Verdades secretas 52

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 3017 palavras
Data: 12/04/2021 18:54:34
Assuntos: Amor, Gay, Mistério, Sexo, Tesão

Capítulo 52

_ Como você descobriu onde eu moro?

_ Ele é o filho do seu Pedro, aquele que tem um açougue, eu me lembro desse menino novinho trabalhando com o pai. Era o melhor açougueiro. O mais educado. _ disse Roseli sorrindo._ Eu conheço esse menino há anos.

_ Elogios vindo da senhora é uma honra.

_ Mas, é verdade. Nunca mais te vi no açougue.

_ O meu pai é muito chato. Por isso, prefiro trabalhar em outro lugar. Mas, dadas as circunstâncias vou ter que voltar a trabalhar com ele.

Ítalo relatou o que Ivan fez para prejudicá-lo deixando Roseli com mais raiva de Ivan. Mais tarde, ela contou para o restante da família, que também compartilhou dos mesmos sentimentos que ela em relação ao empresário.

_ Que mundo pequeno! Eu jamais poderia imaginar que vocês se conheciam._ disse Victor tentando mudar o rumo da conversa.

_ É verdade. Eu só não sabia que a dona Roseli era a sua avó. Esses dias nos encontramos na rua e ela me falou de você, me mostrou a sua foto e aí eu disse que te conhecia.

_ Eu vou lá na cozinha preparar uns sanduíches e vou deixar vocês dois conversarem. Me dê esse buquê, que vou pôr num vaso com água.

Ela estava animada com a possibilidade de Víctor se envolver com outro rapaz e assim esquecer Ivan para que o sofrimento do menino não se prolongasse.

_ Sente-se. Eu vou pôr uma blusa e já volto. _ disse Victor.

_ Ah, que pena. A visão está maravilhosa assim. Aliás, adorei o piercing.

Ítalo disse mordendo o lábio inferior e Victor sorriu, em seguida foi para o quarto.

Retornou e sentou ao lado do violinista.

_ Como você está?

_ Não posso dizer que estou bem. Mas, vou ficar.

_ Vai sim. Você é foda. Quer desabafar?

_ Não. Eu prefiro não falar sobre o assunto. Ainda está doendo muito.

_ Eu entendo. Dar pra vê pelo seu rostinho triste. Você não merece nada disso que está passando. Mas, não vamos falar de coisas ruins. E aí? Quais são os planos para o futuro?

_ Não sei ainda o que fazer. Sei que tenho que tomar um rumo na vida, porque já sou um adulto. Mas, aos poucos, eu vou me encontrando.

_ Pretende cursar alguma faculdade?

_ Eu até que gostaria, mas depois da pancada, eu tenho dificuldades de concentração.

_ Eu sinto muito.

Ítalo começou a falar sobre si. Disse que voltaria a trabalhar no açougue do pai e que pretendia cursar música na França. Revelou que estudava francês há dois anos e que sonhava em ser um grande artista.

Depois a conversa tomou outro rumo, falavam de coisas divertidas, onde Ítalo narrava algumas situações engraçadas vividas por ele e Luíza numa balada que foram juntos.

E pela primeira vez, depois do acontecido, Victor conseguiu rir e se distrair, o que foi satisfatório para a sua família.

Andréia chegou em seguida, reconhecendo Ítalo do açougue e também ficou satisfeita em vê o filho sorrindo.

_ Eu e a minha família vamos passar o carnaval na nossa casa em Saquerema. Você quer ir conosco? Creio que será bom para você. Assim poderá espairecer a cabeça. Você já conhece a minha mãe e a minha irmã do colégio. E o meu pai pode ser chato como patrão, mas como pai e anfitrião é uma ótima pessoa.

_ Eu não sei. Não estou muito a fim de folia.

_ Nós também não. Ficaremos em casa mesmo, curtinho a piscina comendo um churrasquinho e tomando cervejas. Tudo em família mesmo. Mais tarde, vamos assistir os desfiles pela televisão. Vamos, Victor? Você precisa se distrair.

_ Eu acho uma boa, filho. É melhor você ir com o seu amigo do que ficar aqui trancado no quarto chorando.

Ítalo teve o apoio da família de Victor para convencer o loiro a aceitar o seu convite e o menino acabou cedendo devido as insistências.

Por volta das onze da noite, Ítalo anunciou que iria embora e foi convidado pela família de Victor a retornar quando bem quisesse.

Victor o acompanhou até o portão da casa.

_ Eu amei a sua visita. De verdade. Obrigado. Me fez sentir um pouco melhor.

_ Eu fico lisonjeado. A Luiza e o Gael também estão preocupados contigo, mas você não os atende.

_ Não é nada pessoal com eles. Eu que não tenho estrutura emovional para falar com ninguém. Mas, eu vou mandar uma mensagem para eles. Afinal, sou muito grato aos dois por terem me aberto os olhos.

_ Eles gostam muito de você. Podíamos marcar um programinha nós quatro. O que você acha?

_ Quem sabe futuramente?

Ítalo segurou no queixo de Victor e olhou nos olhos.

_ Eu quero cuidar de você.

Foi inevitável não lembrar de Ivan diante desse gesto de carinho e as lágrimas escorreram dos seus olhos.

Ítalo o abraçou. Victor desabou no choro, sentindo Ítalo acariciar os seus cabelos.

_ Vai ficar tudo bem. Você pode contar comigo para o que der e vier. Eu gosto de ti. Muito mesmo.

Ele ergueu a cabeça de Víctor e secou as lágrimas da face do menino. Aproximou a boca e o beijou.

Victor fechou os olhos imaginando ser beijado por Ivan. Afastou-se.

_ Eu vou ser sincero contigo. Não estou preparado para me envolver com ninguém. Tudo está muito recente. O meu coração está muito quebrado.

_ Eu entendo.

_ Acho melhor eu não ir viajar contigo.

_ Não! Você pode ficar tranquilo. Eu não vou forçar a barra. Vou te respeitar e nem vou dar em cima de você. Você poderá dormir no meu quarto e eu durmo com a minha irmã no quarto dela. Pode ficar tranquilo. Só venha conosco para se distrair. Eu só quero te dar um pouco de alegria.

_ Eu...

_ Por favor? Eu super te entendo não querer nada comigo agora. Eu juro que vou saber esperar, mas por enquanto, quero ser o seu amigo. Por favor, aceite o meu convite?

_ Tudo bem.

Ítalo sorriu e beijou o rosto de Victor. Em seguida, partiu na moto.

Victor permaneceu encostado na parede olhando para o local, onde beijou Ivan pela segunda vez. Fechava os olhos e sentia o calor da pele do marido. Visualizava o sorriso e olhar meigo de Ivan direcionado a ele.

Entrou com a cabeça baixa, encolhendo os braços.

Os dias se passaram lentos e tristes para ambos. A saudade era sentida tanto por um quanto para o outro.

Para Ivan a volta para a casa era o momento mais doloroso do dia, pois sabia que não veria o seu Solzinho a sua espera. Olhar para a cama e não ver Víctor o doía muito.

Todas as noites, chorava de saudades do seu grande amor.

Chegou a alugar um quarto num hotel de luxo para passar alguns dias, já que as lembranças de Víctor eram muito vivas na casa.

Tentou por dias obter algum tipo de contato por ligações e mensagens, mas era ignorado.

"Meu amor, eu preciso falar contigo. Só quero conversar. Preciso me explicar. Tá doendo muito a sua ausência. "

Victor lia e relia as mensagens com o coração angustiado. Via as fotos do marido e a saudade batia-o sem dó.

Preocupava a todos da sua família e a Virgínia com a sua tristeza. Passava a maior parte do tempo no quarto, sem retirar o pijama.

Gael e Luíza foram visitá-lo e se viram preocupados com o estado emocional do menino, que tinha a tristeza estampada no rosto.

Na empresa, todos perceberam a péssima aparência de Ivan. Os seus olhos eram contornados por profundas olheiras, emagreceu demasiado, chegando a perder muitos quilos em pouco tempo. As roupas estavam largas e ele não fazia questão nenhuma de comprar novas, pois não tinha ânimo. O seu rosto estava abatido, pálido e muito magro, quase ossudo.

Além da saudade de Víctor, também sentia falta do amigo Renato. Os almoços não eram os mesmos sem as piadas pessimistas do amigo. Sentia falta das broncas de Renato em questão a empresa, dos assuntos relacionados ao futebol, política e as bobagens do dia a dia.

As refeições eram algo quase escasso na sua vida. Quase não comia. No máximo um café pela manhã e um sanduíche no fim da tarde, preocupando Maria.

Animou-se um pouco, ao ouvir o seu celular tocar e ver que era Victor. Atendeu de imediato.

_ Meu amor!

_ Não me chame assim, falso! Eu quero buscar as minhas coisas. Não tudo, mas preciso de algumas coisinhas que ficaram aí.

_ Pode vir o dia e a hora que quiser. Precisamos conversar.

_ Eu não irei. A minha mãe não quer que eu me aproxime de você. O meu tio se ofereceu para ir. Eu já falei com a Maria e ela sabe o que quero. Pedi que arrumasse as malas e o meu tio vai aí pegar.

_ Victor, não precisa ser tão radical. Nós ainda somos casados. Precisamos acertar alguns pontos. Por isso, precisamos conversar.

_ Não se preocupe. Eu não vou querer nada que é seu. Por insistência sua nos casamos em comunhão total de bens, mas eu não quero um centavo do seu dinheiro. Só quero algumas das minhas coisas.

_ Eu não estou preocupado com dinheiro. Estou preocupado contigo. Não quero que fique desamparado.

_ Eu não estou. A minha família me acolheu muito bem. Não precisa fingir que se preocupa. Acabou a farsa, Ivan. Eu sei que você me odeia. Que me usou para perturbar o seu primo.

_ Não diga besteiras! Eu me preocupo com você porque te amo. Nunca te usei para me vingar do Gael. Meu amor, por favor? Converse comigo? Eu te suplico!

_ Eu tenho medo de chegar perto de você.

_ Não precisa disso. Você não precisa me magoar desta forma.

_ Agora a vítima aqui é você? Inversão de valores essa porra?

_ Víctor, eu só quero conversar. Se não confia em mim, podemos marcar num lugar público. Num restaurante. O que você escolher. Mas, eu só quero conversar.

_ Tá bom. Mas, leve as minhas coisas e seja breve. O meu tio vai comigo para garantir a minha segurança...melhor o nosso encontro será na cafeteria da Luíza. Quero estar perto dos meus para garantir que você não irá me fazer nenhum mal.

_ Eu nunca te faria mal. Eu te amo.

_ Mentiroso! Já estou farto das suas mentiras, caralho! Pra mim foi amor e pra você foi vingança! Eu não quero perder o meu tempo contigo. A gente se vê amanhã, às três da tarde. Tchau.

Víctor desligou o telefone bravo. E Ivan sentiu uma ponta de esperança nesse reencontro.

Luíza os recebeu com muita cortesia informal. Abraçou-os e ofereceu uma fatia de torta de chocolate e uma xícara de café por conta da casa.

Como estava desempregado, Gael sempre estava na cafeteria ajudando a irmã na área administrativa.

Ao saber que Víctor estaria lá, desceu do escritório e sentou na mesma mesa em que o loiro estava com o tio. Eles e Luíza conversaram, enquanto Victor aguardava a chegada de Ivan.

As baboseiras ditas por Gael fizeram todos rirem alto e descontraídos. Ele ficou feliz em dar um pouco de alegria a Victor.

Quando Ivan chegou, o loiro sentiu o seu coração angustiado. Se esforçou inultimente para não chorar, causando dó em todos à sua volta vendo as lágrimas descerem no rosto.

Ivan se aproximou da mesa e cumprimentou a todos com um "boa tarde", mas não foi correspondido por ninguém.

_ Com licença, que vou voltar ao trabalho. Qualquer coisa, Victor, pode me chamar._ disse Luíza antes de se afastar.

_ Eu trouxe as suas coisas. Estão aqui, como você pediu. Agora podemos conversar a sós?

Gael olhou para Víctor.

_ Você quer que eu fique?

_ Não precisa. Obrigado. Vocês dois podem nos dar licença?

Adrian levantou olhando sério e decepcionado para Ivan e Gael tinha a expressão tranquila.

Ambos se retiraram e Ivan se sentou, pondo a mala ao lado.

Victor se assustou com a aparência abatida do marido. Sentiu preocupação com o estado de saúde de Ivan, mas, orgulhoso, fingiu que não se importava.

Ambos conteram a vontade de se abraçarem. Victor erguia a cabeça, secando as lágrimas e Ivan o olhava compadecido.

_ O que você quer?

_ Eu quero você. Estou com saudades. Tá foda a vida sem você.

_ Cara de pau!

_ Sim. Eu sou cara de pau! Não vou negar os meus sentimentos. Eu faço tudo o que você quiser para que me perdoe. Me humilho se for necessário. Aceito qualquer punição para obter o seu perdão. Eu te amo, meu Sozinho! Você é a minha vida.

_ Por que você é tão cruel comigo? Por que me odeia tanto?

_ Eu não te odeio! Eu te amo!

_ Você nunca me amou! Você tentou me matar porque me via como um obstáculo para ter o seu primo, a quem você realmente ama. Como não conseguiu, deu em cima de mim, me seduziu e se casou comigo para me separar do Gael. Já que ele nunca iria ficar contigo. Você me usou para a sua vingança nojenta!

'Você destruiu os meus sentimentos! Pisou neles sem nenhuma pena. '

_ Claro que não, meu amor! Victor, de onde você tirou essas loucuras? Eu me casei com você porque me apaixonei por você. Eu não amo o Gael! Nunca o amei! O que eu sentia por ele era uma obsessão doentia, que julgava ser amor. Mas, amor de verdade eu conheci contigo, meu bem. Com você não era algo ruim. Era bom! Você me dá luz, limpou o ódio que eu tinha no coração.

_ Quem ama não agride! Não mente e nem engana! Se me amasse de verdade e tivesse se arrependido teria me contato a verdade.

_ Eu tive medo de te perder. O que eu fiz contigo foi cruel demais. Você não merecia. Eu sabia que não suportaria que me deixasse.

_ Você é muito sórdido! Que mal eu te fiz para me agredir daquela forma covarde?

Victor começou a chorar e Ivan não aguentou ver a tristeza do amado e chorou também.

_ Eu estava com muito ódio. Quando te vi naquela parada do ônibus agi sem pensar. Me arrependi na mesma hora, entrei em desespero.

_ E me deixou lá. O meu tio me encontrou sozinho, quase morto!

_ Eu sei! Eu fui um lixo. Quando soube que você tinha sobrevivido, procurei saber onde estava internado e me ofereci para ajudar. A minha consciência pesava muito. Depois você se recuperou e a gente se beijou. Eu fui me encantando por você, pelo seu jeitinho doce de bom menino. Quando percebi estava completamente apaixonado por você. Eu só queria cuidar de você e te fazer feliz. Queria de alguma forma compensar o mal que te causei.

_ Acho melhor acabarmos essa conversa por aqui. Eu não tenho mais estômago para te ouvir.

_ Me perdoa, meu bem? Por favor?

_ Não! Eu nunca vou te perdoar!

Ivan chorava muito.

_ Tá doendo muito ficar sem você. Me dói mais ainda saber que te causei tanto sofrimento.

_ Como você pode ser assim?

_ Você está bem?

_ Sim!

_ Eu comprei um apartamento em Icaraí para você ficar perto da sua família. Comprei com mobílias. Aqui estão as chaves e também o seu cartão de créditos, caso queira trocar os móveis, fique à vontade. O seu carro eu vou mandar entregar amanhã mesmo.

_ Eu não quero porra de apartamento nenhum, nem carro, nem cartão de crédito, não quero nada que venha de você e do seu maldito dinheiro.

_ Victor, eu entendo que esteja com raiva de mim. Você tem motivos para isso. Mas, ponha a cabeça no lugar. Você precisa de um lugar para viver e o carro e cartão são seus.

_ Eu tenho um lugar para ficar: a minha casa. E não sei dirigir, o seu carro é inútil pra mim.

_ Eu contrato um motorista.

_ Você quer por o seu capanga para me vigiar?

_ Não! Você pode entrar em contato com a agência de empregos e escolher o seu motorista. Esta cidade é muito perigosa para que saia por aí andando de ônibus.

_ Eu estou acostumado com o perigo, afinal eu dormia, comia com o meu agressor e ainda dava pra ele.

_ Não seja tão marrento! Você precisa se manter. Já tem dezoito anos, quer depender da sua mãe?

_ Para o seu governo eu prefiro depender da minha mãe do que de um psicopata. E eu não sou nenhum encostado. Vou trabalhar.

_ Trabalhar?! Você não sabe fazer nada, não tem nenhuma formação profissional e nem experiência em nada. E além do mais, não precisa disso. Sabe que tem direito a metade da minha fortuna.

_ Mas não quero!

_ Garoto cabeça dura! Deixe de ser burro!

_ Eu já deixei de ser burro quando descobri quem você é. As únicas coisas que eu queria estão nessa mala. Agora não quero mais olhar na sua cara. Nunca mais.

Victor levantou e Ivan foi atrás, segurou no braço do loiro.

_ Me solta!

_ Nós não terminamos a nossa conversa!

_ Terminamos sim!

_ Víctor!

Gael se aproximou sério, puxando Víctor para si.

_ A conversar acabou, Ivan!

_ Não se meta, Gael! Isso é entre mim e o meu marido!

_ Me meto sim. Ele não quer mais conversar.

_ Eu já te disse para ficar fora disso.

Luíza e Adrian se aproximaram.

_ Vai embora daqui, Ivan!_ ordenou Luíza.

_ Víctor, por favor!

_ Eu já te disse para meter o pé daqui! Ou você quer que eu chame os seguranças do shopping? Esta é a minha propriedade. Aqui o seu dinheiro, poder e arrogância não valem de nada.

_ Eu te amo! Eu não vou desistir de nós. Vou lutar pelo nosso casamento. Você é a minha vida.

Ivan saiu desolado e Victor ficou chorando nos braços de Gael.

E-mail para contato: letrando@yahoo.com

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Comentários

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A psique de Ivan e algo bem complicada de lidar, ao mesmo tempo que ele é ruim, ele é bom, pelo menos para Victor.

A verdade é que Victor despertou o que Ivan “tem de bom”, afinal o modelo que Ivan foi criado o levou para isso, mas ele está longe de ser um psicopata, psicopatas não possuem remorso, nem amor nem nada.

Ivan e fruto de um sistema a qual ele foi criado, e é difícil um fruto cair longe da árvore, mas as vezes o fruto cai, e o vento, ou alguém o chuta para longe da árvore mãe, e aí ele pode se tornar melhor...

E digo novamente, Victor pode perdoar e Ivan e eles continuarem juntos, mas até lá Ivan tem que pastar muiiiiitooooo ainda!!!

Vem em mim EP 53...

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Sobre psicopatia:

Sônia sim é uma psicopata. Ela tem capacidade nenhuma de amar. É extremamente narcisista e só pensa em si.

É capaz de planejar friamente o assassinato do próprio filho, de matar um homem a sangue frio como fez com Armando. Ela é manipuladora, não sente remorso, só sofre quando ela mesmo se ferra e não por causar mal a alguém e empatia pra ela é igual caviar para pobre "nunca vi nem comi, eu só ouço falar."

Creio que ter sido filho dela foi péssimo para a formação do caráter de Ivan.

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Ainda sobre educação familiar e formação de caráter. Aí contrário do Ivan, Victor recebeu muito amor da família. Eles não têm vergonha se tratar de forma carinhosa, aceitam e acolhem Adrian e Victor sendo ambos homossexuais. Acolheram Andréia mesmo tendo engravidado aos 14 anos e sendo abandonada pelo então namorado. Por mais que Roseli não seja a avó biológica de Víctor, o ama como se fosse. Andréia e Adrian têm um pelo um amor fraternal, mesmo não sendo irmãos biológicos.

Diante de tudo isso, Victor oferece aos outros o que ele recebeu da família: amor e compaixão.

No entanto se apaixonou por alguém que é o oposto dele e está vivendo uma profunda decepção. Apesar de ser bom, ele é humano: logo sente tbm tristeza e raiva diante desta situação.

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A_Escritora, exatamente.

Eu creio que a educação familiar é a base essencial para a formação do caráter de um ser humano. Ivan é filho de uma psicopata e de um homem extremamente violento, arrogante e que usava o dinheiro para manipular as pessoas. Eles ensinaram ao filho que inimigo deve ser destruído.

Além disso, Ivan não recebeu amor dos pais, já que a mãe não é capaz de amar ninguém devido a sua psicopatia e o pai, extremamente machista, dizia que afeto é coisa de gay e mulher, homens devem ser duros.

Por ser muito rico, Ivan sempre teve tudo que desejava e por tbm ser bonito sempre teve o homem e a mulher que quisesse. E tudo isso o impossoblitava a não saber lidar com uma rejeição. Por isso, se desesperou quando Gael não o quis, passou a perseguir o primo e por ver o Victor como um obstáculo, direcionou a ele todo o seu ódio.

Mas, como vc disse, ele não é um psicopata. Se arrependeu amargamente pelo que fez com Victor, sofreu muito enquanto o menino ficou entre a vida e a morte no hospital.

Mas, o que ele não esperava era que a vida o pregaria uma grande peça: se apaixonou pela vítima e tbm foi amado por ela.

Pela primeira vez Ivan conheceu o amor e teve uma boa influência na vida, já que Víctor é bom.

Victor, diferente de tudo na vida, ñ é algo que ele possa comprar e subornar. Para manter Victor ao seu lado, ele teve que conquista-lo e foi aí que ele começou a usar o seu lado bom.

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Uma coisa que eu gostaria de apontar: Ivan não é um psicopata. Psicopatas não amam, não choram e não se arrependem do mal que fazem ao outro. E claramente percebemos que o empresário não se encaixa nesse perfil. O amor dele pelo Victor é sincero, ele só precisa aprender a ser menos ciumento e obsessivo, deixar de lado aquela coisa de que o Victor é propriedade dele. Se o perdão realmente não acontecer, não ficarei triste com esse rumo. O Victor não tem obrigação nenhuma em perdoá-lo. Como eu falei antes, não sei se o loiro deve perdoar kkkkk Ou melhor: o Victor perdoa mas não o aceita de volta. Ahá! Um gatilho desses pro Ivan hein! Imagina que louco seria kkkkkkk

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Italo carniceiro, N perdeu tempo pra atacar. Esse tempo tá sendo ótimo pra ver q o Ivan é humano e ele se redimir com tds!

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Ia amar um: quem mantou o Ivan?, que cara nojento odeio ele, prefiro o Victor encontrando o amor verdadeiro com Italo, pq nem Ivan e nem Gael amaram o Victor de verdade.

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Essa viagem com o Ítalo pode ser o aval que o Ivan precisa pra tentar se matar.

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O Ivan merece esse sofrimento, mas o quanto antes acabar melhor, e eu sinceramente acho melhor Gael e Luíza não se meterem no meio disso. Victor precisa pensar nas coisas com mais calma e sem a influência de ninguém, talvez com o Renato junto as coisas melhorem. Temo pela saúde do Ivan.

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Ameeeei o Victor pisando sem dó no Ivan hahahahahahahaha. Pode escrever mais cenas de humilhação que eu vou adorar. E tomara que o Victor viaje mesmo com o Ítalo e aí o Ivan fique louco hahahaahahahaha. Carnaval em Saquarema é tudo de bom. Passei meu aniversário de 15 anos lá. Sim, sou do Rio de Janeiro.

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Não vou mentir, adoro ver Ivan assim...

Victor pode até perdoar, mas Ivan ainda tem que comer muito pão amassado pelo diabo...

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Antes que alguém pergunte: "E Andréia e Renato?", "E a Luiza sendo apontada como suspeita de mandar matar Victor e Ivan?" Tudo isso no próximo capítulo

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