A família - Parte 6 FINAL

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Heterossexual
Contém 1311 palavras
Data: 12/04/2021 10:43:21
Última revisão: 12/04/2021 22:13:04

Já estava caminhando para os 40 anos. Era um sábado de manhã. Minha esposa saiu com meu filho para o shopping e eu fiquei sozinho, livre para refletir sobre minha vida. Lembrei-me das experiências fantásticas, cujas eu relatei algumas amostras nos contos anteriores dessa série. De tudo que rolou com cada uma delas, apesar de bom, pra mim a primeira vez com uma mulher é sempre insuperável. É como se eu estivesse 'perdendo a virgindade' mesmo com décadas de prática na modalidade. É um desconhecido, conhecer um corpo diferente, é não saber o que agrada ou não e ficar testando pra ver as reações. É tudo novo. Fiquei pensando e gostaria de provar uma xota diferente, mas parece que agora não tem mais nenhuma disponível na família.

Já que o assunto é mulher, estava de olho numa que começou a trabalhar na padaria no caminho de casa. Um pouco gorda. Nunca foi minha preferência, mas ela tinha os seios enormes, que eu sou fissurado. Tinha muitas mulheres mais bonitas que ela, mas não me chamavam a atenção. Também não tentei nenhuma investida, apenas a olhava com admiração.

Certa vez, Marcela estava comigo e entramos nessa padaria para comprar algumas coisas. Eu fui na sessão de bebidas procurar sucos e ela foi pedir roscas e pães no balcão. Quando voltei, vi Marcela conversando com essa mulher como velhas conhecidas.

- Ela é sua amiga? Indaguei.

- Ela é Carla (nome fictício), minha tia.

Marcela disse que ela é tia por parte de pai. Segundo ela, não há inimizades em relação aos parentes daquele lado da família, mas eles sempre foram um pouco distantes, falta de afinidade. E ficaram mais ainda depois da morte de seu pai, por não haver mais aquele vínculo que os unia. Ela tinha 35 anos, divorciada, 2 filhos adolescentes. Um ano mais nova que minha esposa. Como muitos sabem, é comum em famílias numerosas os primeiros sobrinhos serem mais velhos que os tios caçulas.

A partir daquele momento achei algo que poderia nos conectar. Ela não era novata naquela padaria, como eu pensei. Ela veio de outra unidade, mudou para ficar mais próxima de casa. A convite da Marcela, ela passou a frequentar nossa casa, visitas breves, mas suficiente para reativar o vínculo familiar. Passei a conversar com ela, tentar achar assuntos em comum, mas ela não dava abertura. Enquanto com as outras foram elas que tomaram a iniciativa sem a menor vergonha, com Carla foi diferente. Eu tive que suar muito a camisa. Ela ficava irreconhecível fora da padaria. O cabelo preto, ondulado longo e solto, um vestido largo que suavisava a barriga e realçava os seios e bunda grandes. Costumava aparecer nas manhãs de domingo sozinha ou acompanhada do filho mais novo.

Por meses conversando por aplicativo até eu conseguir um encontro. Ela relutou muito, por eu ser casado e com agravante de ser com sua sobrinha. Ela nem dizia que sim, nem que não. Também não cortava a comunicação comigo.

Combinei de pegá-la no fim de tarde depois do trabalho dela. Ela perguntou se não poderia ser mais tarde para dar tempo de ela se arrumar em casa antes. Eu disse que não, porque eu não poderia chegar em casa muito tarde, pra não ter problemas.

Tem um lado bom nisso. Eu tenho um certo tesão em mulher de uniforme, e assim ela estava. Cabelo preso, trajes pesados, tapando tudo e ao retirar e soltar o cabelo, temos uma excitante surpresa.

Resolvi inovar e levá-la para um local luxuoso que eu nunca fui, só conhecia pela Internet. Fica em uma cidade vizinha, um pouco distante, mas tinha um atalho pela zona rural da cidade. O trajeto só se via canaviais nos dois lados da estrada de terra. Pouco depois de uma curva o painel começou a piscar todas as luzes e o carro foi perdendo potência e parou. Fui olhar e me desesperei. Bastaria acionar o seguro e tudo se resolveria. Mas no relatório de serviços prestados iria constar o local de onde o carro foi guinchado. 'E o que você estava fazendo naquele lugar, e COM QUEM?' Essa seria a primeira pergunta de Marcela quando eu chegasse em casa. Lembrei de um amigo meu, que é mecânico por hobby. Ele faz quase todas as manutenções nos seus carros, tem uma verdadeira oficina em casa. O sinal de telefone e internet estavam péssimos naquele trecho. Mandei fotos do painel e de outras partes do carro. Ele analisou e disse que não tinha como fazer nada por telefone. Ele pediu para eu explicar onde eu estava e ele iria até mim. Pediu para eu deixar o pisca alerta ligado. Voltei para o carro com uma sensação de alívio parcial. Carla olhou pra mim, decepcionada.

- Parece que dessa vez não vai rolar. - disse Carla.

Eu fiquei com muita vergonha, tentando entender onde foi que eu errei. Eu sigo as manutenções de acordo com o manual do carro. O veículo é seminovo. Pensei num jeito daquela noite não passar em branco.

- Carla, esse silêncio não é inspirador? - provoquei.

Começamos a nos agarrar e beijar e ela falou.

- Seu amigo vai chegar, é melhor a gente ficar quieto. - alertou Carla.

- Querida, ele não chega aqui com menos de 1 hora. Esse tempo nós temos. - disse eu.

Fui para o banco de trás. Ela sorriu e fez o mesmo. Ela tirou a blusa e seu sutiã e eu chupei aqueles peitos gigantes. Ela apertava seus seios contra a minha cabeça e eu lá, quase sem ar. Tiramos nossas calças com dificuldade devido aquele espaço apertado e ela chupou meu pau com carinho e pôs a camisinha com a boca. Eu chupei aquela xota volumosa para ter de lembrança seu aroma toda vez que lembrasse dela. Eu a fodia, as vezes nossas cabeças batiam nas quinas. Quando eu estava no ponto para gozar ela tirou o preservativo e mamou nada vazou na poltrona. Ela vestiu sua roupa, nervosa.

- Somos loucos, seu amigo vai chegar e nos flagrar nesse estado. - disse Carla.

Vestimos nossas roupas e 20 minutos depois uma pick up estacionou.

- Sua sorte é que eu tinha um sítio por essas bandas e conhecia bem essa área. Pela sua informação '2a curva depois do mataburro' outro jamais encontraria. - disse meu amigo.

Carla ficou imóvel dentro do carro. Meu amigo viu que tinha uma mulher no carro e apenas sorriu como quem diz 'você não presta'. Eu e ele nos conhecemos desde a época de solteiros e um sempre deu cobertura ao outro em suas aventuras.

Depois de muito mexer no carro ele falou:

- Esse problema aí é mais de eletrônica. Só oficina autoriza consegue resolver. Eu tenho prática com mecânica e parte elétrica, mesmo assim de carros mais antigos. O que eu fiz foi 'enganar' o computador para que ele não reconheça a falha. Toda vez que ele apitar, vai dando 'reset' e você pode continuar. Mas essa gambiarra só vai dar certo por alguns quilômetros, o suficiente para você chegar na cidade e chamar o guincho.

Eu até ajoelhei na frente dele em agradecimento. Seguimos de volta e quando cheguei num trecho que era o caminho de volta pra casa, chamei um táxi pra Carla e acionei o seguro. Depois do susto, nos encontramos num local e tivemos um momento delicioso como tem que ser.

Como eu previa, não consegui ter meu iate e meus carros nunca foram muito além do popular e não me tornei um presidente de uma multinacional ou um mega empresário. Conquistei apenas o suficiente para viver com uma certa dignidade. Mas em matéria de prazeres sexuais, minhas realizações foram muito além de minhas metas. Marcela, Aurora, Natália, Olívia, Carla. Cada uma com seu jeito, suas peculiaridades. E ficou tudo em família.

Essa série chega ao fim. Eu gosto muito de saber que eu não estou 'falando com as paredes'. Fico feliz com os comentários e estrelas.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 19 estrelas.
Incentive Anjo Negro.br a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível