Midnigth SKY: O primeiro Segredo

Um conto erótico de Duque chaves
Categoria: Gay
Contém 2148 palavras
Data: 03/10/2020 16:47:40

“Antes de mais nada, o que vou contar aqui era para ser apenas uma brincadeira inofensiva, e até mesmo um segredo a ser guardado, mas eu não guardo nem dinheiro e ainda mais segredos que posso usar como exemplos, mas como o mundo e o destino gostam de fazer suas próprias regras, o tiro saiu pela culatra, siga meu conselho e aprenda que quebrar um coração e até mesmo fazer uma vingança, pode gerar consequências inimagináveis se ela não for bem planejada.”

As volta as aulas estava sendo naquele bendito dia e os Irmãos Ferreira, estavam entrando na quadra, para as boas vindas do diretor.

Os irmãos ferreiras eram dois rapazes que não tinham nada de parecidos, Deurick Ferreira era o playboy de cabelos negros e ondulados, seus olhos verdes e lábios carnudos eram vermelhos cereja, seus braços era marcados devido a academia e seus traços eram delicados e finos. Enquanto seu irmão Eleazar Era um preto de cabelos afros e óculos de aviador, seus lábios eram roxos e seus dentes bem brancos, Eleaza não era apenas um atleta como um dos Melhores da escola, sendo alto e seu corpo esculpido o deixava muito mais atraente.

E tinha o rapaz mais subjugado, Apollo, o rapaz franzino e de cabelos cacheados, com olhos ancorar, um lado verde e outro azul. Seus dedos eram finos e magros como seu corpo, Apollo era mais conhecido por causa de sua voz, melodiosa e de suas belas sarnas no rosto.

Os dois irmãos eram bem diferentes de cada um, mas algo neles gritava para sair.

Apollo era o líder do coral da escola e aquilo o estava deixando maluco, os irmãos ferreiras eram conhecidos na escola por serem as vezes cruéis e desleais, crianças mimadas que poderiam ser cruéis. E ele não queria está na mira deles, naquele ano.

O internato para meninos superdotados, era o local que você jamais deveria entrar se não soubesse ser cauteloso. Um erro naquele local e você seria arruinado a sua saúde mental.

Apollo respirou fundo e ouvi seu nome. Como era o cantor principal ele veio ensaiando a música a dias para apresentar, como forma de boas vindas. Ele ia cantar uma coisa mais calma, mas dentro de Apollo algo gritava para ele ser diferente naquele ano, que ele deveria tomar decisões difíceis.

O anfiteatro era grande e em forma circular, como se fosse um anfiteatro grego. Um palco iluminado e uma cortina em vermelho o separava da multidão que chegava, sua mãos suavam.

“Calma cara, você vai conseguir. - Frank disse ao seu lado, o rapaz sino canadense, com o corpo de atleta de maratona e cabelos cortado em rete como uma flecha, sorriu, fazendo seus olhos castanhos sumirem em seu rosto, ele cheirava a loção pós barba - Eu acredito em você.

Apollo sorriu bastante envergonhado pelo comentário e respirou fundo, a escola toda sabia quem ele era, mais sempre o lembraria daquele bendito primeiro dia que fizeram a zoação com ele. Deus, porque ele teve que seguir aqueles dois imbecis?

Seu nome foi falado no microfone, o diretor disse seu nome e não tinha como voltar a trás, seus dedos estavam molhados de suor e ele estava bem arrumado, seus cabelos estavam mais encaracolados, óculos escuros e uma roupa despojada, uma camisa rosa com uma caveira na frente, sua calça jeans rasgadas e seus velhos tênis.

“Sejam bem vindos de volta a todos. - a voz de Apollo era grave, e calma. Era gostosa de se ouvir. Ele respirou fundo e começou a tocar”

A batida suave começou a tocar Ocean drive começou a ser cantada pelo garoto, ele sabia a letra em inglês, ele cantava já o refrão, quando algo o interrompeu.

“Mas esse é o Léo da 17

Sucesso com a mulherada

Eu sei que eu não sou teu dono

Mas tu tá na minha mão

Te conheço como a tal

Da ruivinha do rabetão”

Ele deixou baixo o microfone e começou a corre os olhos desesperados para ver quem eram os imbecis que estavam fazendo isso com ele. Até que enfim olhou para a cara dos imbecís da matilha dos irmãos Ferreiras. A raiva rugia em seus ouvidos, ele não poderia passar vergonha. Não dessa vez. Ele ia contornar essa idiotice dos irmãos.

O dj não sabia o que fazer, até Apollo pegar os cabos que ligava a mesa e desligar, pegou o celular e colocou o cabo nele e começou a tocar o fundo de a das suas músicas mais afrontosas de todas.

“Se eles pensam que vou baixar a cabeça, dessa vez não - Apollo sorriu e poderia ser expulsão, mais eles não vão ganhar essa”

“Sabe por que passo e finjo que não te vejo?

Bloquear a tua cara é hoje o meu maior desejo

Tu evapora com a minha tolerância

Não te dei abertura, então não vem de confiança

Não vem me rotular, não caibo em caixa direito

Me respeita se tu quer respeito

Não vou te mostrar que hoje eu tô avessa

Mas nada me impede de te xingar na minha cabeça

Eu quero tu vá, vá tomar no cu

Para de tomar conta da minha vida e vai

Pra puta que pariu, aonde já se viu?

Hoje eu tô tipo tolerância zero

Eu quero tu vá, vá tomar no cu

Para de tomar conta da minha vida e vai

Pra puta que pariu, aonde já se viu?

Hoje eu tô tipo tolerância zero

Não te tolero

Sabe por que passo e finjo que não te vejo?

Bloquear a tua cara é hoje o meu maior desejo

Tu evapora com a minha tolerância

Não te dei abertura, então não vem de confiança

Não vem me rotular, não caibo em caixa direito

Me respeita se tu quer respeito

Não vou te mostrar que hoje eu tô avessa

Mas nada me impede de te xingar na minha cabeça

Eu quero tu vá, vá tomar no cu

Para de tomar conta da minha vida e vai

Pra puta que pariu, aonde já se viu?

Hoje eu tô tipo tolerância zero

Eu quero tu vá, vá tomar no cu

Para de tomar conta da minha vida e vai

Pra puta que pariu, aonde já se viu?

Hoje eu tô tipo tolerância zero

Não te tolero”

A cada frase que ele cantava, ele tinha que conter um sorriso debochado em seu rosto, seus olhos estavam brincalhões, cantando para os dois irmãos, desafiando eles a subirem no palco a pararem o desafio sendo feito. Até uma parte da música que todos já cantavam com ele, Apollo desceu das escadas e foi andando dançando como uma diva e performando e sentou bem no meio dos dois irmãos e beijou o rosto de cada um.

“Faça melhor na próxima - disse o rapaz para Deurick”

“Seja mais criativo - disse para Eleazar”

Ele beijou novamente os dois no rosto e saiu, sem ser tocado ou batido, ele sabia que ia se ferrar depois mais tudo estava fazendo sentido em sua mente.

Assim que ele acabou de cantar, ele foi tirado rapidamente do palco por Frank, seu melhor amigo.

“Você está louco ou o que? - Frank ficas engraçado quando estava bravo, devido a ele ser muito grande e forte, mais sempre foi muito bobo”

“Apenas revirei Frank, não vou deixar esses imbecís fazer da minha vida novamente um inferno”

Frank revirou os olhos e olhou para o céu, como uma súplica.

“Foi muito te conhecer meu amigo, mais pelo visto, não vai ficar esse ano aqui na escola - admitiu Frank com um tom de preocupado.”

Apollo amava seu melhor amigo, pelo simples fato de ele não ser um grande babaca naquela escola, Frank mudou por causa de Apollo, quando encontro o rapaz, ele era gordinho é motivo de piada da escola. Depois da transformação de Apollo e de seus vários conselhos para se cuidar, Frank Zhang achou que era necessário.

Frank era bonito antes, pensava Apollo mais agora ele estava num outro parar, Frank tinha um queixo quadrado e seus olhos eram mais duros, seu corpo era alto e divididos, como um lutador de MMA, suas mãos mesmo macias eram pesadas. Zhang tinha problemas com auto estima e depressão, o que fez ele se corta várias vezes, coisa que Apollo jamais deixaria acontecer.

Apollo não sabia muita coisa da família de Zhang, apenas que o pai era algo importante na China.

O diretor furioso chegou bem atrás deles e Frank quase perdeu a cor, se não fosse por uma das professoras que mais os dois gostavam.

Luciana Santos, era a professora de português preferida dos dois, a morena de cabelos lisos e olhos da cor âmbar é um sorriso encantador, de braços finos e nariz arrebitado, Luciana mais parecia uma fada do que com que um ser humano.

“Esse garoto tem que ser expulso, ele foi longe demais.. e não ouse tentar me impedir - berra aos quatros ventos o diretor”

O diretor Luan era um senhor de seus quarenta anos e com barba espessa branca e cabelos brancos por todo a cabeça, seus olhos eram castanhos e sempre era visto resmungando com alguma coisa, ele era muito descontrolado o que todos os alunos sabiam, a diferença de seu filho que era seu oposto.

“O que eles fez foi apenas se defender, não que seja uma forma boa, mas se defendeu. O senhor sabe muito bem o que aquela matilha faz com pessoas diferentes - rebateu Luciana de uma forma calma e cautelosa, o mundo poderia está caindo, mais ela estava calma.”

“Isso não tem nada a ver, ele poderia ter saído ou coisa parecida, mas resolver fazer esse show. É isso vai prejudicar a mim. - Respondeu num tom áspero Luan”

“Você não liga para esses meninos, diretor, você está aqui pelo dinheiro e jamais iria ajudar esses rapazes, apenas não quer a bomba exploda e seja exposta. - Luciana retrucou de uma forma cautelosa. - Já pensou que até mesmo seu filho poderia está passando por isso?”

Apollo não aguentou os dois brigarem a sua frente e falando dele como se ele não estava lá, seus olhos cruzaram os da professora que mandava uma mensagem única: Cale a boca e deixa que eu falo, você vai piora tudo.

Luan encarou Apollo de cima a baixo, seus olhos eram duros e frios, ele ganhava verba do governo e no internato muitas pessoas deixavam seus filhos dentro dele para se livrar ou para eles já terem um futuro.

Mais quem se importaria com um bolsista como Apolo? Sua família não era rica, não era conhecida, muito menos tinham sonhos. Ele logo após de ver os olhos duros do diretor para si, ele viu que estava encrencado.

“Você não pode e não vai subjugar um dos seus melhores alunos, por um erro que não é dele e além do mais, ele está sendo vigiado pelo comitê das provas, se você quer sucesso nas suas provas e ganhar aquele dinheiro, vai precisar de Apollo - Disse Luciana rapidamente”

Luan odiou a ideia, mas entendeu bem a ameaça feita explícita da professora, muitas coisas estavam em jogo naquele momento para poder jogar o rapaz fora assim.

“Mas uma próxima gracinha e você está fora dessa escola. - retrucou Luan”

“Controle a matilha e farei o que desejar, não vou ficar mais um ano sendo humilhado ou sendo agredido por eles - Retrucou Apollo, encarando o diretor de forma ameaçadora”

Luan encarou de Luciana para o garoto e suspirou, suas têmporas estavam dilatadas e seus olhos estavam raivosos. Ele parecia mais um cachorro bravo, porém com medo demais para ser intimidado.

“Verei o que posso fazer”

“VOCÊ VAI O QUE??”

“Ele vai esperar sua resposta, Luan - Luciana me encarou de uma forma cautelosa, me repreendendo”

Luan se virou e voltou para a plateia que gritava por mais um show. Assim que seus passos não foram mais ouvidos, Luciana se virou para mim e sorriu orgulhosa.

“Não esperava isso de você - ela disse olhando firmemente para mim - Sempre esqueço que você mudou e isso me agrada muito, não é mais um garoto medroso”

Apollo quase riu, mas ele se conteve, ele ainda era medroso, tinha medos grandes e ainda mais depois da ultima vez que ele brigou com os irmãos Ferreira, Apollo ainda tinha pesadelos com isso, mais não deixaria nada lhe abalar, depois da promessa que fez no final do ano.

“Obrigado Professora Luciana, eu tenho que crescer. - admitiu Apollo’

“Espero que seja mesmo para algo bom, sabe que se não falar ou não se importo, seu caminho para o limbo é quase como garantindo. -- falou a professora olhando bem nos olhos de Apollo”

Apollo nunca entendia as referencia da sua professora, mais assentiu e saiu andando com Frank em seu encalço, falando algo sobre suas viagens.

“Apollo, eu queria tanto que você fosse viajar comig

Mas eles se pararam quando ouviu um gemido baixinho de um rapaz no banheiro.

“Você acha que…”

“Espero que não seja o que estou pensando..”

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Comentários

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Acho que o título está pouco apelativo. Para quem leu o conto deixa no ar um suspense incrível. Aguardo a continuação. Ou então não percebi nada de nada!

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