DESEJO SERTANEJO - RENDIÇÃO

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1432 palavras
Data: 24/02/2021 11:26:11

Os acontecimentos ocorridos naquele casebre abandonado permaneceram na memória de Tobias até impregnarem sua alma de tal maneira que a frase dita por Toninha o atormentava diuturnamente. “O senhor, Painho, é o homem para quem quero entregar minha virgindade!” ecoava dentro de sua mente, deixando-o transtornado e também frustrado. Se por um lado sempre nutrira um desejo incontido por Toninha, de outro haviam todas as consequências resultantes da realização desse desejo um pouco proibido, um pouco pervertido.

Ademais, havia Elza, sua esposa, mulher bonita, sensual e muito boa de cama que por diversas vezes afirmou, chegando mesmo a jurar, que ele fora o primeiro e também o único homem de sua vida! Traí-la era trair o que de mais puro existia em sua vida; por outro lado, havia Toninha e sua sensualidade juvenil e viçosa, repleta de expectativas e ansiosa pela entrega irrestrita. Esses pequenos demônios orbitavam dentro da mente e da alma de Tobias que não sabia mais o que fazer …, exceto, evitar ficar a sós com Toninha!

Infelizmente, o pai de Toninha adoeceu gravemente e teve que ser levado à capital para um doloroso tratamento; a mãe dela acompanhou o marido, exigindo que a moça ficasse e cuidasse de si mesma. De alguma forma, Toninha sentiu-se rejeitada pela mãe como se não fizesse parte da família; Tobias condoeu-se da jovem e pensou em um jeito de agradá-la. Conversou com Elza e pediu que ela pensasse em alguma coisa.

-Que tal uma viagem? – perguntou Elza certa noite – A menina não conhece nada além dos limites dessa região!

-Viajem pra onde, mulher? – questionou Tobias achando a ideia sem sentido.

-Hum, deixe ver – respondeu Elza em tom pensativo – Ah! Já sei! Para a praia …, a Toninha nunca viu o mar! Já pensou? Acho que ela adoraria!

Tobias acabou por abarcar a ideia e deu um longo beijo em sua esposa, pedindo que ela providenciasse tudo o mais depressa possível, para que ela e Toninha viajassem juntas. Elza olhou para ele com uma expressão de dúvida, o que o deixou atônito.

-Que foi? Falei algo que não devia? – perguntou ele em tom ansioso.

-Claro que falou, bobinho! – respondeu Elza em tom jocoso – Devíamos ir os três …, aliás, você devia levá-la!

-O que? Porque? – retrucou ele em tom irritadiço.

-Meu amor, você não percebe que ela precisa de uma figura paterna! – explicou Elza pacientemente – Ela se sente rejeitada mais pelo pai do que pela mãe …, então, uma viagem com você daria a ela um pouco mais de confiança e tranquilidade …

Sem chance, meu amor! Não posso ir com ela, sem você! – interrompeu ele em tom exaltado – Simplesmente, não posso!

-Você acaba se acostumando com a ideia …, ademais, sou uma pessoa paciente – ela respondeu com tom afetuoso e brincalhão.

A sapiência de Elza confirmou-se em alguns dias; Tobias veio ter com ela dizendo que não era uma má ideia sobre a viagem e mesmo relutando em aceitar, acabou concordando que ele deveria acompanhar Toninha; assim, Elza fez todos os preparativos com passagens de avião, reserva em hotéis, aluguel de carro e um roteiro que ela própria preparara a partir de sua própria experiência quando da viagem de lua-de-mel do casal.

Tobias decidiu dar a notícia a Toninha em um lugar especial; certo dia pela manhã, ele foi buscá-la na escola e levou-a para o casebre; assim que chegaram, ele pediu que ela preparasse um café; a jovem atendeu ao pedido preparando a bebida e trazendo-a até a mesa; ela encheu a caneca de ágata com a bebida, oferecendo-a para Tobias.

-Venha …, sente-se aqui no meu colo – disse ele com tom paternal – Tenho algo pra te dizer.

-Pronto, Painho …, o que quer me contar? – perguntou ela assim que se sentou no colo do fazendeiro, sem esconder sua curiosidade.

-Vou te levar em uma viagem …, para que conheça a praia – respondeu ele em tom afetuoso – o que acha da ideia?

-Verdade, Painho? Ou está mangando de mim? – disse ela cheia de ansiedade – Quando vamos? Apenas eu e você?

-Sim, apenas nós dois! – respondeu Tobias ainda alimentando a ideia sugerida por Elza da carência afetiva da jovem.

Toninha abriu um enorme sorriso e buscou pelos lábios de Tobias, selando um beijo quente de língua; de início, Tobias tentou resistir, mas não teve como não envolver-se com a sensualidade provocante de Toninha, retribuindo o beijo com mais veemência. Subitamente, Toninha deu um pulo do colo de Tobias e correu em direção ao minúsculo quarto contíguo. “Venha, Painho …, venha até aqui!”, gritava ela já no interior do cômodo. Intrigado, o fazendeiro levantou-se e foi até a porta do quarto.

Toninha se deitara sobre a velha cama com colchão de molas barulhento, levantando seu vestido e exibindo sua delicada vulva desnuda. “Olhe, Painho! Ela está molhadinha por ti! Vem! Vem que eu te quero dentro de mim!”, gritou Toninha ensandecida de desejo. Tobias olhou para aquela cena e sentiu seu corpo tremer tomado pela excitação descontrolada de possuir Toninha, já que esse sempre fora o seu sonho. Tomado por desatino, ele correu até ela e mergulhou seu rosto entre as pernas da garota, deliciando-se em sugar a vulva quente e molhada.

Toninha não demorou a gemer e gritar tomada por uma onda irrefreada de orgasmos que sacudiam seu corpo; o fazendeiro não mediu esforços em apetecer-se com o sabor de sua parceira, somando dedos safados com sua língua afiadíssima; pressionando o clítoris dela, Tobias fez que Toninha experimentasse gozos ainda mais intensos e vorazes e não deu-lhe trégua deixando-a à beira da loucura.

-Agora, chega! Vista-se e vamos embora! – disse Tobias repentinamente ficando de pé e olhando para Toninha com expressão sóbria.

Toninha ainda tentou argumentar, porém o fazendeiro deu-lhe as costas saindo do casebre e entrando em seu carro, esperando que ela viesse também. Passados alguns minutos, Tobias percebeu que teria que tomar uma atitude mais drástica; voltou para o casebre e encontrou Toninha nua deitada sobre a cama gemendo e se contorcendo como gata no cio.

-Vem, Painho! Por favor, faz de mim tua fêmea! – dizia ela em tom de súplica – Tem que ser hoje! …, tem que ser aqui! Venha …, por favor!

Tobias olhou para aquela jovem nua implorando para possuí-la e viu-se cegado pela excitação alarmante que vibrava em todo o seu corpo; ele arrancou as roupas e atirou-se sobre ela; enquanto se beijavam ardentemente, Toninha acarinhava o mastro rijo de seu homem, projetando seu ventre para cima e esfregando sua vulva na glande inchada; seguindo o instinto de fêmea, ela puxou o mastro na direção de si, colocando-o bem na entrada de sua gruta molhada.

-Mete, Painho! Mete bem fundo na tua mulherzinha, mete! – sussurrou ela mordendo os lábios dele.

Tobias arremeteu enérgico, fazendo com que a glande rasgasse a resistência inicial, rompendo a barreira e seguindo em frente; Toninha soltou um gritinho de dor o que fez o fazendeiro hesitar. “Não! Não para!”, balbuciou ela arfante. Tobias sorriu, beijou-a e retomou a penetração …, ele estava alucinado com o idílio sexual e regojizava-se pelo momento e surpreendia-se por Toninha, mesmo úmida, ser tão apertadinha.

Com o membro totalmente, enfiado na fêmea, Tobias manteve-se firme, apreciando o instante em que fizera de Toninha sua mulher. Em seguida ele iniciou movimentos pélvicos percebendo no olhar dela que a dor inicial dera lugar a uma imensa sensação de prazer que ela anunciava com gemidos, gritos e beijos. Tobias golpeou por muito tempo, mas a anatomia delirante de Toninha incumbiu-se de impor-lhe o limite de sua fisiologia. Seu corpo tremelicou e os seus músculos se retesaram prenunciando a chegada de seu gozo.

Ainda com algum controle mental, Tobias sacou o membro da vulva quente antes que o orgasmo sobreviesse; ambos olharam para o membro pulsante cuja glande estava lambuzada com sangue. “Eis o que eu queria! Agora sou toda sua!”, disse Toninha em tom exultante e olhar faiscante. O sujeito não sabia o que fazer e foi novamente surpreendido pela arrojo de sua parceira que mudou de posição e abocanhou o membro, sugando-o com enorme voracidade, até sentir os jatos de esperma inundarem sua boca, descendo pela garganta.

Tobias viu seu corpo dobrar-se ante a intensidade do gozo, sentindo ainda a língua faceira de Toninha lambendo toda a extensão de seu mastro que murchava lentamente. Pouco depois, deitados e abraçados, não diziam uma palavra sequer, limitando-se a uma eloquente troca de olhares que traduzia todas as suas palavras naquele momento. “Viu só, Painho …, demorou, mas você é meu como eu sou sua!”, disse ela em doce sussurro.

-Sim, mas …, eu tenho medo! – respondeu ele com tom rouco.

-Pois, não tenha, não …, fomos feitos um para o outro – ela respondeu com um beijo.

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