De recatada, a putinha de outro macho - parte 1 - Traindo o noivo

Um conto erótico de Richard Vale
Categoria: Heterossexual
Contém 4326 palavras
Data: 03/12/2020 14:12:02

Muitos amigos e amigas se identificarão com o meu relato, pois talvez já tenham passado por isto. Também pode despertar muito tesão, em alguns, e raiva nos mais conservadores.

Potencializei meu lado putinha e falo aqui, sobre a transformação do meu noivo.

Primeira parte:

Tenho 25 anos e meu noivo 37. Em três anos juntos, nosso projeto de vida era construir nossa casa e família. Estávamos pensando na data do casamento, quando tudo veio abaixo. Eu e o Carlinhos fomos demitidos, pois trabalhávamos na mesma empresa que pediu falência. Com ambos desempregados, demos uma pausa em nossos projetos. Saí naquela maratona de procurar emprego e só recebia cantada, pois chamo muita atenção por ser uma loira de olhos azuis. Tenho descendência alemã, mantendo os traços dos meus antepassados. Meu corpo também é super em forma (tipo gostosa), com uma boa genética e horas de academia.

Moro em Santa Catarina, mais precisamente em Itajaí. Meu noivo fica em Navegantes. Estávamos tentando nos recolocar em toda região.

Minha experiência em administração de empresas, curso em que me formei na faculdade, não estava ajudando em nada. Abri minha intenção em outros cargos, pois confiava na minha capacidade. Meu noivo já tinha recebido vários nãos, com Feedbacks bem negativos. Nesta fase, começamos a brigar muito pelo stress que estávamos passando, e foi aí que caí em uma armadilha do destino. Numa segunda feira de batalha, entregando currículos, encontrei um velho amigo do tempo da faculdade. Gabriel, na verdade, vivia me cantando. Era um “galinha” e comia todas. Passava o rodo geral nas vagabas da facul. Sempre foi um bom vivant, lindo e de família rica. O sonho dele era me levar pra cama, mas fui firme e resisti. Quando ele me viu, e ficou sabendo que eu estava procurando emprego, na hora me convidou para um café que se estendeu até o happy hour.

- Fernanda, você conseguiu ficar mais linda de quando estudávamos juntos. Era praticamente impossível. Eu não acredito! Como isto pode acontecer ?

Fiquei toda vermelha com as suas palavras, o que não era difícil pois sou bem branquinha. Conversamos e rimos muito das histórias da faculdade. No fim, ele prometeu me ajudar e fazer alguns contatos comerciais. Eu sabia que toda aquela disponibilidade poderia me custar caro, mas não recusei. Quando fomos nos despedir ele já tentou me dar um selinho, o que na hora ofereci minha face. Ele continuava lindo, com aquela cara de homem macho. Todo galanteador, me beijou o rosto de forma demorada, com uma das mãos na minha cintura. Confesso que tremi ao senti-lo me tocar, pois suas mãos eram grandes e sabiam onde percorrer. Não sei porque, mas na hora lembrei de uma amiga da turma que caiu nas lábias dele. Vanessa me confidenciou que o Gabriel tinha pegada e era bem dotado. Não sei o que estava acontecendo comigo, mas aquele encontro me marcou. No caminho de casa, olhei para o celular e vi mais de 15 chamadas não atendidas do meu noivo. Fiquei desesperada, já que tínhamos um compromisso e eu havia esquecido. Olhei para o relógio e eram 21 horas. Estava desde as 17h com Gabriel. Criei coragem e liguei para o Carlinhos, já pedindo desculpas e inventando uma história.

- Oi amor, me desculpe mas estava participando de uma entrevista. Ela foi marcada de última hora e só poderiam este horário. Fiquei tão nervosa e ansiosa, que esqueci do jantar com os seus pais e também de te avisar. Será que ainda dá tempo?

- Poxa Fer, pelo menos uma mensagem me avisando. Fiquei preocupado. Não esquenta, marcamos outro dia. Vou na sua casa te ver.

- Não Carlinhos, hoje não. Eu estou cansada. Só quero tomar um banho e dormir. Amanhã nos falamos.

- Ok amor, tudo bem. Boa noite então.

Desliguei meu noivo e fui para o banho. Não conseguia esquecer o beijo molhado que o Gabriel havia dado em meu rosto. Eu ainda podia sentir. Também não saia da minha cabeça, a informação da Vanessa sobre ele. Me peguei alisando meios seios rosados ao mesmo tempo que tocava uma siririca, pensando naquele homem. Após um gostoso orgasmo, me senti culpada e envergonhada. Era como se eu tivesse traído meu noivo, mesmo em pensamento. Apaguei tudo da minha mente, comi um lanche leve e fui dormir. Meu foco deveria estar em: “Conseguir pagar os dois meses de aluguel atrasados do meu apartamento”. Se não arrumasse logo um emprego, eu teria que voltar a morar com os meus pais, no interior, ao exemplo do meu excelentíssimo futuro marido, que nunca saiu das asas da mamãezinha dele. Minha sogra era uma mala. Tinha muito ciúmes de mim com os seu “bebê”. Já meu sogro admirava minha independência e maturidade.

A semana correu normal, sem novidades, até sexta feira no final da tarde. Eram 17h30min, quando de repente meu telefone toca e vejo que era Gabriel. Sinto um frio na barriga e quando atendo, ouço aquela voz grave e penetrante.

- Oi gata, tudo bem? Sentiu minha falta?

Comecei a rir e o chamei de bobo.

- Oi Gabriel, tudo bem e você?

- Tudo minha linda e tenho novidades. Podemos nos encontrar lá pelas 20h?

- Puxa, tem que ser pessoalmente e neste horário? Não pode ser por telefone?

- É que marquei um choppinho com o meu noivo.

- Gata, desmarca ou leva ele junto. Assim conheço o sortudo....rs.

- Tem que ser hoje, pois há muitos detalhes para conversarmos. Você vai gostar!

Achei melhor ligar para o Carlinhos e inventar algo. Gabriel era muito engraçadinho e poderia assustar meu noivo, além de me comprometer em algo que nunca havia acontecido. A primeira desculpa que veio, foi dizer que uma amiga ligou chorando e me pedindo para ir a casa dela. Disse a ele, que eu estava preocupada e queria ir pra lá. Na hora se ofereceu para ir junto, mas recusei. Combinamos que assim que eu saísse de lá, ligaria para ele. Mais uma vez, me senti mal mentindo para o meu noivo. Não sabia o que estava acontecendo comigo, só sentia um frio na barriga por estar fazendo algo errado. Tomei aquele banho e me arrumei.

Na hora e no lugar marcado, encontrei com Gabriel. Ele escolheu o restaurante mais badalado de Camboriú, o que pra mim foi um alívio pois não corria o risco de ser flagrada pelo Carlinhos. Eu estava com um tubinho preto, de alças, tudo justo, marcando as curvas do meu corpo. Seu comprimento ia até uns 4 dedos acima do joelho. Tinha um decote V atrás, até o meio das costas. Isto me obrigava a não usar sutiã, o que pra mim não era nenhum problema, pois meus seios são firmes e estão sempre de pé. Havia dado uma atenção aos meus cabelos loiros, compridos, meio lisos....meio frisados, como também na maquiagem leve. Meus olhos azuis estavam mais marcantes, devido ao rímel. Por fim, sapatos de saltos altos, que aumentaram a minha estatura de 1,69 para 1,79m. Ao entrar no restaurante, muito chique por sinal, Gabriel fez uma cara de espanto e felicidade. Minha impressão era que todo mundo parou para me olhar, enquanto o maître me acompanhava até a mesa. Parece que levou uma eternidade, da recepção até o local escolhido por Gabriel, que não perdeu a oportunidade e lançou uma das suas cantadas.

- O que é isto meu anjo....assim serei obrigado a rouba-la pra mim. Que seu noivo me desculpe, mas marco o casamento com você antes dele.

- Para com isto Gabriel. Assim você me deixa sem graça.

- É sério gata, te dou casa, comida e carinho. É só você deixar!

- Então foi pra isto que você me chamou aqui?

- Claro que não ou melhor, também.....rs.

- Falei com o meu sócio e abrimos uma vaga pra você em nosso escritório. Você será o meu braço direito. Trabalhará comigo nos negócios que comando.

- Gabriel, como assim. Eu não pensei nisto quando conversamos. Achei que você me arrumaria algo com algum conhecido. Sei lá, alguma empresa de um amigo seu.

- O que é isto gata. Eu e um brother, montamos um escritório de administração e representamos várias empresas aqui no estado, como também no Paraná e Rio Grande do Sul. Estamos até pensando em expandir os negócios para importação e exportação, aproveitando que estamos localizados numa área portuária. Preciso de alguém para me ajudar. Faz tempo que venho pensando nisto e nosso encontro não foi por acaso. Tudo está indo muito bem, com perspectiva de melhoras. Confio no seu potencial e seria muito bom trabalhar ao seu lado. O salário é acima do mercado e ainda tem os benefícios. Vou te pagar 15 mil reais e lhe dar um carro para visitar os clientes, que poderá ficar contigo o tempo todo. Aí você vende o seu e faz dinheiro. Além de tudo, tem comissões por resultados. Pense bem, amore.

- Mas Gabriel, não acho uma boa ideia ter um patrão que me chama de gata, minha linda, meu anjo e amoreco. Acho desconfortável, pois tenho um compromisso e pretendemos nos casar em breve. Fica chato essa situação, pois as pessoas buscam coisas onde não tem, e pega mau.

- Fernanda, desculpa, você tem razão. Se formos trabalhar juntos temos que manter uma relação profissional, mas somente no horário de trabalho, né?

- Não consigo ficar perto de você e não te perceber. Você faz meus olhos brilharem.

- Seu bobo.....rs. Você não toma jeito. Podemos então fazer uma experiência e ver no que vai dar.

- Aí sim....vamos comemorar, então.

- Você começa na segunda.

Ele chamou o garçom e pediu uma champanhe. Nossa, eu era fascinada pela bebida. Carlinhos nunca pediu champanhe pra gente. Dizia que era cara demais e que preferia chopp ou cerveja. Ele não era nada romântico.

Definitivamente, Gabriel estava muito bem de vida, com seu Audi conversível (A3 Cabriolet) e se vestindo com roupas de grifes caras. Ele tava muito gato, usando um blaser lindo, que combinava com a calça e camisa slim. Seus sapatos eram maravilhosos e estavam brilhando, muito diferente do meu noivo que sempre usava jeans, camiseta e sapatênis, quando não estava com camiseta de time de futebol. Nossa......nós tomamos três garrafas de champanhe. Ele toda hora me servia, não deixando meu copo vazio. Comemos cascata de camarão, outra coisa que amo e nunca meu noivo me ofereceu. Eu estava num banquete dos deuses. Se Gabriel queria me impressionar, havia conseguido. Conversamos e rimos muito, com ele toda hora pegando na minha mão. No começo eu evitava, mas depois que a bebida foi subindo, perdi o controle e ele foi abusando nas carícias. Só fui me dar conta que tinha bebido acima do limite, quando levantei para ir ao banheiro. Tudo começou a rodar. Gabriel me ajudou e fomos abraçados para o toalete. Marquei um ponto na minha frente e fui....rs. Ele, como um cavalheiro, me esperou na porta. Voltamos sem ninguém perceber que eu já estava altinha. Pedi para ir embora e ele fechou a conta. Nem vi quanto ficou, mas com certeza uma fortuna. Eu não tinha nenhuma condições de dirigir, então ele pagou para o meu carro ficar no estacionamento do restaurante e fomos no dele. Tudo bem que, na hora que ele abriu a porta para eu entrar, meu vestido subiu e acabei “pegando calcinha” pra ele......rs. Eu me sentia muito bem naquele carrão, com todos me olhando. Era realmente o carro dos sonhos. Gabriel disse que eu combinava muito bem dentro dele. Eu fiquei lisonjeada com tudo aquilo e com a noite, que do nada lhe dei um beijo no rosto. Eu estava feliz pela proposta de trabalho, e não cansava de agradecê-lo. No caminho, ele ia falando comigo e tocando a mão na minha perna. Eu não tinha forças para reagir, então deixei rolar. Estava muito envolvida pela bebida. De repente me deu um apagão e desliguei. Quando voltei em mim, me vi deitada numa cama enorme. Eu estava completamente nua, abraçada ao Gabriel na mesma situação. Assustada, olhei para ele e vi seu pênis totalmente duro, naquilo que todos conhecem como ereção matinal e os homens, grosseiramente, chamam de “tesão de mijo”. Fiquei perplexa com o tamanho e a grossura daquilo tudo, um músculo peniano cheio de veias, com uma chapeleta proporcional que mais parecia um cogumelo gigante, todo torto pra esquerda, tocando aquele cabeção na minha perna. O saco escrotal era bem grande, com testículos que com certeza, produziam altas quantidades de espermatozóides. Ele era circuncidado, não tendo aquela pele (prepúcio) que cobre a glande.

Saí rapidamente daquela posição, que o fez acordar. Olhei para o chão e encontrei duas camisinhas usadas. Na minha barriga até os seios, haviam vestígios de sêmen seco. Muita nervosa, eu perguntei a ele o que tinha acontecido, já recolhendo toda a minha roupa espalhada do chão. Gabriel veio até mim tentado me acalmar, respondendo que nós havíamos tido uma noite maravilhosa. Ele me abraçou e me levou até a beirada da cama, me colocando sentada e passando a mão nos meus cabelos. Eu estava encolhida abraçando meu vestido, com minha calcinha na mão. Só chorava, não entendendo nada. Gabriel sentou ao meu lado e começou a puxar os acontecimentos da minha memória.

- Gata, você lembra que estávamos no meu carro, né?

- Então, de repente você pegou no sono. Tentei te acordar, mas você estava apagada.

- Eu não sei onde você mora em Itajaí, então lhe trouxe pro meu apartamento. Te carreguei no colo até aqui. Tive até que pedir ajuda ao segurança do prédio para chamar o elevador.

- Eu tirei seu vestido para te colocar debaixo do chuveiro, sem maldade. Juro que minha intenção foi somente em cuidar de você. Não tentei nada mas quando você acordou, ainda meio grogue, me agarrou e começou a me beijar. Tu me puxou para dentro do box, com roupa e tudo. Aí não aguentei, né?! Não sou de ferro e sempre te quis.

- Você estava muito louca, fora de controle. Tirou minha roupa a força, arrancando até os botões da minha camisa. Aí se ajoelhou e caiu de boca no meu pau. Nunca fui chupado daquele jeito. Você me punhetava ao mesmo tempo que tentava engolir todo meu pênis. Tive que me controlar pra não gozar na sua boca. Foi a melhor chupeta que recebi na vida. Na verdade, foi um sexo incrível. Você é demais!

- Fomos pra cama e transamos gostoso. Você não parava e não me deu sossego nem por um instante. Fizemos três vezes.

- Opa Gabriel, espera aí.....como fizemos três vezes e só tem dois preservativos usados???

- O que significa essa mancha no meu corpo?

- Então gata, quando você veio pra cima pela terceira vez, eu disse que não tinha mais camisinha. Você nem deu bola. Mamou minha pica de novo e montou em cima de mim. Você rebolou muito, subindo e descendo. Aí trocamos de posição e você ficou de quarto, toda empinada, me oferencendo essa gruta dívida. Eu me encaixei nela, enquanto você mexia e gemia. Segurei firme na sua cintura e soquei gostoso, com tu pedindo mais e mais. Terminamos no papai e mamãe, com suas pernas no meu ombro. Comer você no pelo foi uma delícia. Sentir sua bucetinha linda, toda rosa, se abrindo pra mim, fez meu coração disparar. Aí gozei horrores!

Quanto mais ele revelava, mais aparecia uns fleches de memória do que havia acontecido. Eu estava conseguindo lembrar de algumas coisas. Realmente tudo tinha sido consensual, o que me fazia morrer de vergonha.

Antes da minha preocupação, dele ter depositado seu esperma dentro de mim, apesar de estar tomando anticoncepcional, ele já foi esclarecendo.

- Mas não se preocupe gata, pois ejaculei fora. Foi tudo na barriga até seus peitos. Depois, desmaiamos.

- Fique tranquila, pois sempre transei de camisinha e não tenho nenhuma doença. Sei que você também se preserva, por estar comprometida.

Nossssssssssaaaaaquando ele disse comprometida, lembrei do meu noivo. Corri até minha bolsa e peguei meu celular. Haviam mais de 30 ligações perdidas e três recados na caixa postal. Todos, ele me perguntava onde eu estava e porque não atendia o telefone? O que estava acontecendo e porque eu tinha sumido? Ele ainda disse, que se eu não ligasse em até 24 horas do nosso último contato, iria até a polícia. Falou que estava preocupado com a minha ausência, já que havíamos combinado de sairmos depois que eu atendesse minha “amiga”. Vixe, eu tava enrolada. Olhei no relógio e já eram 11h, de um lindo sábado de sol.

Pedi desculpas para o Gabriel, por tudo que havia acontecido. Recolhi minhas coisas e me vesti.

Antes de eu perguntar onde era a saída, ele veio me tranquilizar.

- Calma gata, tudo o que aconteceu entre a gente......fica aqui. Não irei contar pra ninguém. É um segredo nosso.

- Respira e liga para o seu noivo, enquanto eu preparo o nosso café da manhã.

- Faça tudo com calma, sem atropelos. Deixe-o mais tranquilo. Vai dar tudo certo.

- Vou deixa-la sozinha aqui no quarto, assim você fica mais a vontade pra conversar com ele.

- Estarei na varanda, lhe esperando. Vai sem pressa.

- Vou deixar uma toalha de banho e um roupão pra você, no banheiro. Tenho também uma escova de dentes, sem uso, na embalagem. Vou colocá-la junto com o creme dental ao lado da toalha de rosto.

Aceitei o conselho do Gabriel, que estava sendo muito atencioso, e liguei para o Carlinhos. Nem deu o segundo toque e ele já atendeu, super nervoso e gritando comigo.

- Fernanda, onde você está?

- O que está acontecendo?

- O que você está aprontando?

- Porque você está fazendo isto?

- Quero uma explicação, agora!

- Puta que o pariu!

- Caralho.

Acho que a reação dele até me ajudou, pois pensei rápido e virei o jogo, mesmo continuando a mentir.

- Epaespera aí Carlinhos, porque você está gritando comigo?

- Eu não lhe disse que viria aqui na minha amiga?

- Então, ainda estou aqui.

- Lhe devo desculpas......sim, mas isto não lhe dá o direito de brigar comigo. Eu me distrai e deixei meu celular na bolsa, sem o toque. Acabamos bebendo, enquanto ela desabafava sobre o drama que está passando com o namorado. Ele terminou com ela depois de 8 anos, sem nenhuma explicação. Minha amiga está super arrasada. Depois de algumas taças de vinho, acabamos dormindo e acordei agora. Vi suas ligações e os recados, por isto estou retornando.

- Foi isto que aconteceu. Mais nada!

- Como é?

- Sua amiga lhe chamou só pra isto?

- Foi por esta besteira que não ficamos juntos?

- Tô puto pra caralho, pois fiquei te esperado pra tomarmos umas brejas e comermos aquela porção de fritas com bacon, do bar do Nelson. Ontem foi noite de promoção.

- Se o namorado deu um pé na bunda dela, que ela arrume outro macho e não empate a minha foda.

- Talvez, o cara já arrumou outra puta pra meter. Por isto deu o fora nela.

- Eu quero que ela e o namorado vão pro inferno. Que ligasse pro CVV samaritano e não pra você.

- Que horas você vai sair daí?

- Quero pegar uma praia. Tá um solzão.

Ouvi meu noivo falar todas aquelas besteiras e fiquei pasma. Tudo bem que era mentira minha, mas serviu para ver a reação dele se isto acontecesse de verdade. Eu não acreditei que tudo aquilo saiu da boca dele, da pessoa que eu pretendia me casar. Minha raiva foi tanta, que não o poupei. Viajei ainda mais na minha história, para castiga-lo.

- Ei Carlinhos, espera aí. Você tá dizendo que a minha amiga tá de frescura?

- Ela tá sofrendo e você preocupado com sua breja e batata frita?

- Me poupe. Eu não me arrependo de ter vindo e ajudado minha miga. Ela estava precisando de mim e faria o mesmo. Não sei que horas vou embora. Pode ir pra sua praia, sozinho. Você é muito insensível, seu Ogro!

- Não quero lhe ver este final de semana. Nem apareça lá em casa.

Quando ele tentou se desculpar pela grosseria, encerrei a ligação na sua cara e desliguei o telefone.

Fui no banheiro da suíte para me recompor, reparando melhor no tamanho daquele quarto. Era imenso, com uma banheira enorme e redonda. No box haviam duas duchas. Também tinham duas pias e uma bancada fantástica, com espelhos por toda parte. O closet parecia de novela, com armários embutidos dos dois lados, separados por um espelho que ia do chão até o teto.

Quando sentei no vaso sanitário para fazer um xixi, pude observar melhor o estado da minha vagina. Ela estava toda vermelha, mega inchada e um pouco dolorida. Dava pra ter uma nítida impressão, pois sempre mantive ela raspadinha, toda depilada. Nunca havia ficado daquele jeito com meu noivo. Eu estava me sentindo igual, quando perdi minha virgindade.

Tomei meu banho com calma, lavando bem as partes íntimas e pensando no que havia acontecido. Uma coisa era certa, eu não podia mais aceitar o emprego que o Gabriel tinha me oferecido. Não conseguiria trabalhar com ele todos os dias, sabendo que havíamos transado e eu traído meu noivo com “meu chefe”.

Quando terminei e saí do quarto, com o roupão que ele me emprestou, levei outro susto. O apartamento dele era uma imensa cobertura. Atravessei a sala e sai numa varanda com vista para o mar. Lá estava o Gabriel, um homenzarrão de 1,85m me esperando embaixo de um ombrelone, onde tomaríamos o nosso café da manhã, olhando para aquele imenso e lindo oceano. Na mesa posta, havia tudo para um breakfast de uma princesa. Eram frutas e mais frutas, pães, queijos, geleias, sucos e muito mais para um excelente dejejum. Eu me sentia muito bem tratada por ele, com carinho e mimos. Ainda ganhei um botão de rosas, que estava junto ao meu guardanapo. Ele havia preparado tudo aquilo pra mim, enquanto eu discutia com o meu noivo. Gabriel vestia somente uma sunga boxer, branca, deixando amostra seu corpo malhado e bronzeado, com peitorais definidos, braços fortes e ombros largos. Seu abdômen era de atleta e suas pernas, grossas. (Carlinhos não gostava de usar sunga, somente aquelas bermudas horríveis de tactel que cobre até o joelho, bronzeando só a canela. Eu odiava o resultado, da perna toda branca.

Dava pra reparar o grande volume do Gabriel, mesmo o pênis em estado de repouso. Ele realmente chamava a atenção das mulheres com o seu dote, e que dote. Me esforcei muito para não ser indiscreta. Olhei para o lado e vi uma piscina com cascata, que se juntava a um spa. Nossa, eu estava impressionada com tudo aquilo. Seu estilo de vida era realmente de um Sheik Árabe. Lembro que no tempo da faculdade ele vinha de uma família rica, mas não para aquilo tudo. Então, concluí que seus negócios estavam indo muito bem. Ele não parava de me olhar, o que me deixava totalmente sem graça. Eu precisava lhe dar a notícia de que não nos veríamos mais, porém antes de eu começar a falar, ele me interrompeu.

- Fer, deu tudo certo com o seu noivo?

- Ele tá mais calmo?

- Sim, eu liguei e conversamos. Está tudo bem, mas preciso lhe dizer algo.

- Eu estou declinando a sua proposta de trabalho. Não posso assumir este compromisso, depois de tudo o que aconteceu entre nós. Agradeço muito pela ajuda, mas não faz mais sentido. Estou muito envergonhada.

- Amo meu noivo, apesar de tudo. Ele não merece isto. Não posso deixar acontecer novamente.

- Espera um pouco, Fer. O que aconteceu?

- Na minha opinião, foi sexo casual. Você quis e eu também. Bateu um tesão entre a gente. Não vai acontecer de novo, se não quisermos. Não tem nada a ver com traição. Você continua noiva e poderá tocar seus planos para o casamento. Foi um lance entre um homem e uma mulher. Pra mim, tá tudo muito claro. Não deixe uma transa atrapalhar sua carreira. Você tem tudo o que eu preciso pra esta vaga.

- Por favor, não desista.

- Desculpa Gabriel, mas estou decidida. Vou continuar minha batalha.

- Fer, faz o seguinte: fique aqui hoje, vamos pegar uma praia, uma piscina...qualquer coisa. A gente almoça, conversa e a noite você vai embora. Eu te levo até o estacionamento do restaurante pra você pegar o seu carro.

- Prometo que não vou tentar nada!

- Como ficar, Gabriel?

- Nem tenho nada aqui, roupa, biquíni. Como pegar praia?

- Você ficou louco?

- Relaxa que tudo isto eu resolvo. Você tem uma foto sua aí, de biquíni.

- Lógico, que mulher não tem fotos de praia pra postar no face?

- Então......manda uma foto dessas, de corpo inteiro. Me fala também, que número você calça.

- Olha lá o que você vai fazer, hein Gabriel?! Por favor.

- Confie em mim!

Eu estava ficando louca, mas também não poderia voltar pra casa tão cedo, pois tinha certeza que o Carlinhos estava fazendo plantão na frente do meu prédio, esperando eu chegar. Eu o conhecia muito bem.

Vi Gabriel ao telefone e depois trocando mensagens. Em menos de uma hora, chega um entregador com algumas sacolas. Ele havia feito alguns contatos com lojas de roupas, numa galeria próxima ao seu prédio. Chegaram dois shortinhos, duas blusinhas, uma rasteirinha, um par de chinelos e dois biquínis lindos, tipo cortininha, bem cavadinhos do jeito que eu gosto. Eu não estava acreditando em tudo aquilo. Que homem era aquele, que resolvia tudo a toda hora. Que sonho! Ainda vieram dois conjuntos de calcinha fio dental e sutiã.

Coloquei o biquíni, que batia exatamente com as minhas marquinhas, tanto na parte de cima como na de baixo. Provei os shortinhos e as blusinhas, que caíram como uma luva em meu corpo. Estava tudo perfeito. A rasteirinha e o chinelo combinavam com tudo.

Fomos à praia e lá pude constatar a popularidade do Gabriel. Ele conhecia todo mundo, jogava futvôlei, surfava e até Beach tênis ele dominava. Era um esportista nato. Nadamos, pegamos sol, comemos peixe e tomamos umas cervejinhas, tudo uma delícia. Ele tinha seu lugar, já tudo reservado.....cadeira, mesa, guarda-sol e até espreguiçadeira. Era o rei da praia.......rs.

Continua!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 65 estrelas.
Incentive Richard Vale a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Morfeus Negro

Na sua história não há conflitos, a noiva não fica na dúvida se trai ou não, ela se entrega totalmente ao cara que parece, caiu do Monte Olimpo, só qualidades, milionário, com aparência de astro de cinema, garanhão, bom vivant, comunicativo e bem relacionado. E o noivo? Um bosta, sem caráter, fraco, desempregado, vive na casa da mãe. Porra cara ficou chato essa história de traição, ela trairia o namorado com qualquer um por money, sem conflito bem estruturado, ficou fácil demais pro almofadinha riquinho.

0 0
Foto de perfil genérica

Que conto!!!! Isso não foi traição!!! Para ela foi... Uma Viagem para seus Sonhos! Parabéns!!! Texto perfeito!!! 👏👏👏

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Cara, que conto foda! Bem detalhado, dá pra imaginar tudo acontecendo de acordo com a leitura. Meu parabéns. Um dia espero escrever tão bem quanto você, dando esse envolvimento aos leitores.

0 0
Foto de perfil genérica

Já vi vários contos aqui (tipo o "Sofá Vermelho" de mulheres casados com betas que se apaixonam por alfas bem de vida. É a vida... E SIM, ela tem o direito de procurar o melhor para si.

0 0
Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente