A hipnoterapia de Yuri

Um conto erótico de @XFantasyXX
Categoria: Homossexual
Contém 2283 palavras
Data: 22/02/2021 20:55:58
Última revisão: 22/02/2021 21:02:08

CAPÍTULO I - Yuri Haru

A família Haru chega ao consultório do hipnoterapeuta Carlos. O terapeuta, um homem alto e corpulento os convida a sentar. Ele usa óculos grandes de fundo de garrafa, e é a primeira coisa que Yuri nota.

Há tempos o jovem Yuri vem enfrentando todo tipo de dificuldade na vida social. Solidão, isolamento social, bullying, o que culminou numa profunda depressão. Yuri sempre foi um rapaz tímido, sem muitos atrativos, porém sempre foi muito estudioso e esforçado. Mas nos últimos meses Yuri praticamente abandonou os estudos, passando a maior parte do tempo dentro do quarto. Seu pai, descendente direto de japoneses, cuja cultura enobrece a excelência acadêmica, não admitia esse tipo de comportamento, e por muitas vezes ele foi ríspido com o filho.

Sua mãe, porém tinha uma visão mais apurada sobre o assunto, e assumia que o filho sofria de uma doença psicológica. Em comum acordo, antes de tentar psicólogos e psiquiatras, resolveram procurar uma terapia alternativa: a hipnose.

_ "Senhor e senhora Haru, seu filho estará em boas mãos. Com o emprego da hipnose, poderemos cortar o mal pela raiz, descobrirei o que está errado e eliminarei como quem arranca uma erva daninha de uma plantação. Nada de medicamentos danosos, cheios de efeitos colaterais, ou longas sessões com psicólogos, que muitas vezes acabam criando ainda mais problemas."

O senhor Haru balança a cabeça, ainda um pouco duvidoso da eficácia desse tipo de tratamento. "E quanto isso vai me custar", pergunta ele.

Carlos dá um sorriso discreto e olha bem fundo nos olhos pequenos e negros de Yuri.

_ "Bem, vejamos, eu estou consciente da situação financeira do nosso país, o senhor como comerciário deve ter sido bastante afetado. Então acho que podemos chegar num meio termo, bom para todos nós. Se os senhores assinarem essa autorização, poderei conceder um desconto de 50% em todo o tratamento."

Yuri olha para uma pilha de papéis sobre a mesa, mais parecendo um dicionário do que uma simples autorização.

_ "E estaremos autorizando o quê?" Pergunta a mãe de Yuri.

_ "Isso não é nada mais que uma autorização para estudos científicos da hipnoterapia. Ao assinar, vocês me autorizam a gravar as sessões com Yuri, a utilizar alguns "métodos alternativos" e também a participação de outros terapeutas nas nossas sessões, somente isso, nada mais. Ah, e aqui temos um termo de responsabilidade que comprovará que vocês e o Yuri aceitaram todos os detalhes do tratamento hipnoterápico."

A família se entreolha por alguns segundos, depois balançam levemente a cabeça e o pai é o primeiro a assinar as páginas do contrato. Depois a mãe e finalmente o próprio Yuri.

_ "Os senhores fizeram uma ótima escolha. Garanto que ao final do tratamento, o rapaz aqui estará novo em folha, pronto pra trabalhar, casar e constituir família, como vocês tanto sonham. Agora por favor, esperem na recepção, pois já quero iniciar a primeira sessão com o Yuri. Apenas um bate papo entre terapeuta e paciente. Na recepção tem um delicioso café com biscoitos, enquanto conversamos os senhores podem assistir a TV."

Os pais de Haru fazem uma longa reverência e deixam a sala. Carlos fecha a porta a chave.

_ "Agora podemos nos conhecer melhor" diz ele, ajeitando os óculos de fundo de garrafa.

Yuri, muito tímido, continua cabisbaixo, olhando para os buracos no piso de taco. Carlos se aproxima por trás da cadeira e coloca as duas mãos nos ombros de Yuri, apertando suavemente.

_ "Relaxe, você está muito tenso. Eu estou aqui para te ajudar. Ajudá-lo a ter autoconhecimento, a ganhar confiança, a libertar esse Yuri que está aprisionado aí dentro, trancado pelos bloqueios e traumas."

Dito isso, Carlos caminha até uma cortina no canto da sala. Ele abre as cortinas, e revela três grandes espelhos em forma de U. Yuri olha para os espelhos, desconfiado, imaginando o que poderia significar. Carlos segue para a mesa e senta-se.

_ "Yuri, por favor, quero que você caminhe até devagar até o meio dos espelhos. Bem devagar, sinta cada passo que der até os espelhos. Quero que vá falando características suas em voz alta até chegar aos espelhos. Não se preocupe, essa sala é completamente à prova de som."

Yuri levanta da cadeira, desanimado, incrédulo.

_ "Você acha que isso pode mesmo me ajudar?" Pergunta Yuri.

_ "O senhor acha" responde Carlos "vamos deixar os papéis bem definidos, a partir de agora eu sou seu mentor e você deve me tratar por senhor, ok?"

_ "Sim senhor" responde Yuri, caminhando lentamente em direção aos espelhos.

_ "Magrelo... Espinhas... Desajeitado... Desorganizado... Feio... Incompetente... Decepciono meus pais..."

Yuri chega ao meio dos espelhos, cabeça baixa, cheio de vontade de chorar.

_ "Você não falou nenhum ponto positivo sobre si mesmo, Yuri. Qual o motivo disso? Você tem alguma ideia?"

_ "Eu não sei, dói demais... Por dentro... Voc... O senhor vai me ajudar?"

_ "É claro, meu querido Yuri. Como disse, vou eliminar todos esses seus traumas e bloqueios. Mas pra que isso aconteça, você deve seguir todos os passos sem questionar. Você concorda?"

_ "Sim senhor."

_ "Tire todas as suas roupas, lentamente, olhando para os espelhos e para o seu corpo" Ordena Carlos.

Yuri hesita por alguns segundos, mas não se atreve a questionar. Ele odeia seu próprio corpo, até mesmo pela própria doença, que o faz ter uma visão distorcida do seu físico. Ele tira primeiro as meias e os tênis. Tênis com solado bem grosso, para dar mais alguns centímetros aos seus 165cm de altura. Depois a camisa, revelando um peitoral pouco definido e sem pêlos. Ele começa a tirar o cinto, mas hesita e pára. Pelo espelho ele consegue ver as lentes de fundo de garrafa do terapeuta brilhando, observando atentamente.

_ "Continue, Yuri. A jornada do autoconhecimento não pode ser interrompida."

Yuri tira o cinto e deixa o jeans descer até os pés, ficando apenas de cueca.

_ "Toda a roupa" diz Carlos.

Yuri, com a face vermelha de vergonha, desce a cueca. Contrariando os mitos sobre a ascendência japonesa, Yuri revela ter um dote expressivo. Ele olha pra frente, encarando seu próprio corpo, odiando o que vê, e Carlos observa de sua mesa, tendo uma visão de vários ângulos do corpo do paciente, pelo jogo de espelhos.

_ "Excelente. Confronte a si mesmo, sem os disfarces que a sociedade impõe. Agora eu vou descrever o que vejo, para confrontar com a descrição que você fez de si mesmo, agora a pouco."

Carlos levanta da cadeira e se aproxima do paciente.

_ "Cabelos negros lisos e brilhantes... Olhos negros profundos e misteriosos... Nariz fino... Lábios carnudos e delicados... Queixo bem desenhado... Tórax liso, não é musculoso mas também não é magro extremo... Mãos pequenas... Abdômen com uma certa definição... Poucos pêlos pubianos... Eu diria que você tem entre 18cm e 19cm ereto... Glúteos bonitos, sem pêlos... Coxas bonitas... Pés bem cuidados."

Yuri vai percebendo os detalhes do seu próprio corpo a cada observação do terapeuta Carlos.

_ "Você é um rapaz bonito, Yuri" conclui Carlos.

_ "Mas eu não me vejo assim. Ninguém se interessa por mim. As pessoas debocham de mim. Riem nas minhas costas. Eu na verdade não quero mais continuar vivendo."

Carlos mais uma vez coloca as mãos sobre os ombros de Yuri. As mãos enormes de um homem com quase 2 metros de altura.

_ "Todos nós precisamos de um motivo para viver, Yuri. Mesmo que esse motivo para viver não seja exatamente o que esperam de nós. Ou até o que nós mesmos esperamos que seja. Não há nada de errado em você deixar que alguém determine o seu objetivo de vida. É apenas uma simples escolha, servir ou ser servido. É no que consiste a nossa sociedade..."

_ "O que o senhor quer dizer com isso..." Pergunta Yuri.

_ "Você não precisa compreender tudo nesse momento, o nosso "tratamento" está apenas começando" diz Carlos, revelando uma corrente negra em seu pescoço, na qual está pendurada um pingente em forma de uma lua crescente negra bem brilhante, e entre as pontas da lua, um olho de serpente, de um verde bem vívido.

_ "Que bonito" elogia Yuri.

Com um pequeno toque Carlos faz o olho de serpente girar dentro da órbita da lua negra.

_ "Olhe atentamente para o olho da serpente, Yuri. Deixe que o sibilado da serpente entre pelos seus ouvidos. Você sente seu corpo cada vez mais pesado e dormente, você não tem mais o controle do seu corpo. Deixe que a serpente mostre o caminho. Entregue-se, agora. Quando o olho parar de girar, você estará livre" diz Carlos, quase como um mantra espiritual.

O olho da serpente pára de girar e Yuri fecha os olhos por longos segundos. Ele abre os olhos novamente. Está num estado entre a consciência e a não consciência, como se o seu espírito tivesse sido colocado num limbo dentro da sua própria mente. Seus olhos estão opacos e sem vida, mal pisca. Yuri consegue ver tudo o que acontece na sala, mas como se estivesse fora do seu corpo, de expectador.

_ "Como é bom livrar-se das amarras do corpo, não é mesmo, Yuri? Sinta a leveza de não precisar mais se preocupar com nada, de tirar esse peso imenso dos seus ombros. Por que se preocupar, se pode ter alguém para tomar as decisões por você?"

Yuri, do seu limbo hipnótico, vê Carlos apertando o próprio pênis dentro das calças. Ele caminha até a mesa, estimulando seu próprio membro continuamente, o volume crescendo mais e mais. Ele afasta as cadeiras, deixando um bom espaço em frente à mesa.

_ "Venha, Yuri. Ajoelhe-se aos meus pés" ordena Carlos.

Yuri entende a ordem, mas não tem o menor controle sobre o seu corpo. Mas pra sua surpresa, a ordem é cumprida imediatamente de uma forma inexplicável. Yuri se ajoelha aos pés do terapeuta. Carlos abre o cinto e desce o zíper lentamente, colocando pra fora da calça um membro enorme e grosso, cabeça exposta, levemente curvado pra baixo. O pré gozo já escorre do pênis de Carlos, evidenciando sua excitação.

_ "Abra bem a boca, o máximo que conseguir. Coloque a língua pra fora. E não feche" ordena Carlos ao seu paciente. Yuri cumpre a ordem instantaneamente, abrindo a boca ao máximo. "Essa é a primeira sessão. Eu sei quantas vezes você quis falar e não teve forças, preferiu ficar calado quando deveria se impor. Ficou calado quando deveria gritar. Vou te dar um motivo para se lembrar disso".

Carlos introduz o pênis na boca de Yuri. Sem se importar, ele começa a penetrar a boca do paciente, enfiando o pênis bem fundo na garganta e esôfago. Yuri assiste a tudo, impossibilitado de se mexer por vontade própria. Lágrimas escorrem dos seus olhos, a cada investida da cabeça do pênis de Carlos em sua garganta. Carlos segura a cabeça de Yuri pelos cabelos, movimentando-a brutalmente contra seu pênis enorme e grosso.

_ "Caralho, vou gozar rápido hoje" anuncia Carlos. A cena é quase animalesca. Carlos fode a boca de Yuri como um touro no cio. Ele urra, disparando longos jatos de porra quente e grossa no fundo da garganta de Yuri. Ele força o pênis bem fundo na garganta do paciente nos segundos finais, pra depois empurrá-la pra trás, como se fosse um objeto que perdeu sua utilidade. Yuri cai sentado no chão, ainda apático, uma mistura de baba e esperma saindo de sua boca.

Carlos começa a se recompor, ainda ofegante.

_ "Levante e vista-se" ordena o terapeuta. Yuri levanta e começa a se vestir, como um robô programado para cumprir ordens. De dentro de seu transe hipnótico, ele observa a tudo sem acreditar no que acabou de acontecer. Um torpor começa a tomar conta de sua mente, pouco a pouco as imagens começam a ficar enevoadas e cada vez mais distantes. Até que tudo fica totalmente escuro e totalmente silencioso. Ele não sabe quanto tempo se passou, talvez dias, ou semanas, talvez meses?

_ "Acorde, Yuri".

Yuri acorda em pé em frente aos espelhos. Ele olha pra baixo e vê que está vestido. Ele olha pra Carlos sentado em sua mesa e tenta falar sobre o que aconteceu (aconteceu?), mas nenhum som sai de sua boca. Ele balança as mãos perto do rosto, como se avisasse que não consegue mais falar.

_ "Calma, você ficará assim por alguns dias. Nossa primeira sessão foi um sucesso, fiz muitas anotações importantes sobre a sua condição. Você mesmo, inconscientemente, desligou sua capacidade de falar. Você deverá, essa semana, recuperar essa capacidade. É um desafio que você deve superar. Nossa próxima sessão será daqui a uma semana. Ah, a paralisia das cordas vocais poderá causar uma certa dor na sua garganta, mas nada que uma dipirona não resolva. Quero que escreva sobre a sua experiência hoje em detalhes, se teve algum tipo de ALUCINAÇÃO, ou experiência extra corpórea. Foi um prazer."

Carlos abre a porta do consultório e conduz o rapaz até o encontro dos pais. Eles parecem felizes.

_ "Senhor e senhora Haru, o Yuri deve ficar em silêncio por alguns dias, mas é completamente normal. Vocês não precisam se preocupar. Daqui a uma semana nos encontramos novamente, obrigado pela confiança."

_ "Nós é que agradecemos" diz o senhor Haru.

Yuri segue pra casa com seus pais, sem saber direito que diabos aconteceu naquele consultório. E que gosto estranho é aquele em sua boca...

[Continua...]

• Inspirado na arte de Seki Sabato (Tsukuru).

• Esta é uma OBRA DE FICÇÃO, qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais é uma mera coincidência.

• Todos os personagens descritos são MAIORES DE 18 ANOS.

• Pedofilia é crime. Estupro é crime. Abuso sexual e psicológico são crimes.

• Contato: TWITTER @XFantasyXX (Contatos profissionais/dúvidas/elogios/críticas)

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Comentários

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Bom, sou de Manaus e afim de um Ativo para amizade, conversar e quem sabe gozar juniordasilva76@yahoo.com

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CHARLATÃO, ESTÁ USANDO A PROFISSÃO PARA ASSEDIAR YURI. VEREMOS NO QUE VAI DAR ISSO. ME PARECE INTERESSANTE. SÓ ESPERO QUE YURI SAIA CURADO DISSO.

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Gostei da narração bem detalhada. Que terapeuta safado, cheguei a pensar, que Carlos iria pagar um boquete para Yuri. Vou acompanhar atentamente essa obra de arte. A nota; é maxima.

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