Um grande amor do passado - Capítulo 2 de 10

Um conto erótico de Maria M.S.
Categoria: Heterossexual
Contém 1364 palavras
Data: 31/03/2021 16:34:11

Capítulo 2

O fim de semana se arrastou angustiante, queria ter o número ou o endereço dela, ou qualquer coisa que eu pudesse fazer. Mas, como nada podia, me limitei a pular da cama mais cedo que o habitual na segunda e ficar o dia todo no escritório.

A exemplo do sábado e do domingo, a segunda se arrastou sem notícias dela. O trabalho não fluiu, o almoço não desceu, as intimações ficaram de lado para a serem vistas na terça-feira.

Por volta das 18h, quando eu já desistia e cogitava se devia ir à polícia, ela entrou, com duas malas e de mãos dadas com um garotinho. Ela usava uma roupa bem casual, o cabelo estava solto, caindo sobre os olhos e ela usava óculos escuros. Apesar de ser um dia ensolarado de janeiro, eu já imaginava o motivo.

Ela deixou o garotinho sob os cuidados da minha assistente e foi falar comigo à sós novamente.

Mal me contive para pergunta o que houve antes de fechar a porta.

- Foi menos pior do que eu imaginei - ela disse e deu um riso cansado.

Quando tirou os óculos, vi os olhos roxos e percebi um pequeno corte no lábio.

Tentei ser o mais frio e racional possível, já que ela contava comigo para resolver aquele problema para ela e não para ser um amigo assustado.

Dei-lhe os conselhos jurídicos e saímos dali rumo à Delegacia mais próxima. Percebi o quanto disfarçar tudo era uma prática comum para ela, já que fomos até a polícia conversando sobre como a cidade estava diferente desde a última visita dela. Se alguém visse, diria que estávamos indo à padaria.

Depois do nosso compromisso, fiz questão que se hospedasse no hotel de um amigo meu, porque assim teria certeza que o futuro ex-marido não poderia encontrá-la. Carreguei as malas até o quarto e quando estava indo embora, recebi um abraço.

- Obrigada... - ela disse e imediatamente começou a chorar.

Fui desarmado, e comecei a chorar junto.

.

- Você tá trabalhando demais, amor - Letícia falou, enquanto eu engolia um pãozinho francês correndo para ir ao escritório - Tá tão distraído.

- É verdade, amor. Muito trabalho mesmo. Sabe como é: estamos sempre correndo atrás dos prazos. Ou eles que correm atrás da gente. Já nem sei mais.

Percebi que desde o dia que Cristiny reapareceu na minha vida, eu muito mal havia olhado para minha esposa. Mas dessa vez eu olhei; olhei e vi aquele sorrisinho meigo por quem eu me apaixonei tantos anos atrás, e sorri de volta.

- Quer saber? Os prazos que me esperem. Vem!

Levantei da mesa, e fui puxando Letícia pela mão até o quarto.

- Amor, você vai se atrasar.

- Vai ser por uma boa causa.

Puxei-a para mim e demos um beijo apaixonado. Como há tempo não dávamos.

Ela começou a desabotoar minha camisa e foi beijando meu corpo. Passou pelo pescoço, mamilo, abdômen. Parou, olhou com cara de safada enquanto desabotoava meu cinto, e enfim chegou no meu pau.

Sem muita cerimônia, pôs na boca e começou a chupar daquele jeitinho delicioso. Cada mulher desenvolve seu próprio jeito de chupar e isso torna cada boquete único. Minha linda era um tanto mais contida que outras meninas, não gostava de engasgar ou enfiar o pau todo até a garganta, também não era de cuspir muito. Mas sabia usar a língua como ninguém. Engolia a cabeça toda e dava um trato com a língua. Eu realmente ficava louco.

Ela começou a me chupar com bastante disposição, mas com o tempo começou a diminuir e a chupada virou uma punhetinha mais ou menos. Eu abri os olhos e vi que, na verdade a culpa era minha, meu pau continuava tão mole quanto estava na hora do café.

- Relaxa, amor. Relaxa que ele vai subir rapidinho.

Eu até tentei, mas não rolou. Eu pedi desculpas, inventei uma desculpa e fui para o escritório.

O dia correu normalmente, sem grandes interferências e antes das 18h eu já estava em casa novamente.

Decidido a compensar a "falha" da manhã, passei no supermercado, comprei os ingredientes e fui fazer uma clássica receita de macarrão carbonara acompanhado de vinho que minha esposa adora. O plano era simples: fazer um jantar legal, deixá-la altinha e fazer um sexo mais que legal pra me redimir.

Com o universo a meu favor, tudo deu certo e logo estávamos jantando. Como bom cavalheiro, deixo a maior parte do vinho para ela. Então, começo a levá-la para o quarto, deixando uma peça de roupa em cada cômodo.

Empurro Letícia na cama, e começo beijando seus pés, subindo pela perna, com direito à mordidinhas no interior da coxa, do jeito que ela gosta. Sinto o cheiro gostoso da calcinha, e num piscar de olhos, ela está nua. Começo a lamber bem de leve o clitóris da minha amada e brincar com os dedos na entrada daquela grutinha quente e molhada. Ela geme baixinho e aperta o lençol.

Aos poucos, aumento o ritmo até fazê-la gozar pela primeira vez.

- Vem, amor, me come!

Do jeito que ela estava, começo a meter. Ela geme, me chamando de gosto, aperta minha bunda. Afasto bem as pernas dela, para que ela sinta meu pau indo bem fundo. Mas pouco a pouco sinto a ereção diminuindo...

Não, não, não, de novo não...

Mas então, em algum canto obscuro da minha mente, ela surge: Cristiny. Em um segundo minha imaginação me leva dali. Eu não estava mais no meu quarto com minha esposa. Estava no quarto que foi meu na casa dos meus pais, com Cristiny. Tudo remetia ao nosso namoro de adolescência, mas ela e eu estávamos na nossa "versão" adulta.

Deliciei-me com cada parte daquela corpo: apertei os seios pequenos, passei os dedos pelos cabelos cor de fogo, cujo cheiro já me fizeram apaixonar tantos anos antes. E a penetrei pela primeira vez, senti o aconchego quente e molhado da buceta pequena e delicada dela. Sabe o encaixe perfeito? Então...

O rubor subiu para a face alva dela e ela ficou ainda mais linda.

Aos poucos, aumento o ritmo e ela começar a gemer. O cabelo saltava e se desarrumava com as estocadas e ela ria. O sorriso mais doce. E eu sorria de volta.

Parei subitamente e me pus a chupá-la, sentia seu gosto. Ela puxava meu cabelo e se contorcia na cama. Veio o primeiro gozo e eu engoli ele toda. Ela suspirava de olhos fechados.

Levantei-me e voltei a meter. Apertei seu pescoço, com uma força que deixaria marca naquele pela branquinha.

Em poucos segundos, gozamos juntos e eu gozei dentro, no fundo dela.

- Ah, eu te amo, seu gostoso.

- Eu também te amo... - Eu abri os olhos e tudo tinha voltado ao normal. Era minha esposa ali comigo.

..

A semana corria leve e a vida foi voltando ao normal. Voltei às minhas demandas e prestei mais atenção nos meus outros clientes. Mas na sexta-feira, fui intimado de uma decisão no processo da Cristiny, informando que o ex-marido não poderia mais importuná-la, sob pena de prisão. Rapidamente, peguei o telefone para lhe dar as boas novas.

- Alô?

- Oi, Cris, sou eu.

- Ah... Gabriel... Pode falar.

- Bom, o juiz aceitou nosso pedido e agora o seu ex-marido não pode chegar perto de vocês. Caso ele tente, nós vamos imediatamente até a polícia.

- Ah, que maravilha, sabia que estava fazendo a coisa certa ao te procurar.

Senti o rosto enrubescendo. Ainda bem que era uma ligação e não uma chamada de vídeo.

- Eu que fico feliz de poder ajudar - Ficamos em silêncio por alguns segundos - você... você tem alguma dúvida?

- Ah, não, sobre o processo não. Mas... - ela hesitou.

- "Mas" o quê?

- Você me chamou de Cris.

Ela sempre odiou o diminutivo do nome, e eu sempre lhe chamei assim. No início era por pura implicância, mas depois virou algo bonitinho, já que eu era o único que tinha a permissão para chamá-la assim.

- Saiu sem querer - eu disse da forma mais natural possível.

- Eu imagino, há anos que ninguém me chama assim - ouvi a respiração dela através do telefone - Bom, tenho que ir, tenho uma criança pequena para cuidar.

- Tudo bem, tchau.

- Tchau.

Desliguei o telefone pensativo. Eu estava entrando em um jogo perigoso.

...

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