosto de conhecer detalhes de meus pacientes.

Durante nossa conversa, Joana mostrou-se arredia, principalmente quando eu tocava em temas relacionados com sua vida sexual; não insisti no assunto e depois de nossa breve conversa, preenchi as guias para que ela realizasse exames de rotina, e assim que ela os teve em mãos, passou a folhear um a um até estancar em um deles. “Doutor, será que preciso fazer esse exame aqui? Já estou velha, né?”, retrucou ela mostrando a guia para realização de colposcopia.

-Veja bem, Dona Joana – expliquei eu em tom professoral – Para que possamos descobrir a origem do seu mal-estar precisamos averiguar todas as possibilidades, e exames são vitais, inclusive esse.

Ela torceu o nariz e sorriu forçado, levantando-se e saindo do consultório; confesso que a recusa dela em realizar aquele exame era bastante normal, porém, ainda assim, deixou-me um pouquinho curioso. Com o passar dos dias, acabei me esquecendo dela e do episódio envolvendo o tal exame. Entretanto, para minha surpresa, tornei a me encontrar com Dona Joana …, e foi no Pronto-Socorro! Além do consultório, também faço plantões em um hospital e certa noite lá estava ela.

O enfermeiro que fizera a triagem me avisou que ela apresentava um quadro hipertensivo com fortes dores de cabeça. Ela tomou um susto quando entrou na sala de consulta e deu de cara comigo. Expliquei a ela o que a triagem havia revelado e lhe perguntei se tinha distúrbios relativos à hipertensão, ao que ela me respondeu que não, mas que as dores de cabeça a incomodavam havia algum tempo. Os exames rápidos feitos ali mesmo nada revelaram e como ela reafirmava que jamais tivera problemas relacionados com hipertensão e muito menos histórico familiar, receitei uma medicação injetável.

Um pouco mais tarde ela passou em minha sala para agradecer afirmando que se sentia bem melhor; fiquei satisfeito e aproveitei para reiterar sobre a importância de que ela realizasse os demais exames que eu havia prescrito na consulta anterior; ela desconversou e foi embora. Algumas semanas depois, ela veio ao meu consultório trazendo seus exames; fiquei feliz com seu retorno e passei, então, a verificar os resultados.

-Bem, Dona Joana …, seus exames estão todos absolutamente normais! – disse eu logo depois de anotar todos os resultados em seu prontuário – o que é uma boa notícia, não é?

Joana ficou aliviada, mas insistiu que as dores e incômodos ainda persistiam. Pensei que poderia ser algo de fundo emocional e decidi fazer-lhe mais algumas perguntas, até que chegamos no ponto nevrálgico: conduta sexual. “Dona Joana, desde a separação, a senhora não teve outros parceiros?”, perguntei com naturalidade, esperando por uma resposta tranquila …, o que não aconteceu.

-Que é isso, doutor? – resmungou ela em tom indignado – Sou uma mulher direita! Não ando galinhando por aí!

-Calma, Dona Joana! – argumentei eu, tentando acalmá-la – Não precisa ficar nervosa …, é uma pergunta corriqueira de médico para paciente …, e fique tranquila, pois o que conversamos aqui, morre aqui!

-Tudo bem doutor – respondeu ela ainda em tom exasperado – Vamos fazer o seguinte: o senhor me dá alguma coisa para a dor de cabeça e ficamos por isso mesmo!

Percebendo que ela não pretendia continuar naquele assunto, receitei um medicamento para a dor de cabeça e outro para aliviar o estresse que parecia estampado em seu rosto. Ela foi embora e eu cheguei a pensar que jamais a veria novamente. Mas, para minha surpresa, dias depois ela retornou; quase implorou para minha secretária um encaixe com urgência, sujeitando-se a aceitar a última consulta de uma sexta-feira.

-Ai, Doutor! Eu não me sinto bem! – disse ela em tom esbaforido assim que entrou no consultório, mostrando-se agitada e um pouco nervosa.

-Mas, o que aconteceu, Dona Joana – perguntei pedindo a ela que se sentasse – Aconteceu alguma piora? O que a senhora sentiu?

-Tenho muita dor de cabeça! – respondeu ela ainda conturbada – Durmo muito mal, acordo cansada …, tenho umas ondas de calor …, estou ansiosa …, não estou bem, doutor.

Até então eu não havia realizado nenhum exame físico em Joana e achei melhor fazê-lo naquele momento. Pedi que se deitasse na maca e realizei um exame minucioso, medindo sua pressão arterial, auscultando coração e pulmões e examinando suas extremidades. Quando toquei em seu ventre ela quase deu um pulo, o que me deixou surpreso.

-Dona Joana …, precisamos ter uma conversa séria – disse eu assim que ela sentou-se na minha frente – Creio que o seu problema tenha a ver com saúde sexual …, e por mais que a senhora resista precisamos conversar a respeito.

Nesse momento, Joana desabou em um pranto copioso e descontrolado, soluçando e com a respiração arfante; esperei até que ela se recuperasse; nesse momento, meu celular vibrou com uma mensagem da minha secretária alertando que precisava ir embora; dispensei-a sem delongas e continuei esperando que Dona Joana se recuperasse para que pudéssemos prosseguir em nossa conversa.

-Doutor …, meu problema é que sou uma vagabunda! – disse ela em tom exaltado, engolindo o choro – Eu não valho nada!

-Me explique isso melhor, por favor – disse eu mostrando-me paciente e receptivo, percebendo a angústia que afligia aquela mulher madura.

-Eu tinha um homem …, um macho bom de cama – continuou ela sem coragem de me encarar – nós trepávamos três a quatro vezes por dia …, todos os dias …, até que …, tivemos que parar …

-Entendo …, e desde então, a senhora não teve outro contato sexual? – perguntei procurando compreender o problema.

-Não, doutor, não tive – respondeu ela ainda com tom encabulado – Mas esse homem me deixou com muito tesão! Um tesão que parece não ter fim! Tentei de tudo! Me masturbar, usar brinquedinhos, mas nada substituía o Ernesto …

-E porque vocês se separaram? – tornei a perguntar pensando que ali estava o cerne do problema – Ele era casado? Arrumou outra? Perdeu o desejo por você?

-Nada disso, Doutor! Foi algo muito pior! – devolveu ela esforçando-se para confessar o que lhe incomodava – Ele foi embora …, foi embora porque era meu filho!

Inicialmente, não fiquei surpreso com a revelação, pois já soubera de eventos incestuosos tórridos e prolongados; o que me intrigava era a razão pela qual aquela mulher ainda nutria desejo pelo filho. Conversamos mais um pouco e Joana foi se abrindo sobre seu desejo pelo filho.

-Doutor, meu filho é um macho e tanto – disse ela sem esconder a expressão ansiosa – Ele me deu todo o prazer que um homem pode dar a uma mulher …, me mostrou coisas que eu desconhecia e me fez uma mulher realizada e uma fêmea satisfeita …, mas com o tempo ele cresceu em sua carreira até conseguir uma oportunidade fora do país …, e me deixou! Sei que ele tem saudade de mim …, e eu dele …, mas o que tínhamos acabou!

-Mas, Dona Joana, a senhora ainda é uma mulher bonita e atraente! – intervi eu tentando contemporizar – Tenho certeza de que existem homens que a desejam e …

-O senhor! O senhor treparia comigo? Foderia uma velha como eu? – questionou ela em tom exasperado me interrompendo.

Por um momento, não soube o que responder, engolindo em seco encarando o rosto exaltado de Joana; pensei que se tratava de uma pergunta fora de contexto, porém não deixei de lado a ideia de trepar com ela …, afinal, Joana era uma fêmea com atributos intrigantes. E como demorei a responder, ela novamente, caiu em prantos, deixando-me ainda mais desconfortável. Num gesto impensado, fiz algo que não é nada ortodoxo.

Levantei-me da cadeira, deixa volta ao redor da mesa e me aproximei de Joana; segurei-a pelos ombros, fiz com que se levantasse e tomei-a nos braços; dei-lhe um abraço apertado deixando que ela encostasse o rosto em meu peito …, e foi nesse momento que as coisas saíram do controle; quando dei por mim estávamos nos beijando ardorosamente; era um beijo profundo e carregado de desejo; ao mesmo tempo, minhas mãos passeavam por suas roupas denunciando que eu queria despi-la.

E foi o que eu fiz; em poucos momentos, Joana estava nua entre meus braços; trocamos beijos e carícias até que não resisti em sugar seus mamilos durinhos coroando aqueles peitões enormes e que mesmo um pouco caídos possuíam um atrativo único; Joana libertou-se e passou e acariciar meus cabelos gemendo baixinho ao sentir minha boca e também minha língua fazendo estripulias em seus mamilos. Desvencilhei-me dela apenas tempo suficiente para ficar nu, exibindo minha virilidade rija e pulsante.

-Meu Deus! Que pintão lindo! Ah! Quero ele! – balbuciou ela enquanto sustentava meu membro na palma de sua mão, usando o polegar para massagear a glande.

Joana pôs-se de joelhos e passou a mamar minha rola com enorme sofreguidão; sua boca quente e gulosa engolia e cuspia meu membro com rapidez e volúpia; ela se deliciava chupando e bolinando meus culhões, deixando-me alucinado de tesão; depois de apreciar sua destreza oral decidi que era o momento de avançarmos mais em nossa loucura noturna; fiz com que ela se deitasse sobre a maca e subi, encaixando meu rosto entre suas pernas que ela deixara bem abertas, permitindo que eu retribuísse a mamada com muitas linguadas em sua buceta gorda e coberta por uma fina camada de pelos.

Joana gozou intensamente sob o domínio de minha língua safada e logo depois me esgueirei sobre ela, enquanto ela se abria ainda mais para me receber em seu interior; ela estava tão molhada que meu membro escorregou para dentro sem muito esforço; aquela vagina quentinha amoldou-se com perfeição ao meu membro, permitindo que desse início a movimentos pélvicos veementes e profundos.

Joana, mais uma vez, experimentou muitos orgasmos, chegando mesmo a soltar gritinhos histéricos de tanto prazer que chacoalhava seu corpo. Eu não lhe dei trégua socando o mais fundo que podia ouvindo minhas bolas chocarem-se conta seu corpo; estava tão bom que eu não queria que acabasse …, realmente Joana era uma fêmea excepcional, capaz de deixar qualquer homem louco para tê-la na cama fodendo todos os dias.

-Vem fuder meu cu, vem! – murmurou ela ainda ofegando – Mete esse pintão gostoso no meu rabo!

Trocamos de posição e não perdi tempo em golpear forte até minha glande varar aquele buraquinho corrugado que, aos poucos, foi laceando para me receber em seu interior. Comecei a golpear sempre com movimentos vigorosos, chacoalhando o corpo de Joana que gemia e arfava, tornando a experimentar mais orgasmos dominando seu corpo. Dei a ela um delicioso castigo anal, aproveitando para estapear suas nádegas gordas ouvindo-a soltar gritinhos de prazer. “Isso! Isso! Bate na tua cadela! Deixa minha bunda ardendo! Eu mereço!”, dizia ela com dificuldade já que sua respiração estava entrecortada. Depois de socar muito, senti minha energia se esvair denunciando que o meu gozo estava próximo; e foi tão veemente que mal tive tempo de avisá-la, ejaculando caudalosamente dentro dela.

Permanecemos como estávamos, com meu pau ainda dentro dela, murchando lentamente até escorrer para fora. Era muito tarde quando demos conta de onde estávamos; nos vestimos e Joana perguntou se eu iria para casa daquele jeito: todo gozado. “Vou assim mesmo, levando seu gosto na minha boca e seu gozo no meu pau!”, respondi antes de beijá-la mais algumas vezes.

-E eu …, posso voltar? – perguntou ela enquanto descíamos pelo elevador com tom encabulado.

-Pode …, pode e vai voltar! – respondi, segurando seu queixo, encarando seus olhos e sorrindo – Mas, da próxima vez vamos para um lugar mais gostoso …

Joana sorriu um sorriso de felicidade e de realização …, satisfizera sua carência tardia.

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