As mulheres da minha vida - Minha irmãzinha mais velha - parte 1

Um conto erótico de Ban
Categoria: Heterossexual
Contém 4843 palavras
Data: 17/01/2021 13:57:32

Caros leitores, sejam bem-vindos à parte 3 da série de contos - As Mulheres da Minha Vida - Recomendo que confiram a parte 1 e 2 dessa série de contos, para se inteirarem completamente à tudo que irei descrever aqui.

Como dito anteriormente, minha irmãzinha e eu estávamos em chamas, nosso romance proibido estava a todo vapor. E como consequência disso, claro, veio o descuido, começamos a ousar demais, e fomos aos poucos esquecendo o tamanho da merda que seria se fôssemos pegos. Estávamos literalmente brincando com a sorte. E foi exatamente em um desses descuidos que a merda aconteceu. 2 meses depois, do ocorrido narrado no último conto, numa terça-feira, estávamos eu e minhas maninhas em casa. Eram quase 18 horas, hora em que Isa saía pra ir pra faculdade, ela se despediu de nós e foi:

- tchau meus anjinhos, maninha ama vocês! se cuidem e qualquer problema me liguem. -

Ela sempre fora a mais carinhosa de nós, e nos trata quase como se fosse uma segunda mãe.

Com seus 17 anos já estava no primeiro semestre da facul, e atrás de estágio, minha irmãzinha mais velha estava se tornando uma mulher mais forte a cada dia que passava. Apesar disso ela tinha um jeito de menina, era meiga, delicada, calma mas beeem dramática. Enquanto Aida herdou a esperteza e hiperatividade da nossa mãe, eu e Isa herdamos a lerdeza e tranquilidade do nosso pai. Mas se tem uma coisa em que elas duas tinham em comum e de sobra, era a beleza.

Isa era tão linda quanto Aida, pele cor creme, com longos cabelos castanhos que batiam um pouco acima da bunda, também era baixinha, com apenas 1,61, tinha coxas grossas e firmes, uma bunda média, redondinha e empinada, quadris largos e uma cinturinha fina, um pouquinho de barriga e peitos médios, firmes e bem redondinhos. Mas sem dúvida, o que mais chama a atenção em Isa (assim como em Aida) era seu rosto de princesa. Olhos castanhos, traços suaves, e delicados assim como sua personalidade, um nariz fino e arrebitado, uma boca semi-carnuda, um sorriso lindo e cativante, com covinhas e um pouquinho bochechuda, o que a deixava ainda mais fofa.

Enfim, era uma completa princesa. Com toda essa beleza, e por já estar quase comendo minha maninha caçula, meu olhar sob Isa ganhou doses de malícia. Apesar disso, eu nem pensava em tentar algo, pois além dela sempre ter sido muito certinha, na época Isa estava namorando a uns 8 meses um cara chamado João, 3 anos mais velho que ela. E apesar de ter dito que não era ciumento, com o namorado dela era diferente, ele me enchia de desconfiança. Era do estilo babaquinha, que andava com companhias duvidosas, e eu já tinha ouvido falar bastante dele via redes sociais, mas pelo fato de não querer atrapalhar o namoro e a felicidade dela, eu nunca falei nada.

Nos despedimos dela normalmente, como sempre fazíamos:

- tchau maninha, se cuida e muito cuidado, tem muita gente má por aí! Boa aula, eu te amo viu? - disse Aida, com ternura, abraçando-a e beijando sua bochecha em seguida.

- vai com Deus maninha, toma cuidado, e vai com toda atenção do mundo, qualquer coisa me liga ou manda mensagem! Até mais tarde, seu mano te ama. - Disse isso dando-a um abraço bem forte e finalizando com um beijinho na testa.

Eu era bem apegado às minhas irmãs, e mesmo minha relação incestuosa com uma delas, não me impedia ou atrapalhava de ser afetivo, protetor e carinhoso. Nos despedimos e ela desceu pra esperar o ônibus. Quase no mesmo instante em que ela trancou a porta pelo lado de fora, eu e Aida começamos a nos pegar feito dois maníacos. Entre beijos, pegadas e respirações ofegantes, Aida me propõe entre gemidos:

- vamos pro chuveiro? -

Tomado pelo calor do momento eu automaticamente respondi:

- vamos... vamos pra onde você quiser, sua gostosa! -

Ela sorriu, segurou minha mão e foi me puxando pra um dos banheiros, o social mesmo, que ficava no primeiro andar do apartamento.

Nós nem demos importância em fechar a porta pois sabíamos que nossa mãe voltaria por volta das 19 horas e Isa só voltava da faculdade às 22. Então tínhamos pelo menos 40 minutos para aproveitar. Entramos no box, que era de vidro, e ligamos o chuveiro. Voltamos a nos beijar, e segurei ela no colo, encaixada em mim, contra a parede. Eu beijava aquela boquinha, o pescoço, dava chupões. Apertava a raba, e esfregava meu pau conta a bucetinha dela. Devido a posição que estávamos, meu pau ficava bem entre os lábios da bucetinha de Aida, era questão de umas estocadas pra penetrar. Mas como eu a respeitava muito, não quis forçar nada, quando fosse pra rolar, rolaria.

Estávamos ofegantes, e o barulho do chuveiro era alto. Não podíamos ouvir sons baixos que viessem de fora, além de que toda nossa concentração estava naquele momento carnal insano, porém, ouvimos nitidamente, algo que nos tirou daquele transe sexual, instantaneamente:

- MAS QUE PORRA QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI? - Era Isa, que por algum motivo que eu não sabia ainda, estava de volta em casa. Eu descobriria depois que ela havia voltado pois tinha esquecido sua carteira.

Ela carregava uma expressão de fúria que eu jamais imaginei que ela pudesse esboçar. Misturava ódio, nojo e incredulidade enquanto nos encarava de cima a baixo. Eu congelei de medo e vergonha, não sabia o que fazer e as palavras não vinham à boca. Percebi que Aida sentia o mesmo, enquanto olhava com os olhos arregalados, tremendo e branca de pavor.

- EU TO ESPERANDO VOCÊS ME DIZEREM, QUE MERDA VOCÊS PENSAM QUE TÃO FAZENDO? PERDERAM O JUÍZO? E SE FOSSE A MÃE QUE TIVESSE FLAGRADO VOCÊS? - Mesmo sendo calma e pacífica, aquela situação à tinha transformado numa fera.

Percebendo que eu precisava tomar uma atitude antes que ela perdesse a cabeça de vez, eu me recompus o máximo que pude e tentei dizer:

- calma maninha, a gente pode explicar! - Controlei meu medo e fui falando num tom calmo, porém firme, e saindo de dentro do box tentando me aproximar dela.

- CALMA? CALMA É O CARALHO, NÃO CHEGA PERTO DE MIM! SEU DOENTE, NOJENTO! - Ela continuou gritando, enfurecida e lacrimejando.

Àquelas palavras me trespassaram como uma lâmina, nunca algo havia me machucado tanto por dentro, quanto ver e ouvir minha irmã mais velha, quem eu tanto amava, me olhando daquela maneira, e me xingando daquele jeito. Percebi de canto de olho, Aida, atônita, e se debulhando em lágrimas, e mais uma vez senti meu coração apertar em angústia.

- eu só te peço calma, deixa eu tentar te explicar, por favor, vem aqui! -

Disse andando ao encontro dela.

- QUER SABER, EU JÁ VI TUDO, NEM SEI PORQUE QUE EU PEDI EXPLICAÇÕES PRA VOCÊS! VOCÊS ME DÃO NOJO! -

Ela terminou a frase, já chorando, e tentou correr de mim em direção a porta, eu não sabia ao certo o que ela pretendia, mas me enrolei numa toalha e fui atrás dela correndo também, havia feito por impulso, por medo dela contar aquilo pra alguém. À alcancei quase na porta do apartamento, e tentei segurá-la pelo braço, sem intenção de machucá-la, claro, mas ela se desvencilhou de mim.

- me solta porra! Me solta se não eu vou gritar, seu filho da puta!

Como havia saído do banheiro às pressas nem enrolei a toalha direito, e por isso quando ela tentou se soltar de mim a toalha se desprendeu e caiu no chão, revelando meu pau, ainda um com um restante de sinal de vida. Não sabia se por susto ou por mais raiva ainda, ela gritou e me empurrou com toda força pra trás e saiu correndo do apartamento. Ainda que eu me vestisse as pressas e fosse atrás dela, eu sabia que de nada adiantaria. Sentei no sofá ainda nu, e levei as mãos a cabeça e tentando compreender o tamanho da merda que tinha acontecido. Logo vi Aida saindo do banheiro e indo em direção aos quartos, tremendo e chorando. Tentei ir até ela pra tentar tranquilizá-la, porém quando eu a alcancei, tive mais uma surpresa negativa:

- maninha espera, vamos conversar...

- não, agora não irmão, eu preciso ficar sozinha, preciso pensar sobre tudo o que aconteceu... e me preparar pra encarar a mãe. -

Ela disse chorando e se afastando friamente de mim.

Eu ia tentar argumentar, mas desisti de falar no último instante. E vendo que eu não diria mais nada, ela entrou pro seu quarto e fechou a porta. Eu me vesti e fiquei deitado no quarto. Peguei meu celular pra tentar conversar com Isa, mas notei que ela já tinha até me bloqueado. Passei uns 20 minutos estirado na cama, ainda sem crer que "a casa tinha caído", completamente em choque e sentindo o gosto amargo da derrota. Porém, ainda consegui usar esse tempo, pra organizar as ideias. Já faziam quase meia-hora que a Isa havia saído furiosa de casa e a mamãe ainda não tinha me ligado pra quebrar o pau. Ou Isa ainda não tinha conseguido contato, ou por algum motivo, ainda não tinha contado pra ela.

Às 19 horas mamãe chega em casa, e pelo seu temperamento, ela não havia ficado sabendo de nada, pelo menos não ainda, tentei ao máximo transparecer que estava tudo normal, pra não dar bandeira da merda que estava rolando, e pelo menos isso estava funcionando. Foram mais 3 horas de apreensão e medo, sem saber o que aconteceria, até que do meu quarto, ouço Isa chegando em casa. Na hora meu coração parou no peito e eu gelei. Pensei comigo mesmo: "Fudeu, é agora que eu morro". Cheguei próximo a minha porta, e escutei as duas conversando um pouco, e logo depois ouço Isa indo pro seu quarto. Fiquei bem confuso e estranhei, pois parecia que ela não tinha contado, mas também fiquei extremamente aliviado. Voltei pra cama e fiquei pensativo. Não consegui dormir por um bom tempo naquela noite.

Nos dias que se seguiram, durante os períodos que ficávamos juntos em casa, Isa ignorava completamente a minha existência, e nem tentava esconder isso da mamãe. Também mal trocava palavras com Aida. E essa relação entre nós três estava me consumindo por dentro. Todas as tentativas de diálogo com Isa eram frias e violentamente cortadas pela mesma, enquanto Aida ainda optava por se manter afastada de mim. O pior de tudo era que tantos dias sem minha irmãzinha pra me aliviar, eu estava insano de desejo, meus pensamentos sujos para com as duas apenas crescia. Eu já estava desesperado, sem saber como lidar com aqueles tratamentos que estava recebendo. E ainda me preocupava com a mamãe, que estava notando a tensão entre nós 3. Até que mais de um mês de tormento depois, aconteceu algo que mudou tudo bruscamente.

Era uma sexta-feira, quando lá pelas 20:30 eu ouço barulho de chave na porta, o que já era estranho por si só, pois Isa geralmente chegava pelas 22. Minha mãe estava preparando a janta e abriu. Era Isa, ela entrou chorando em casa, correndo para o quarto e não falou com ninguém. Mamãe ainda tentou chamá-la para saber o que houve:

- minha filha o que aconteceu? O que te fizeram?

- nada, eu quero ficar sozinha!!!

Ela nem se dignou a me olhar e passou direto pro seu quarto, batendo e trancando a porta. Mamãe batia na porta, e tentou várias vezes conversar com Isa, mas ela não queria de jeito nenhum.

Depois de tanto tentar, ela me olhou sem entender nada e perguntou: - filho, o que será que aconteceu com ela? eu nunca vi ela assim antes. Sem nem saber o que responder eu apenas dei de ombros, dizendo:

- deixa ela se acalmar mãe, quando a poeira baixar eu tento falar com ela e ver o que aconteceu.

Ela concordou e voltou pra cozinha preocupada. Naquele dia, ela não saiu do quarto pra mais nada e eu fiquei na sala assistindo TV com minha mãe. Meus olhos focavam a tela mas minha mente só conseguia pensar no que deixara minha irmãzinha tão mal. Quando de repente meu telefone começa a vibrar, era João, o namorado de Isa. E isso já era bem estranho, pois era a coisa mais rara do mundo ele me ligar. Pra conseguir falar sem ser ouvido, levantei discretamente e só atendi o telefone quando cheguei ao meu quarto e fechei a porta.

- alô?

- opa, fala campeão, beleza? -

A voz dele transparecia nervosismo.

- eae João, tranquilo? que, que você manda?-

Respondi, numa falsa cordialidade.

- a Isa está aí? Eu tô tentando falar com ela, mas ela não atende e não responde minhas mensagens, acho que o celular dela deve ter descarregado, eu tô precisando muito falar com ela.

Pensei comigo mesmo: o filho da puta aprontou alguma, e indaguei desconfiado:

- e não era mais fácil ligar aqui no fixo?

- sabe o que que é, que eu não queria incomodar minha sogrinha. - Disse ele tentando parecer descontraído. Depois desse insulto a minha inteligência, eu respondi:

- só um momento, "amigo". -

Soltei a frase dando um ênfase na ultima palavra.

Silenciei a chamada e coloquei em espera. Coloquei o celular em baixo do travesseiro e no que dependesse de mim, ele ficaria esperando eternamente na linha. Voltei pra sala como se nada tivesse acontecido e esperei minha mãe deitar. Ela se despediu de mim, tentou falar com Isa mais uma vez, e sem sucesso me pediu:

- fala com ela filho, tenta descobrir o que houve, do jeito que vocês são próximos, acho difícil ela não se abrir. -

E foi se deitar.

Esperei um tempinho, e mesmo sabendo que as chances de diálogo estavam completamente contra mim, fui tentar conversar com ela. Bati na porta sem dizer que era eu, e nada. Bati, mais vezes, até que finalmente:

- quem é? -

Sua voz de choro era nítida.

- Isa sou eu, seu irmão.

- some daqui, eu não quero falar com você!

- a gente precisa conversar!

- não precisamos não, sai!

- se você não quer falar, pelo menos me escuta...

- eu não quero falar, ver ou escutar você, nem você e nem Aida, agora me deixa em paz!

- Eu sei que o João fez merda.

O Silêncio reinou por um instante. Instante esse que parecia eterno. Mas eu tinha quase certeza que, o que eu estava falando era verdade, por isso decidi jogar o verde pra ver se ela admitia. E funcionou:

- quem te contou isso?

- eu sou seu irmão, eu te conheço como a palma da minha mão. Olha, eu sei que você não quer nem me ver, mas, pensa bem, apesar de tudo o que aconteceu eu ainda sou seu irmão, Aida é sua irmã, e nós somos uma família. Como uma família nós cuidamos e ajudamos uns aos outros. O tempo é passageiro e a vida pode acabar a qualquer momento, quanto tempo mais você pretende nos tratar assim? ME tratar assim? Pensa bem nisso, e saiba que pra qualquer coisa que você precisar de mim, eu estarei aqui.

E os gritos ensurdecedores do silêncio, reinaram novamente. Percebendo que ela não diria mais nada eu voltei ao meu quarto e me deitei pensativo. Fiquei lá por muito tempo, só de olho fechado e tentando colocar minha cabeça no lugar. Não sei exatamente depois de quanto tempo, escutei a maçaneta da porta se mexendo e a porta se abrindo devagar. Olhei e graças a luz que saía do meu computador e a luzes coloridas Neon e Led que tinham no meu quarto, percebi que era Isa, que entrava no quarto aos poucos e me olhava cabisbaixa e desconfiada. Nem sei descrever a vocês o quão reconfortante foi pra mim, vê-la novamente disposta a pelo menos vir me ver.

Eu sentei na cama, enquanto ela terminou de se aproximar de mim, olhando pra baixo, e ficou assim um tempo, em pé, parada e sem dizer ou fazer nada. Mesmo triste e abatida eu não podia deixar de reparar sua beleza, seu rosto parecia ter sido esculpido pelo mais talentoso dos escultores. E de repente ela desaba em prantos novamente, e pra minha surpresa ela praticamente se joga em cima de mim, me abraçando, chorando e soluçando como uma criança. Eu a envolvi em meus braços e a abracei com ternura. Deitamos na cama e eu a recostei sobre meu peito. Os sentimentos de alívio por poder sentir de novo o seu afeto e raiva por saber que tinham machucado-a, se misturaram me fazendo chorar junto com ela. Ficamos assim por um longo momento, apenas sentindo um ao outro, até que finalmente eu decido quebrar o gelo:

- conta pra mim o que aconteceu, vai? O que ele fez?

Ela demorou alguns instantes pra responder, como se estivesse tomando coragem.

- eu peguei ele com outra hoje mais cedo. -

Sua voz ainda falhava por conta do choro.

- e como foi isso? Foi na faculdade?

- não... o fdp me disse que não ia pra aula hoje, pq não estava se sentindo bem. Eu fui pra minha, mas como a matéria não era tão importante eu resolvi sair mais cedo pra fazer uma surpresa, e ir até a casa dele, pra cuidar dele. Mas quando eu cheguei lá, veio a bomba: ele estava com uma qualquer... e ainda era lá da faculdade. -

Ela mal terminou a frase e voltou a chorar como um bebê, me abraçando e apertando como nunca antes.

Fiquei um tempo calado, sem saber o que dizer, e sentindo um ódio intenso, pelo arrombado, se apossar de minha mente. Dessa vez quem quebrou o silêncio fora ela, me olhando nos olhos e indagando:

- eu amava tanto ele, porque ele fez isso comigo?

Aquele era o primeiro namoro sério dela, e fora com ele que ela perdeu a virgindade, por isso e por ser uma pessoa extremamente amorosa e bondosa, minha irmãzinha se entregou a ele de corpo e alma. Vê-la me perguntando àquilo, com aquele olhar triste, me quebrou por dentro. Respirei fundo e respondi com uma falsa calma:

- maninha, gente filha da puta têm em todo lugar e o que eles fazem não têm explicação, o que é dele tá guardado. Só tenta não sofrer por quem não vale a pena.

- mas como, se eu ainda amo ele? eu tô errada por isso?

- não, você não é errada por amar, você simplesmente tem um bom coração. Além disso, a gente não deixa de gostar de alguém da noite pro dia.

Apesar de nunca ter tido nada sério com ninguém, modéstia a parte, sempre fui bom nos conselhos amorosos.

- ele não é digno de alguém intensa, bondosa e linda como você, maninha. - Continuei. - é natural você ainda ter seus sentimentos por ele, mas tenha sentimentos para com você em primeiro lugar, e com o tempo verá que esse babaca não merece o mulherão que você é! -

Após dizer isso, ela volta a me olhar, dessa vez com um tímido sorriso no rosto. Como era bom e gratificante ver aquele anjinho sorrindo pra mim novamente.

- obrigada... obrigada por não virar as costas pra mim, mesmo quando te rejeitei daquele jeito, maninho. Você é o melhor irmão do mundo!

- eu sou capaz de tudo por você, maninha, nunca se esqueça disso.

Ela me abraçou apertado novamente após ouvir aquilo, e por mais que não fosse o melhor momento, sentir sua pele macia, seu cheiro, e o calor do seu corpo fez com que meu pau despertasse involuntariamente no short. Pra minha sorte nenhuma parte do corpo dela estava em contato com ele. Ficamos nesse abraço, calados por um tempo enquanto eu reunia coragem pra conversar com ela sobre o que ela viu no banheiro dias atrás. No entanto eu não precisei puxar o assunto:

- por que, você e Aida fizeram aquilo?

Ela perguntou sem rodeios.

- é complicado... por onde eu começo...?

- do começo, estamos com bastante tempo, eu quero saber tudinho pra tentar entender vocês.

- pois bem...

Contei tudo a ela, desde como tudo começou, até aquele momento, contei que ainda éramos virgens e não tínhamos cruzado totalmente a linha. E já que estava abrindo o jogo, decidi não omitir os detalhes picantes, e pra minha surpresa, ela não demonstrou nojo ou raiva, e nem protestou para que eu parasse com os detalhes. Ela ficou calada durante toda minha explicação. E ainda, pude sentir seu corpo bem mais quente do que o normal, e seus pelos levemente arrepiados, depois que eu comecei a contar os detalhes de tudo, o que me deixou com uma pulga atrás da orelha. Quando eu terminei a explicação, ela fez uma pequena pausa e finalmente disse:

- mas mano, isso errado, né? Vocês dois são irmãos!

- nós sabemos que talvez não seja certo, mas não estamos prejudicando ninguém, estamos? -

Não esperei ela responder e continuei:

- Isa, você sabe o quanto eu amo vocês duas e a mamãe, não sabe? -

Perguntei a ela olhando fixamente em seus olhos, enquanto acariciava sua bochecha.

- s-sei irmão. - Ela respondeu devolvendo o olhar.

- acontece que além do jeito convencional, eu e Aida criamos uma maneira bem diferente de demonstrar amor e afeto um pelo outro. E como eu disse, descobrimos isso ao acaso, e não premedit...

- quer dizer que vocês tão num tipo de romance? Se amam como homem e mulher?- Dessa vez ela quem me interrompeu, assustada.

- nããão, nada disso! Nós nos amamos como irmãos e nada mais, porém demonstramos esse amor de maneira mais intensa, e usamos um ao outro pra aliviar nossos desejos... É bem melhor e mais seguro do que fazer com uma pessoa qualquer aí do meio da rua, não acha? Nós nos conhecemos e nos amamos.

Ela me olhou, meio pensativa e disse:

- é, até que faz sentido...

- e mais, nós somos duas pessoas na flor da idade, solteiros desimpedidos, não estamos fazendo mal a ninguém, nem...

Hesitei na palavra "traindo", pois me lembrei do que seu namorado, tinha acabado de aprontar com ela.

- nem o que? -

Ela perguntou curiosa.

- nem prejudicando outras pessoas! -

Disse de maneira rápida e evasiva.

- então, qual é o problema em fazer o que estamos fazendo? -

A expressão que Isa mostrou foi de reflexão.

- ééé... vendo por esse lado, não parece algo tão ruim assim...

- viu maninha? Não é esse bicho de sete cabeças.

- mas isso não é normal, vocês ainda são irmãos, e se ela engravidar?

- nós não cruzamos essa linha, e mesmo se cruzarmos, vamos tomar todo cuidado do mundo.

- e-eu ainda não sei se aprovo 100% vocês fazendo isso mas... parece que vocês estão felizes, e realmente isso não atrapalha ninguém... então eu acho que não vou impedir vocês.

- sério maninha? - Perguntei sem esconder minha felicidade. - Você é a melhor irmã do mundo, disse aquilo abraçando-a e lhe dando um beijo na testa.

- sim, mas terão algumas condições! se vocês pretendem realmente continuar com isso, precisam seguir regras. Se a mamãe pegar vocês, vocês estão fodidos.

- certo, e quais são?

- 1° vocês em hipótese alguma, vão ficar enquanto a mãe tiver em casa.

2° não contem isso à mais ninguém, guardem isso só entre nós 3.

3° só comecem a fazer quando tiverem certeza que a mãe saiu e não vai voltar tão cedo.

4° e última regra, jamais façam nada em outro lugar que não seja aqui na nossa casa. Você promete? -

- sim eu prometo, maninha! Obrigado por compreender! Mas, e quando você estiver em casa? Nós podemos? Você não falou nada sobre isso... -

Notei ela vacilando antes de dizer, e até percebi uma leve gaguejada:

- Comigo aqui? B-bom, podem fazer eu acho... só me avisem antes por favor, não quero ser pega de surpresa.

- tá certo... Obrigado maninha, eu amo você demais!

- também te amo, irmão!

Nos abraçamos e ela me deu um beijo na bochecha.

- mas me responde uma coisa aqui, aquele dia que você nos flagrou, por que não contou pra mamãe? Você ficou tão nervosa, que nem sei como não contou de imediato.

- eu ia contar, mas me contive de última hora e resolvi não contar, pq isso destruiria nossa família, ela provavelmente iria te colocar pra fora de casa, e mandar Aida pra morar com a vovó. Por mais que eu tivesse sentido nojo, raiva e desprezo por vocês aquele dia, a última coisa que queria era nos ver separados, e que perdêssemos nossa convivência. Por isso guardei tudo pra mim pra poder decidir o que fazer ao longo do tempo.

- entendo. É, acho que eu acabaria virando um sem-teto mesmo. -

Falei em num tom brincalhão e rimos um pro outro.

Um tempinho de silêncio depois, eu tomo coragem e comento:

- nossa, maninha, eu nunca me senti tão mal quanto quando ouvi e vi você me xingando e me rejeitando daquela forma.

- daquela forma... é... acho que devo um pedido desculpa a vocês dois, maninho... - Ela respondeu com a voz meio embargada.

- você agiu no impulso e na emoção, eu não julgo e nem cobro um pedido de desculpas. Além disso, eu, muito provavelmente teria a mesma reação se pegasse você e Aida daquele jeito... - Senti ela dando um leve espasmo ao ouvir a última frase. E continuei: - só que percebi que te amo mais ainda, depois que senti sua rejeição. -

Mais um momento de silêncio se instaurou, e finalmente ela disse me abraçando com força:

- aii irmão eu também amo muito você, vocês dois, seus maluquinhos! E apesar de ter ficado muito brava, ficar longe de vocês, estava me fazendo muito mal, foi horrível... e o que eu fiz, ter surtado, e ter te rejeitado daquele jeito, rejeitado VOCÊS daquele jeito, talvez... lá no fundo bem no fundo, tenha sido por... por...

Ela hesitou.

- por que?

Nossos olhos foram de encontro um com o outro, percebi que sua boca estava bem próxima da minha, senti algo diferente em seu olhar, meu coração começou a acelerar. E ligar todos os sinais que ela deu, (o calor excessivo em seu corpo, seus pelos se arrepiando daquela maneira, ela gaguejando, perdendo a postura ao me responder e o espasmo em seu corpo) fez com que minha mente ficasse a mil, com todo tipo de pensamento impuro e meu pau enrijecesse ainda mais.

- tenha sido por que, mana? - Perguntei bem curioso e empolgado. -

Ela demorou, mas finalmente soltou:

- talvez bem no fundo, eu tenha reagido do jeito que reagi por... ciúmes de vocês dois. - assim que ela completou a frase, eu gelei completamente, senti um frio intenso na barriga e fiquei sem crer no que tinha ouvido.

Só passei a acreditar, quando a vi fechando os olhos e tensionando os lábios como se fosse dar um beijo numa bochecha. Porém não era minha bochecha que estava a poucos centímetros de seus lábios, e sim minha boca. Vê-la daquele jeito fez meu coração bombar ainda mais em meu peito, minha respiração estava rápida e ofegante, e notei que a dela também. Ao mesmo tempo em que pensava estar num sonho e torcia pra não ser acordado, eu, no fundo sabia que, ela queria aquilo, mas tinha se auto-reprimido veementemente até aquele momento.

Então apenas deixei acontecer, ainda que fosse um sonho eu não teria nada a perder mesmo, hehe. Levantei um pouco a cabeça e empurrei meus lábios de encontro com os dela, demos um selinho, mas daqueles mais demorados. Depois demos outro. E mais outro. Quando me dei conta já podíamos sentir os lábios um do outro se molhando com ambas salivas. O que começou com um simples selinho estava se transformado num beijo longo, molhado e quente. Ela subiu por cima de mim e se encaixou. Eu me lembro perfeitamente se sentir o calor e o formato de sua bucetinha em contato com meu pau, já que ambos estávamos com pijamas leves. Eu segurava firme sua raba enquanto ela rebolava em mim, e me beijava com as mãos em minha face/pescoço. Até que no calor do momento, tentei descer seu shortinho, e isso a despertou daquele tesão quase que hipnótico, que estávamos sentindo. Ela interrompeu o beijo e segurou meu rosto, apertando minhas bochechas com uma mão e sussurrando enquanto, de olhos fechados, começava a lacrimejar:

- desculpa mano, mas a gente não pode. Eu não posso! - Ela me deu um último beijo rápido na boca, segurando meu rosto e foi se levantando sem dizer nada.

Ela saiu rapidamente pro seu quarto. Desde o momento em que começamos aquele beijo gostoso, eu fiquei incrédulo. Ainda não conseguia acreditar que era real. Fiquei praticamente o resto da madrugada deitado mas sem conseguir pegar no sono, pensando naquilo e claro, sempre excitado. No dia seguinte Isa estava um pouco distante de mim, e me evitando. Nem de longe estava tão tenso como antes, mas também não estava normal.

Era irônico pensar que a alguns meses atrás, era eu quem estava tratando Aida desse jeito. Mas pelo menos desta vez, eu sabia o motivo.

Bem meus amigos esse conto já está longo demais, portanto, decidi dividi-lo em duas partes e as postarei uma em seguida da outra. Espero que tenham gostado, avaliem e comentem, o feedback de vocês é muito importante pra mim. Não se esqueçam de ler a parte quatro logo em seguida.

Obrigado a todos e até a próxima!

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Comentários

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Me eu parceeeiro HAHAHA tu manda muito na escrita viu, acabei de ler aqui e já estou indo ler a parte 4 ansiosíssimo!

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