DECEPÇÃO E JÚBILO (PARTE 01)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2123 palavras
Data: 08/01/2021 21:54:34

Dafne estava muito desconfiada do comportamento de Adamastor, seu marido; ele era agente penitenciário e de uns tempos para cá, agia de maneira estranha sempre se esquivando dos insistentes, porém pouco discretos, interrogatórios de sua esposa. E não era apena isso …, seu comparecimento na cama, há muito tempo deixara de ser algo excitante para se tornar algo entediante.

Ela ainda se lembrava do início de seu casamento, a vinte anos atrás, quando Adamastor era um verdadeiro garanhão indomado. Durante a lua de mel, que durou uma semana em um pequeno hotel fazenda em uma cidade próxima do litoral, ele não lhe deu trégua um segundo sequer; ela era acordada pela manhã com o rosto do seu homem metido entre as suas pernas, lambendo sua vagina e fazendo que ela gozasse várias vezes, antes que ele a montasse, enfiando seu membro grande e grosso com apenas um golpe, provocando sensações que se multiplicavam em seu corpo, sucedendo em orgasmos mais e mais caudalosos.

Ele ainda a ensinou a mamar seu membro de uma maneira mais especial, passando logo a seguir para um delicioso meia nove que só terminava quando ambos estavam suados e exaustos. E essa rotina perdurou por mais de dez anos, mesmo após o nascimento de júnior, único filho do casal, que foi logo após o fim do primeiro ano, Adamastor não arrefecia, criando sempre uma oportunidade para obter prazer junto a sua esposa.

Primeiro, foi a ideia de que ela precisava lavar seu uniforme à noite, logo depois de pôr o filho para dormir; assim que ela encostava na máquina de lavar, ele surgia pelado e de ferramenta em riste; ao acostumar-se com aquela deliciosa rotina, Dafne não se fazia de rogada, mostrando-se preparada para o “ataque”; tanto é que assim que Adamastor chegava em casa, ela tratava de correr para o quarto, lavando a vagina e permanecendo sem calcinha.

E o arroubo do macho era tanto que por vezes ele acabava rasgando o vestido de algodão que ela comprara em uma liquidação, deixando-a nua na minúscula lavanderia situada nos fundos do sobradinho geminado, sempre socando com força, enquanto ela abafava os gemidos e a vontade de gritar mordendo os dedos do seu homem que tentava evitar que algum vizinho afoito viesse a espioná-los sem interromper as socadas com força contra a vagina de sua fêmea.

E com o passar do tempo, as taras foram se sucedendo; certa ocasião, ele pediu que Dafne fosse ao seu encontro no presídio e com o auxílio de alguns colegas de trabalho conseguiu a oportunidade de foder com ela em uma cela desocupada; e foi lá também que ele fez com que ela apreciasse seu membro em sua boca, sem contar a ela que alguns olhos curiosos estivessem a espreita, primeiro lambendo seu membro e depois fazendo com que parte dele desaparecesse dentro de sua boca. Dafne adorou a experiência em todos os sentidos e manifestou seu desejo de repeti-la sempre que fosse possível, principalmente depois de saber que havia um público oculto.

Enfim, durante vinte anos, Adamastor mostrou-se marido, macho e provedor, sempre optando por voltar logo para casa e deleitar-se com o corpo de sua esposa; fosse no banheiro ou na lavanderia sempre longe dos olhos inocentes de Júnior.

Todavia, nos últimos tempos, Adamastor mudara radicalmente seu comportamento; primeiro vieram as alegações do estresse no trabalho com rebeliões e fugas orquestradas por facções criminosas que punham em risco a integridade dele e de seus companheiros; a seguir, veio o álcool como mecanismo de fuga e por fim a ausência sexual que deixava Dafne não apenas preocupada, mas também muito insatisfeita.

Nas parcas conversas que ainda mantinham, ela insistia que ele precisava buscar ajuda médica para amenizar seu sofrimento, mas ele desconversava afirmando que tudo se resolveria com o passar do tempo …, só que isso não aconteceu …, pelo contrário, tudo afundou em uma ausência física e emocional. Entristecida, Dafne encontrava em Júnior o único refúgio que lhe restava.

O rapaz, agora com quase vinte anos, era seu amigo e seu confidente, consolando-a da melhor forma possível; ela sentia-se recompensada pelo filho dedicado e sempre presente que amenizava a ausência do marido, exceto, é claro, no quesito prazer; por esse cenário, Dafne viu-se forçada a obter prazer por outros meios; com algumas consultas na internet, ela aprendeu a se masturbar; o gozo não se igualava ao concedido por um membro em sua gruta, mas servia aos propósitos de saciar uma vagina sempre sedenta!

Com o passar do tempo, Dafne aprimorou-se no prazer solitário, e como era de se esperar, ela não perdia uma boa oportunidade para uma boa gozada; podia ser durante o banho, fuçando sua vagina e esfregando seu clítoris até atingir o ápice, gozando em pleno estremecimento. Podia também ser durante a noite, quer Adamastor estivesse na cama, quer não estivesse. Desde a ausência do marido, ela se acostumara a dormir apenas com uma camiseta longa, oportunizando uma dedilhada durante a madrugada, contendo os gemidos e a vontade de gritar chamando pelo seu macho.

Por outro lado, ela também percebia os olhares enviesados do filho que com o passar do tempo notara que o clima entre seus pais não era dos melhores e que a insatisfação de sua mãe era mais que visível. Um certo dia, ele chegou em casa um pouco mais tarde e assim que seu pai se recolheu ele chamou sua mãe ao seu quarto, estendendo-lhe um pacote embrulhado para presente.

-O que é isso, meu filho? – perguntou ela muito curiosa, segurando o pacote entre as mãos.

-Um presente pra senhora – ele respondeu com tom encabulado – espero que goste!

-Um presente? Mas não é meu aniversário! – tornou ela a inquirir em tom ansioso.

Júnior não disse mais nada, apenas gesticulando para que Dafne descobrisse o conteúdo do pacote. Com movimentos tensos, Dafne rasgou o papel que envolvia a embalagem e que ver o que continha sentiu seu corpo estremecer e seu rosto ruborizar. Dentro da embalagem havia um vibrador do tipo “bullet” com controle remoto. Por um instante, mãe e filho permaneceram em silêncio, ambos sem coragem de se encarar dada a magnitude do desconforto causado pelo mimo.

-Olha, mãe, não fique chateada comigo, por favor – pediu o rapaz em tom hesitante – Eu sei que você e meu pai não trepam e também já espiei a senhora se masturbando no banheiro, então eu pensei que …

-Como é que é? Você me espiona quando estou no banho? – interrompeu ela, questionando o rapaz com tom reprovador – E desde quando você faz isso, hein?

-Isso não importa, mãe …, o que importa é que eu sei da sua infelicidade – respondeu Júnior perdendo o temor reverencial e mantendo o tom firme.

-Isso é um absurdo! Eu devia castigar você! – disse ela em tom ameaçador – Na verdade, devia contar tudo para o seu pai para que ele lhe desse o corretivo que merece!

-Faça o que quiser …, mas eu quis apenas te ajudar – respondeu o rapaz com tom apaziguador.

Sem mais o que dizer, o rapaz retirou-se do quarto, deixando para trás uma mãe atônita e uma mulher confusa. Dafne recolheu-se ao quarto do casal levando consigo o presente dado pelo filho, guardando-o dentro de uma das gavetas do armário de roupas. Durante os dias que se seguiram, ela e Júnior não trocaram uma palavra sequer, limitando-se apenas aos cumprimentos de praxe com olhares cabisbaixos. Em uma tarde que estava só em casa, Dafne decidiu examinar melhor o presente de seu filho.

Depois de abrir a embalagem e ler atentamente o manual, Dafne viu-se excitada com a possibilidade de manusear o pequeno gadget; certificou-se de que não seria surpreendida pela chegada de alguém e trancou a porta do quarto, tirando as roupas e se preparando para receber o pequeno artefato dentro de sua vagina; valeu-se dele para pincelar a vagina e o clítoris até obter uma farta umidade; a seguir, enfiou o intruso, lentamente, em sua vagina, buscando acomodar-se com sua presença.

No primeiro acionamento do controle remoto, as vibrações suaves varreram seu corpo, eriçando sua pele e provocando longos e gostosos arrepios; procurou elevar a intensidade da vibração, sempre tomando o cuidado de saborear o momento sem fazer muito alarde; entretanto, quando as vibrações atingiram um patamar mais enérgico, o primeiro orgasmo fluiu naturalmente, provocando um prazer indescritível acompanhado de espasmos e contrações involuntárias que a deixavam em estado de êxtase.

Nos momentos seguintes, Dafne viu-se dominada por uma impetuosidade sensual quase enlouquecedora a medida em que os orgasmos se sucediam transformando seu corpo em uma fonte inesgotável de prazer que podia ser controlado na ponta de seus dedos pousados sobre o pequeno controle remoto; além disso, o apetrecho lhe proporcionava liberdade para manusear seus mamilos e rolar pela cama o quanto quisesse.

A partir daquele dia, Dafne elevou seu prazer a um novo e excitante patamar; quer fossem nas madrugadas solitárias, sentindo-se abandonada pelo marido, quer fossem em tarde tórridas saciando não apenas seu prazer, mas também ocupando sua solidão de mulher, ela viu-se liberta para gozar quando e quanto quisesse. Teve ímpetos de agradecer ao filho pelo presente, porém conteve-se para não alardear o quanto seu mimo fora oportuno.

E na manhã em que tomava o café com Júnior, viu-se embaraçada quando ele perguntou se ela já experimentara o artefato e se gostara do resultado; com um sorriso amarelo e uma expressão fugidia, ela limitou-se a acenar com a cabeça, seguida de um pedido para que aquele fosse um segredo apenas deles; Júnior sorriu em júbilo e aquiesceu ao pedido.

Parcialmente saciada, Dafne seguiu com sua vidinha, vendo o comportamento do marido tornar-se cada vez mais arredio e distante. E foi em uma conversa de comadres que o assunto veio a tona; uma de suas amigas mais próximas confidenciou que soubera do caso de um homem casado que se envolvera com uma travesti que acabara por virar sua cabeça; disse ainda que por conta desse relacionamento, o sujeito sentia-se torturado por ser obrigado a permanecer em um casamento apenas por aparência.

Ao ouvir aquela história, Dafne ficou com uma cisma …, ela pressentia conhecer esse homem, e isso a atemorizava; amargurou aquela dúvida por alguns dias, até que não se conteve e foi procurar um forma de confirmar aquele disse-me disse que já andava de boca em boca pelo bairro. E foi da boca de Euclides, o melhor amigo de seu marido que ela obteve a confirmação somente após muito choro, muita gritaria e muita revolta.

-Pois é, Dona Dafne – disse Euclides, vendo que não tinha escolha – Não queria ser eu a lhe contar isso, mas é verdade …, o seu marido está de caso com um prisioneiro traveco!

-Isso …, Isso, não pode ser – negou ela apenas para si mesmo – meu marido sempre foi macho …, sempre compareceu …, sempre …

-O nome da infeliz é Rubens – continuou o amigo, sempre engolindo em seco – Mas, a bicha é mesmo conhecida como Patty! O companheiro tá enfeitiçado por aquele traste! Já chegou a tomar um gancho por conta disso …, mas, não larga do osso!

Dafne nem conseguiu agradecer ao amigo pela confirmação, afastando-se dele em prantos; chegou em casa desesperada, atirando-se na cama e afogando-se em suas lágrimas e em sua mágoa profunda; depois de chorar muito, acabou por adormecer. Repentinamente, sentiu um corpo colar-se ao seu enquanto uma mão afagava-lhe os cabelos e uma voz sussurrava em seu ouvido. “Não fica assim, não …, eu te amo! Quero você pra mim!”, dizia Júnior com tom apaixonado.

-O que é isso, menino? Você enlouqueceu de vez?! – ralhou Dafne, virando-se sobre a cama e encarando o rosto de seu filho – De onde você tirou essa ideia maluca?

-Mãe …, eu já sabia que o papai tinha um caso com uma travesti – ele respondeu com firmeza – Só não te contei, porque não queria que você sofresse ainda mais …, deixa eu cuidar de você …, deixa eu ser seu homem, seu amante …, quero te proteger e também te fazer feliz.

Tomada pela carência afetiva e pelo desamparo emocional, Dafne viu-se rendida no momento em que Júnior aproximou seus lábios dos dela encerrando um beijo apaixonado; ela deixou-se levar pelo momento e por sua própria fraqueza …, afinal, ela precisava de um homem …, ela precisava de um macho. Afoitos e ensandecidos, mãe e filho despiram-se e entregaram-se a longas carícias que culminaram no macho sobre a fêmea, enterrando seu membro grosso e rijo nas carnes de sua mãe, que depois de tanto tempo sentia-se preenchida por um homem, gemendo ao receber os golpes contundentes do membro viril que logo a fez gozar em delirante abundância; agarrada ao corpo de Júnior, Dafne acolhia os golpes rápidos e profundos de Júnior, que somente cessaram quando um longo espasmo com fortes contrações musculares provocou seu gozo, ejaculando caudalosamente, inundando a gruta de sua mãe com seu sêmen quente e viscoso.

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