Proezas Fornicativas nas Brechadas de Juju Bezerra. (Espiando a Vizinha)

Um conto erótico de Contador de Causos
Categoria: Heterossexual
Contém 6994 palavras
Data: 06/04/2021 16:50:49

Bom dia meu povo.

Dos inúmeros e-mails que recebo, um se destacou, diante do relato, e do pedido do remetente, me senti na obrigação de contar esse causo.

Me disse o compadre que sentia vontade de contar, mas não leva jeito para escrever. Fato ocorrido depois de ler meu causo, onde, em tenra idade, espiando um casal transando na beira do rio, me acabei na mão, igual colher de pedreiro. 😀😂

Como não me pediu segredo do seu nome, vou iniciar o relato citando o nome do vivente.

Senhor Juvêncio Bezerra, ou como imprimiu nos finalmentes da carta, Juju Bezerra.

Esse tal Juju, à época, morava em uma cidade no interior do Mato Grosso do Sul, local por onde transitei inúmeras vezes. Creio ser este o agente motivador para me relatar suas aventuras e desventuras.

Quem conhece tais lugares, sabe como são os terrenos das casas. Posso afirmar que eram chácaras dentro do perímetro urbano.

O amigo Juju morava sozinho nesse local, uma vez que seus pais moravam na fazenda da família. O rapaz, cansado das lidas de boi e pasto, instalou-se no refúgio urbano da família, a fim de cursar alguns estudos, para futuramente, mudar-se para alguma capital. Segundo ele, hoje reside no sul do país.

E foi aí que começou sua vida solitária.

Não era de frescuras, mesmo tendo de tudo, no que tange aos cuidados de pai e mãe a um filho, o jovem Juju sabia se virar dos avessos igual pipoca.

Lavava suas próprias roupas e cozinhava. Quando não estava entretido em seus afazeres domésticos, devorava os livros de seus estudos.

Nosso herói havia deixado para trás, algumas moças desenganadas, uma vez que, se firmasse compromisso com alguma cabocla, veria suas chances de mudar a vida, indo por água abaixo.

E foi em um sábado de sol, que Juju resolveu dar uma geral no imenso quintal da casa.

Havia uma grande jaqueira, outro abacateiro, e uma quantia absurda de ramas de mandiocas plantadas, e cordões de abóboras.

Do lado direito, residia uma família com muitos filhos, segundo ele, uns diabos. Do lado oposto, apenas um casal de velhos, que não tendo muito o que fazer, passava os dias vigiando a vizinhança, com olhos de águia, e língua de serpente.

E no decorrer de suas tarefas limpando o quintal, entre uma enxadada e outra, ouviu o casal de velhos conversando e fazendo planos:

-É meu velho, isso é o melhor a se fazer, vamos gastar pouco, e com 20 telhas, cobrimos os cômodos.

Juju soube naquele momento que o casal de velhos linguarudos tencionava construir um cômodo nos fundos de sua casa, e alugar.

Até aí, tudo normal, e chegou a pensar que seria uma boa fazer o mesmo no terreno de sua casa.

E os dias foram passando ligeiro, Juju em suas tarefas de casa e estudos, acompanhava com os olhos a evolução da construção dos cômodos no fundo do terreno dos vizinhos.

E foi com 20 dias contados no calendário, Juju sentado em uma velha cadeira de área em seu modesto alpendre, estudando um dos livros, teve a tranquilidade de seus dias abalado.

Ouvindo palmas no portão dos vizinhos, levantou-se, como por instinto, e foi curiar quem era a dona daquelas palmas macias.

Saiu para a calçada, assim como quem não quer nada, e foi analisar a figura feminina de pequeno porte que estava acompanhada por dois meninos pequenos. Seus filhos!

A mulher nem desviou a atenção para Juju, que era altão, segundo ele, entalhado em palmeira.

E ali se foi a concentração e todo foco de nosso herói.

A diaba da baixinha era dona de uma bunda, coxas roliças e panturrilhas torneadas em oficina de mestre marceneiro.

Peitos médios para grandes, que se espremiam dentro do bojo do vestidinho simples. Seus mamilos pareciam bicos de mamadeira, salientes e bem centrados no volume considerável de suas mamas macias de mãe com meninos

Juju naquela hora, pensou com seus botões:

Chorava nesses murundus até dar curso (diarréia).

Morena clara, rosto não era lá essas coisas, um pouco sofrido pelas agruras da vida, apesar da pouca idade, cabelos pretos compridos batendo no meio das costas da jovem mãe, pés calçando chinelas de dedo, demonstravam a simplicidade com que se trajava a tal doninha.

Não tardou, as palmas foram atendidas e logo o velho, dono da casa, mandou ela e os meninos entrar:

-Podem chegar, não tem cachorro não…

Abriram o portão de madeira e foram se achegando no alpendre da casa vizinha, e trataram de ir direto ao assunto:

-Cobro 3 meses adiantado, água e luz estão no pacote, vamos lá olhar a casinha… acabei de caiar por fora, não tem reboco mas é segura…

Juju Bezerra sentiu um frio na espinha, ressurgiu um sentimento, que há meses vinha sufocando em seu íntimo, para o bem de sua concentração e estudos. A safadisse!

Correu para o fundo da casa, e colado ao muro ouviu o velho tagarelando e contando vantagem de sua construção:

-Está tudo nos conformes, 20 dias e aí está, segura igual leite de mãe… um Humaitá!

E nisso de abrir portas e fechar, janelas batendo e os clics dos interruptores, que ouviu a sentença da futura vizinha:

-Fico com a casa, pode deixar que meus moleques não malinam, e no mais tardar amanhã de tarde, o Batalha passa por aqui, e deixa o depósito!

Nessa hora, Juju Bezerra teve uma alegria seguida de grande pesar. O cabo Batalha!

Segundo me relatou, esse tal cabo da Polícia Militar daquele Estado, era um sujeitinho dos mais folgados, parecendo um colarinho de palhaço.

Homem franzino, ostentando não mais que 1,60 de altura, e outros 10 de folga e maldade!

Quem ouvisse o nome Cabo Batalha, construía na mente a imagem de um Hércules, alto, cabeludo, braços roliços igual à coxa de mulata. Que nada!

Era um amarelo, e valia-se de sua patente e dos dois revólveres, que ostentava em coldre e cintura, tentando intimidar quem por ventura olhasse torto para o homenzinho.

Na vila todos sabiam quando o tal estava de serviço, pois tagarelava igual um bando de maritacas com voz fina irritante, fazendo alarde dentro da velha viatura, sempre tirando catota do nariz, fazendo bolinhas das melecas e atirando pela janela do veículo oficial, sem falar na coceira absurda que tinha em seu ensebado couro cabeludo. Era um tipinho daqueles!

Juju pensou com seus botões:

O cabo está de saliência com a baixinha, deve estar sustentando a moça e os meninos… que destino, virar teúda e manteúda do Batalha! Que tragédia… é muita areia para aquela carrocinha de bodes!

Nosso herói recolheu sua indignação e voltou para o alpendre, pegou sua leitura, mas a concentração havia partido na asa de um vento.

Pensava naquela bunda redonda, sentindo latejar suas partes íntimas.

Não vendo outra solução, dirigiu-se ao banheiro de sua casa e quase estrangulou seu pobre membro, que pagou o pato pela visão das nádegas volumosas da futura vizinha.

Após a descarga, vendo sumir no redemoinho d'água seus filhos em sua forma mais primária, teve uma ideia.

Dedicaria parte de seus dias na tarefa de tentar espiar a baixinha. Coisa que era anel de doutor em tais assuntos de brechamento e espionagens.

Sentiu o coração saltando na caixa do peito, um suor frio recobrindo sua testa, mãos trêmulas. Relatou que parecia possuído por entidade devassa, que o impelia às atividades pecaminosas de espionar mulher em suas intimidades rotineiras.

Ainda não sabia como, mas uma certeza firmou em sua mente obstinada:

O Batalha pode estar comendo, mas vou tirar as minhas cascas, ou não me chamo Juvêncio Bezerra!!!

As horas passavam lentas naquele sábado, deixando Juju sem vontade de sair, nem mesmo os rotineiros passeios até a pracinha da sua vila.

Custou, mas no cair da noite, ouviu uma sirene roncar quase em frente a sua casa. Era o cabo seboso, digo, Batalha!

Abriu discretamente a janela da sala, oculto pelo tecido da cortina, esticou as orelhas e pode ouvir a conversa:

-Boa noite, boa noite, boa noite… estou com pressa… quero olhar os cômodos da casinha…

O cabo passou naquele mesmo dia para conferir onde ele esconderia sua mercadoria sem nota, uma vez que todos sabiam que o sujeitinho morava na cidade vizinha, e era casado com uma gordona, feia igual um giral de guardar gordura.

Juju querendo assuntar a prosa, descalçou as chinelas e foi igual gato para o fundo de sua casa, chegando a tempo de ouvir:

-Pois bem seu Batalha, está tudo no jeito, é só a dona Catarina trazer os móveis e se instalar…

Olha a intimidade sujeito, respeite minha patente…CABO BATALHA, CABO BATALHA!!!

O homenzinho não gostava de ouvir seu sobrenome orfão de sua patente!

-O senhor cabo me perdoe, não foi de minha intenção desmerecer sua pessoa, tampouco a patente!

-Pois bem, pois bem, pois bem… está aqui os valores que dona Catarina lhe devia, e deixo uns cobres à mais, para contar com o silêncio do amigo e sua distinta senhora, afinal, todos sabem que possua família, levo uma vida séria, e carrego patente, não posso estar nos mexericos de bocas vadias…

Como se todos não soubessem das puladas de cerca do velho Batalha.

O senhorio e o seboso entraram na casa recém construída, a fim do cabo Batalha, sendo conhecedor de quase tudo quanto era assunto, dando seu parecer militar, acerca das estruturas do precário casebre, uma vez que o homenzinho não fazia segredo, que havia servido o exército em batalhão de obras.

Juju, tentando ouvir a conversa, dirigiu-se para local bem próximo do muro, e qual não foi sua surpresa, ao constatar que era audível tudo quanto se falava dentro dos cômodos.

Por sua rotina de estudos, o rapaz pouco pode prestar atenção na confecção da casinha nos fundos do quintal de seus vizinhos. Mas naquele momento, tudo ficou claro como o dia.

Juju deu mais uns passos e ao chegar em determinado ponto, constatou que o velho muquirana havia aproveitado o muro de sua casa, que não era baixo, como parede. Pode ver um sem tanto de frestas iluminadas pela luz que vinha do cômodo, e sentiu seus instintos de brechador desabrochar como uma flor de onze horas!

Sua jovem mente já tramava coisas, e sentiu o membro pulsar dentro da calça.

Do outro lado do muro, se encerrava a conversa do velho senhorio com o Batalha:

-Então fica assim, amanhã Catarina se muda com os meninos, e o senhor ajude no que for possível… E já sabe...bico calado, bico calado, bico calado… me tenha nas boas amizades!

O cabo parecia um disco riscado quando tratava algum assunto sério, repetindo tudo três vezes ao final de uma frase!

Do fundo da casa, Juju ouviu quando o cabo resmungou com seu auxiliar por não ter ligado a viatura.

Assim que escutou o motor roncando na troca de marchas, e seu vizinho trancando a porta, nosso herói foi analisar melhor a situação.

Após estudar tudo, conferir os pontos cegos e os que mais facilitariam as espionagens, Juju decidiu que não passaria do outro dia para colocar em prática todos seus conhecimentos e artimanhas em assuntos de brechar.

Juju Bezerra acalmou seus instintos de jovem punheteiro à base de muita água fria. Deitou-se cedo para um sábado, mas com uma ideia fixa na cabeça. Espiar dona Catarina, a baixinha rabuda, marmita dos instintos perversos do cabo Batalha.

O domingo amanheceu bonito, aquele calor que só o Mato Grosso pode proporcionar em horário tão matutino. Juju nem bem tomou uma caneca de café, foi para os fundos de sua casa, pegou serrote, martelo e pregos.

Ali dava início às suas atividades pecaminosas.

A finalidade era construir uma escada, possibilitando espiar pelas frestas superiores da parede, onde os vãos eram menos favorecidos de cimento, coisas de pedreiro meia colher.

Enrolou um cigarrão de palha, ligou um rádio próximo de onde estava, e foi iniciar seus trabalhos.

Com duas vigas de 6 metros, e uns 8 tocos de caibros, confeccionou uma escada das mais caprichadas. Empenhou todo seu talento na empreitada, entalhando em formão os encaixes, e furando tudo com auxílio de um arco de púa, evitando rachar as madeiras no fixar dos pregos. Era talentoso o jovem e pervertido marceneiro!

Gastou umas 3 horas no serviço, e quando beirava às 11:00, ouviu um ronco de caminhão encostando. Era dona Catarina se mudando!

Lavou o rosto no tanque de lavar roupas, e foi assistir a cena.

Era um velho Alpha Romeo amarelo que trazia no lombo as tralhas de mudança da baixinha e dos dois meninos.

O velho senhorio se apressou em abrir os portões, e todo solícito, auxiliou no transporte dos móveis e utensílios.

Dona Catarina usava uma bermuda e camiseta de campanha política, bem simples, deixando à mostra todas suas curvas.

Entravam e saíam pelo corredor da casa vizinha, levando caixas com panelas e trouxas de roupas.

O jovem Juju resolveu dar as caras, bancando o bom vizinho, oferecendo ajuda à nova vizinha:

-Bom dia vizinha, sou o Juvêncio, moro aqui do lado, ao seu dispor… posso ajudar em alguma coisa?

-Devia ter vindo antes, agora que estamos no fim das coisas você me aparece rapaz… passar bem!!

Era malcriada a tal de Catarina, mas aquela desfeita só aumentou a vontade de ver aquele corpo pequeno nuzinho em pêlo:

-Vaca safada, você me paga!

Juju voltou para casa, tentando digerir as palavras rudes da baixinha.

Mas com uma satisfação em seu peito! Naquela noite, iria descobrir o que se escondia no por debaixo daqueles panos.

O dia transcorreu calmo, Juju hora assistia televisão, hora lia alguma coisa… e essa rotina foi até o cair da noite.

Passava das 19:00 hs, Juju Bezerra havia tomado um banho, mas não passou desodorante, pois o cheiro poderia indicar sua presença. Coisa de brechador profissional.

Revirou as gavetas no quarto de seus pais, mas só na velha penteadeira de sua mãe, encontrou um objeto, que segundo o mesmo me relatou, o guardou e tratou com esmero, como se faz com espingarda de caça de qualidade, e cão sabujo raçudo!

O objeto que o auxiliaria em inúmeras incursões espiativas nas intimidades de dona Catarina, era redondinho, cabia na palma de suas grandes mãos, com um desenho de busto feminino no costado, tal qual um camafeu.

Dentro da casa de Juju, ouvia-se um alfinete caindo ao chão, tamanho era o silêncio contemplativo do jovem brechador, que esticando as orelhas, não perdia um bater de colher vindos da casa da baixinha bunduda.

Saiu para os fundos de sua casa, acendeu um cigarro e tentou coordenar suas ações. Estava tudo no jeito, escada, espelhinho, calção sem zorba e um kichute sem meia, bem amarrado nas canelas.

Estava pronto para o ataque!

Meio cigarro queimado, a sua frente, aquele breu do fundo de casa, a sua direita tudo quieto, e à esquerda, inúmeros feixes luminosos vindos das frestas, eram promessas de uma boa safirada (punheta no linguajar antigo).

Juju estava nas últimas tragadas, conferindo tudo, quando teve um sinal de que havia chegado a hora:

-Vocês vão deitar… tô indo tomar um banho...sem bagunça ou vão apanhar!

O coração pecaminoso e cheio de más intenções de Juju quase saiu pela boca ao ouvir as palavras de Catarina.

Pegou a pesada escada, caminhou com cuidado no meio das pedras e cacos de tijolos espalhados pelo terreiro, levantou a companheira de degraus e com uma precisão cirúrgica, a escorou no alto do muro.

Subiu devagar, espiando por todas as frestas, procurando reconhecer o ambiente do outro lado da parede e meia.

Por sorte, o cômodo dos fundos foi destinado ao quarto de dona Catarina, e ao atingir o quarto degrau, encontrou a brecha e local perfeito para espiar.

Viu à frente uma penteadeira simples com um espelho oval preso acima da base de madeira, um guarda-roupas do lado direito, um sofazinho rasgado do lado esquerdo, próximo à porta e ao centro, encostada bem no muro da casa de Juju Bezerra, a cama da baixinha Catarina bunduda.

Juju nem havia visto nada de interessante, mas seu membro já alçava vôos por dentro do calção, livre dos incômodos da zorba.

Nem um minuto passou, e de sua fresta ideal, avistou Catarina chegando no quarto, fechando a porta, jogando uma toalha na ponta da cama, enquanto tirava as chinelas.

Para o coração de um brechador, tal momento é sublime, comparado a um nascer ou pôr do sol perfeitos.

Até ali tudo bem, visão aberta, sem empecilho de móveis ou quinas de paredes obstruindo.

A mão correu ligeira até o membro pulsante, e a cada segundo de demora, sentia o coração pra enfartar. Respirou fundo, firmou os pés e aguçou a visão. Desembainhou a chapeleta dos couros prepuciais e aguardou!

Catarina foi até o espelho, mexeu nos cabelos, prendeu, soltou, fez caras e bocas. Logo em seguida tirou a velha camiseta de campanha política e ao atirar no chão a peça de sua vestimenta, deixou seus seios bicudos totalmente à mostra.

Chegou até próximo do espelho e apertou um dos mamilos, e qual não foi a surpresa de Juju, quando algumas gotas de leite pingaram. Passou as mãos e limpou as gotinhas. Abriu uma gaveta e pegou um objeto metálico pequeno e comprido. Era uma pinça.

Catarina começou a tirar uns pelinhos crescidos em redor de seus mamilos escuros e pontudos. Nem parecia mãe de dois meninos.

Gastou uns bons minutos nessa atividade depilatória, e vez por outra, puxava as peles dos mamilos, emitindo uns gritinhos, enquanto as pontas lactantes eriçaram a ponto de fazer a baixinha morder os lábios, baixar os olhos dando beliscões:

-Hum, caaalma...ai que foguinho gostoso!

Estava se excitando a baixinha fogosa!

Juju Bezerra estava a ponto de cair da escada, e a esse ponto, sacudiu o membro quase arrancando os couros da peça contundente de suas atividades auto-satisfatórias.

Do outro lado da parede, Catarina alisava os mamilos com os polegares, massageando os bicos, entregando-se aos prazeres de seus sutis toques.

Em atitude suspeita, a mulher guardou o utensílio metálico de volta à gaveta, pegou a toalha, enrolou no tórax cobrindo suas pesadas mamas bicudas, abriu a porta e seguiu para o cômodo ao lado do seu. Empurrou a porta e, pelo curto corredor, observou seus filhos. Nem entrou, ficou em pé na porta olhando os meninos.

Gastou um tempinho, e logo encostou a porta do quarto dos meninos, voltando ao seu.

Juju estava angustiado, queria ver mais daquele corpo!

Após passar o ferrolho na porta, Catarina retirou a toalha, deu mais uns apertões nos seios, bolinou com passadas violentas de dedos por cima dos panos que guardavam sua xana, fechou os olhos, mordeu os lábios, balançou a cabeça e sussurrou:

-Que fogo eu tô…

Nosso herói assistia a tudo de camarote, não perdendo um lance, evitando lubrificar os olhos durante as piscadas. A concentração era total!

Catarina entregue aos seus desejos de jovem fêmea excitada, arrumou um travesseiro nos pés do colchão, deitou-se, mexeu os ombros a fim de acomodar seu corpo colérico, enfiou os polegares nas laterais de sua bermuda, ergueu um pouco sua cintura e foi retirando a peça de roupa, com suas pernas grossas para o ar.

Jogou contra a porta a bermuda, que bateu na madeira e caiu no chão. Poff!

Estando só de calcinha, essa tal Catarina movia-se como minhoca em areia quente, serpenteando sobre os lençóis, alisando barriga, pernas e seios. Após conferência e ativação de capilares sanguíneos por toda extensão de seu corpo excitado, a mulher iniciou uma massagem na xaninha, sem tirar a calcinha.

Abria e fechava as pernas, comprimindo sua mão direita, que esfregava em ritmo frenético sua vulva por baixo das rendas da peça íntima.

Com a canhota, alternava entre um mamilo e outro, e em determinados picos de excitação, abria e fechava as pernas com violência, tendo que morder os dedos, entre grunhidos e espasmos.

Era uma pantera a tal Catarina.

Juju Bezerra se masturbava como se não houvesse nada mais no mundo, segurando com a mão esquerda na viga da escada, na destra, estrangulava seu pobre membro febril, e com sua boca, entre os lábios, prendia o espelhinho com tamanho cuidado e esmero, que só uma mãe jacaré teria com seus filhotes. As pernas tremiam, mas por auxílio dos cravos quadrados da sola borrachosa do famoso Kichute, estava seguro!

Ele ainda não sabia, mas a tal peça reflexiva das vaidades humanas, um dia, teria muita serventia, sim senhor!

Assim me relatou em missiva eletrônica o tal Juvêncio Bezerra, ou Juju para os seus íntimos!

Catarina parou com as passadas de mão em sua almofadada comissão de frente dos embaixos, e iniciou sessão de tapas, que alternavam dê leves tapinhas, a bofetões iguais dos espancamentos em sala de interrogatório. Pobre xaninha!

Esse momento de auto-satisfação solitária durou até Catarina sentir algo! Deu mais uns tapinhas nos fofos de sua cobiçada e sorrindo dengosa murmurou:

-Ta lavadinha né, safada!!!

Levou a mão dos atos até seu nariz, cheirou, lambeu e após sorrir safada olhando pras telhas cancerígenas de amianto, ergueu suas pernas grossas e foi tirando a calcinha.

Juju havia parado de respirar, estava em choque com cena tão sem-vergonhosa.

Segundo me relatou, de onde estava observando, conseguiu filmar com os olhos o exato momento em que Catarina puxou o forro da calcinha, que, pelo volume da lubrificação, estava colado.

Com o movimento de retirar o pano íntimo, Juju vislumbrou, a pouquíssimos passos, oculto por uma parede, espiando por uma fresta, aquele visgo de pegar periquito, agarrando-se ao forro da calcinha, fazendo uma fiapeira babenta, como de um miolo de babosa ao raspar de lâmina cega.

Juju apertou tanto o membro, que no movimento brusco, ralou o bicho nos paus da escada. Mas que parar, que nada!

Breve distração com a cutucada na escada, e logo voltou toda sua atenção às atividades de dona Catarina, a baixinha fogosa.

A malvada estava lambendo o forro da calcinha, e enquanto esfregava a peça íntima extremamente ensopada de seus líquidos lubrificantes pelo rosto, com a destra, masturbava suas intimidades como se possuída por entidade dos prazeres mundanos.

Tinha uma xaninha gordinha, grandes lábios carnudos, que beliscava e puxava, enrolando nos dedos, sendo vez por outra, introduzidos nos interiores de sua fenda úmida.

Relatou que seu grêlo era um colosso. Pontudo, redondão, parecendo um caroço de feijão andu em tons de roxo.

A penugem negra era escanhoada no de redor da vulva. Existindo um filetão grosso de pêlos negros, bem cerrados, no central do fronte vaginal. Era uma alameda!

Juju pensou estar sonhando. Aquilo superou tudo que havia visto na fazenda até aquele momento, no auge de suas 18 primaveras. Só em revista pornô uma coisa daquelas!

Essa baixinha, sentindo o êxtase aproximar-se, mordeu a calcinha, abriu as pernas e iniciou uma penetração em sua fenda, ministrando doses de indicador, médio e anelar, ao mesmo tempo, com algumas passadas e cutucões de seu mindinho, nas reentrâncias de sua cavidade anal. Safada!

Últimas investidas de seus dedinhos, Catarina recolheu as pernas e com os couros de seus calcanhares ressecados, e dedos, fez estrago no lençol, beliscando a peça de cama, afundando seus membros no colchão mole.

Os movimentos eram tão intensos, que de onde estava, Juju podia ouvir aquele "plic plic plic" dos dedos entrando e saindo apressados da estreita gruta.

Era uma sinfonia linda naquele rincão perdido do velho Mato Grosso. Estalar de dedos masturbativos, estridulação dos grilos machos e o roçar do Kichute de Juju nos paus da escada.

A safadosa velhacaria, nos momentos da brechação masturbatória de um jovem.

Saudosos anos 70!

Segundo Juju, a Catarina teve um orgasmo dos mais intensos, chegando a estalar as juntas das pernas e braços nos finalmentes de sua auto-satisfação.

Juju Bezerra, por sua vez,não deixou por menos. Tendo ao alcance de seu olhar brechador aquela deliciosa cena, protagonizada por uma mulher de corpo atraente em suas formas, deixando de maneira inocente suas intimidades todas expostas ao jovem safirador, levou nosso herói ao êxtase.

Gozou com tamanha intensidade, que um dos jatos atingiu as telhas de amianto que cobriam a recém inaugurada, em atividades fornicativas, casa alugada por dona Catarina e cabo Batalha!

Teve que escorar o rosto no muro, do contrário teria despencado degraus abaixo.

Recuperou o fôlego, tirou o suor da pálpebra do brechador destro, e como quem sente obrigação em se despedir, foi dar uma última espiadela à sua musa inspiradora.

A sacana estava de bunda pra cima, balançando aquele rabão enorme, se esfregando igual uma gata no colchão. Creio que por uma corrente de ar, coisa comum quando se tem frestas em um ambiente, o cheiro daquela xaninha melada, recém relaxada à base de dedos, atingiu as narinas do nosso amigo.

Juju observando, feliz, inalando aquele cheiro de mulher. Também observou o quanto ela havia gozado, pela poça de melado depositada no lençol.

Com custo, Catarina se arrumou na cama, ajoelhou-se sobre o colchão, fez um coque nos cabelos, e suspirando baixo, falou consigo mesma:

-Ah Batalha, é bom estar disposto… quero todo dia a patente (cabo) dura… ando no cio, no cio. Esse magrelo me paga por ter me trazido para esse bairro longe do centro!

Juju relata na carta, que a mulher era de um fogo fora do comum! O que não tinha em estatura, tinha em libido.

Ela enrolou-se na toalha e foi para o banho.

Juju aproveitando a brecha, desceu com cuidado da escada. A satisfação era tamanha, que parecia ele próprio ter consumado o ato com a dona Catarina.

Quando pisou no chão, sentiu as solas formigando. Esperou um pouco e ao sentir o 100% de suas energias motoras, pegou com cuidado a escada e foi voltando com o mesmo cuidado que havia chegado.

Era muita sorte para um primeiro dia de brechação.

Uma vizinha gostosa, fogosa, morando ao lado, e com inúmeras frestas a serem espiadas. Era muita sorte!

Os dias passaram felizes, Juju estava até mais disposto em seus estudos. Segundo ele, um brechador diplomado em colação de grau com anel, o ato de espiar era tão satisfatório, que o sujeito nem queria perder tempo em namoro de mãos dadas na praça. Aquilo bastava por enquanto!

Vez por outra o cabo Batalha aparecia na casa, sempre às sextas-feiras ou domingos à noite.

Era engraçado como o sujeito falava nos momentos fornicativos:

-Faça, assim, assim, assim…

Repetia tudo três vezes, e vez por outra a Catarina mandava ele ficar quieto.

Nessas ocasiões, Juju não subia na escada para espiar, temendo o faro fino do velho sabujo do governo pressentir um olho indiscreto espionando suas saliências.

Mas foi no início do terceiro mês de vizinhança com a Catarina bunduda, que nosso herói quase deu com os burros na água.

Juju Bezerra estava feliz por ter tirado nota satisfatória em seu curso, que de tão feliz, atribuiu às curvas de Catarina seu sucesso e melhora nos estudos.

Esperou a noite, e como de costume, pegou a escada, que àquela altura, estava com uns panos enrolados na ponta, para evitar fazer barulho nos atritos com a parede. Essa, com marcas desgastadas na alvenaria, do constante atritar dos paus de escalada de nosso safirador brechista de ocasião!

Disse que naquela noite ao subir na escada, sentiu vontade de rir, pois as madeiras estavam até roliças de tanto subir e descer. Parecia um pau na entrada da toca de sucuri. Liso de tudo!

Pelo que li, acredito que Juju sabia melhor a rotina da casa de Catarina, que ela mesma. Não tardou, ela apareceu enrolada em uma toalha vermelha do Clube de Regatas Flamengo.

Por cargas d'água, naquela noite, a malvada saliente não deitou nos pés da cama, com a cabeça e corpo virados para as frestas da parede.

Juju se angustiou, chegando a sentir uma raiva e vontade de xingar, tamanha intimidade que sentia: Deita direito mulher!

Logo a baixinha estava se assanhando, gemendo, e nosso herói sem poder analisar de maneira adequada a fornicação incauta de Cata (era assim que ele a chamava em sua mente durante as inúmeras brechadas). Eram mais que íntimos!

Naquela hora, a mente trabalhou rápido. Desceu ligeiro igual um corisco, foi pisando macio com o Kichute pelo solo do quintal pedregulhoso, entrou na casa e foi pegar o espelhinho. Juju elevaria a outro nível suas atividades brechativas!

Quando chegou no ponto mais elevado da escada, caçou um vão entre a telha e os caibros, e com todo cuidado, mãos de cirurgião neurologista, introduziu o objeto de forma que possibilitasse ver o que se acontecia. Juju gostava de olhar as partes íntimas, mas o jovem safardanas apreciava analisar as feições que sua querida e inacessível Cata fazia durante as sessões, quase que diárias, de auto-satisfação. Malvada gostosa!

Mas o diabo é arteiro, e por um capricho das leis da reflexão de luzes em objetos vítricos ou metálicos, um feixe de luz repentino, vindo da lâmpada amarelada, atingindo um anel que Catarina usava na mão esquerda, refletiu de forma inexplicável no espelhinho que Juju utilizava, na tentativa de espionar sua musa. Fudeu!!!

Essa mulher saltou da cama, enquanto Juju recolhia com cuidado seu objeto auxiliar de brechadas, foi descendo devagar, quase planando.

Quando atingiu o chão, ouviu sua Cata gritando do outro lado da parede:

-O Batalha vai saber disso, vou contar tudo pra ele...moleque safado, fala quem é… punheteiro filho de puta… vai espiar a vó… vai barranquear a mãe, que deve ser uma mula manca…

Essa mulher xingou até cansar, deu murros na parede, e tacou objetos.

Juju estava com o coração apertado, decepcionado por seu amadorismo em uma altura daquelas dos fatos. Ele, justo ele, que havia passado duas horas respirando em canudo de taboa, dentro de um aguapezeiro na lagoa de fazenda vizinha a do seus pais, enquanto o pai da moça brechada e ofendida, o caçava com um revólver carregado. Que decepção sentia em seu íntimo.

E além do coração na boca, sentiu o cú na mão, afinal, o cachaço que cobria aquela fêmea, era ninguém menos, ninguém mais que o famoso cabo Batalha! Fudeu duas vezes!!

Foi dormir cabisbaixo, moral lá no dedão do pé, mas ainda assim, bolando alguma desculpa, caso alguém fosse aparecer em sua casa, cobrando uma explicação.

Adormeceu tarde, pois havia pensado em muitas coisas, até voltar para a fazenda.

Quando os galos da vizinhança começaram a cantar, Juju pulou da cama. Antes de soltar o primeiro peido ou aliviar a bexiga, foi para o fundo da casa, e pelo escuro do fim de madrugada, pegou e guardou a escada dentro de casa.

E no que foi voltando para o fundo, uma ideia lhe ocorreu, como que tomado de inspiração inventiva.

Correu para calçar os Kichutes, e saiu andando pelo quintal, indo e vindo até o fundo, onde o muro fazia divisa com uma velha tapera abandonada, da época que aquele bairro fazia parte de uma das inúmeras fazendas da região.

Era a desculpa perfeita, uma vez que a casa abandonada era local de brincadeira de pique-esconde e pega-pega da molecada do pedaço.

Sem contar que Juju jamais sairia de casa calçando o Kichute!

Era só esperar e ver no que ia dar!

Juvêncio Bezerra, brechador contumaz, relaxou, e sentindo alívio, foi dar uma bela cagada!

Demorou no ofício de suas necessidades fisiológicas, até ensaiou uma corneteada em seu membro salientoso. Tamanha alegria causada por seus álibis perfeitos!

Terminada a obrada, acelerou a fornicação, quase atingindo seu intento, ouviu palmas pesadas bem em frente de sua casa, enquanto pardais faziam farra no vitrô do banheiro:

-Oh de casa, abra… é a polícia!!!

Sem pressa alguma, limpou sua traseira, deu descarga, e por sacanagem e pirraça, pressentindo o logo mais, nem lavou as mãos. É agora!

Pensando igual um gênio do mal, foi para o quarto, colocou uma calça social, que só usava em ocasiões especiais, colocou um sapato fechado, uma camisa de mangas curtas abotoada até o pescoço.

Pegou uma bíblia e abriu, como se estivesse lendo alguns versículos, o velhaco.

Foi até a porta da sala, e ao abri-la, deparou-se com uma cena dramática.

Em pé, braços para trás, típico dos militares, nariz erguido, um olho arregalado e outro tremendo em tique nervoso. Era o cabo Batalha cuspindo vespas.

Ao seu lado, dona Catarina, toda irritada, com as mãos na cintura e batendo o pé no chão:

-Por acaso era você me espiando ontem?

-Antes de mais nada, bom dia meus irmãos, a paz do Senhor!!!

O cabo estava em ponto de ter um treco, de tão nervoso, e ele ali, suando as solas dos pés:

-Bom dia cidadão, por acaso é o senhor que anda espiando essa senhora minha amiga?

-Meu irmão, se assim me permite chamá-lo, não sou afeito a tais práticas, sou um rapaz de Deus!

Juju ergueu a bíblia e mostrou para o casal enfurecido.

O cabo fazendo um sinal, chamou Juju para perto do portão:

-Faz favor, venha até aqui, que não gosto de interrogar ninguém à distância… Se aproxime, se aproxime, se aproxime…

Juju estava caminhando devagar, demonstrando certa calma diante do perigo, afinal, um sujeito amarelo daqueles, ficava valente do lado errado da arma:

-Estou a sua disposição meu Tenente, em que posso ajudar?

-Ainda não sou Tenente, mas pode me chamar de Cabo Batalha.

-O amigo me desculpe por não reconhecer a patente, mas é que sou muito estudioso, faço curso, e quando não estou estudando, leio as escrituras sagradas.

A escovada que Juju Bezerra deu no ego do ensebado deu resultado, pois ao ser chamado de Tenente, o homenzinho ficou até mais corado:

-Quero que o amigo me diga, se por acaso ouviu ou viu alguma coisa estranha ontem à noite.

-A que horas isso meu Tenente?

-Por volta das 8 da noite, e me chame de sargento se for os casos, é esse ano que graduo patente.

-Não senhor seu Tenente, cheguei do curso por volta desse horário mesmo, estava cansado, tive avaliação,quer olhar as provas?

-Não carece disso, acredito em sua palavra de cidadão estudioso e religioso, e muito agradecido pelo chamamento de tenente!

-Não por isso Tenente, mas, uma coisa me deixou cismado...será que estão entrando no fundo de minha casa? Como pode ver, moro sozinho aqui na cidade, vim para me formar, e não tenho tempo para molecagens.

-Tá cheio de vagabundo nesse mundo, o moço não faz idéia com o que lido no dia-dia.

-A uns dias reparei em marcas de Kichute no muro, bem lá nos fundos do quintal, pode ser essa molecada à toa que vive brincando na tapera velha abandonada ali dos fundos, esses tipos não tem temência a Deus, nem às leis dos homens.

-Pois fique atento, quero pegar um vagabundo desses e dar uma lição, e quem sabe um passeio pelas grotas da região… qualquer coisa o moço me avise, me avise, me avise!!!!

Falou isso arrumando as armas na cintura.

Catarina estava em silêncio, mais calma e acreditando nas palavras do ladino Juju:

-Pois muito bem seu Tenente, faço gosto que encontre os safados, e faça com que sintam o peso e os rigores da lei!!!

O homem estava até inchado, tamanho a escovada que nosso jovem herói passou nele.

O cabo, conformado e satisfeito com os relatos de Juju, sugeriu a Catarina que voltasse a sua casa. Por sorte, e pelo horário, a rua estava vazia, o que evitou os olhares indiscretos dos vizinhos.

Juju voltou para dentro de sua casa com aquilo atravessado. Como é que um sujeitinho seboso daqueles viria à porta de sua casa, e além disso tudo, tentar passar uma descompostura daquelas! Um absurdo…

O jovem Juvêncio remoeu suas raivas por dentro, sem água.

Os dias passaram, Juju tristonho por ter perdido sua rotina de brechação. Diria até que sentia saudades do corpo nú de dona Catarina, sua musa Cata.

Nem bem duas semanas haviam transcorrido desde o incidente, em uma noite de lua crescente, céu limpo, as luzes da iluminação pública apresentavam problemas, deixando a rua escura, e só se enxergava os alpendres das casas com suas lâmpadas de 40 watts amareladas acesas.

Era uma linda noite, e naquele clima de escuridão e sombras, Juju tomou coragem e foi brechar, só um pouquinho, a dona Cata. Era um safadoso de tudo!

Como dizem, cachorro comedor de ovo, não há o que de jeito.

E lá foi Juju Bezerra pegar a escada, que a quase um mês não pegava sereno.

Sentiu até uma emoção no peito ao estar quase no ponto de arrumar os paus de espiar.

Mas nem bem foi se posicionando, ouviu umas vozes vindas do interior do cômodo, que estava de luz apagada:

-Batalha, Batalha...o que é que está te acontecendo homem, já é a terceira vez essa semana...não me venha com essa conversa pra boi dormir, que está cansado, anda trabalhando muito, que sei bem das tuas madornas na sombra da paineira velha, lá pras bandas da fazendinha… Batalha, Batalha!!

-Oh meu amor, ando agasturado, é muita coisa na minha cabeça meu anjinho!

-Tú que não trate de comer umas paçocas e umas gemadas, que logo logo vai ter outras coisas na tua cabeça além do quepe e dos cabelos...sô mulher nova, tô cheia de fogo, e homem não me falta…

-Nem diga isso minha santa, vixi Maria moça, nem fale uns despropósitos desse que me agasturo todo… tu sabe que não lhe deixou faltar nada, nem a teus meninos, que cuido como fossem meus!

-Então te apruma e vem me chamegar meu nêgo, vem na saliência, vem, que to cheia de vontade!

Juju Bezerra se regozijava do lado dele do muro, a vingança estava chegando à cavalo ao guloso do cabo ensebado.

E nem bem curtiu 5 minutos de cabeceira batendo na parede, ouviu a voz queixosa de dona Catarina, que havia se levantado e acendido a luz:

-Olha aqui, não sou mulher de ficar chupando dedo, não senhor, seu cabo Batalha, tá que nem galo... isso tá com cara de rapariga, eita que se eu souber que o senhor anda caçando vagabunda na rua… te boto uns cornos que não vai conseguir nem entrar na viatura...

-Isso mesmo meu amor, chupar, venha aqui que vou te chupar igual a um lilí de morango (geladinho, sacolé), vem meu bem, deita e se arreganha pro seu comandante!!!

-Você deve ter batido a cabeça homem, se gostasse de chupação e lambeção eu caçava uma sapatona na rua, FROUXO, PAU MOLE…

Juju, que a essa altura estava escorado na escada, quase mija de tanto rir da descompostura que a sua Dona Cata, acabava de passar no metido cabo Batalha. Bem feito!

Ainda deu tempo de ouvir a insatisfeita correndo com o velho Batalha.

Juvêncio Bezerra estava vingado, sentia como se tivesse acertado os números da Federal!

Os dias correram largos, Juju em sua rotina de estudos e casa, havia até perdido um pouco do interesse em Catarina, por conta de um namorico com uma moça que estuda com ele.

Mas foi em uma noite que a comichão pegou Juju pelas entranhas, de forma arrebatadora, fazendo o jovem brechador arrumar seus apetrechos, assim como um caçador arruma suas tralhas, e foi para os fundo de sua casa, munido de escada, Kichute, calção sem zorba e o mimoso espelhinho preso nos lábios com todo cuidado.

Nem bem encostou a escada na parede, ouviu um barulho de baque seco, forte, brocador, e na sequência um gemido:

-Pelo amor de Deus Julião, cê me rompe os bofes homem, devagar que sou justinha!

Era a safada da dona Catarina, dando a buceta para um tal de Julião! Quem seria esse?

Juju ficou doido pra dar uma brechada, e descobrir quem era o tal comedor que estava furando os couros de sua dona Cata.

Escorou a escada e subiu ligeiro igual uma ratazana em paiol de milho, e ao fazer aquele olho em alça de mira, enxergou sua Catarina de quatro na lateral da cama, e um sujeitão moreno, quase dois metros de altura, que segurava a anca avantajada da mulher com dedos imensos atolados nas carnes, socando de forma violenta o cardam em suas entranhas.

A curica de Juju alçou voo, e já que o jovem brechador estava se consolando solitário, assistindo sua musa inspiradora sofrer nas unhas e membro viril do famigerado Julião.

O homem era uma máquina de triturar xanas, e socava sem misericórdia. A danada da Catarina só encolhia e fazia caretas, era o que lhe restava fazer, ante tamanha devastação em forma de músculos e ignorância sexual.

Em determinado momento, Catarina sentiu muita dor naquela posição, fez menção em sair da beirada da cama. Levou uma tremenda bolacha na bunda, que doeu até em Juju, que de sua brecha, não perdia um lance!

Com jeitinho, Catarina convenceu seu comedor, que deitadinha seria melhor. Sob protestos, o homem concordou.

O que mais causou admiração e perplexidade em Juju, foi quando o tal Julião precisou dar um passo e meio para trás para desengatar o cambão das entranhas da safada Catarina.

Vendo a situação, Juju sorriu por dentro: Não queria uma peça avantajada, agora lamba os beiços. Safada!!

E foi assim que o cabo Batalha perdeu seu lugar na cama de dona Catarina.

Essa mudou-se dois meses depois, juntando os panos com Julião, indo morar em Campo Grande.

O cabo continuou com suas bravatas pela cidadezinha, roncando valentia, mas tendo virado chacota na boca do povo, pois antes de se mudar, Catarina espalhou a umas amigas linguarudas que o cabo do cabo andava firme igual prego na areia!

E assim encerro esse causo meu povo. Espero que tenham gostado do causo que esse compadre me enviou.

E ao senhor Juvêncio Bezerra, ou simplesmente Juju, fica aqui meu abraço, e gratidão por ler meus causos e compartilhar do mesmo saudosismo daquela época gostosa de nossas vidas.

Os inesquecíveis anos 70 e 80!

Está aí meu amigo, tentei ser fiel ao que me contou!

É isso aí meu povo… cuidado com muro baixo, parede sem reboco, pois do outro lado pode haver um Juju bezerra com o pinto na mão lhes espiando!!!

🐂🐎

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Comentários

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É com orgulho e muita satisfação que venho comentar o vosso comentário Dr. Guinão (prende-e-solta) dos rincões perdidos do velho Mato Grosso. Tentei ser fiel aos relatos chegados em fio de telégrafo às minhas mãos. O amigo e leitor, ilustríssimo senhor Juvêncio Bezerra (Juju), sentiu-se na obrigação, após ler meus relatos acerca de tais atividades pecaminosas espiatívas, em contar, com minúcias, suas atividades altamente condenáveis e sacrílegas, segundo os pudicos e recatados bebedores de águas-bentas e comedores de hóstias.

Esse Juju era cria de lobisomem, safadoso de tudo, um perdido desde a raiz. Mas vamos relevar suas falhas, afinal, quem nunca cobiçou um belo rabo de saia. E quantos outros tantos não sonharam em dar uma espiadela em tal deslumbre pelo buraco de uma fechadura, muro baixo ou festa de parede.

Pelas conversas que andei tendo com o tal, concluo ser o homem um mulherista de marca maior, tipo exportação! De orgulhar o país até nos estrangeiros!!

Veja a astúcia do sujeito, no processo engambelativo ao rançoso Cabo, policial.

Sem mais, sou grato por sua nobre e sempre bem-vinda visita, ao meu humilde rancho, perdido nos rincões deste quinhão afastado, nas glebas do sertão CDC. (terra de gentes brutas, lobisomicas)

Sem mais…

Subscrevo.:

Betão, Véio dos Causos.

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Nem com todas as estrelas do firmamento e outras tantos no varejo do céu seriam suficientes para jubilar um conto tão bem escrito só mesmo o compadre Betão para colocar as palavras certas e com astúcia de ourives judeu, diamantar os cravejos de tao elevado teor de um causo safadosista. Esse JuJu era então mesmo um sujeito ladino deve ter sido roubado de carroça de ciganos ainda bebê, pois com pericia e argumentos de foro bajulentos conseguir pentear os azedumes do tal cabo e ainda caros senhores e senhoras fez com que o futuro bicho de chifre saisse agradecido e com o peitinho de cambaxirra estufado por ser tratado como oficial de patente superior. Faço rogos que o referido Juvêncio bezerra tenha brechado e astuciado uma miríade de mulheres e tenha satisfeito muitíssimas outras pois (Dura lex sed lex ) se ele brechava logo havia ali um plano oculto o de aprender a dar todas formas de prazer a uma ou mais mulheres era então além de um ato brexasolitário tambem tratavasse de aprendizagem libidinenta e safironhistica que futuramente traria ao nosso jovem memorando saberes e haveres fundamentados na arte da fodelancia crônica e bem aproveitada. Encerro este renovando os meus protestos de cumprimento ao baluarte literario compadre Betão (Coronel Betao) pata os não intimos.

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Olá, belo homem! Melhor site para encontrar Sexo -- adultme.fun

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Oi espectador, também achei um absurdo! Mas enfim, da forma como me relatou, contei em causo. Devia ser muito da gostosa a tal Catarina!!! Mas e o cagaço de ter de enfrentar o tal Cabo... Posso entender essas coisas vivenciadas por um jovem. E que sujeito safado kkkkkkk Se passar por religioso kkkkkkk

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Agradeço seu carinho Ya, você sempre muito gentil com o Véio contador de causos. Um beijo gostoso 😘❤

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