Descobrindo novos caminhos – Em fim a Verdade.

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 4602 palavras
Data: 03/11/2020 16:27:51
Assuntos: Gay

Fênix 34: A Musica é muito importante pra mim também, sempre esta presente nos momentos bons e ruins.

Carlos Henrique: cara, seus comentários são brutais sempre fico empolgado a continuar escrevendo por conta deles.

Brazilianblackguy: cara vou ser bem sincero com você, o melhor de escrever o conto foi interagir com vocês, a forma aguçada da sua percepção e de alguns outros leitores que falaram comigo me provoca a deixar pequenas pistas no decorrer da história para que vocês as encontrassem, e tenho a satisfação de dizer que vocês não me decepcionarem de forma alguma, muito obrigado por acompanhar o conto de forma tão carinhosa, e eu só posso prometer que no próximo arco teremos mais emoções entorno dos nossos casais, quanto aos tiros meio que faz parte.

HermesAton: hahaha acho que você perdeu alguns pontos para o próximo arco, continue hidratado pois ainda teremos fortes emoções.

Abduzeedo: cara, sinto muito você não ter curtido o festival, mas a musica sempre fez parte da minha vida então eu não poderia deixar de dar destaque a ela, o festival terminou no capitulo passado mais ainda teremos presença de musicas no conto, em fim obrigado por acompanhar ( não encaro como uma critica a comparação com Glee hahaha)

Pichelim: continuando hahahaha

Geomateus: hahahaha Dani e hetero convicto é só amizade ali.

Dani se permitindo senti novos desejos sexuais quando Lucas está perto????

DNA: ichigo.kurosaki0711@gmail.com , você acertou a música do dueto, por isso coloquei aquele comentário kkkkkkkkkkkkkk

Apenas Davi: Eu falo em arco pois pretendo continuar contando a historia dos dois rsrsrs

Luuuh: Confesso que eu tenho uma playlist com as musicas do festival.

Rtzornsk: Eu espero que você goste da conversa dos dois.

Continuando....

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À medida que nos aproximado da entrada do mutirama a tensão crescia, eu podia sentir a instabilidade que emanava do Vitor, eu já sabia que ele teria dificuldade de começar essa conversa, ele queria conversar mais provavelmente não saberia como conversar, tomei a dianteira e ele apenas me seguia, entramos e eu me dirigi a quadra de basquete que naquele horário estava vazia, sentei-me encostado na mureta da quadra embaixo de uma arvore e ele sentou-se ao meu lado, aguardei que ele fala-se mais ele parecia estar em transe com o olhar meio fora de foco.

- Eu; Vitor?

Chamei seu nome na tentativa de tira-lo do mundo da fantasia, ele me olhou sorrindo.

- Eu: Eu sei que você tem dificuldades de iniciar conversas complicadas então eu vou começar, mais não tem outra forma dessa conversa fluir sem você falar, eu perdoo você pelo que você fez na casa do Dani, mas eu preciso saber toda a história e toda a verdade para que possamos deixar isso para trás, existe pessoas que podem usar isso contra nos, e a única forma de continuarmos sendo “nos” e sermos honestos e sem segredos.

Eu olhei para ele com o rosto serio mais transparecendo tranquilidade, a reação dele foi a pior possível, ele olhou pra mim abriu e fechou a boca mais a voz dele não saia e as lagrimas começaram a brotar em seus olhos e por pior que pudesse parecer o pensamento em minha cabeça era “ droga eu não tenho outra camiseta”, uma onda de piedade tomou meu coração, enxuguei as lagrimas dele com as costas da minha mão.

- Eu: irmão, por favor pare de chorar eu não quero você triste, e um momento para recomeçarmos.

- Vitor: Eu.eu...sei.

Mais não adiantava, o emocional dele estava em frangalhos, ele não conseguia formular uma frase, eu cheguei à conclusão de que não conseguiria conversar com ele ali, precisaria tentar alguma coisa para acalma-lo, levantei-me e liguei para o meu pai, conversei com e ele me emprestou a chave do apartamento mais uma vez, conduzi ele até um taxi e nos dirigimos ao trabalho do meu pai, peguei a chave e em cerca de 30 minutos estávamos entrando pela porta do apartamento, eu liguei o ar condicionado e tirei minha camisa na tentativa de salva-la de uma possível nova onda de lagrimas e ele ficou me fitando, olhei para ele sorrindo.

- Eu: não me olha assim não que eu estou na seca a 2 meses.

Ele riu

- Vitor: não era isso que eu estava olhando, você perdeu peso também.

- Eu: Não tanto quanto você irmão, isso me preocupa você não se cuidou bem.

- Vitor: de fato não.

Me sentei em um puff de frente para ele que estava sentado no sofá, tomei suas mãos em minhas mãos, olhei para ele de forma mais compreensiva que consegui.

- Eu: Vitor, eu preciso que você não chore e que comece a história por onde você achar mais confortável, vamos fazer isso no seu tempo e vamos resolver junto como resolvíamos antes, ok?

Vitor.

Ele estava sendo ótimo comigo, e eu tinha certeza que não merecia aquela atenção e todo aquele cuidado e ao contrário de mim que esta magricela a perda de peso que ele teve acentuava os seus músculos e o deixava ainda mais bonito, eu tirei esse pensamento da minha cabeça, os olhos dele está fixo em mim, esse também não era o pensamento correto, mais aqueles olhos eram hipnóticos, antes que eu pudesse organizar meus pensamentos a minha boca me traiu e começou a falar descontroladamente, naquele momento fui tomado pelo pânico por ter revelado a terrível verdade.

- Eu: Eu transei com o Ricardo no dia que ele chegou.

Eu podia ver a surpresa nos olhos dele com aquela informação, em alguns minutos a surpresa foi dando lugar a raiva, mas ele tentava controlá-la é suprimi-lá, de alguma forma ele sorriu para mim e tocou meu rosto me incentivando a continuar.

- Eu: Então, naquela sexta-feira ainda no aeroporto ao encontrar Ricardo ele já começou a me provar dizendo coisas como “ Nossa priminho como você ficou gatinho” e outras indiretas que ele sempre usou, mas eu nunca dei moral para isso, sabia que ele era gay e que gostava de me provocar, essas provações só pioraram depois que ele me chupou a alguns anos atrás mais desde então nada havia acontecido, dentro do carro ele me viu respondendo várias mensagens para você e já veio perguntando se eu estava namorando, eu respondi que estava sim que apesar de ser recente eu estava muito feliz e de fato eu estava feliz naquela época, chegamos em casa e fiquei vendo TV com ele na sala, mas ainda continuava mandando mensagens para você, ele parecia incomodado com isso, já veio logo perguntando se podia saber que era essa pessoa, eu fui inocente ou burro como você preferir me rotular achei que não havia nada de errado compartilhar minha felicidade com o meu primo e esse foi o meu primeiro erro Lucas, falei para ele que ele já conhecia a pessoa responsável pelo meu sorriso e que essa pessoa era você, percebi a malicia no olhar dele quando descobriu isso e me arrependi naquele mesmo momento, ele já falou de cara que o pai dele não liberaria o dinheiro da herança do meu pai se eu fosse gay e o fato de eu estar namorando outro cara poderia ser um problema para mim caso o pai dele soubesse, eu respondi para ele que eu preferiria morar embaixo da ponte do que ter que perder você, e ele me falou embaixo da ponte eu não dirá mais quem sabe em São Paulo? Nessa hora eu fraquejei e ele percebeu, eu estava mais uma vez nas mãos do Ricardo, ele me falou que poderíamos fazer um acordo que se eu fizesse sexo com ele não contaria para o pai e me mostrou os documentos assinados pelo pai, para que ele assina-se com testemunha e valida-se e entregando-me o dinheiro que resolveria o meu problema e da minha mãe, e nos dois poderíamos ficar juntos, eu aceitei a proposta dele mais impus uma condição ele deveria assinar os papeis antes do sexo, ele concordou, me arrependi de ter aceito no momento em que ele tirou a roupa eu senti repulsa, ao ver seu corpo tive vontade de vomitar, mas tive que suportar por um bem maior, a mão dele ao passar pelo meu corpo não me causava prazer, a pele dele era fria e áspera ao meu toque, meu pau não subia ( essa parte da história Lucas deu um sorriso de satisfação) e ele pareceu ofendido com isso, se colocou entre minhas pernas e começou a me chupar só assim ele conseguiu fazer meu pau subir, ele ficou de quatro para mim na cama e meu corpo protestava com aquela situação, minha única saída foi fechar meus olhos e imaginar que era você quem estava ali, fiz o que tinha que fazer e instintivamente ao terminar eu falei “ te amo Lucas” esse foi meu segundo erro, ele ficou possesso com isso, levantou e me empurrou na cama com uma cara de mal, pegou o contrato e saiu pela porta do meu quarto, eu fiquei puto com aquilo, e deixei pra lá, tomei banho para tirar o cheiro dele de mim e voltei para o meu quarto, ele estava lá com aquele olhar novamente, ele me propôs um novo acordo, eu teria que levar ele ao churrasco do Daniel e teria que confirmar uma história que ele conta-se, eu mais uma vez fui burro, pensei que mal poderia existir em confirmar uma história dele, novamente eu coloquei uma condição eu poderia fazer isso mais ele teria que entregar o contrato assinado para a minha mãe assim que saíssemos para o churrasco, ele concordou, e na minha burrice não sabia o que te dizer em relação a isso apenas mandei mensagens curtas e sem emoção pois tinha medo da sua reação ao saber do que aconteceu com o Ricardo.

Lucas.

Eu confesso que estava sendo duro ouvir toda aquela história, quer dizer era um pouco pior do que eu esperava, o sexo me pegou desprevenido e confesso que o ciúme tomou conta de mim cheguei a pensar que tinha batido pouco naquele desgraçado, mais qualquer reação minha poderia levar o Vitor as lagrimas novamente, eu resolvi esperar ele terminar para só depois avaliar o conjunto dos estragos que isso tudo havia causado.

- Eu: Vitor, Espera um minuto.

Percebi que os lábios dele estavam secos ele já falava a 15 minutos sem parar, fui até a geladeira e peguei duas garravas de água entreguei um para ele e fiquei com a outro.

- Eu: pode continuar.

Vitor.

Só quando ele me entregou a garrafa de água eu percebi como eu estava com sede, também eu já falava o que me parecia uma eternidade, tomei metade da garrafa de água antes de continuar.

- Eu: Voltando, então no outro dia o Ricardo entregou o documento para a minha mãe e saímos para a casa do Dani, chegando lá ele começou com outra chantagem, ele me proibiu de ficar perto de você, caso contrário ele me contaria que ele tinha dormido comigo, eu aceitei mais essa chantagem o que foi o meu terceiro erro nessa história, almoçamos e todos nós reunimos na área e foi ai que o plano do Ricardo começou, ele contou aquela história que você já conhece em relação ao nosso momento daquela quinta-feira, e eu fui obrigado a confirmar pelo acordo que fizemos, mais naquele momento em que confirmei senti um vazio por dentro, entre em desespero velado, confesso que nem senti o tapa que todos contam que a Valeria me deu, não lembro de nada do caminho da casa do Dani até a minha casa, quando cheguei em casa, corri pela porta e me joguei na cama o Ricardo veio atrás de mim e sentou na minha cama dizendo que eu não precisava de você pois eu tinha ele, eu olhei para ele com ódio no olhar e falei pra ele que eu nunca ficaria com ele de livre e espontânea vontade, tudo o que ele teria de mim daquele momento em diante seria desprezo, olhei no fundo dos olhos dele e falei que ele estava morto pra mim, foi quando meu coração disparou e minha respiração não estava sendo suficiente e eu desmaiei, acordei no hospital sozinho, descobri mais tarde que minha mãe estava na sua casa e o Ricardo trancado dentro do quarto dele, o resto dessa história você já sabe.

Eu não sabia o que o Lucas iria fazer mais eu sentia uma paz enorme em conseguir compartilhar aquilo com ele, agora eu estava nas mãos dele, não sabia se ele tinha condições de perdoar aquilo tudo, olhei para ele esperando o seu veredito, ele me olhou sem expressão no rosto abriu a garra de agua dele tomou um gole fechou a tampa e me encarou novamente, eu detestava quando ele fazia isso, ele estava brincando de gato e rato comigo e eu nunca era o gato.

- Lucas: Tem mais alguma coisa? Porque o Ricardo ainda está na sua casa?

- Eu: Bom eu ganhei de herança uma pequena fortuna, meu tio havia investido o dinheiro na bolsa de valores e eu tenho pouco mais de 1,5 milhões agora, Ricardo continua morando com a gente porque passou na UFG para fazer farmácia e metade da casa em que moramos é do pai do Ricardo, então não podemos expulsar ele, eu tenho planos junto com a minha mãe caso fiquemos em Goiânia de vender a casa e comprar um apartamento, deixei 500 mil do dinheiro para isso e o resto está insistido em ações que geram receita mensal, mais se você quiser eu posso doar todo o dinheiro para uma instituição de caridade, como eu te falei eu pago o preço que for para ter você de volta.

- Lucas: e quanto a sua relação com o Paulo?

Não pude deixar de sorrir apesar de não ser apropriado, depois de tudo o que eu o contei ele ainda tem ciúmes de mim.

- O Paulo veio ate mim no hospital me oferecendo um ombro amigo que eu não tive como recusar, eu sei que ele tentou te beijar no hospital, ele foi honesto comigo, eu acho que sem o apoio do Paulo nos últimos meses eu teria feito besteira.

Eu me sentia um pouco mais leve de ter falado tudo aquilo, agora não tinha mais segredos para ele, mas ainda precisava saber se realmente eu estava perdoado com tudo aquilo.

Lucas.

Como eu temia, a verdade era pior do que eu havia pensado, eu não poderia imaginar que o Ricardo era tão baixo assim, como podia usar o próprio primo assim, como poderia brincar com as fraquezas das pessoas dessa forma, a voz da minha cabeça voltou a falar comigo “ ate parece que é a primeira vez que você vê isso acontecer”, a voz tinha razão já havia testemunhado isso antes, mas não de forma tão grosseira como aquela, o Vitor era burro de cair na onda do Ricardo inúmeras vezes como caiu, existia um limite para a pessoa ser inocente e ele havia extrapolado todos, mas se aproveitar assim de uma pessoa porque você tem uma vantagem em relação a ela e ridículo, eu tomei uma decisão do que eu deveria fazer, de cara fechada olhei para o Vitor.

- Eu: Vamos.

- Vitor: aonde nós vamos?

- Eu: pra sua casa.

- Vitor: O Ricardo está lá.

- Eu: e é por isso mesmo que nós vamos pra lá.

- Vitor: cara, você tá pensando bem no que vai fazer.

- Eu: tenho absoluta certeza do que eu preciso fazer, a única dúvida é você vai comigo ou vai ficar aqui? Eu vou pra sua casa de qualquer maneira.

Ele me olhou triste e com a cabeça baixa me respondeu.

- Vitor: eu vou com você.

Confesso que fiquei com pena dele, mas eu precisava fazer aquilo para poder ter paz de espirito, não conseguiria dormir se não o fizesse.

- Vitor: você não vai vestir sua camisa não?

- Eu: não vou não, talvez você ainda queira chorar mais um pouco, e eu não tenho outra camisa.

Essa frase saiu um pouco mais sombria do que eu pretendia, Vitor se calou e não falou nada da hora em que fechei a porta do apartamento ate a hora em que o taxi encostou na porta da sua casa, sai do carro e pedi ao motorista para me esperar, entrei pelo portão sem olhar para ver se o Vitor estava atrás de mim, minha respiração tornou-se ofegante e instintivamente eu fechei meus punhos, senti que Vitor estava correndo para andar ao meu lado, mas naquele momento minha preocupação não era ele, entrei pela porta da casa e encontrei Ricardo deitado no sofá, gritei para ele.

- Lucas: LEVANTA SEU DESPRESIVEL.

Ele me olhou sem entender o que eu estava fazendo ali. O Vitor colocou a mão no meu ombro na tentativa de me acalmar.

- Eu: Vitor não encosta a mão em mim porque eu não quero te machucar.

Vitor tirou a mão do meu ombro e afastou-se dois passos para trás, Ricardo não se levantou do sofá, então eu resolvi ajuda-lo, pegue ele pelo colarinho da camisa e o levantei em movimento rápido, apesar dele ser mais alto que eu era magricela, empurrei ele contra a parede e pude ver o medo em seus olhos, isso me deixava satisfeito, nunca tinha experimentado essa sensação de sentir prazer ao intimidar alguém, ainda segurava seu colarinho mais resolvi que segura-lo pelo pescoço seria mais eficiente, assim que segurei seu pescoço ele começou a se debater, então eu fechei meus dedos pressionando sua garganta, seus olhos que antes demostravam medo agora demostrava desespero.

- Eu: quanto mais você se debater, mais eu vou apertar então eu sugiro que você fique quieto e preste muita atenção no que eu vou dizer porque eu não vou repetir novamente, fui claro?

Lagrimas brotavam dos olhos do Ricardo e isso me dava ainda mais prazer no que eu estava fazendo, ele desistiu de se debater e balançou a cabeça de forma afirmativa a minha pergunta, ele estava ficando vermelho com a pressão que eu colocava no seu pescoço, mas eu não me importava, ele ouviria o recado que eu tinha pra dar, ele e aguentaria a falta de ar até o final.

- Eu: O Vitor me contou tudo o que você fez, e eu só posso sentir nojo de você, se você se aproximar dele mais uma vez, se o chantagear mais uma vez, se o enganar mais uma vez eu vou te caçar ate o inferno se for preciso e vou quebrar cada osso do seu corpo ate não restar mais nada de você, se eu souber que você causou qualquer dor física ou psicológica a ele, eu vou causar três vezes mais dor a você, se ele chorar uma lagrima que seja por sua causa de hoje em diante eu vou fazer você chorar três vez mais do que ele, você entendeu?

Ricardo estava azul com a falta de ar, balançou a cabeça desesperadamente de forma afirmativa, mais eu ainda não conseguia solta-lo, meus olhos dançavam de um lado para o outro e conseguia senti-los queimando de tanto ódio que eu sentia por aquele cara, eu queria causar dor a ele queria que ele compensa-se toda a dor que eu senti nos últimos dois meses, senti uma mão puxar o meu braço, não e possível que o Vitor vai defender aquele otario foi o pensamento que me veio a mente, mas não era o Vitor era a mãe dele, eu não teria soltado Ricardo apenas com o toque dela mais quando virei para ver quem era eu pude ver que o Vitor estava me olhando com lagrimas nos olhos e totalmente aterrorizado pelo que estava vendo, ao perceber isso eu afrouxei a mão que estava no pescoço do Ricardo e o soltei, ele caiu no chão tossindo tentando recuperar o folego.

- Tia: o que está acontecendo aqui Lucas, você perdeu totalmente o senso?

Ela me olhava com a cara fechada, mas eu não me importava simplesmente a ignorei e fui em direção ao Vitor, ele não fugiu de mim mais conseguia ver o medo em seus olhos, parei uma distancia segura para que ele não ficasse com mais medo de mim ainda.

- Eu: me desculpe, não queria assustar você, só queria garantir que aquele otario entenderia as consequências de sacanear você novamente.

Vitor pareceu recobrar a consciência, sorriu de canto de boca pra mim.

- Vitor: Estou com medo de você agora, não sabia que você poderia ser assim.

- Eu: Normalmente não sou assim, só quando preciso defender meus amigos e o amor da minha vida.

Agora ele sorriu de forma aliviada, e eu não consegui não corresponder, Ricardo já estava me pé outra vez e seus olhos estavam faiscando de raiva, porem ele tinha o cuidado de ficar atrás da tia como medida de proteção contra mim.

- Ricardo: você acha que isso vai ficar assim? Eu vou me vingar de você.

Virei-me para ele e comecei a caminhar em direção a ele mais a mão do Vitor me parou ele me abraçou por trás e falou bem baixo no meu ouvido.

- Vitor: Por favor para, ele não vale apena.

O abraço aliviou totalmente a minha raiva, eu simplesmente ignorei o Ricardo e fui em direção a saída, quando cheguei na porta olhei para trás.

-Eu: Tia, desculpe por desrespeitar a sua casa, mas eu precisava que esse bundão entende-se que o Vitor não tá sozinho, ele tem alguém que vai defende-lo de pessoas inescrupulosas e infeliz de agora para sempre, e você bundão esta avisado das consequências de atormenta-lo outra vez.

A tia me olhou e sorriu como se tivesse adorado o que eu tinha feito mais não pudesse dizer isso abertamente, sorri para ela em consideração e abri a porta para sair quando novamente a mão do Vitor me detém, viro-me para encara-lo.

- Vitor: não vai embora.

- Eu: não é seguro eu ficar no mesmo lugar que aquele bundão ali não.

- Vitor: ao menos vem ate o meu quarto eu quero te entregar uma coisa.

Nos dirigimos ao seu quarto e só então que eu percebi que ainda estava sem camisa, aquela constatação me fez rir bastante, fiquei pensando no que a tia estava pensando, fiquei um pouco vermelho com esse pensamento, Vitor abriu o guarda- roupas e pegou alguma coisa que eu não consegui ver, veio ate mim que estava sentado na cama e colocou aquele boné na minha cabeça, era o mesmo que eu tinha devolvido pra ele na casa do Dani, eu não consegui resisti puxei ele pra mim e o beijei, incialmente foi um beijo lento que foi ganhando ferocidade com o tempo, a linga dele invadiu minha boca e as coisas começaram a esquentar eu segurei seu rosto e o afastei de forma gentil.

- Eu: não me provoca que eu estou a 2 meses na seca.

- Vitor: eu também estou.

Eu o abracei.

- Eu: Vitor, eu te perdoei mais isso não quer dizer que eu esqueci toda a história que você me contou, pra ser bem sincero eu acho que não é possível esquecer, mas eu te amo e acho que temos alguma coisa muito especial e não quero me arrepender de não viver isso por medo de sofrer, você precisa entender que cada segredo ou duvida que você tiver vai dar armas para pessoas como o Ricardo para nos separar, então precisamos entrar nessa juntos, o que você me diz?

- Vitor: Eu já não tenho escolha Lucas, eu odeio admitir que não consigo mais viver sem ter você por perto, eu sofri demais esses meses, mesmo que nosso amor não se desenvolva eu no mínimo preciso de você como amigo, eu perco noites de sono pensando o que eu vou fazer caso não tenha mais você na minha vida.

Ele definitivamente era muito fofo, a naturalidade que ele dizia isso me deixava desconsertado, ele não tinha medo de se entregar, eu sorri para ele e o beijei novamente dessa vez ambos nos comportamos durante o beijo, ao final do beijo eu dei um pulo da cama.

- Eu: puta que pariu!

Ele me olha sem entender nada.

- Eu: o taxi ainda está me esperando, vou pagar uma fortuna que merda.

Ele começou a rir descontroladamente, e eu não entendia o porquê, olhei pra ele com a cara de poucos amigos.

- Eu: qual a graça?

- Vitor: Você, eu paguei o cara e mandei ele ir embora, você estava tão psicopata que nem viu.

Eu estava em pé de frente para ele, que estava sentado na cama.

- Eu: então eu sou psicopata?

Ele ainda rindo – Sim, você é.

Pulei sobre ele e o prendi embaixo do meu corpo, passei meu nariz pelo seu pescoço e sussurrei no seu ouvido.

-Eu: então agora você está com sérios problemas, não acha.

Ele novamente havia perdido o controle da respiração, eu sorri de satisfação com isso, adora ter esse efeito sobre ele.

- Vitor: Isso foi muita maldade da sua parte, sabe que eu ainda não me acostumei com a sua aproximação.

Eu olhei pra ele com cara de inocente, me levantei de cima dele e simulei um pedido de desculpas, ele sabia que eu não estava falando sério, me puxou novamente para a cama dele e deitou sobre o meu peito, suspirou fundo.

- Eu: então quer dizer que você pode ficar encima de mim que sua respiração não falha.

Ele sorriu e respondeu – Sim, quando eu estou no controle tá tudo bem.

- Eu: isso não é justo, virei seu travesseiro agora.

Ele sorriu novamente.

-Vitor: Não mano, eu logo vou me acostumar com suas investidas novamente, isso se você não me matar de falta de ar antes.

- Eu: Tá bom, eu vou esperar você melhorar.

Falei fazendo cara de emburrado, ele me olhou e subiu mais ainda para cima do meu peito deixando sua orelha colada ao meu peito.

- Eu: qual a fixação que você tem com os batimentos do meu coração.

- Vitor: sei lá, o ritmo em que ele bate me acalma.

- Eu: você e uma contradição ambulante, meu coração te acalma mais minha aproximação faz você ter falta de ar.

Ele sorriu sonoramente com essa afirmação.

- Vitor: Olhando pelo seu ponto de vista eu realmente sou uma contradição, mais olhando do meu ponto de vista eu sou só um cara perdidamente apaixonado.

Eu sorri para ele e comecei a afagar seus cabelos, passamos o resto da tarde deitados na sua cama conversando e vendo filmes, em algum ponto da tarde adormecemos com ele deitado no meu peito e foi a primeira vez em que dormimos junto que eu acordei primeiro e confesso que quase cai da cama quando percebi que a mãe dele estava nos olhando dormir, ela quando viu minha reação balançou energicamente sua cabeça para que eu não o acorda-se, e sentou-se do meu lado na cama.

-Tia: Não o acorde, a tempos que não o vejo dormindo de forma tão tranquila, eu quero te agradecer por estar aqui com ele, e por faze-lo feliz eu sei que eu não cuido dele da forma que deveria, e agradeço por você cobrir minhas falhas.

Ela estava com lagrimas nos olhos quando terminou esse discurso.

- Tia: O Vitor tem sorte ele tem a segunda melhor mãe do mundo porque a primeira e a minha (risos), não e qualquer mãe que consegui encarar seu único filho que ela criou com tanta dificuldade e sozinha deitado no peito de outro homem e achar isso lindo, a senhora criou uma pessoa incrível e fez o melhor que podia, ele da trabalho mais se nos dois cuidarmos dele vai ficar tudo bem.

Ela não me falou mais nada beijou minha cabeça e saiu chorando do quarto, eu coloquei meus braços envolta dele e adormeci mais uma vez.

Continua...

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Comentários

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Depois de quase nos levar pra UTI, kkkkkkkkkkkkkk, por problemas cardíacos. Você mais que merece um descanso, dar conta de um capítulo por dia e, às vezes, dois. Olha só pra guerreiros muito fortes, e por que não dizer FORTE E HONRADO a ponto de vir e se justificar aos leitores pela "merecida ausência" (leia-se descanso) (E mesmo assim ser visto nos arco de Sagitário).

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Chocado, com essa trama. É apaixonante, principalmente para mim que ama, uma boa historia, bem contada. Meu querido, não pare de escrever suas historias e nem outras que vc, com tanta criatividade e maestria, possa desenvolver. Parabéns, mil vezes.

Aguardo, ansioso os novos episódios e, os novos contos.

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Tome um tempo, se cuide.

E desejo um bom trabalho e bom descanso pra você Kaus❤

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Pessoal, estou meio corrido no trabalho nos últimos dois dias, mais amanha eu coloco um novo capítulo

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Também estou esperando a continuação. Mas espero que esteja tudo bem com ele, que nada tenha acontecido, para ele ter sumido.

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E a continuação? Vai postar quando? Esperando ansioso para ler.

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Sem palavras!!! Espero que o amor deles dure para sempre, é algo muito puro e genuíno para ter um fim. Parece que foram feitos um para o outro. Entendo o Lucas ficar fora de si como ficou, isso simplesmente significa uma coisa: amor. Parafraseando a Valeria: meu casal gay favorito hahahah Mas algo me diz que Ricardo não deixará barato e ele é capaz de jogar mais baixo do que já jogou. Tomara que eu esteja errado e nada afete o relacionamento desses dois lindos hahahaah nota 10!

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Chocadaaaa, menino que hisroria !!

As mães sao um show a parte , sao as melhores mesmo , pq o q tem de mãe q vira as costas nao esta no gibi e nao somente com um casal gay em varios outros tipos de relação também.

Bom e uma historia incrivel e que nos emociona por demais , ricardo e o tipico ser escroto nao pode ser feliz e nao deixa nimguem ser feliz, que bom q ele nao venceu ne .

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Meo,

A gente viveu isso junto e tá sendo mágico saber hoje dos fatos reais que a gente no colégio só imaginava.

Cada dia mais eu amo a mãe de vcs!! A gente viveu tá te coisa legal nessa época!!! Essa história eh mágica neh!!!

Incrível que vc esteja me fazendo viver essa história!!

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A mãe dos dois são um sonho para a maioria dos LGBT's (eu msm fico só no sonho). Sinto orgulho e aliviado em saber que ainda tem esperança em família acolhedoras, que entendem e protegem os seus filhos. Palmas para as duas.

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Cara que bonito. A coragem, o entedimento, O AMOR DA MÃE... A fortaleza do LUCAS se impõe, conquista, proteja e até fortalece, QUE PERSONAGEM LINNDOOO #lucasforever

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Chorei dnv. Esse guri ainda vai aprontar... aiai

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Ai... se rolar casamento eu choro de novo.. Meu coração não aguenta essas coisas ❤

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Agora Sim um Casal como a história não acabou ainda será que vai rola um Casamento entre eles.

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Essa história é tão emocionante, simplesmente incrível. Fica melhor a cada capítulo. Se essa história é verdadeira ou não, não importa. É uma verdadeira história de amor, que me inspira, me faz repensar tudo. E morro de orgulho, de ser da mesma cidade (Goiânia). Me sinto representado.

Esse casalzão da porra. Perfeitos.

E obrigado por me causar esse gatinho. Se fosse um livro, eu seria o primeiro a comprar.❤❤❤

Amo demais

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Pqp. Cada vez mais foda. O idiota do Ricardo devia levar uma boa tunda novamente para aprender a não se meter entre os dois. Vitor deve estar no paraíso. Espero que não haja mais nada contrário ao relacionamento dos dois. Aguardando e revelar dos outros arcos.

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