Final de semana na Cachoeira - 1 - Virei o presente da festa

Um conto erótico de ShinigamiBear
Categoria: Homossexual
Contém 2323 palavras
Data: 02/11/2020 21:44:03
Última revisão: 10/12/2020 17:38:12

Me chamo Daniel, e narrarei uma história que me aconteceu no auge dos meus 16 anos, em um final de semana antes de completar meus 17, sensacional e saudoso.

Morava no interior de Minas, numa cidade há poucas horas da capital, com meus pais e meu irmão mais novo de 5 anos, o aniversário de 40 anos do meu pai se aproximava e sempre fazíamos alguma festa, nem que fosse um churrasco para os amigos mais próximos. Meu pai sempre foi de ter muitos amigos, mas os que sempre estavam dentro da minha casa eram Fernando, José, Marcio e Roberto, ou Tio Fernando, Tio José, Tio Marcio e Tio Roberto, como os chamava.

Tio Fernando era casado e pai de Diego que tinha um ano menos que eu, ele completaria 16 no próximo mês, e era padrinho do meu irmão, Tio Marcio também casado e pai de Maria, mesma idade que eu e de quem nunca nutri muita simpatia, pois era muito mimada e chorona, desde a infância, sempre pareceu ter 5 anos de idade mental a menos, Tio Roberto trabalhava com meu pai, casado e pai de uma filha recém nascida e Tio José que após tanto convívio com minha família, começou a namorar minha tia, irmã do meu pai e já estavam morando juntos há uns 2 anos.

Acontece que tínhamos alguns parentes bem financeiramente, um tio do meu pai possuía uma fazenda na parte rural da cidade, uma região com cachoeiras, uma casa boa e grande com uma piscina, não muito grande, mas suficiente pra nos divertirmos nas festas em família. Neste aniversário, meu pai disse que não queria festa, então dei a ideia de irmos para a fazenda do tio Antônio, ele deixava a chave sempre à disposição e então tomei iniciativa de perguntar e ele se usariam no final de semana do meu pai. Ele disse que não e falei que minha mãe e eu queríamos fazer uma surpresa pra ele e que chamaríamos poucas pessoas.

Como em cidade do interior nada é segredo por muito tempo, meu tio acabou comentando com meu pai e pronto, ele ficou sabendo, surpresa desfeita, ainda bem, pois a quitandeira que faria bolo, salgadinhos e doces, passou mal e muito constrangida mandou avisar que não conseguiria cumprir com o combinado das encomendas. Minha mãe ficou desesperada, pois os quarteto fantástico já tinham sido convidados para passar o final de semana na fazenda, assim como meu tio Wagner, que convidado em cima da hora, já tinha outro compromisso, mas ficou de dar uma passadinha lá no domingo, dia oficial da festa.

Chegou o final de semana, como a quitandeira não fizera os docinhos, a esposa de Tio Marcio se ofereceu pra ajudar minha mãe a fazer, pessoalmente sempre gostei dos quitutes da tia Isabel. Iríamos sexta depois do almoço para a fazenda, os quatro amigos, Diego o filho de Tio Fernando, meu pai e eu. Acontece que Diego teve febre na noite anterior (sempre foi um garoto adoentado) e ficou com a mãe para ir no sábado, com os doces.

Após o almoço, fomos, meu pai, Tio José e eu no carro do meu pai, Tio Fernando com Tio Marcio e Roberto em seu carro, subindo a serra em direção á fazenda do tio Antônio, que cedeu a fazenda e passaria no domingo também pra comer um churrasco com meu pai. As mulheres, como costume na época, andavam todas juntas e ficaram todas pra irem juntas, Tia Isabel iria dirigindo o carro da minha Tia “casada” com Tio José e Tio Roberto voltaria pra pegar o restante.

Nessa época meus pais já imaginavam que eu era gay, meu pai já tinha dado umas indiretas e minha mãe tb, eu não era necessariamente afeminado, mas tb não era lá muito viril, não gostava de futebol, não me interessava por carros, fazenda, gado, etc, coisas que os demais garotos curtiam, eu era nerdzão e curtia animes, hqs, etc. Tio Marcio sempre me apoiou e Tio José me perguntava os nomes dos personagens dos animes sempre pra rir e se divertir, mas Tio Fernando eu sempre notava que ficava desconfortável perto de mim, principalmente quando eventualmente ficávamos sozinhos, nunca tinha assunto pra conversar comigo.

Sexta 12hs já estávamos todos almoçados e subindo a serra, chegamos por volta de 13:30, como sempre, eu descia pra abrir as porteiras, chegamos na casa e eu fui na frente com as chaves abrir a casa enquanto todos descarregavam os carros. A casa tinha 3 quartos médios, uma sala grande e uma cozinha enorme com fogão à lenha e era toda cercada por uma enorme varanda, e uma churrasqueira toda equipada, três banheiros, um da suíte, um do lado da churrasqueira e outro dentro da casa, social, nos fundos a piscina.

Após abrir todas as portas da casa e janelas, fui tirar a lona da piscina e limpar, isso tudo deve ter demorado uns 40 min, como disse a piscina não era lá muito grande, e tb não estava muito suja. Depois que todos se ajeitaram, instituíram que os homens iriam dormir em um quarto, que só tinha uma cama de solteiro, mas muitos colchões, as mulheres e crianças dormiriam nos outros 2 quartos, foi quando questionei onde eu dormiria, e Tio Fernando bateu a mão no meu ombro e disse “com as mulheres uai”. Tio José e Tio Marcio, que eram os outros dois que estavam por perto riram muito e Tio Márcio deu uma disfarçada dizendo “é porque você ainda é novo, ainda não virou homem”.

Fiquei puto com aquela história, peguei minha mochila na sala e joguei em cima da cama no quarto das “mulheres”, tirei minha sunga, vesti (com a porta aberta mesmo), de costas para a porta e quando me virei Tio Fernando estava no corredor me olhando, pedi desculpas e ele não tirava os olhos do meu corpo, especificamente da minha bunda, fiquei constrangido e saí em direção à piscina.

Com disse, eu já me entendia como gay, embora achasse tudo muito errado, me sentia culpado e não tinha coragem de me abrir sobre isso, eu já até tinha tido sexo com um primo, um vizinho e até o filho de Tio Fernando já havia me comido algumas vezes, mas era aquela brincadeira, aquele troca-troca, como chamávamos em Minas, quase nunca tinha penetração, geralmente era só felação mesmo. O único que havia me penetrado duas vezes tinha sido meu primo, um ano mais velho e me lembro que nas duas vezes eu senti uma dor imensa.

Sou relativamente baixinho, na época devia ter 1,60 no máximo, branquinho, poucos pelos, bunda redondinha e carnuda (de fato minha bunda sempre chamou atenção, alguns colegas do colégio chegaram a me chamar de tanajura), coxas grossas e minha rola nunca passou de 15cm (ótimo padrão brasileiro), mas tb nunca tinha visto nada maior entre as brincadeiras com primos e vizinhos, só em filme pornô dos homens, também nunca havia visto um homem nu na minha frente.

Quando passei pela cozinha Tio José me pediu a senha do Wifi (na propriedade tinha internet rural), passei, mas ele (sempre muito limitadinho) não conseguiu colocar, pediu pra eu colocar, me entregou o celular e foi para os quartos, fiquei configurando. Quando terminei, começaram a descer mensagens do whatsapp de um grupo chamado “Ozamigo”, sabia que os 5 tinham esse grupo e que trocavam pornografia, falavam merda, etc, acontece que uma delas dizia “Artur (meu pai), Daniel já aguenta reclamando o que você aguenta rindo”, fiquei muito curioso e abri aquela mensagem no grupo.

Quase caí pra trás quando li o conteúdo da conversa, Tio Fernando mandou isso com vários emojis de berinjela e pêssego e Tio Marcio respondeu “para de palhaçada, é só um menino” e então Tio José manda mensagem perguntando, “quem vai descabaçar o moleque?” e Tio Roberto fala “do jeito que ele monta nas porteiras pra abrir, ali já perdeu o cabaço faz tempo, mas eu to na fila tá Artur”.

Eu não entendia e ao mesmo tempo entendia, estavam falando de mim, fiquei muito vermelho, com raiva, vergonha, e também um misto de calor e tesão, eu sempre tive muito tesão nesses amigos do meu pai, especialmente no Tio Roberto, um homem educado e simpático, quase um amigo, (eu sempre classifiquei esses 4 de acordo com atores pornô, gostava de me masturbar pensando neles e as vezes colocava cenas dos filmes pornô com eles pra me masturbar imaginando eles no lugar de cada ator correspondente e eu no lugar do passivo), minha única ressalva era o Tio Fernando, eu meio que não gostava dele, ele era um homem grosseiro e rustico demais, quase um babaca tio do pavê, ele me evitava, e eu não fazia questão dele, vamos às apresentações:

• Tio Fernando – Me lembrava o ator Brad Kalvo, era baixo, uns 35 anos, meio calvo e forte e troncudo, peludo e com uma cara de poucos amigos, era mecânico (dono de uma oficina) e estava sempre de macacão azul escuro, único momento que eu olhava com olhos diferentes.

• Tio Marcio – Me lembrava o ator Rocco Steele, era alto, devia ter seus 1,89cm, loiro e fortão, malhava muito e tinha um braço todo tatuado o que me deixava cheio de tesão nele, devia ter seus 36 no máximo, vivia disputando com Tio José quem era mais alto e sempre perdia nesse um centímetro.

• Tio Roberto – Me lembrava muito o ator Brendan Patrick. Era o menor dos 3, mirradinho mas todo definidinho, com barba por fazer, devia ter 1,70, maior que Fernando, mas parecia por vezes até menor dada a massa corporal, muito peludo, pernas, coxas e até costas (que ele vez ou outra raspava), era novo, não devia passar dos 35.

• Tio José – meu pseudo tio, se parecia muito com Boomer Banks, tinha 1,90 de homem, malhava, era tatuado, usava barba fechada, eu sempre me perguntava se era tudo proporcional, era um molecão, não parecia ter mais que 30 anos.

Feitas as apresentações, voltamos à narrativa. Eu não sabia o que faria, pois já tinha visto as mensagens e agora ele saberia que tinha lido, nem me liguei que ele não perceberia, pois era bem tapadinho, fui caminhando me tremendo para o quarto e ouvi risadas altas e meu pai brigando, falando “aqui não” e Tio Fernando falando “ta com medo da gente trocar você por ele?”, chegando no quarto encontro Tio Fernando pelado roçando na bunda do meu pai, que estava com a bermuda só a parte da bunda pra trás, puxando a bermuda pra cima e Tio José rindo na porta do banheiro (os homens ficariam com a suíte).

Cheguei e um silêncio sepulcral se fez no quarto, as risadas imediatamente pararam de rir. Meu pai levantou a bermuda, deu um soco forte no ombro de Tio Fernando que abaixou, pegou uma bermuda dessas de jogar futebol e botou na frente, que tive impressão que estava de pau meia bomba, achei tudo muito surreal e estranho, fui até a porta do banheiro e entreguei o celular para Tio José e falei que ia pra piscina, mas não conseguia tirar a imagem do Tio Fernando pelado, e a bunda do meu pai, branquinha e peludinha, que cena foi aquela?

Chegando na piscina, fiz o que sempre fazia, me sentei com os pés na água antes de entrar, ainda não tinha nem entrado quando Tio Marcio bateu no meu ombro com a camisa dele e perguntou:

- Bora dar um tibum na cachoeira? (nos fundos da propriedade há no máximo 20 min de caminhada tinha uma cachoeira média e um rio que formava piscinas naturais maravilhosas, lindíssimas.

- Pô, cansadão, amanhã a gente vai.

- Amanhã a meninada vai estar toda aqui, bora hoje? Responde todo animado.

- Vai todo mundo? Pergunto com uma curiosidade sincera e inocente.

- Seu pai e seu tio vão ficar. Responde Tio Fernando chegando com a bermuda de time de futebol e com a camisa jogada nos ombros. – Pega uma camisa lá pra se livrar dos mosquitos e bora descer lá. (eles se referiam ao Tio José, como Tio quando falavam pra mim, pelo fato dele ser “marido” da minha tia).

Nisso Tio José que estava com uma caixa de carnes colocando no congelador grita:

- Vocês três são uns fura olho, isso sim, eu joguei um...

Não entendi nada e acenei com a cabeça e descemos, Tio Marcio, Tio Roberto, Tio Fernando e Eu em direção à cachoeira, eles já estavam na terceira cerveja e levando um cooler cheio. No caminho foram falando de futebol (não tinha nada mais chato, óbvio), desceram brigando, falando de time, se empurrando, até que Roberto se vira e fala:

- E aí Daniel, viu o jogo ontem? (falou dando uma risadinha para os outros dois).

- Não, não curto muito.

- Que mais você não curte muito? Perguntou rindo Tio Fernando que foi repreendido pelos olhares dos outros dois.

- Como assim?

- Nada não, se preocupa com esse babacão não. Tentou me acalmar Tio Marcio.

(dei de ombros e continuamos a caminhada), já dava pra ouvir o barulho da cachoeira quando Fernando disse entre dentes “buceta” e riu alto.

Entendi o que foi insinuado e me senti constrangido, talvez um pouco sufocado, estava no meio de três homens e não tinha muito em comum com eles, não gostava da mesma coisa, mas sempre estivemos juntos, desde que me lembro por gente, isso nunca foi um problema, por que só agora eu me sentia tão diferente deles? Tão excluído?

Chegamos na cachoeira, um lugar quase paradisíaco, tiramos as camisas, colocaram o cooler na pedra e os 3 pularam quase de uma vez na água, que não era fundo, dava pé pra todos, até pra Tio Fernando e eu. Fiquei lá fora olhando-os na água, tirei o chinelo, a camisa, e coloquei a camisa em cima do chinelo, como sempre fazia, sentei-me na pedra e molhei meus pés, e os três isso já estavam mergulhando, brincando de se afogar, pareciam 3 adolescentes.

Continua...

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Comentários

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So não ganhou as 3 estrelas pelo Fernando.

O pai deveria dá um esporro nele e defender o filho

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Muitíssimo bem escrito, parabéns!

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Excelente narrativa, ta faltando isso por aqui. Acho que já li um conto parecido em algum lugar, mas sua narrativa fez diferença e é um tesão, vou atrás do outro. Esse Fernando que o povo não curtiu é o típico babaca que adora comer cu de viado na encolha kkkkkk. Conta mas aí pra gente tesão seu conto.

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Achei bacana o início mas também não curti o Fernando, muito babaca ficar constrangendo o menino de graça

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Retardado desse Fernando. N daria pra ele nem q fosse a última rola do mundo, verdadeiro babaca. E foda do pai q dá o cu mas N tem a atitude de conversar com o filho e de dá um esporro nesse fernando, pq respeito é tudo.

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