Novas experiências sexuais

Um conto erótico de Bia Gonzales
Categoria: Lésbicas
Contém 2193 palavras
Data: 06/04/2021 17:31:54
Última revisão: 06/04/2021 17:57:10

Fernanda é minha colega de trabalho. Uma mulher lésbica de 39 anos bem resolvida, com um jeito firme e elegante que me atraiu demais. Adoro mulheres que são cheias desse ar imponente, de quem sabe exatamente o que quer. E elas certamente conseguem.

Mas não é só isso que me chama a atenção na Fe, eu também gosto muito dos seus traços físicos: ela é alta, tem a pele branquinha, cabelo preto e liso bem curtinho, olhos castanhos claros, e uma voz rouca sedutora. Apesar de ser magra, seu corpo tem uma estatura mais robusta, ombros largos e cintura mais reta, o que ajuda na sua postura mais masculina, porém muito sofisticada, pois ela tem um estilo que é uma mistura de traje Sport fino com uma pegada casual chique. A Fe usa roupas neutras, sem estampas, na maior parte são peças de tons escuros, ela adora camisas femininas com botões e sapatos Oxfords de salto vintage ou coturnos de couro.

Eu fiquei caidinha por ela já nos meus primeiros meses de trabalho e também notei que ela me olhava com desejo quando nos encontrávamos na empresa. Eu sou só a recepcionista e ela trabalha no setor executivo há alguns anos. Fisicamente somos opostas, pois eu sou uma mulher morena bem feminina, gosto de me cuidar e sou muito vaidosa, adoro usar salto alto, vestidos, saias justas, colares, brincos e um batom marcante. Além disso estou sempre com as unhas grandes e bem feitas, estou na vibe de usar o formato “estileto” e brinco que são minhas garras afiadas rs.

Certa noite fui convidada para jantar no apartamento da Fernanda, que fica no edifício Copan, e foi lá que tudo começou. Já estávamos flertando há algum tempo na empresa mesmo e no “happy hour” também, então não era nenhuma novidade. Conversa vai, conversa vem, acabamos ficando e foi uma transa muito gostosa (inclusive eu relatei todos os detalhes no conto anterior). Depois desse dia a gente continuou se vendo fora do trabalho, de forma bem casual e descompromissada, mas com a convivência constante a nossa proximidade foi aumentando inevitavelmente. Apesar disso não misturamos os assuntos, tanto é que não contamos sobre nosso lance para ninguém na empresa, afinal a ex dela também trabalha lá, de forma indireta. Na verdade ela é de outra filial, que fica na zona sul, e tem um cargo importante. Eu não a conheço pessoalmente, só sei que temos a mesma idade, 31 anos, e pelas fotos sei que ela é linda e muito intimidadora. Mas eu também tenho meu charme.

Elas terminaram pouco antes de eu entrar na empresa, estavam juntas há vários anos, mas sempre foram discretas. Eu sei de tudo isso graças a minha amiga Verônica. Ela é a única pessoa do trabalho que sabe sobre mim e a Fe. Mas a Verônica é bem reservada e confio nela. Ficamos muito próximas desde que entrei na empresa, por isso contei pra ela sobre a foda maravilhosa que a Fernanda me proporcionou e, apesar da Verônica ser hétero e namorar um cara gostosão, eu senti uma pontinha de inveja na cara dela.

E não é pra menos, afinal é muito prazeroso, em vários sentidos, transar com uma mulher tão segura e experiente como a Fe. Depois de várias transas gostosas eu confesso que já estava ficando até meio apaixonadinha. Mas era pelo conjunto todo, pois eu adorava demais suas tiradas inteligentes e seu humor sarcástico. E caía ainda melhor depois de aguentar as brincadeiras bobinhas da Verônica o dia inteiro no trabalho.

Eu sou bissexual e já tive boas experiências na cama, com homens, com mulheres e até mesmo com ambos juntos, mas com a Fernanda tudo parecia intensificado. Principalmente o que estava para acontecer.

Ela trocou de carro. Tinha um HB20 preto 2016 completo, e trocou por um Honda Fit 2019 numa cor grafite que até eu que não sou muito ligada em carros fiquei babando. Era sábado a tarde e nos encontramos no shopping. Fui fazer uma depilação completa nesse dia e ela me pegou no estacionamento. Assim que me viu ela me elogiou e nos beijamos, daí ela colocou as chaves do carro na minha mão e falou: - “me leva pro motel gatinha”. Eu dei risada, achei que ela estava brincando, mas era sério. Ela sabia muito bem que dirigir me deixa tensa, mas estava querendo me provocar e eu não podia arregar. Entrei no carro e já travei as mãos no volante meio nervosa. O endereço estava no waze e dava para visualizar pelo computador de bordo do carro. Segui devagar e o nervosismo foi tomando conta de mim. Mil coisas se passavam na minha cabeça.

A gente costumava transar sempre no apartamento dela, por isso o convite pro motel me pegou de surpresa, mas com uma depilação novinha eu tinha que aproveitar né. No primeiro farol que paramos eu senti a mão dela pousando sobre a minha coxa. Olhei, mas não falei nada. Continuei dirigindo e me concentrando no computador de bordo que mostrava o waze com o endereço que ela havia programado. Ao longo do caminho a mão da Fernanda foi subindo, de forma delicada e ágil, quando eu me dei conta meu vestido azul já estava suspenso na altura do meu quadril, deixando à mostra minha calcinha no banco do carro e sua mão tocava levemente minha vagina. Nessa hora pisei até mais fundo no freio e nós duas fomos pra frente com tudo. Mas ela me tranquilizou: - “calma Bia, estamos chegando, vc tá ótima”.

Não demorou muito e la estava nosso destino. Eu nunca tinha ido naquele motel, mas já tinha ouvido falar sobre, sabia que era um dos mais caros de São Paulo e que também era famoso por algumas suítes interativas, que da pra trocar experiências com os hóspedes vizinhos, por exemplo. Chama Motel Swing e fica no Morumbi. Assim que entramos a Fernanda falou - “suíte Moulin Rouge por favor”. Eu achei estranho, pois eu adoro um filme musical antigo que tem esse mesmo nome e ela sabia.

Entrando no quarto eu fiquei de queixo caído. A suíte é totalmente inspirada nesse longa metragem. Com tema de cabaré francês super vintage. Realmente incrível. Inclusive eu recomendo muito. Não é barato, fica em torno de mil reais a pernoite, mas a experiência é surreal. E a melhor parte é a vista. Tem uma piscina privativa totalmente vermelha ao lado de uma parede inteira de vidro com a vista da ponte estaiada, um dos maiores cartões postais da cidade de São Paulo. Eu fiquei perplexa.

A cara da Fernanda admirando a minha surpresa era impagável. Ela sabia que tinha arrasado e que eu ia recompensa-la por isso.

-“Fe você é foda! Puta que pariu, você é muito foda! Isso é incrível”

-“Incrível e foda é o que a gente vai fazer agora. Vem aqui, a gente vai fazer como num cabaré de verdade.“

-“Então eu vou ser sua putinha?!”

-“Você vai ser minha ‘danseur da Belle Époque’.”

Ela falou isso fazendo um biquinho, como pede o idioma francês e eu me derreti inteira. Já estava acesa devido às suas carícias no caminho e agora estava simplesmente extasiada. Ela me puxou pela cintura e me beijou daquela maneira firme e gostosa, sem pressa.

A luz vermelha e baixa tomava conta de todo o ambiente. Eu queria estar mais preparada, com uma lingerie sexy para a ocasião, mas pelo menos a depilação estava impecável. Buceta bem lisinha, que eu sabia que deixava a Fe com água na boca. Ela estava afoita, tirou o meu vestido rapidamente e em seguida arrancou sua roupas sem ajuda. Me chamou para a piscina e eu fui. Climatizada e muito agradável, principalmente pela vista de começo de noite, e para completar ainda tem uma cascata maravilhosa. Brincamos um pouco na água, mas logo a coisa ficou séria. Muitos beijos, cada vez mais quentes. Eu não me canso dos beijos daquela mulher. Sua língua invade minha boca até tocar um céu, com uma maestria sem igual. Nossas línguas se enroscam de maneira firme e macia ao mesmo tempo. Enquanto isso minhas mãos percorrem seu corpo, seus seios pequenos e durinhos, seus braços fortes e mãos brutas me segurando com força e vontade. Se fosse um homem eu iria entrelaçar sua cintura com as minhas pernas, me encaixar no seu pau e cavalgar com a leveza da água da piscina. Mas não era o caso, com uma mulher uma boa cama me apetece mais.

Nessa suíte tem duas, uma convencional e outra bem característica do tema do quarto, cercada por grades cheias de arabescos, e é claro que eu fui em direção a essa. Ainda molhada subi na cama e comecei a fazer graça em volta da sua estrutura de ferro. A Fe adorou e ligou o sistema de som, colocou “lady marmalade” da Christina Aguilera para tocar e eu comecei a rebolar no ritmo da música, que não poderia ser mais sugestiva. Enquanto isso a Fernanda se aproximou, pelo lado de fora, com aqueles olhos famintos, e eu mexia cada vez mais os quadris da maneira mais sexual que eu podia, até erguer a perna direita e dobra-la, apoiando numa parte mais alta da grade de ferro, deixando minha vulva totalmente exposta. Nisso a Fe aproximou seu rosto, ainda pelo lado de fora, e beijou meus grandes lábios, mas eu continuei dançando e, no ritmo da musica, eu rebolava para trás e novamente para a frente, de encontro à sua boca gostosa. Até que a Fernanda colocou os dois braços pelos vãos da grade e segurou o meu quadril, para que eu não pudesse afastá-lo da sua boca.

Nessa hora senti o toque gelado do ferro na minha pele e, ao mesmo tempo, sua língua quente e úmida invadindo a minha buceta. Que delícia, como essa filha da puta me chupa gostoso. Estava quase gozando quando ela me soltou e deu a volta pela grade para entrar na área da cama. Ela chegou bem autoritária, me empurrando para que eu deitasse com a barriga pra cima e, logo em seguida se inclinou para trás, com as pernas abertas entre as minhas, veio se aproximando, até encostar completamente a sua buceta na minha. Nessa hora senti que estava tão molhadinha quanto eu. Que maravilha. Adoro essa boa e velha posição da tesourinha clássica, embora eu também ame dominar a arte da tesourinha de veludo.

Iniciamos um movimento sincronizado, de vai e vem mesmo, sentindo nossas bucetas roçando uma na outra, a lubrificação vaginal de nós duas misturadas em uma coisa só, embalando nosso prazer. Conforme o tesão aumentou o ritmo foi ficando acelerado. As bucetas quentes, deslizando uma na outra, que delicia, que foda... mais rápido, mais rápido, até sentir aquele arrepio de orgasmo e anunciei: "gozei amor!!" Não demorou nem 10 segundos e ela também terminou seu orgasmo em cima da minha vulva. Ficamos um tempo caídas na cama, suadas e sem forças.

O resto da noite foi uma delicia. Demos muita risada juntas, comemos pizza, bebemos vinho e transamos de novo, no chuveiro... ela me penetrou com três dedos enquanto a água quente caía sobre nossas cabeças... Aquele entra e sai gostoso, que nos levou pra cama de novo. Deitei de bruços e empinei o bumbum. A Fernanda veio por trás e abriu minha bunda, colocou a boca na minha buceta e lambeu até chegar no anus. Ninguém nunca tinha feito isso comigo. Senti um arrepio muito forte. E ela fez de novo, lambeu começando pelo clitóris e foi arrastando a língua vagarosamente até chegar no anus. Senti muito prazer. Em seguida, ela concentrou as lambidas entre a vagina e o anus, enquanto continuou a penetração... pressionando meu ponto G... cada vez mais forte. Sua língua fazendo movimentos circulares bem na entradinha do anus... eu nunca pensei que isso pudesse me provocar tanto tesão... fiquei com vontade de pedir para ela ir mais fundo, explorar essa região, mas confesso que fiquei com receio. Mesmo assim o que ela já estava fazendo estava me levando a loucura... explorando meu cuzinho com a sua boca úmida, enquanto minha vagina era invadida por seus dedos certeiros cutucando no lugar certo. Na minha cabeça vinha mistura de luxuria, com tesão e medo. Mas era um medo cheio de expectativa enquanto eu empinava cada vez mais o meu bumbum contra o rosto da Fernanda, que continuava beijando meu cuzinho virgem. Meu rosto encostado nos lençóis da cama e a respiração cada vez mais acelerada, eu estava me perdendo naquela chupada gostosa, até que ela tirou os dedos da minha vagina, me virou de barriga para cima e começou a chupar meu clitóris, de forma suave, como num beijo de língua. Ao mesmo tempo a Fe introduziu novamente seus dedos na minha buceta, mas só dois desta vez, porque o terceiro ela direcionou para trás e começou a forçar levemente a entradinha do meu anus. Eu fui ao extasie quando ela conseguiu penetrar um pouquinho... no mesmo ritmo da vagina. Seu dedo me invadia por trás e eu gostei, estava alucinada... que delicia... sem fôlego e sem forças eu contrai meu quadril até eu atingir aquele orgasmo gostoso de novo: "Porra Gozei!"

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Comentários

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Que delícia de conto, cheio de detalhes, que tesão que deu nuuu, Bia volte a escrever vc está de parabéns, e bom ler contos igual o seu. Até acredito que depois que as duas saíram do motel, nunca mais se separaram, juntas elas se completam.

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Excitante . . .é o único adjetivo que achei para esse relato tão tesudo . . . ja sou fan dessa autora ! 10 × 3 estrelas. ( laser.medic@gmail.com )

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