MEU ÚNICO AMOR 4

Um conto erótico de Bibs
Categoria: Gay
Contém 785 palavras
Data: 18/11/2020 14:53:38

Ele fez uma imitação bem sucedida de um peixe. Seria engraçado se não estivesse esperando ele responder.

— E aí Lucas, percebeu que eu quero te beijar? - Estava indeciso se beijava ele enquanto ele parecia chocado, ou esperava ele acabar a imitação de peixe que ele estava fazendo. —Eu não gosto de homem , Carlinhos. Cê doido rapaz. - Disse ele saindo do transe. Preferia que ele tivesse ficado mudo.

Eu ri, tanto pra disfarçar a pontada de dor no meu peito, quanto porque ele dançou muito sensual para mim, para um homem hetero. —Tô Doido pra beijar essa sua boca, isso sim. Que boca gostosa da porra macho. - Digo isso olhando pra boca dele, o desgraçado passa a língua ,molhando os lábios, deixando o rosa ainda mais evidente. Fui obrigado a gemer, pqp,que tentação. — Para com isso Carlinhos. Eu não sou gay. - Ele disse com o semblante tímido. Dei um passo na direcção dele, ele nem se mexeu. Cheguei perto dele e coloquei meu nariz no pescoço dele, ele é mais cheiroso do que eu pensava. Segurei na cintura dele, não que ele estivesse se afastando, só segurei pra firmar mesmo. Continuei passando meu nariz pelo pescoço dele, respirando fundo, tentando guardar o perfume dele na mente. Nesse momento, eu já estava tão duro, tão duro que eu tinha certeza que iria ficar a marca do zíper no meu pau. Escutei ele suspirando fundo, e a mão dele apoiar no meu braço. Hetero, tá bom. — Tu é cheiroso demais. Que perfume é esse? - Perguntei beijando seu pescoço de leve.

— É Alfazema.. - Lucas respondeu com uma voz que só aumentava meu tesão. Pensa numa Voz manhosa.

Escuto ele gemer quando eu dou uma mordidinha de leve no pescoço dele, ele como o hetero que é, jogou a cabeça para trás , me dando acesso a garganta dele. Não me fiz de rogado,beijei, lambi e dei pequenas mordidas, senti a pulsação acelerada dele na minha língua, segurei o cabelo dele e forcei ele a me encarar. — Hetero,né?? - Sorri com deboche, enquanto encostava meu pau duro, no pau dele. Que estava duro também, ou ele tinha um celular dentro da calça. Ele gemeu e fechou os olhos e se inclinou para mim. Pqp eu tinha que beijar ele agora.

Quando eu beija-ló, escutei a porta do banheiro abrir.

Antes mesmo da porta se abrir totalmente, Lucas me puxou pra dentro de uma cabine do banheiro e fechou a porta com tudo. Escutamos dois caras conversando animadamente, não reconheci nenhuma das vozes. Não corriamos risco de sermos pegos, então respirei mais aliviado, tomei um susto tão grande que até perdi o tesão. Olhei pra Lucas e ele parecia um cervo na frente do farol, e mesmo assim continuava lindo. Dava até raiva.Minha cara devia está parecendo a imagem do quadro "O grito" , e ele lindo. Ele olhou pra mim e colocou a mão no pescoço, passando o dedo onde eu mordi, meu pau tomou conhecimento disso e começou a ficar duro de novo. Desci a tampa do vaso, e sentei, e chamei ele com um dedo. Ele me olhou e ficou parado, e negou com a cabeça. Me deu uma pontada de decepção, queria que ele viesse fácil. Não queria lutar e implorar pra ele ficar comigo. Concordei com a cabeça e joguei Minha cabeça pra trás, olhando pro teto. Ficamos assim, até ouvirmos os caras saindo.

— Você não devia ter feito isso Carlinhos. Eu não sou gay, eu não tenho preconceito, mas você não devia ter me beijado a força.- Disse ele .

Tive que ri. — Aaaaah, ele é hetero, mas a pinta ficou dura com um macho beijando o pescoço dele. Você poderia ter saído de perto de mim se quisesse. - Disse já me irritando.

— Eu fiquei em choque, porque eu não esperava e nem sabia que você era gay. — Tá bom Lucas, Tá bom. Bora sair macho, abre a porta. - Disse bravo. Sem paciência pra cu doce. Ele não se mexeu, olhei pra ele com a sobrancelha arqueada. Ele andou até mim, na verdade deu dois passos, a cabine era pequena, e sentou no meu colo. SENTOU. Eu como não sou burro, peguei na bunda dele e puxei ele pra mais perto , esfregando nossos paus juntos. Senti a mão dele no meu cabelo, espero que não espinhe a mão dele. Ele desceu o rosto e me deu um selinho. Depois deu outro, no terceiro selinho aprofundei o beijo, passei minha língua nos lábios dele, pedindo passagem, ele cedeu e, velho, não consigo descrever o quão bom foi aquele beijo. A boca do Lucas deveria ser considerada um patrimônio histórico, pensando bem melhor não, não teria visitações. Decidi naquela hora que aquela boca seria só minha.

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