EXTRACONJUGAL – UMA CONVERSA SÉRIA (1ª parte)

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Heterossexual
Contém 1302 palavras
Data: 18/02/2021 11:06:44

Mais uma vez aproveito a oportunidade pra agradecer a todos que votam, deixam estrelas e comentam nesses contos que tenho publicado aqui no site. Acho muito importante essa interação e o feedback de vocês. Meu mais sincero muito obrigado.

Esse conto é um relato de uma conversa, que eu achei importante compartilhar para dar a ideia pra todos entenderem os pilares do meu caso com Mari.

Depois do ocorrido na terça, na casa do meu amigo, eu e Mari continuamos a conversar pelo celular a noite até ela ir dormir. Ela reforçou o fato de que queria muito ter uma conversa comigo para colocar limites em nossa relação, para que tudo pudesse ficar sobre controle e não prejudicar ninguém.

Mari, pelo que conheci ao longo do tempo, era uma mulher muito vaidosa, porém, não se limitava a isso. Como já dito, era uma empresária, tinha duas empresas e coordenava tudo de sua casa. Para ela, ter um ambiente de paz e tranquilidade era essencial para gerir o trabalho. Por isso poucos dos seus colaboradores iam até sua casa, onde fica o seu escritório.

Além disso, com o escritório em casa, ela conseguia gerenciar bem sua vida familiar, fazendo parte da rotina do seu filho e bem acessível ao seu marido, sem ter inúmeras pessoas trabalhando dentro de casa.

Assim, Mari basicamente só tinha a cozinheira/secretária e o jardineiro e assim que terminavam seus serviços, eram liberados pra ir pra casa.

Nessa época eu ainda estava na faculdade de Direito, já no último bloco. Estudava de tarde e isso ajudou a ter esse novo encontro com Mari. Conversando na quarta de manhã, ela perguntou se tinha alguma possibilidade de encontrá-la durante a tarde, como eu não era de faltar, sempre tinha uma boa quantidade de faltas pra aproveitar sem risco de reprovar.

Combinamos que ela passaria na rua de trás da faculdade, que é bem tranquila, quase deserta pra me pegar, por volta de duas e meia e iriamos pra casa dela. Seria a primeira vez que eu iria em sua casa. Mas precisamente par ao escritório, ter uma “reunião”. Nessa hora, seu filho estaria na preparação, só tendo que buscar ele no fim da tarde e ela poderia dispensar os empregados. Logo, Mari estaria sozinha em casa nesse momento.

Em nossa conversa ela fez questão de deixar bem claro que seria uma conversa e não rolaria mais nada. Me levaria em casa, pois já estava ganhando confiança em mim e imaginava que eu ia me comportar e realmente só conversar sobre o nosso caso.

Bom, chegou à tarde e eu fui pra faculdade, ao invés de ir pra sala de aula, fiquei na biblioteca esperando dar a hora. Quando faltava uns 15 minutos para duas e meia, eu caminhei para a rua de trás, com calma, pois o quarteirão da faculdade é enorme.

Acabei chegando quase pontualmente na rua e continuei com a caminhada, no sentido contrário dos carros, quando entra na rua a BMW dela, parando bem ao meu lado e eu rapidamente entrei, coloquei o cinto e seguimos em direção a casa dela.

Ela usava um vestido vinho, muito bonito, sem mangas, com um leve decote, uma sandalha com um saltinho, na cor nudes e joias. Notei ali a vaidade dela. Sempre, por mais simples que ela se vestisse, estava impecável.

Eu estava com roupa de faculdade, tênis, polo e jeans. Ela me cumprimentou quando entrei no carro, mas não me beijou. Por motivos óbvios. Quase três da tarde chegamos em sua casa.

Era uma casa bem grande, muito bonita e moderna. Com piscina, uma ampla garagem. Tudo de primeira qualidade. Fiquei impressionado. Eu definiria aquela casa como um palacete. Imaginei que ela ficou segura de entrar comigo no banco da frente, pois a rua parecia deserta. Só tinha casarão naquela rua, muros altos, pouca circulação social.

Entremos, elogiei a casa e ela agradeceu com um belo sorriso e me tomou pela mão, me chamando pra entrar. Mari caminhava na minha frente, rebolando, em direção ao seu escritório que ficava no térreo mesmo. Entramos nele e ela trancou a porta, vindo pra cima de mim e me beijando com muito desejo.

Quando eu parava para refletir as coisas que rolava, eu achava engraçado o fato de que Mari sempre procurava definir as coisas. Disse que não ia rolar nada, quer era só uma conversa, mas no primeiro momento a sós, já buscava um beijo quente.

Mas ficou nisso mesmo. Ela me convidou pra sentar, me serviu água, sentou no sofá que eu sentei, bem ao meu lado e de frente pra mim, com a perna encostando na minha. A conversa foi mais um monologo dela do que uma conversa mesmo, e eu posso resumir da seguinte forma:

- Você sabe que eu sou casada, já é um relacionamento sólido e duradouro eu não querer perder ou estragar isso. Ter conhecido você numa sala de bate papo foi algo surreal, nunca imaginaria em sair e muito menos me relacionar com alguém de lá. Nisso a culpa é sua quando me roubou aquele beijo na praia (Vide o primeiro conto).

Ela deu uma risadinha, quando jogou a culpa pra mim, querendo o gele. Nitidamente ela parecia nervosa. A água dentro da taça não parava quieta por ela estar mexendo a taça a todo momento.

- Então, eu gostaria de estabelecer alguns limites. Eu tenho me divertido muito com você, mesmo sem nunca ter planejado isso, ou imaginado que um dia ia trair o meu marido. Então, a primeira coisa que eu quero é que você nunca passe a primeira mensagem. Eu sempre procuro você, afinal, eu saberei quando posso ou não falar.

Claro que eu concordei, era algo que já tinha até acontecido nas primeiras vezes que nos falamos depois da conversa na sala de bate-papo.

- Você está pra se formar, então ainda é um universitário. A casa do seu amigo ontem foi um lugar perfeito, mas não podemos depender de uma terceira pessoa para os nossos encontros. Já é uma exposição que eu não quero passar. Por isso, nossos encontros, eu banco. Dinheiro pra mim não é problema. (me chamou de pobre, mas tudo bem. Universitário é liso mesmo).

Eu fiquei meio assim de aceitar isso, afinal, é um pouco desonroso ser bancado por uma mulher nessas horas, pelo menos na minha opinião. Eu não era tão liso assim, mas aquela mulher parecia estar acostumada com os melhores lugares da cidade, inclusive os motéis.

A terceira regra dela era de sigilo total, e isso ela nem precisava falar. Questionei caso a gente se encontrasse em algum evento social, como agir?

- Com naturalidade – foi a resposta dela – Você vai me cumprimentar como qualquer conhecida sua, mas sem intimidades. Caso alguém pergunte, falamos que nos conhecemos um dia que você foi na minha loja de roupas (quem poderia questionar isso? Apesar de ela pouco ir nas lojas, as vezes ia).

Outra coisa que ela fez questão de mencionar foi a saúde. Eu deveria me cuidar, tanto pra eu não me expor, quanto pra não expor ela. Pra Mari, não importava se eu saia com outras pessoas, claro, a prioridade era ela, mas se eu saísse, sempre deveria usar camisinha. Eu não tinha problema com isso, só não usava com namoradas.

Outro ponto que ela quis ressaltar foi o de eu não zoar ou xingar o marido dela. Ela o amava e aquela aventura pra ela era emocionante pela adrenalina e não porque queria trair o marido, se vingar ou qualquer outra coisa semelhante.

Dessa forma, a prioridade dela era o casamento, qualquer acontecimento que colocasse em lados opostos seu casamento e o nosso caso, a opção seria pelo casamento. Eu entendi isso desde o primeiro momento que entrei naquela casa, pois as fotos mostravam de uma família unida e de um casal apaixonado.

Continua...

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Comentários

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Opa pessoal Obrigado pelos elogios. Fico muito feliz em saber que estão curtindo. Já publiquei a sequência do conto! Curtam também. Obrigado.

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Esta top seu conto,parabens esperamos a continuaçao...abçs

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Meu amigo que história em muito Boa adorei

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