NOVAS SENSAÇÕES

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2272 palavras
Data: 27/09/2020 18:58:30

Com o passar do tempo, a idade nos mostra que o mundo é feito de novas possibilidades, que surgem a partir de novos pontos de vista até então, por nós, desconhecidos, ou mesmo não explorados; atingindo os sessenta anos, compreendi o real significado de explorar novas possibilidades, e deixei-me levar por elas, sem neuroses, receios ou impedimentos de ordem social; o que eu queria, apenas e tão somente, era experimentar o novo e o desconhecido, extraindo de ambos o máximo de prazer que eles pudessem me oferecer.

Nessa mesma época, além de descobrir uma disfunção erétil que eu passei a tratar com doses diárias de medicamento indicado pelo meu cardiologista, tive também problemas de fissuras hemorroidais, que além de dolorosas, incomodavam meu trato retal; passei a usar uma pomada indicada por um proctologista e tudo ficou mais tranquilo. Esse cenário me deixou um tanto desmotivado, embora eu jamais deixasse de praticar minha atividade física regular e controlar a ingestão de alimentos, esses inconvenientes, fizeram com que o sexo se tornasse algo mais seletivo e repleto de hesitações.

Certo dia, terminando meu circuito matinal de corrida/caminhada, passei por uma praça próxima de casa, onde está instalado o ponto terminal de duas linhas de ônibus; embora essa praça fizesse parte regular do meu circuito, naquele dia, notei algo interessante; em um dos coletivos estacionados em uma área de escape da praça, onde, costumeiramente, aguardavam suas escalas, ou ainda, realizavam suas paradas para refeição e descanso, notei uma mulher que atuava como cobradora, sentada no estribo dianteiro do veículo, absorta em olhar a tela de seu celular.

Instintivamente, e mesmo de máscara, eu a cumprimentei; ela, surpreendida por minha abordagem desinteressada e de tom alegre, levantou o rosto, olhou para mim, sorriu e retribuiu o cumprimento; sem saber explicar, aquela retribuição me deixou interessado por ela; era uma mulher de uns cinquenta anos, cabelos castanhos claros de comprimento médio, amarrados em rabo de cavalo, lábios finos, olhos castanhos e um ar de mulher vivida e experiente. Quanto ao corpo, era difícil supor alguma coisa, já que uniformes costumam ocultar as formas femininas.

Levado por esse interesse, decidi investir na possibilidade; passei então a cumprimentá-la, sempre que a encontrava, e sempre recebendo uma retribuição sorridente e encantadora; depois de algum tempo, parei e perguntei seu nome; ela disse chamar-se Eudora, mais conhecida como Dora; conversamos um pouco, e como sou um sujeito curioso, explorei mais sobre ela. Dora era separada, com um filho adolescente que cursava ensino médio profissionalizante, residindo em um bairro da periferia da mesma região onde trabalhava.

Dora gostava de dançar, mas, com o tempo, deixou de fazê-lo já que o trabalho e a necessidade consumiam todo o seu tempo livre; fazia uns bicos de costura, e também de diarista quando os horários lhe possibilitavam, e de resto gostava de séries de televisão histórias em quadrinhos. A partir daquele primeiro contato, sempre que possível, eu parava para conversar com ela, seja nos intervalos entre viagens, seja em seu horário de almoço.

Nos tornamos amigos e também um pouco confidentes; contei a ela sobre meus problemas, demonstrando que podia confiar em sua discrição; de seu lado, Dora também me falava sobre suas atribulações …, até que entramos no tema “sexo”. Ela me contou que, desde a separação, suas incursões sexuais foram um tanto frustrantes, e que passou a temer aventurar-se em terreno desconhecido, principalmente, em seu ambiente de trabalho, já que havia muito machismo em torno da profissão.

-Mas, se me permite perguntar …, como você faz? …, digo, para se satisfazer? – perguntei eu com algum receio de deixá-la constrangida.

-Ué, meu amigo! Pra que serve os dedos? – ela respondeu, soltando uma gargalhada frouxa a seguir.

Acabei acompanhando sua risada e concordei com sua resposta. “Eu sei do que você está falando, e no meu caso, não são os dedos, mas a mão toda!”, emendei, o que provocou mais risos. Dora me contou que costumava masturbar-se com certa regularidade, pela manhã, ou ao final do dia, chegando em casa e correndo para um banho, e que com o passar do tempo, aprimorou-se na técnica, obtendo orgasmos muito bons. De minha parte, eu lhe disse que também me esmerei na punheta, servindo-me de vídeos eróticos no celular sempre que possível.

-Mas, Neto, quer saber de uma coisa – me contou ela com tom sussurrante – O que eu mais gosto é de mamar uma rola dura!

-É mesmo, amiga? – perguntei, sentindo que uma oportunidade estava se descortinando – Mas, creio que isso não seja algo fácil de conseguir, não é?

-Não é mesmo! – respondeu ela com um sorriso maroto – E o mais interessante é que se pudesse, gostaria de mamar um macho aqui mesmo …, dentro do ônibus!

Ao ouvir aquela frase, não consegui esconder meu olhar embasbacado e minha expressão de safadeza. Permanecemos em silêncio por alguns minutos, e quando pretendíamos retomar nossa conversa, o motorista parceiro de Dora aproximou-se anunciando que era chegada a hora de partir; nos despedimos, e eu senti que algo ficou no ar …, algo tenso e instigante.

Por alguns dias, eu e Dora não nos encontramos e eu fiquei com aquela sensação de que, talvez, ela estivesse me evitando, com receio de como seria esse reencontro, após a confissão dela sobre o sexo oral. Para minha sorte, essa sensação não perdurou por muito tempo, já que voltamos a nos reencontrar com a mesma regularidade de antes.

-Neto, queria te perguntar uma coisa – pediu ela, certo dia, com voz hesitante – Mas, não quero que você fique chateado comigo, tá?

-Pode perguntar o que você quiser que não ficou chateado – respondi com tom tranquilo.

-Você já fez sexo em público? – perguntou ela, com ar encabulado.

-Não …, nunca fiz! – respondi com naturalidade – Agora você me deixou curioso …, porque a pergunta?

-Ah! Pensei uma besteira! Deixa pra lá! – respondeu ela, querendo desconversar.

-Não é assim! Você me deixou curioso! – emendei com ar desenxabido – O que você pensou quando perguntou isso?

Dora tentou, por todos os meios, fugir da resposta, mas, percebendo que eu não arredaria pé de obter uma satisfação, depois de muita insistência ela acabou confessando que tinha uma vontade enorme de mamar um macho ali mesmo, dentro do ônibus. Confesso que, de início, a ideia me deixou excitado, porém, também senti muito receio das possíveis consequências. Dora ainda tentou mudar de assunto, mas, percebeu que eu ficara intrigado com a possibilidade.

-Mas, me diz …, como poderíamos fazer isso? – perguntei, após algum tempo, incapaz de esconder minha ansiedade.

Ela, então, me disse que seu parceiro, o motorista, aceitaria fazer vista grossa, caso recebesse uma retribuição financeira. Dora completou dizendo que não era preciso muito dinheiro, e que somente poderia ser feito no final do dia de trabalho, enquanto eles recolhiam o veículo para a garagem. O fato de a aventura envolver dinheiro não me preocupava tanto quanto a certeza de que pudesse ser realmente realizado; pedi a ela um tempo para pensar.

-Tudo bem, Neto – ela respondeu, com tom entristecido – Mas, veja bem, não quero te perder por conta disso, tá?

Eu a tranquilizei, afirmando que nosso relacionamento era mais sólido do que ela podia imaginar, e mantive o pedido de tempo para pensar. Fui para casa, e antes de chegar ao meu destino um pensamento me iluminou. “Porque não?”, pensei sobre a proposta de Dora, supondo que uma nova sensação naquele momento da vida era tudo que eu precisava.

Sem perda de tempo, e como tinha o contato em meu celular, enviei uma mensagem para Dora, confirmando que aceitava o desafio e perguntando sobre a quantia destinada ao motorista; ela me respondeu, e ante a importância pífia solicitada, topei de imediato. No dia seguinte, levei o dinheiro para ela, que me agradeceu, informando que, no momento oportuno ela me avisaria, ressalvando que poderia ser no fim da noite ou, talvez, antes.

Enquanto esperava notícias de Dora sobre nossa aventura, continuamos a nos ver regularmente; embora ela não tocasse no assunto evitando mútua ansiedade, eu sentia que ela mal cabia em si para ver realizada a sua fantasia; eu, de minha parte, também tentava disfarçar, porém, estava cheio de expectativa sobre o evento. Meu único receio tinha a ver com o fato de caso acontecer a noite, eu não teria como sair de casa sem despertar suspeitas, principalmente, por conta da pandemia e do confinamento.

-Olha, Neto …, acho que vai ser hoje – sussurrou ela para mim, em uma manhã após conversarmos como de hábito – Nosso carro tá com uns probleminhas, e lá pelas dezoito, vamos recolher …, fica esperto que eu te aviso, tá bom?

Acenei com a cabeça e fui para casa, passando a contar as horas para a aventura mais insólita de minha vida! Pouco antes das dezoito horas, recebi uma mensagem de Dora, que me comunicava os detalhes para nosso encontro. Li atentamente, e ao terminar, saí alegando que precisava ir ao mercadinho próximo de casa e também ao banco. Desci a rua que desembocava na avenida principal, onde havia uma rua paralela com pouco movimento.

Assim que cheguei ao local, avistei o ônibus de Dora estacionado, discretamente, sob as copas frondosas de duas árvores muito próximas uma da outra; ao aproximar-me da porta dianteira, ela se abriu e o motorista desceu; ele me encarou por alguns segundos e depois levantou o polegar direito, sinalizando que tudo estava liberado.

Entrei no ônibus e vi Dora sentada no banco de passageiros que fica bem ao lado da sua estação de trabalho com a catraca de acesso; pulei a barreira física e me pus em pé frente a ela; Dora voltou-se para mim e abriu a camisa de seu uniforme, baixando o sutiã e pondo à mostra seus peitos deliciosos; sentei ao lado dela e me inclinei, mamando aquelas delícias suculentas, ouvindo a safada gemer de tesão.

Não demorou para Dora tomar a iniciativa; ela ficou de joelhos entre as minhas pernas, e com cuidado, puxou minha bermuda para baixo, até deixar a mostra minha benga dura. “Uau! Como é grossa! Olha só as veias! Adoro pica assim!”, ela comentou com tom excitado.

Dora sorriu pouco antes de começar a lamber a glande, envolvendo-a com seus lábios e sugando com firmeza, me fazendo gemer de tesão, enquanto sua mão massageava minhas bolas descendo até perto do meu cu que ela também bolinou com safadeza. Não demorou para ela fazer a pica desaparecer dentro de sua boca, ora sugando, ora lambendo da glande até o saco e depois voltando e tornando a engolir.

Dora tinha o domínio na arte de mamar rola, e o fazia com tanto esmero que era impossível não enlouquecer dominado por sua boca de veludo; algumas vezes, ela segurava meu pau pela base e batia com ele em seu rosto, exibindo um olhar de êxtase quase hipnótico e um sorriso pra lá de malicioso. Deixei que ela saciasse sua fome de rola, e como estava sob o efeito de meu medicamento, podia muito bem controlar meu ímpeto de atingir o clímax, proporcionando o máximo de prazer para minha parceira.

Depois de mamar muito, Dora tornou a ficar em pé e começou a despir seu jeans e também a minúscula calcinha fio dental que estava usando, exibindo uma buceta lisinha e perfeita. “O que você está fazendo, sua doida?”, eu perguntei, em tom alarmado, quase gaguejando.

-Ah! Que se foda! Quero sentar nessa pica! – respondeu ela em tom exasperado, não perdendo tempo em tomar posição, e, segurando a rola com a mão descer sobre ela.

Dora começou a me cavalgar naquela posição, segurando a barra lateral com uma das mãos e a outra sobre o apoio do encosto; ela subia e descia como transtornada, cheia de um entusiasmo tresloucado, jogando e cabeça para trás, ora gemendo, ora soltando gritinhos histéricos, e gozando como uma cadela no cio. Eu me continha como podia, já que tanta provocação estimulava minha libido, exigindo que eu também atingisse o ápice; entretanto, continuava e me controlar. E quando, algum tempo depois, avisei-a de que meu gozo sobrevinha, Dora deu uma forte sentada no pau, me olhando fixamente.

-Vem gozar na minha boca! …, preciso beber tua porra, seu tarado! – disse ela, ofegante e ansiosa.

Imediatamente, ela saiu de cima de mim, e voltou a ficar de joelhos entre as minhas pernas, lambendo, chupando e punhetando minha rola, com um jeito vigoroso e cheio de desejo. Com tanto esforço, senti um arrepio seguido de um espasmo com meus músculos contraindo-se violentamente, até que a pulsação tornou-se mais intensa e o meu gozo sobreveio quente e caudaloso; ejaculei com força, projetando jatos de esperma que foram recebidos na boca gulosa de Dora.

Ela não conseguiu reter todo o sêmen, sendo que parte escorreu em meu ventre, deixando-me lambuzado; orgulhosa, ela olhou para mim com a boca aberta, exibindo a carga que ela detivera em seu interior; e com um sorriso safado, Dora engoliu meu sêmen, mostrando-se realizada e satisfeita. Antes de terminarmos, ela lambeu meu ventre e minha rola, deixando tudo bem limpo; estávamos nos recompondo, quando ouvimos umas batidas na porta do coletivo …, era o motorista, avisando que o show tinha que acabar.

Nos despedimos com um longo beijo e Dora me agradeceu por realizar sua fantasia; respondi que não tinha que agradecer, pois tornou-se minha fantasia também. Nos dias que se seguiram, ainda nos vimos algumas vezes, sempre comentando a nossa aventura e ansiando por uma nova oportunidade. Mas, infelizmente, o que é bom não dura para sempre.

Dora acabou transferida para outra linha e eu supus que foi maquinação do tal motorista; ainda mantivemos contato por celular, até que ela, sem aviso, desapareceu; não sei porque ela deixou de manter contato comigo, mas, jamais vou esquecer aquela deliciosa aventura no ônibus!

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