Delicioso Pecado 21

Um conto erótico de Mistério
Categoria: Gay
Contém 1349 palavras
Data: 06/09/2020 19:31:33

As mãos de Tavinho estavam trêmulas. O seu coração batia acelerado.

Temia pela vida de Murilo, pois sabia que Valdemar estava fora de si. Pensou em pedir ajuda a Marcelo, mas temia de que Valdemar cumprisse a promessa de matar Murilo.

O desespero tomou conta de si. Com medo que Marcelo percebesse o loiro disse que iria passear para espairecer a cabeça e refletir um pouco sobre tudo que estava acontecendo.

Marcelo ofereceu a sua companhia, mas o loiro a recusou educadamente.

Murilo teve os olhos vendados durante o trajeto até o seu cativeiro. Valdemar sorria pelo fato de ter o ruivo em suas mãos e que em breve colocaria em prática o plano de acabar com o seu rival.

O prefeito sentia raiva de Murilo e esse receberia a punição que merecia, mas pretendia poupar a sua vida, já que ainda amava o ruivo. Ao contrário de Tavinho, para esse não tinha bons planos.

Eles chegaram numa casa abandonada e Murilo foi posto num porão, onde havia um quarto limpo com uma cama de casal.

Valdemar o jogou no chão e tirou a venda dos seus olhos.

Murilo não conseguia dizer uma palavra estava travado pelo medo.

Valdemar ordenou que os campanhas saissem.

_ Cadê aquela marra toda que você estava naquele dia?

Murilo cobria os olhos.

_ Olha pra mim, desgraçado! Olhe pra mim!_ gritou Valdemar apertando o queixo de Murilo o forçando a olhar para ele.

_ Eu te amei! Eu te amei muito e você sempre pisou em mim como se faz com um inseto asqueroso. Preferiu aquele moleque que te humilhava na época da escola. Você é baixo! É podre!

_Eu perdi tudo por sua causa! A minha vida acabou! Está feliz agora, Murilo?

Valdemar deu um soco no rosto do ruivo que o fez cair no chão, em seguida chutou a sua barriga e costela , fazendo o ruivo gritar de dor. Em seguida, puxou o seu cabelo e deu uma cotovelada no nariz de Murilo, que jorrou um fio de sangue.

_ Por favor, Valdemar! Não me mate! Por favor! Eu faço que você quiser, mas não me mate!

Valdemar sorriu e abraçou Murilo.

_ Tudo poderia ter sido diferente. A gente poderia ter vivido uma história linda. Eu sempre te amei. Estava disposto a comprar um belo apartamento pra você, te daria uma vida de rei. É claro que eu não abandonaria a minha família, afinal eu preciso manter as aparências devido a minha carreira política. Mas você seria a minha prioridade. Nós seríamos felizes, mas você preferiu cultivar uma raiva ridícula e se juntar com aquele imbecil para destruir a minha vida.

_ Me desculpe. Eu errei… a gente ainda pode viver essa história de amor. A gente faz o que você quiser, mas me deixe viver? Eu prometo que me comporto, que faço o que você quiser.

_ Você é mesmo um interesseiro. Será que não é capaz de sentir nada por mim, caralho! Porra , Murilo! Eu te amo!

_ Eu posso tentar. A gente vai convivendo juntos e vou fazer de tudo para me apaixonar por você. A gente esquece o passado e…

_ Cala a boca! Fique calado e não faça nenhuma gracinha. Até eu chegar. Porque os meus homens receberão ordens para atirar fogo se você der uma de espertinho.

Valdemar saiu do porão, trancando Murilo lá dentro.

O ruivo mordia o punho chorando. Socou a cama e penetrou os dedos entre os cabelos.

_ Merda!

Tavinho caminhava aflito pela cidade.

Olha o celular a cada minuto da esperança de haver alguma mensagem de Valdemar.

Na sua cabeça passava o pior. Ele sabia que o prefeito estava com raiva de Murilo e que não tinha um bom caráter.

Tavinho queria muito contar para o Marcelo o que estava acontecendo e assim pedir ajuda, mas temia a reação de Valdemar.

Ao voltar para casa, permaneceu em silêncio e como todos haviam percebido a sua aflição, mentiu que estava com dor de cabeça e foi se refugiar no quarto, angustiado pelo silêncio de Valdemar.

Murilo permanecia deitado na cama de casal do seu cativeiro. Havia chorado muito, mas resolveu enxugar as lágrimas.

Temia pela sua vida. Sentiu um pavor imenso em pensar na morte.

Arrependera-se de ter voltado àquela cidade para se vingar. Pensou que a sua vida teria sido muito melhor se não tivesse posto em prática o seu plano de vingança.

Murilo tinha consciência que todos estavam com raiva dele, e que ninguém sentiria a sua falta. Até imaginariam que ele tivesse ido embora.

Valdemar entrou no quarto portando um prato de comida.

Já fazia quase 24 horas que Murilo havia sido sequestrado e que não comera nada. O seu estômago roncava de fome.

Valdemar pôs o prato numa mesinha.

_ Você deve está faminto.

_ Obrigado, Valdemar.

_ Agora Você tá educadinha, né? Até ontem estava me tratando como um lixo.

Murilo permaneceu em silêncio e abaixou a cabeça. Concluiu que o mais inteligente a fazer era não encarar o prefeito, pois sabia que ele tinha a sua vida em mãos.

_ Eu tenho muita raiva de mim mesmo por ainda a te amar. Você não merece!

Murilo olhou para Valdemar.

_ A gente pode recomeçar. Por favor! Eu fui um idiota. Estava A com raiva e assustado. Eu não dei valor ao amor que você me deu.

Mas podemos esquecer tudo isso. Eu faço o que você quiser. Podemos viver juntos. Se você não quiser largar a sua família, você pode me levar para outro lugar e vivermos como amantes. Eu não te cobro nada. Só não me mate, por favor.

_ Você é um fingido. Não é capaz de ter nenhum tipo de sentimento sincero por mim?

_ Valdemar, por favor…

_ Cala a boca! _ gritou.

Valdemar retira do bolso um frasco marrom e derrama o líquido sobre a comida.

_ Sabe o que é isso, gracinha? Veneno. Bom, eu imagino que esteja com fome e que também esteja triste por essa vida de merda que leva. Eu tenho a solução para os seus problemas.

Você matar a sua fome saboreando essa deliciosa refeição e morrer satisfeito, ou você pode ficar aqui e morrer lentamente de fome. A escolha é sua, bebê.

Valdemar disse sorrindo.

_ Pelo amor de deus, Valdemar! Não faça isso comigo. Por favor!

Valdemar se retira do quarto.

_ Que merda! Que ódio! _ grita Murilo.

Valdemar vai até a varanda da velha casa e acende um cigarro e oferece ao campanga que aceita.

O prefeito retira o celular do bolso e liga para Tavinho.

Ao ouvir o toque do celular, o rapaz dar um pulo da cama e atende a ligação com as mãos tremendo. Percebe que o número é privado e chega a conclusão que se trate de Valdemar.

_ Alô.

_ Atendeu rápido, filha da puta.

_ Valdemar? Onde você está? O que fez com o Murilo?

_ Você está fazendo as perguntas erradas. Você deveria perguntar o que você pode fazer para que o seu amante não morra.

_ Valdemar, a gente pode conversar. Você não precisa fazer nenhuma besteira, se quiser dinheiro, eu posso consegui e …

_ Cala a boca, seu verme! Pega o dinheiro do seu pai e enfia no seu rabo. Você sempre foi soberba. Acha que o dinheiro do seu pai pode resolver tudo. Eu não sei como o Murilo pode se envolver com você.

'Faz o seguinte, eu quero que você vá amanhã à igreja do seu pai. A meia noite e vinte. Dê um jeito de tirar os seguranças de lá e vá sozinho. '

_ O Murilo vai está lá?

_ Talvez. Se você for tem a possibilidade de encontrá-lo vivo. Se não for ou se fizer alguma gracinha o receberá o coração dele numa caixa de presente.

_ Eu vou fazer o que você está pedindo.

_ Assim espero.

Valdemar desligou o celular, retirando o revólver do bolso do casaco. Olhou para o capanga sorrindo e mirando a arma para uma árvore.

_ Agora, minha querida, você finalmente vai voltar a funcionar .

Breve postarei o penúltimo capítulo

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Comentários

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Valdemar fio da puta que ódio, mas bem empregado por Murilo, em vez de deixar o ódio de lado e ter saído dessa cidade horrível e ter dado a volta por cima rico e poderoso mas não, Quis o jeito fácil. mds

aaaah estou a terminar, amei esse conto. nota mil

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CREIO QUE O QUE MURILO ESTÁ PASSANDO FOI MERECIDO. ACHO MESMO QUE ELE DEVERIA MORRER.

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