Verdade e Putaria - Primeira Parte

Um conto erótico de Alessandro Pontis
Categoria: Gay
Contém 1930 palavras
Data: 29/01/2021 21:47:10

Olá a todos, espero que estejam bem. Primeiro gostaria de agradecer aos comentários nas duas partes do meu primeiro conto. Fico feliz que tenham gostado. Desta vez trarei um conto com uma das minhas muitas experiências homossexuais. Aqueles que leram o conto anterior já me conhecem e para aqueles que ainda não, me chamo Alessandro, tenho 25 anos e sou bissexual. Sou ator de teatro. Tenho um físico magro, levemente definido. Branco, cabelos loiros e olhos verdes. Não sou alto, apenas 1,64m de altura. Não sou nenhum deus grego, mas sou bonito o suficiente para atrair a atenção das pessoas.

Estava lendo alguns contos aqui no site e um deles me fez lembrar de uma experiência que tive quando mais jovem. Eu tinha uns 19 anos, meu grupo de amigos era o mais diverso possível, mas uma coisa que unia a gente era a vontade pela farra. Adorávamos sair, beber, muita festinha na casa dos meus amigos e um beck sempre passando na roda. Outra coisa que unia a gente era a safadeza, todo mundo já tinha se pego, todos com a sexualidade muito bem resolvida, era uma loucura. É claro que nestes encontros rolavam as vezes as duas brincadeiras típicas de jovens, “Eu Nunca” e “Verdade e Desafio”. Uma clara desculpa para rolar as putarias sem “culpa”.

Em um dos encontros tinha um integrante “novo” na roda. Gustavo tinha 18 anos, magro, bem branquinho, cabelos pretos bem escuros, olhos azuis, um pouco só mais alto que eu. Afeminado, do jeito que eu gosto. Bem estiloso e perfumado. Meio-irmão de uma das nossas amigas. Os dois tinham a mesma mãe. Ele não era exatamente novo, já tinha saído com a gente poucas vezes, era mais reservado, ficava na dele, mas se soltava bem quando bebia. Numa das vezes que nos encontramos nós ficamos, ele beijava muito bem, mas não passou disso. Ele nunca tinha participado das brincadeiras com a gente, preferindo só observar.

Chegou um final de semana que o grupo de “desordeiros” iria se reunir. Naquela noite o rolê seria na casa da Amanda e do Gustavo. A mãe deles foi dormir no novo namorado dela, então a casa seria só nossa. Ela não morava muito longe da minha casa então decidi ir andando mesmo. Passei num bar, comprei umas bebidas e continuei o caminho para casa dela. Chegando lá alguns amigos já tinham chego e estavam bebendo. Estava meio frio naquela noite, por isso eles tinham feito vinho quente. Todos me cumprimentaram e a Amanda veio com um copo de vinho quente para eu me aquecer.

- Bebe logo antes que o Gustavo acabe com ele.

De todos, eu era mais próximo da Amanda. Era uma super amizade mesmo. Já tinha ficado com ela, mas diferente de algumas pessoas do grupo com quem os dois já tínhamos transado, concordamos que nossa relação não seria assim. Na verdade, ela brincava muito que ia adorar ter eu como cunhado, mas eu sempre dizia que adorava ser apenas amigo dela mesmo. Não que o Gustavo não fosse atraente, só não tinha esta intimidade com ele ainda, conhecia pouco dele.

O vinho estava muito bom, me aqueceu na hora. Mas eu tinha algo que ia deixar a gente mais confortável ainda.

- Pessoal, trouxe uns baseados, bora acender um já?

E sai oferecendo para todos na sala. Quando achei que tinha passado por todos, ouço o Gustavo falando do outro lado da sala ao lado do rádio:

- Não vai oferecer pra mim?

- Achei que tu não curtia, nunca fumou junto com a gente. - disse me aproximando dele e passando o baseado.

- Não fumo mesmo, mas hoje me deu vontade. - disse depois de ter soltado a fumaça.

- O que tu vai colocar ai?

- Chico Science e Nação Zumbi. - disse ele colocando a música.

- Não sabia que tu curtia este tipo de música. Achei que era mais para o pop. - disse rindo.

- Não tinha como saber mesmo, conversamos tão pouco. - disse na lata, mas não de forma hostil, tinha sido apenas uma observação verdadeira. - Curto bastante este tipo de música, até mais que pop. E você, curte Chico?

- Gosto bastante. É bom para dançar. - disse oferecendo o beck novamente para ele, que aceitou.

- Vamos dançar então?

Acabei topando, mesmo não gostando de dançar. Sim, eu disse que era uma música boa para dançar, mas não quer dizer que eu dançava. Ele não dançava bem, mas estava se divertindo muito, então me soltei e nem liguei, acabei “dançando” também. Alguns amigos se juntaram com a gente. Eu ia conversando com ele conforme parecíamos uns bonecos de posto se mexendo e descobri que ele era muito legal e curtíamos as mesmas coisas. Dado momento, trocaram para uma banda que a gente não gostava e paramos de dançar. Fui pegar mais vinho quente e tinha acabado.

- Vamos fazer mais? - ofereceu ele.

Fomos para a cozinha, ele quem tomou o comando do preparo e fiquei só observando. Ele era bem bonito. Num momento ele notou que eu o estava fitando, disfarcei e ele deu uma risadinha. Quando estávamos terminando ouvimos a Fernanda gritando “bora brincar pessoal?”. Levamos a panela para mesa da sala de jantar (era uma daquelas casas com conceito aberto).

Eu já fui sentando com um copo na roda, ele sentou ao meu lado.

- Vai participar hoje? - perguntei.

- Hoje eu vou. Cansei de só observar.

- Olha, tô gostando desta tua nova versão. - brinquei.

Pessoal já foi trazendo bebidas, eu coloquei mais alguns baseados a disposição da roda e as brincadeiras começaram. Iniciaram com “Eu Nunca”. Como todos já se conheciam bem, as perguntas eram mais para que todos bebessem ao máximo. Mas desta vez o interesse era aproveitar o Gustavo na roda. “Eu nunca fiquei com pessoas do mesmo sexo”, “eu nunca chupei alguém”, “nunca dei o cu”, perguntas deste tipo e em todas o Gustavo bebia, mas nada que fosse novidade também. Até que algumas perguntas me surpreenderam “nunca transei na rua”, “nunca transei com mais de uma pessoa ao mesmo tempo”, “nunca fiquei com parente”, para alguém tão quieto, era interessante imaginar que ele tinha feito estas coisas mesmo. Então Amanda faz uma pergunta muito especifica.

- Eu nunca fiquei com o meio-irmão da minha amiga chamada Amanda.

Eu dei risada e bebi. E só eu bebi. Olhei incrédulo para todos e para o Gustavo. Ele ficou vermelho. Todos riram. Olhei para a Amanda e ela estava com cara de quem estava aprontando. Novamente foi a vez dela.

- Eu nunca tive vontade de dar para o Alessandro.

Desta vez o Bruno, a Joice e a Fernanda beberam. Mas até ai ok, por que eu já tinha transado com os três. E novamente a Amanda com cara de sacana fala:

- Ué Gu, não vai beber?

Ele virou um pimentão de tão vermelho e não respondeu.

- Relaxa Gustavo, não precisa ficar com vergonha. - falei tentando acalmar ele, mas sem muito sucesso, ele ficou mais vermelho ainda.

Nisso a Amanda decidiu que era hora de brincar de “Verdade e Desafio”. Pegamos uma garrafa e começamos. Começou tranquilo, desafios mais de humilhação, verdades mais bobas. Depois foram para verdades mais pesadas e desafios de beijar e passar a mão um no outro. A garrafa girou e caiu no Jeferson perguntando para o Gustavo. Ele pediu verdade. Jeferson ficou pensando e por não conhecer o Gustavo muito bem pediu a ajuda da Amanda. Ela cochichou algo no ouvido dele.

- Sério? - ela concordou. - Tá bom, é verdade que tu gosta muito de dar este seu... cuzinho?

Amanda começou a dar risada, o Gustavo ficou meio sem jeito, olhei bravo para ela que respondeu com o olhar “eu sei o que tô fazendo”. Ele respirou fundo, deu um sorriso de lado ficando vermelho novamente e respondeu.

- Sim, eu gosto.

Todos deram risada e a brincadeira continuou. Caiu em mim fazendo a pergunta para a Joice, que escolheu desafio.

- Desafio tu pular na piscina.

- Tá louco, tá mó frio, faz outro.

- Então quero que tu chupe o Jeferson aqui e agora. - Jeferson deu risada e falou.

- Amigo, tu sabe que eu não vai rolar, né?

- É, para com isso, eu aceito pular na piscina.

Falamos para ela tirar a calça e a roupa de frio para não molhar. Ela então ficou só com uma calcinha de algodão simples branca e com uma camiseta azulzinho claro que estava por baixo da roupa. Ela tremia, respirou e pulou gritando. Ajudamos ela sair, a Amanda correu pegar uma toalha. A camisa grudou no corpo da Joice, que tinha uns peitos médios, mas bem firmes e para cima, ela estava sem sutiã e os bicos estavam duros. A calcinha também grudou e logo marcou a forma da bucetinha dela. Eu já tinha comido ela algumas vezes, uma safada na cama, gostava de tapa na cara e adorava no cuzinho. Na hora fiquei duro e marcou minha calça. Peguei a toalha da mão da Amanda e cobri a Joice esfregando o pau nela. Fiquei com vontade de comer ela de novo e pensei em tentar investir. Peguei as roupas dela e sai com ela para o banheiro falando:

- Já que eu fiz isso com ela, vou ajudar. Já voltamos.

Todo mundo já sabia que tínhamos transado e começaram a zoar. Chegamos no banheiro e já fui tirando a camiseta dela revelando aqueles peitos lindos, fui pegar eles e ela me deu um tapa na mão.

- Hoje vou deixar você de castigo, tá achando que vai mandar eu pular na piscina e ganhar um presente ainda?

- Poxa Joice, tô com o pau mó durão aqui, me ajuda aqui.

Tirei pra fora para ela ver, que se aproximou, segurou na mão e deu um beijinho. “Sabia que ela tava brincando”, pensei.

- Isso, chupa ele bem gostoso. - colocando a mão atrás da cabeça dela para guiar a chupada.

- Não, eu já falei. - disse se afastando e recusando chupar.

- Sério mesmo?

- Sim. Vai ter que encontrar outra pessoa para te ajudar com isso. - deu um selinho em mim só para provocar e mandou eu sair.

Fui para a sala guardando ele. O volume marcando.

- Ué, tão rápido assim? Eu sei que tu dura mais que isso. - disse Bruno.

- Que nada, ela me deixou de castigo hoje. - disse fingindo estar bravo. - Mandou eu achar outra pessoa para resolver isso aqui. - pegando meu pau mostrando o volume.

Noto o Gustavo olhando muito fixamente para o volume. Vou até ao lado dele e sento novamente mais relaxado, deixando à mostra a rola marcando. Amanda percebeu e caiu na gargalhada. Joice voltou e continuamos o desafio. Garrafa gira algumas vezes, as putarias acontecem normal. Cai o Jeferson perguntando para mim. Topo desafio.

- Quero então você dando um beijo bem gostoso no Gustavo.

- Tá bom.

Nem perguntei nada e já puxei ele beijando. Ele retribuiu, dando um beijo muito, mas muito gostoso. O meu pau que tinha já relaxado, voltou a ficar animado.

- Ok, agora chega que queremos continuar.

Cortaram a gente. Garrafa gira logo em seguida e cai na Amanda perguntando para o Gustavo. Desafio foi a escolha dele. O sorriso de demônio perverso que esta menina abriu, fez com que eu tivesse dó do Gustavo.

- O Sasa (meu apelido) está precisando de uma ajuda ai, que tal dar uma mãozinha agora para ele?

- Amanda, larga mão de ser idiota, deixa seu irmão quieto. Não precisa fazer isso não.

- Nem vem, o desafio foi para o Gu, você não liga que eu sei, então é ele quem decide se topa ou não.

Olhei preocupado para o Gustavo. Ele estava ofegante e muito vermelho. Ele bebeu uma golada de vinho quente e respondeu:

- Tá bom, eu faço.

...

Continua

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