Cris e Léo - terceira parte

Um conto erótico de Mav3rick69
Categoria: Gay
Contém 3332 palavras
Data: 28/04/2021 14:28:53
Assuntos: Amigos, Gay, Trans, Travesti

Mas que porra foi aquela?

Como é que o Cris conseguiu ficar tão diferente?

Como é que me deixou tão louco daquele jeito?

Quando olhei no espelho foi muito esquisito. Estava respirando com a boca aberta, de olhos arregalados e parecia assustado. Nunca fiquei tão excitado com menina nenhuma! Nem na primeira vez que fiz sexo! Meu pau doía de tão duro e parecia revoltado por ter me afastado da menina que o deixou daquele jeito. Por fim que depois de uns dez minutos, meu pau amoleceu e eu estava mais calmo.

Quando voltei para a sala ele estava sentado a mesa, de pernas cruzadas e mexendo no celular.

— Desculpe, cara… - eu falei ainda de longe, nem sabia o motivo de estar me desculpando quando sentei do outro lado da mesa.

— Eu que tenho de pedir desculpas, Léo. Eu não sei explicar, parece que toda vez que me monto acontece uma magia e me torno outra pessoa.

Aquela conversa não ia ser fácil… eu nem sentara de frente para ela e já estava de pau duro de novo e duro de verdade, parecia uma barra de ferro. Tentei não pensar naquilo e continuar a conversa.

— Acho que se a gente ficar cada um de um lado da mesa vai dar tudo certo. Agora me conta direito essa história. E quero todos os detalhes sórdidos.

— Como assim?

— Vamos começar pelo básico. Quando você percebeu que gosta de se vestir de menina?

— Nunca pensei nisso assim, como uma coisa que eu gostava ou não… gostava de olhar vitrines e de sentir a textura dos tecidos das roupas da minha mãe. Sempre quis ter o cabelo cumprido… acho que a coisa começou a ficar mais clara quando comecei a ficar com as meninas. Quantas vezes eu pensei em como seria me arrumar daquele jeito, me maquiar e fazer o cabelo…? quando percebi isso, que tinha essas vontades, quase fiquei maluco…

— Porque?

— Eu tenho tesão em meninas, adoro as mulheres… Sabe o que mais me irrita quando sou menino? A timidez! Quantas vezes te invejei por ser assim como você é… depois que perdi a virgindade, se eu pudesse fazia sexo todos os dias.

— Putz… isso deve ter feito uma confusão danada na sua cabeça…

— Você nem imagina. Até eu entender que podia gostar de meninas e querer ser uma. Até entender que não é porque eu gosto de meninas e quero ser uma menina que eu não posso gostar dos meninos também.

— Então, assim, só para eu entender… não tô colocando rótulos, mas seria uma mulher trans e bissexual?

— Exatamente isso que eu sou!

Ficamos em silêncio olhando um para o outro durante um tempo.

— Você ia me beijar aquela hora… não ia? – perguntou ela com uma cara bem séria.

— Com certeza. – respondi simples.

Eu queria dizer que não, que não queria beijá-la, mas nunca fui bom mentiroso, estava acostumado a falar a verdade ou esconder com uma brincadeira e aquele parecia o momento mais sério da minha vida.

— Me beijaria agora? – a voz tremeu um pouco de ansiedade, mas o medo estampava seus olhos e vi que seus dedos finos com unhas pintadas tremiam de leve.

— Sim… – eu disse quase num sussurro.

Estendi a mão sobre o tampo da mesa e ela, depois de pensar um pouco, colocou a mão dela sobre a minha. Eu precisava daquele toque, talvez para me certificar de que estava mesmo acontecendo

— E depois? – ela perguntou ainda sentada no lugar dela, do outro lado da mesa, parecendo cada vez mais tensa.

— Não sei… na verdade eu não sei de mais nada na minha vida. Mas de uma coisa eu tenho certeza, que eu vou levantar dessa cadeira, vou dar a volta nessa mesa ridícula pelo lado mais comprido e vou parar na sua frente e se você continuar aí, vou beijar a sua boca… e estou te avisando por que somos amigos e se você tiver de dizer alguma coisa, aproveita agora… e vou beijar sua boca por que tenho certeza que se não fizer isso vou ficar louco.

— Tem certeza, Léo?

Mas eu já tinha levantado do meu lugar e estava dando a volta na mesa.

Alguém consegue me explicar porque a minha mãe precisa de uma mesa imensa daquele jeito numa casa onde só moram quatro pessoas?

A Cris sentada como estava, ficou e quando eu parei na sua frente me ajoelhei para ficarmos mais ou menos da mesma altura.

— A não ser que você diga que não quer, Cris, eu vou beijar você.

Ela estava muito espantada comigo.

Eu estava muito espantado comigo!

Na verdade eu não sabia como agir… até ali eu fui meio que movido pelo desejo, mas olhando para ela, linda e maravilhosa na minha frente… não sei o que deu… fiquei tímido. Eu, que nunca tive problema para pagar os maiores micos da história, estava sem saber o que fazer ajoelhado na frente da menina, que eu sabia, era o meu melhor amigo, um cara que eu amava como irmão, mas que como menina eu queria como nunca quis nenhuma outra.

De repente senti unhas fazendo carinho na minha nuca…

— Oi, Léo… - disse ela sorrindo o sorriso mais lindo do mundo.

— Oi, Cris… - respondi sem fôlego.

E a Cris foi se aproximando e me puxando na sua direção com a mão na minha nuca. Devagar como se estivesse me dando oportunidade para eu mudar de opinião. Não pensei em nada naquele momento, apenas esperei… e quando nossos lábios se tocaram pela primeira vez, eu estava de olhos fechados… foi bem de leve, quase com medo… me afastei um pouco, olhei em seus olhos e sorri.

Ela suspirou, como se estivesse prendendo a respiração por tempo demais e sorriu de volta para mim. E quando levei meus lábios até os dela pela segunda vez, não havia mais nada de comportado na história. Foi encostar os lábios e invadir sua boca com a língua, puxar seu corpo ao encontro do meu no abraço mais apertado que já dei e sentir suas unhas me puxando como se estivéssemos em puro desespero um pelo outro.

Depois de um tempo, ela afastou o rosto e quando encostou a testa dela na minha, nós dois respirávamos com dificuldade.

— Vá se foder, Léo… que beijo é esse, querido? – disse ela com um sussurro.

— Eu que pergunto… você sabia que o beijo podia ser desse jeito?

— Melhor beijo da vida… Como é que vou beijar outra pessoa depois disso?

— Não beija. Quando estiver com vontade é só me beijar…

Quando levantei e peguei suas mãos, num gesto romântico inédito na minha vida, beijei seus dedos com veneração e ela me fez um carinho no rosto.

— Léo… isso vai ser complicado.

— Pra caralho…

— Você não é gay, Léo. Pensa, cara!

Ouvir aquilo foi como receber um balde de gelo nas costas, mas eu não ia fazer merda, lembro que na hora eu disse para mim mesmo, pelo amor de deus, Léo, não faz merda, não dessa vez, não com ela.

Então, me inclinei, peguei seu rosto entre minhas mãos e beijei seus lábios, bem de leve, esperando que ela entendesse aquilo como a minha forma de dizer que faríamos uma pausa, mas que voltaríamos ao beijo.

Jamais que eu deixaria de beijá-la sempre que tivesse oportunidade.

— Vamos comer e depois a gente vai se beijar mais e depois você volta a ser menino e a gente vai conversar. O que você acha desse roteiro.

— A gente pode tentar… - ela sorriu de um jeito tão meigo que quase não consegui voltar para o meu lugar do outro lado da mesa.

Mas sentei e nós comemos em silêncio.

Eu juro por tudo o que vocês quiserem que eu tentei deixar de pensar nela como menina, tentei ver o meu amigo ali sentado do outro lado da mesa, eu conseguia pensar no tamanho da dor de cabeça que seria continuar com aquilo, mas quando pensava em nunca mais sentir de novo tudo aquilo que senti enquanto a beijava me dava uma dor no peito que eu não sabia explicar. Não era só tesão era muito maior que isso, era uma coisa que me fazia rir sem motivo.

Quando vi, nem eu e nem ela tínhamos comido nada.

Pra ver como a coisa era séria, moleque quando para de comer, pode crer que tem coisa acontecendo.

De repente ela levantou e saiu da mesa. Eu pensei em ir atrás dela, mas não fui… não sei… achei que se ela quisesse a minha companhia teria me chamado. Dali algum tempo o Cris voltou já como menino, de cabelo preso num rabo de cavalo, sem maquiagem, de bermuda e camiseta e tímido de novo.

E como se tivesse acontecido algum tipo de mágica o clima voltou a ficar leve e nós éramos de novo os dois amigos que sempre fomos.

— Vá tomar no cu… – falei espantado com a mudança quando ele sentou do outro lado da mesa e pegou um sanduíche.

— Acho que se a gente pretende comer, assim é melhor. – disse ele sem olhar para mim.

— Cara… tem uma máquina que transforma meninos em meninas lá no quarto e eu não vi?

— Léo… a gente se beijou, cara…

— Verdade…

— E eu gostei pra caralho, Léo.

— Verdade…

— Continua querendo me beijar?

Apenas neguei com a cabeça, de boca aberta, espantado pra caralho com aquilo.

— Então, você só tem tesão em mim quando me visto de menina…

Continuei mudo, apenas mexendo a cabeça.

— Não sei se fico ofendido ou lisonjeado.

Eu não sabia o que pensar, não sabia o que dizer e para piorar, estava com medo de fazer qualquer coisa que o magoasse e ele nunca mais quisesse ficar comigo de novo…

— Acho que foi o choque por que era novidade. – disse ele quando percebeu que eu não ia falar nada – De repente na próxima vez vai ser diferente…

Eu não acreditava nisso. Não fazia dez minutos que a Cris tinha desaparecido e eu já estava morrendo de saudade dela. Mas continuei quieto e para não dar bandeira achei melhor encher a boca de comida, mesmo não estando com fome.

Dali a algum tempo aos poucos nós dois voltamos ao normal, voltamos a conversar e a falar sobre a versão feminina do meu amigo, mas, pra mim, a gente falava como se fosse de uma terceira pessoa que nós dois conhecíamos e não de uma versão do Cris. Como ele era quem encarnava a persona, obviamente sabia mais dela que eu, de vez em quando um gesto ou o jeito de falar lembrava a Cris e eu meio que perdia o rumo, mas o Cris estava tão feliz por ter sido aceito como menina que nem prestava atenção nos meus deslizes.

E as coisas ficaram desse jeito durante uns dias, mas eu via que ele estava angustiado e que toda vez que a gente se arrumava pra sair ele ficava chateado. Então, assim que tive a oportunidade, aproveitei um tempo em que estava sozinho com minha mãe e sondei pra ver o que ela pensava do assunto e como ela parecia ter uma opinião tranquila acabei soltando a informação que o Cris era uma menina trans.

— Tem certeza, Leonardo? – perguntou ela super séria – Se você acha que esse tipo de brincadeira tem graça, filho, já vou avisando que não tem.

— Claro que não, né mãe! Se eu tivesse de zoar o Cris pra senhora, diria que ele tá fumando maconha… eu hein, parece que é doida. Só tô falando por que ele tem vergonha de se montar na frente da senhora e eu acho maior nada a ver o cara ter de se vestir de menino quando o rolê dele é ser menina. E sei lá… acho mais esquema a senhora falar com o pai.

— Pra você tudo bem, Léo?

— Claro! Faz diferença, não. A gente conversou sobre esse negócio e é o maior barato, tipo assim, o moleque curte mesmo esse lance, ele se vê menina. Mas o maior estranho é que ele não é gay… legal, né mãe?

— Não sei se legal é a palavra que eu usaria, Léo… deixa eu te falar uma coisa, filho. Quando a mãe dele pediu pra gente hospedar o Cris, falaram que ele estava com alguns problemas lá. Será que para os pais dele esse é o problema?

— Porra, mãe… os caras não fariam uma merda dessas… fariam?

— Tem gente que não aceita esse tipo de novidade com facilidade, Léo.

— Mãe… a senhora vai embaçar o lado dele? Tipo… mãe… se os pais dele não aceitam. Mãe…

— É claro que eu vou apoiar, né Léo! Tá maluco, moleque? Se é importante pra ele… acho que não dá mais pra chamá-la de ele, né, Léo… vai levar um tempo pra me acostumar, mas, de qualquer forma, tenho certeza que para o seu pai tá tudo bem…. Você sabe que ele não esquenta a cabeça com nada. Mas vou me sentir melhor depois de conversar com os pais dele. Será que é por isso que mandaram ele pra cá?

— Não sei… pergunto quando ele chegar. Mas olha lá heim, mãe, não vai deixar a menina com vergonha. Eu falei que a gente é parceiro e que se ela quer ser menina ela pode e não quero a senhora ou pai deixando a coisa estranha.

— Nossa, Léo, até parece que eu não sei como conversar com uma menina!

— É só a senhora lembrar que essa menina gosta de menina. Sem essa de perguntar dos namoradinhos!

Ela saiu resmungando que eu era muito exagerado e foi cuidar das coisas dela.

Dali a pouco o Cris aparece vindo da rua e fomos pra sala jogar que a TV era maior que a do nosso quarto. Depois de um tempo minha mãe chega com uma cesta dessas de um bagulho que parece bambu cheia de coisa de mulher, senta numa poltrona um pouco afastada de nós e começa a mexer nas próprias unhas. O Cris ficou distraído olhando o que ela fazia e em pouco tempo o jogo perdeu a graça.

Acho que essa era a intenção da minha mãe, por que assim que a gente desligou o play, ela chamou meu amigo pedindo opinião sobre um esmalte, nem esquentei porque ela pedia opinião pra tudo, quando ia pintar as unhas, quando escolhia roupa pra sair, sapatos e tudo, mas foi o Cris sentar perto dela e a minha mãe pegou as mãos dele e colocou numa vasilha com água, dizendo que tinham de ficar de molho pra tirar as cutículas.

Ele olhou assustado pra mim e eu ri.

— A gente precisa ir no salão nós duas. – disse a minha mãe para o Cris como se fosse a coisa mais normal do mundo – Seu cabelo é lindo, mas tá precisando de um corte, meu anjo.

— Vou matar você, Leonardo, seu fofoqueiro! - disse ele.

— A gente pode comprar roupas primeiro, Cris? - perguntou a minha mãe com a mesma cara de pau – Se a gente tiver de ir num enterro, seria bom que tivéssemos roupas novas. Ainda mais se o defunto for meu, todo mundo vai ficar me olhando… a gente podia aproveitar e comprar uns sapatos também.

— A senhora tá me zoando, tia? - perguntou ele quase chorando.

— Sempre quis uma filha, mas depois desse imprestável do Léo não engravidei de novo… e se você é menina, eu quero que seja a menina mais feliz do mundo. Deixa eu te bajular um pouquinho, por favor, Cris… você não sabe como eu sofro indo ao shopping com esse moleque sem graça, e o pai dele não é nada melhor.

A essa altura a menina começou a chorar, minha mãe começou a chorar junto e antes que eu começasse a chorar também, levantei e saí, orgulhoso da minha mãe, que certamente já tinha conversado com meu pai antes de encurralar minha amiga. Já nem conseguia pensar nela como menino.

Fiquei no saguão do prédio com as outras crianças até meu pai chegar do trabalho, ele parou do meu lado esperando o elevador e só disse.

— Então, quer dizer que temos uma menina morando lá em casa… legal, né Léo.

— Eu não vejo problema nenhum pai…

— Ainda bem que a gente é branco de classe média, né filho… já pensou se ele fosse pobre e vivesse na periferia, ou num lugar de gente preconceituosa? Ainda bem que vivemos cercados de privilégios, conhecemos as leis, temos advogados…

Não que os meus pais fossem aqueles caretas que querem curar os gay e essas besteiras, mas fiquei surpreso com a facilidade com que aceitaram. Não sei se o lance fosse comigo se aceitariam tão fácil, mas também não perguntei pra não mexer com o que tá quieto.

Aquele papo dele ficou na minha cabeça pelo resto da vida e posso dizer que, mais que descobrir que podia sentir desejo por uma menina com pênis, aquele papo do meu pai mudou a minha forma de pensar a vida dali em diante.

Quando subimos, minha mãe e o Cris estavam na cozinha fazendo a janta e conversando. E só de ver a alegria da minha mãe, fosse porque ela queria deixar meu amigo a vontade, fosse porque tinha uma menina com quem conversar, que as duas estavam tão felizes e só por isso eu compraria briga com quem fosse para proteger aquilo.

E os pais do Cris sabiam de ele ser menina. O pai até ameaçou expulsá-lo de casa e a mãe mesmo não entendendo ou não aceitando inteiramente preferiu mandá-lo de volta pra cá a ter de lidar com o assunto.

Quando ele me contou isso eu quis socar a cara do pai e da mãe dele.

Em que século esses filhos das putas vivem?

Naquela noite deitei na cama entre os meus pais, bem do jeito que eu fazia quando era criança e abracei os dois, beijei cada um na bochecha, agradecendo por serem tão maravilhosos. Minha mãe chorou de novo, meu pai riu como se não fosse nada demais e fomos dormir.

No dia seguinte a Cris saiu montada do quarto, linda e irresistível mais uma vez, e saiu com a minha mãe. As duas passaram o dia na rua e quando digo que passaram o dia na rua é porque passaram realmente o dia inteiro na rua, saíram de casa não era dez da manhã e voltaram depois das oito da noite.

Chegaram cheias de bolsas a e Cris toda menininha. Estava linda e sorridente fazendo o tipo colegial, maquiada, cabelo cortado e penteado de um jeito que parecia que tinha mais cabelo ali, sei lá… pra mim que quando saíram, ela não tinha o cabelo tão armado, mas o que interessa é que o cabelo dela tava o maior legal. Ela usava tênis com detalhes cor-de-rosa, saia rodada um pouco acima do joelho e uma camisa branca de um pano fino. Entendo porra nenhum de roupa ou tecido, então, imagina que ela estava parecendo aquelas colegiais gostosas de filme.

Fiquei tão sem saber o que pensar quando olhei pra ela que evitei até de chegar muito perto pra não dar confusão, mas mesmo de longe, bastou vê-la andando pela casa rebolando, brincando e rindo, feliz como nunca vi, que fiquei feliz por ela.

A vontade de beijá-la era quase irresistível, e foi olhar pra ela, ela sorrir pra mim e rapidinho fiquei de pau duro….

Esse era o detalhe que tava fodendo com a história.

Mas eu também não era um retardado que não soubesse me controlar. Saquei que a Cris estava no melhor momento dela e não seria eu que botaria pressão querendo agarrar a menina. E esse era outro detalhe que estava fundindo a minha cabeça eu sabia que tinha um pinto maior que o meu ali, mas nem por isso a vontade de beijar a boca dela passava e se de um jeito eu me sentia péssimo por desejar minha amiga, que tinha sido meu amigo, por outro queria mais que tudo se fodesse e me deixasse ser feliz beijando a menina bonita que eu gostava.

Mas como eu disse, não era hora. Então, fiquei na minha.

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