DESEJO SERTANEJO - DOCES ILUSÕES (FINAL)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2003 palavras
Data: 26/02/2021 18:11:57

Poucos dias depois desse acontecimento memorável para ambos, Tobias e Toninha partiam em uma viagem ao exterior, com destino ao balneário de Cancún, no México. Elza havia cuidado de tudo, inclusive de uma reserva em um dos melhores hotéis da região. Toninha observava tudo com olhos mistos de surpresa e alegria; por várias vezes confessou que sentia-se plenamente realizada por estar ao lado do seu homem; ela adorava chamar Tobias não apenas de “Painho”, mas também de seu homem.

O fazendeiro por sua vez viu desaparecer toda a hesitação e todo o receio, jogando-se de cabeça naquela aventura insana e tendo em Toninha a mulher pra toda a vida; embora ele não contasse isso a ela, Tobias tinha uma intenção em andamento de separar-se de Elza para viver ao lado da jovem; certo que se tratava apenas de maquinação a respeito de uma hipótese sem muito valor, mas que crescia em sua mente, tomando forma e conteúdo.

Uma noite, retornando de um jantar em um típico restaurante mexicano, Toninha segredou a Tobias que estava muito excitada e que precisava de seu homem. “Olhe, Painho, estou tão obcecada por meter contigo que até estou sem calcinha!”, sussurrou ela em tom de provocação. Tobias arregalou os olhos com a notícia e sorriu com ar malicioso.

-Então, vamos para o quarto, minha fêmea fogosa! – sugeriu ele apertando o passo.

-Não, Painho …, vamos para a praia! – respondeu ela, segurando seu braço com força.

-Você está louca? Não podemos! – retrucou Tobias com ar receoso.

-Ué! Porque não? A essa hora da noite ela deve estar deserta! – comentou Toninha com tom maroto, pondo-se a correr em direção à praia privativa do hotel.

Correndo como louca, ela atravessou a recepção, passou pelo complexo de piscinas e também pelo criadouro de golfinhos até atingir seu objetivo, conferindo se Tobias a acompanhava. Já com os pés na areia, ela olhou para trás e viu seu homem admirando-a; Toninha livrou-se do vestido e mostrou-se nua para Tobias; em seguida sorriu e correu para a água, gritando para que ele a seguisse.

Tobias despiu-se e foi no encalço da jovem; dentro da água fria do oceano o casal abraçou-se trocou longos beijos e carícias; em dado momento, Toninha pulou sobre o corpo de Tobias, enlaçando-o com as pernas enquanto ele a segurava pelas nádegas; ela sorriu e lhe deu um beijo. “Vem, Painho …, vem preencher minha buceta com sua verga gostosa!”, pediu ela impulsionando-se para cima e descendo na direção do membro de seu homem. Tobias tomou posição e esperou segurando mastro com uma das mãos enquanto Toninha descia sobre ele.

Era uma sensação indescritível que tomava conta de ambos; Toninha permaneceu imóvel por algum tempo, saboreando o preenchimento proporcionado pelo membro de seu macho enquanto ambos se fitavam em êxtase; deu início aos movimentos de subir e descer sobre o mastro, com Tobias segurando-a pelas nádegas que ele apertava em provocação. Assim eles permaneceram por um longo tempo, com a jovem usufruindo de vários orgasmos provocados pela penetração apaixonada de seu homem. Sem desfazer sua união, o casal voltou para a areia da praia, onde Tobias deitou-se com ela sobre seu corpo.

Banhados pelo luar e com o ruído ritmado das ondas quebrando na praia, o casal persistiu em seu delírio libidinoso; Toninha cavalgava seu homem ora gemendo, ora gritando, sentindo as mãos dele apertarem seus peitos e depois descerem até suas nádegas acompanhando seus movimentos, com mais uma saraivada de orgasmos varrendo as entranhas da fêmea. E a aventura tresloucada somente chegou ao fim quando Tobias soltou um longo gemido enquanto seus músculos se contraíam e seu membro inchava pulsante dentro da vulva de Toninha anunciando o clímax.

Ainda dentro da jovem, Tobias demorou para atentar que ejaculou dentro dela e pondo em risco a integridade de ambos; imediatamente veio em seu âmago o assombramento de uma eventual gravidez indesejada. Toninha não demorou a notar a nuvem escura sobre o rosto do fazendeiro e depois de acariciar seus cabelos, contraiu sua vulva, apertando membro que ainda sossobrava dentro de si.

-Não se preocupe, meu homem – disse ela em tom afetuoso – nada prejudicará nosso relacionamento que é a coisa mais pura para mim …

-Mas, e se você ficar prenha? O que será de nós – lamentou ele com tom sombrio e triste.

-Já te disse, meu amor …, não se preocupe – insistiu ela beijando o rosto de Tobias.

Voltaram para seu quarto no hotel e passaram a semana aproveitando passeios e novas experiências gastronômicas; embora Tobias não tirasse da cabeça o evento ocorrido na praia, ele mirava o rosto de Toninha e se acalmava, pois tudo valia a pena por aquela mulher linda e deliciosa. No retorno, foram recebidos pelas más notícias: o pai de Toninha falecera ainda no hospital não resistindo ao tratamento intensivo. Elza também não era portadora de boas notícias.

-Meu amor, precisamos conversar – disse ela em tom ameno assim que se viram a sós – Venha, vamos para nosso quarto.

-Eu também preciso conversar com você – respondeu Tobias tendo em mente a firme ideia de pedir a separação.

-Enquanto você estava fora, prestei auxílio aos pais de Toninha – começou Elza sentando-se na beirada da cama – E fiquei sabendo que ela não é filha deles …

-O que? Como assim não é filha? – interrompeu Tobias em tom surpreso – E de quem ela é filha, afinal?

-Você se lembra de Adalgisa – perguntou Elza, baixando o olhar – a filha do Lourenço.

-Claro que me lembro …, ela …, foi embora sem deixar rastros – respondeu ele, engolindo em seco.

-Pois é …, Toninha é filha de Adalgisa – arrematou Elza com ar tristonho – Ela foi acolhida pelo casal …, estava grávida …, morreu no parto e …

-Não! Não pode ser! Isso não é possível! – bradou o homem, saindo do quarto.

Tobias desembestou a correr para fora da sede e só parou quando lhe faltava ar nos pulmões; ofegante e se apoiando em um tronco de árvore um esgar amarrou suas entranhas e ele teve ânsia de vomitar. Ele bem se lembrava de Adalgisa …, ainda jovens eles tiveram um rompante impetuoso que resultou no defloramento da moça. Com a juventude e a impetuosidade em seu favor, Tobias manteve um tórrido envolvimento com Adalgisa até que um dia …, ela lhe confidenciou que estava grávida.

Desesperado e vendo seu mundo desabar, Tobias insistiu para que ela fizesse um aborto, negando-se a assumir a paternidade; Adalgisa lamuriou-se muito e implorou para que ele reconhecesse a relação perante todos; transtornado, Tobias chegou a ameaçá-la, exigindo que ela lhe obedecesse …, e então, Adalgisa desapareceu do mundo!

Agora, ele colhia o resultado de sua inconsequência; a mulher que ele tomara para si num arroubo irresponsável era sua filha! Depois de algum tempo, Tobias retornou, pegou seu carro e foi para a cidade, hospedando-se em um pequeno hotel existente; seu celular pulava sobre a cama com milhares de mensagens e chamadas perdidas, mas ele se recusou a manipulá-lo. O sujeito, simplesmente, não sabia o que fazer.

Passados dois dias, Elza saiu em sua procura até encontrá-lo no tal hotel; lá ela encontrou um farrapo de homem que não comia, não bebia, não dormia e permanecia prostrado sobre a cama. “Meu amor …, Toninha me contou tudo …, tudo sobre vocês …”, murmurou Elza fitando o rosto do marido que, imediatamente, reagiu levantando-se e segurando-a pelos braços.

-Não sei o que fazer – balbuciou ele com voz embargada – traí você, deflorei minha filha e desgracei minha vida!

-Se não há cura, vamos remediar – disse ela em tom suave – O seu envolvimento com Toninha em nada afeta nossa relação …, quero sim continuar a ser sua esposa e desfrutar do mesmo leito contigo …

-Como você pode dizer isso, mulher?! Sou um crápula incestuoso! – retrucou ele com ferocidade na voz.

-Não, você não é …, você não sabia – devolveu ela em tom consolador – Mas, eu repito: quero continuar a ser sua esposa …, quero desfrutar de ti como homem …, e quero que desfrute de Toninha o quanto quiser …, querendo ou não, vocês são mais que apenas amantes …, venha, vamos para casa …, vamos agora!

Tobias aceitou o convite de Elza e voltou para casa, mas por alguns dias ainda ele não quis encontrar-se com Toninha, evitando-a de todas as maneiras. Uma tarde ele foi até o casebre onde Toninha residia com seus pais e que se tornara o recanto dele com a jovem para saciarem seu desejo insano. Estava lá pensativo quando Toninha surgiu! Ela correu até ele e atirou-se em seus pés choramingando descontrolada. Tobias permaneceu imóvel, sem saber o que fazer ou o que dizer.

-Não me deixe! Não importa quem eu sou para a sociedade! – murmurou ela entre lágrimas – O que importa é o que eu sou para ti …, sou tua mulher e para sempre serei, meu amor …, não posso mais viver sem ti!

Imediatamente, ele a tomou nos braços e eles se beijaram longamente matando um desejo que os consumia …, Tobias tirou as roupas de Toninha e também as dele e foram para a cama, onde ele saboreou sua vulva sempre quente e úmida. A cópula foi a deliciosa consequência de um sexo oral avassalador que fez Toninha gozar como louca; cobrindo a fêmea com seu corpo, Tobias a penetrou vigorosamente, passando a movimentar sua pélvis com gestos intensos e profundos, ocasionando mais orgasmos em sua parceira.

A medida em que a noite avançava com seu manto enluarado, chegara a vez de Toninha sobrepor-se cavalgando seu macho com veemência, sentindo mãos másculas apertarem seus peitos e também suas nádegas; Tobias ergueu-se na cama até conseguir ter em sua boca os mamilos intumescidos da fêmea que movimentava-se de maneira enlouquecedora.

Antes que Tobias atingisse seu ápice, Toninha saltou e colocou-se de quatro sobre a cama. “Isso não basta! Quero mais! Quero meu homem em todos os meus buracos!”, implorou ela com voz embargada e olhar lânguido. Tobias não hesitou nem por um momento, colocando-se atrás da fêmea enquanto ela própria abria espaço entre suas nádegas, exibindo o pequeno orifício enrugadinho. Avançando com um golpe resoluto, Tobias meteu a glande no interior do selo, rasgando suas pregas ao som dos gritos ensandecidos de Toninha, que não recuou, exigindo que seu macho prosseguisse.

O ruído da chuva intensa que caía era a única testemunha do coito anal do casal que entregava-se a um sexo ardoroso e ilimitado; somente quando Tobias viu-se no limiar de sua resistência viril é que a aventura anunciou seu fim; com os músculos involuntariamente retesados e com espasmos açoitando seu corpo, Tobias atingiu seu ápice, ejaculando dentro de sua parceira que gritava de prazer ao ver-se plena do sêmen de seu macho!

Agarrados um ao outro, Tobias e Toninha adormeceram vencidos pelo esforço e dominados pelo delicioso cansaço oportunizado por uma entrega sexual de rompantes frenéticos e desmesurados. A partir daquele dia, o casal aceitou que sua relação era inquebrantável e que nada nem ninguém os afastaria um do outro; por sua vez, Elza conformou-se em dividir o marido com a filha até então desconhecida, fazendo uma única exigência: que eles mantivessem seus encontros no casebre que logo foi reformado e adequado às necessidades do casal.

Em certas noites, Tobias deitava-se com sua esposa e concedia a ela um prazer indescritível, que ela mesma confessou ser muito mais excitante do que antes; o que ela não sabia e sequer desconfiava era que Toninha insistia com Tobias para espioná-los, sempre permanecendo oculta entre sombras. Entretanto, em uma dessas noites, a jovem não resistiu em invadir o quarto do casal na surdina, inicialmente deliciando-se com o membro do parceiro e de uma maneira inovadora apetecer-se da vulva ainda lambuzada de esperma de Elza.

Ao ver-se sendo degustada pela boca a língua despudorada de Toninha, Elza não conteve o ímpeto de acariciar seus cabelos enquanto sorria para o marido. Gozando intensamente ao ritmo de lambidas e sugadas de Toninha, ela não se conteve e pedir ao marido que lhe oferecesse o membro que também foi saboreado por Elza, cuja sensação de prazer era de tal magnitude que gozos fluíram como pequenos rios de suas entranhas, enchendo a boca de Toninha com um delicioso néctar! E a vida seguiu seu curso.

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