DELÍRIOS E FANTASIAS - PARTE FINAL

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2384 palavras
Data: 06/12/2020 00:50:43

Depois daquela noite, eu e ele nos tornamos mais que íntimos; ele sempre vinha deitar-se comigo, depois de tomar uma ducha, fazendo questão de se perfumar (dizia que era para mim!); me encobria por trás e beijava minha nuca, sussurrando: “Sou muito feliz contigo e não quero que isso acabe! Nunca!”. Ele não fazia ideia de como aquelas palavras me arrebatavam ainda mais; não havia outro homem no mundo a quem eu quisesse pertencer; ser sua fêmea me tornava completa e realizada.

Conversamos muito a respeito de nosso futuro e de como lidaríamos com o que poderia nos afetar de alguma forma; em todos esses momentos, ele não demonstrou receio ou hesitação, permanecendo firme ao meu lado. Por todos os motivos, ele se mostrava um homem diferente dos demais, comportando-se sobriamente e jamais perdendo a confiança.

De meu lado, é claro, havia todo um temor …, minha idade …, minha situação social …, amigos e parentes …, e sempre que eu fraquejava ele me abraçava e dizia carinhosamente: “Calma, amor! Tudo vai ficar bem!”. Com isso, eu respirava fundo, sorria para ele e avançava. Algumas vezes, eu tinha que suportar alguns inconvenientes, em especial quando saímos juntos, sempre alvo de olhares, comentários cochichados e risinhos maldosos.

Tudo isso eu conseguia suportar, até o dia em que fui chamada na sala da minha Diretora; ela era uma loira escultural, fazendo o tipo “fitness”, auxiliada por algum silicone nos lugares certos e uma incrível capacidade de oferecer-se aos homens para galgar postos de trabalho, ascendendo na carreira. Assim que entrei em sua sala, ela veio até mim, me cumprimentou e convidou para que nos sentássemos no sofá.

Ela começou dizendo que compreendia o meu relacionamento como também as reações e efeitos colaterais indesejados que tinha a enfrentar, tanto no ambiente de trabalho como fora dele. Enquanto ela falava eu controlava o tremor em minhas pernas e a respiração acelerada, pois desconfiava que aquela conversa era apenas um alento antes do golpe final …, e ele não demorou a chegar.

-Olha, querida, vou ser bem sincera com você – disse ela a certa altura – Aqui na empresa não há nenhum problema …, mas, você sabe que isso pode retardar o seu crescimento profissional …, então, eu pensei que, talvez, pudesse te ajudar.

-Me ajudar? Como – perguntei em tom exasperado.

-É muito simples – respondeu ela com um sorriso, enquanto se aproximava ainda mais de mim passando a sussurrar – Você me deixa experimentar seu garanhão malvado …, em troca, eu lhe garanto que em todas as futuras promoções, você jamais será preterida …, o que acha?

Ouvindo aquelas palavras pérfidas, minha garganta secou enquanto um tremor apossou-se de minhas entranhas, e mesmo me esforçando, não conseguia esconder a expressão de dor e revolta. Tive ímpetos de meter a mão na cara dela e sair dali para nunca mais voltar, jogando fora todo o meu esforço e dedicação profissionais de tanto anos.

-Fique calma – retomou ela, com um tom falsamente afetuoso – Pense sobre o assunto e depois você me responde, tá? Afinal, é um passo importante para você!

Terminei o expediente aos trancos e barrancos, engolindo as lágrimas e os soluços, e assim que foi possível corri para casa; ele chegou um pouco antes do horário de costume e me pegou contendo a raiva e o pranto. De início não disse nada, tentei até desconversar, mas ele, sempre atento a mim, percebeu que havia algo errado, e depois de alguma insistência, me dei por vencida, caindo em choro ao mesmo tempo em que o abraçava.

Ele me consolou com muito carinho, esperando até que eu tivesse condições de desabafar; algum tempo depois, eu lhe contei sobre a “proposta” de minha superiora; de início, ele ficou indignado e revoltado com o acinte cometido pela mulher …, todavia, como sempre, ele ficou pensativo por alguns minutos; subitamente, ele abriu um sorriso.

-Calma, meu amor …, tive uma ótima ideia! – disse ele sem deixar de me abraçar – Vamos fazer o seguinte …

Ele me contou sobre sua ideia e de como ela poderia por um fim ao assédio antes mesmo que ele tivesse início; eu fiquei um tanto insegura, já que era algo arriscado e que poderia me custar o emprego, sugerindo a ele que o melhor a fazer seria um pedido de demissão; ele não concordou.

-Ouça, minha vida – disse ele em tom ameno – se você recuar agora, terá que recuar sempre! E sua carreira faz parte de sua vida …, eu sei o quanto é importante para você …, confie em mim que tudo vai dar certo!

Assim que terminou de falar, ele me beijou e eu não via alternativa senão ceder a ele …, afinal, ele era o meu homem! Elaboramos, pois, uma estratégia e um plano de ação, conferindo momentos e oportunidades. Mal consegui dormir aquela noite, tal era a aflição que ardia em meu peito …, tudo era incerto e perigoso.

No dia seguinte, assim que cheguei no trabalho pedi para falar em particular com minha Diretora, que mesmo atarefada, e sabendo qual era o assunto, dispensou toda a urgência; nos trancamos em sua sala, e ela, tentando esconder sua curiosidade, perguntou do que se tratava; respirei fundo e tomei coragem.

-Sobre a sua proposta – comecei eu, tentando controlar a insegurança na voz – Pensei sobre ela e …, o que acha de discutirmos isso melhor, fora daqui? …, digamos, em minha casa …, hoje a noite?

-Mas, é claro minha querida! – ela respondeu quase eufórica em seu cinismo – vamos combinar direitinho na hora do almoço, está bem?

Voltei para minha mesa e enviei uma mensagem para ele, informando que ela aceitara meu convite. “Que ótimo, amor! Vamos seguir com o plano!”, escreveu ele em resposta. Foi um dia extremamente difícil de trabalhar, já que eu não tinha cabeça para mais nada que não fosse o encontro naquela noite. Durante o almoço, meu encontro com a Diretora foi muito rápido e sutil; combinamos que eu a esperava a partir de umas oito e meia, ao que ela aquiesceu em alegria.

No horário marcado, a campainha soou; abri a porta e lá estava ela, exuberante e oferecida como sempre, usando roupas informais que realçavam ainda mais o seu corpo voluptuoso. Nos cumprimentamos e fi-la entrar; nos sentamos no sofá da sala e eu lhe ofereci algo alcoólico para beber; sabia que ela gostava de beber e que, as vezes, perdia as estribeiras …, rezei para que aquela noite fosse uma dessas vezes.

Eu dei sorte, pois depois de algumas doses, ela já apresentava sinais característicos do frenesi proporcionado pela bebida …, pensei que aquele era o momento certo …

-Então, como você me disse …, consegue assegurar que eu não seja preterida nas promoções …, desde que, é claro, você possa divertir-se com meu homem? – perguntei buscando um tom natural e despretensioso.

-Mas, não foi o que eu te disse antes? – devolveu ela com tom enfático – E não apenas isso, meu amor! Se eu gostar do desempenho do teu macho novinho, posso até mesmo interferir em teu favor …, é um toma lá, dá cá, entendeu?

-Hum, entendi – comentei, me preparando para dar mais corda a ela – E que garantia eu tenho de que você vai cumprir sua parte em nosso trato?

-Minha querida …, se teu macho for realmente bom …, te dou isso até por escrito! – respondeu ela com tom irônico e sugestivo.

-Que bom saber! – disse ele, surgindo na sala sem aviso, trazendo nas mãos seu aparelho celular – Mas, mesmo que você não dê por escrito …, temos a gravação como prova!

Ela foi tomada por um sobressalto, transmutando sua expressão da satisfação para a revolta …, ela ainda tentou mais uma ameaça, dizendo que aquilo não provava nada e que, caso usássemos, poderia acarretar prejuízos para todos nós.

-Não sei, não …, acho que o doutor Sóstenes não aprovaria seu comportamento – disse ele com tom irônico – Sabes como ele é rigoroso e um tanto …, misógino!

Imediatamente, ela se calou encolhendo-se no sofá, deixando claro sua sensação de derrota; ele olhou para mim e sorriu; tive vontade de atirar-me nos seus braços e enchê-lo de beijos e carinhos, sentindo que ele queria o mesmo …, porém, também sabia que ele preparara um golpe final.

-De qualquer maneira, creio que podemos te dar alguma coisa – disse ele aproximando-se de mim e me abraçando – Que tal, um prêmio de consolação, para que você não saia de mãos vazias …, basta acomodar-se e assistir …

-Assistir? Assistir o que? – perguntou ela em tom desalentado.

-Assistir como um macho apaixonado fode sua mulher! – ele respondeu com orgulho – Mas, só pode assistir, viu? Não pode participar diretamente …, a não ser que queira se masturbar!

Sem perda de tempo, ele começou a me despir …, era a primeira vez em minha vida que eu ficava nua na frente de outras pessoas que não ele …, mas, curiosamente, eu sentia um certo prazer; deixei que ele me desnudasse por completo e, em seguida, fiz o mesmo com ele.

Começamos a nos acariciar e trocar beijos cada vez mais intensos e profundos ante o olhar guloso da mulher; a todo o instante, ele sussurrava em meu ouvido para que eu imaginasse que ela não estava conosco, mas eu preferia pensar o contrário …, de alguma forma inexplicável, saber que havia uma espectadora excitada atiçava ainda mais a minha libido.

Propositalmente, me joguei no sofá, pousando minha cabeça sobre o colo dela, enquanto meu homem me cobria, invadindo minha gruta molhada com sua ferramenta rija e grossa; e enquanto ele socava seu mastro dentro de mim, senti as mãos dela acariciando meus seios, apertando meus mamilos com uma expressão da mais pura e desavergonhada devassidão; não tardou para que ela se inclinasse sobre mim, tencionando me beijar …, não ofereci resistência.

Foi um beijo diferente, mas tão excitante quanto qualquer outro; eu estava sendo impregnada pela volúpia daquela fêmea depravada e não pretendia resistir; ao mesmo tempo, percebi a excitação crescente do meu parceiro ao ver-nos aos beijos e amassos, o que também me deixou ainda mais eriçada. Depois de me foder muito, ele sacou seu membro e serpenteou pelo meu corpo até que minha vagina estivesse ao alcance de sua boca.

Em dado momento, ela pediu para também me lamber, mas ele recusou, dizendo que minha vagina lhe pertencia …, aquela frase me causou um delicioso impacto de arrebatamento pelo meu homem, e deixando toda a razão de lado, pedi a ele que partilhasse minha gruta com ela …, ele me olhou com alguma surpresa, mas não negou. Ao sentir duas línguas ávidas fuçando minha vagina, o prazer desdobrou-se de uma maneira quase atordoante, provocando-me sensações alucinantes que eu respondia com gritos e gemidos descontrolados.

Algum tempo depois, pedi para mudarmos de posição, exigindo que ela também ficasse nua; passei a cavalgar meu macho, subindo e descendo sobre seu membro, enquanto mandei que ela colocasse sua vagina sobre o rosto dele para que pudesse ser chupada. Não sei de onde tirei tanta perversão para ver meu homem chupar outra buceta que não a minha! Só podia ser o momento e a situação!

-Ai, amor! Quero mais! …, quero mais! – balbuciei eu em êxtase.

-O que você quer, minha fêmea! – perguntou ele ansioso, empurrando a mulher para o lado.

-Te quero fodendo meu cu! – respondi em tom exasperado e impensado – Quero te pertencer inteiramente!

Ele me encarou com uma expressão de regozijo abrindo um sorriso brilhante, confirmando que ele também cobiçara essa oportunidade.

Não esperei por uma resposta, pondo-me de quatro sobre o sofá, balançando meu traseiro de modo convidativo. Ele separou minhas nádegas e meteu o rosto, passando a lamber meu selo. Nossa! Fiquei arrepiada ao sentir aquela língua abusada ora lambendo, ora simulando uma penetração forçada, causando-me sensações indescritíveis.

Olhei por cima do ombro e vi a vadia chupando o membro do meu homem, mas, ainda assim, a excitação estava no auge! E foi um rompante de alto impacto quando ele arremeteu contra mim, cravando sua lança em meu rabo! Não nego que doeu muito! Mas, eu resisti! Não apenas por mim, mas por nós. Sem aviso, a safada tomou posição, entre nós, passando e dedilhar minha gruta, enquanto pedia para azeitar o mastro do meu homem com sua boca.

O desejo era tanto que a dor não perdurou …, ao contrário, fui tomada por uma onda de prazer sem limites, gozando como louca; ele não arrefecia em foder meu rabo, socando e socando com força e o mais fundo que pudesse …, a descarada persistia em me dedilhar e, vez por outra, sugar a rola do meu homem quando ele a sacava por alguns instantes.

De repente, gritei em desatino ao ver-me preenchida por uma onda quente e furiosa do meu macho delicioso, experimentando um gozo inenarrável! O membro parecia inchar dentro de mim enquanto despejava sua carga volumosa; e no fim dessa jornada insólita, restaram apenas dois seres plenos e realizados. Tentávamos nos recompor, observando a vadia acabar-se em uma masturbação insana, gritando e gemendo como louca.

Era madrugada quando ela foi embora, nos deixando a sós em nossa provocante intimidade de beijos e carícias que acabaram em um delicioso “sessenta e nove”, sacramentando o desejo que nos unia para sempre. Suguei aquele membro novamente duro apenas para mim! Nada mais me importava na vida a não ser partilhar dias e noites ao lado do meu homem!

Nos dias que se seguiram, tudo tomou um curso de normalidade apenas excedido por nossas aventuras sexuais; mal chegávamos em casa e já estávamos nus nos pegando em todos os cantos da casa …, até na lavanderia de onde poderíamos ser flagrados chegamos a foder gostoso …, eu não me importava com mais nada, apenas em sentir-me possuída pelo meu homem do jeito que ele quisesse e onde ele quisesse.

E ao final dessa jornada ainda pergunto se alguma coisa mais importa além disso! Importa saber o que somos? Quem somos? Creio que não …, importa saberem que somos um casal apaixonado e repleto de tesão que se satisfaz e se completa …, é preciso mais que isso? Bem, caso seja …, digo que somos o que todos quiserem …, somos aquilo que sonham e que perseguem ao longo da vida.

Bem, preciso ir agora, pois tem um macho tarado atrás de mim, me cutucando com seu membro rijo e beijando meu pescoço, tão ansioso que não quer mais me largar! Esfrego minha bunda nesse mastro tão meu e dou risinhos ao sentir seus lábios em mim …, a noite está apenas começando! E não vai acabar antes de eu ser preenchida pelo meu homem!

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