Extra Curricular: Segredos de uma foda

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 2348 palavras
Data: 02/08/2020 16:18:09

Nicolás andava na minha cola como se eu fosse o seu novo mestre, ou líder da alcateia (e olha que alcateia de dois). Seus olhos se estreitaram por todo o corredor, me ajudando a andar.

Você não está tão recuperado assim. - Disse o mesmo me encarando de uma forma simples e preocupada.

Mais para bater naquele idiota eu estou super, mais uber recuperado. - Respondi encarando o lance de escadas que iria ter que descer. - Melhor a gente ir pelo elevador.

Também acho. Vamos cair os dois nessas escadas.

Sorri para meu novo amigo e fomos direto para o elevador, Beto deveria estar ainda na diretoria e esperaria ele no refeitório, onde não estaria muita gente e era passagem para quem voltava da diretoria. O sino tocou e encarei Nicolas.

Vai para aula, você deve estar na sala de aula. Não quero sujar seu histórico escolar, qualquer coisa ache Kaios e Yan e peça pra eles virem aqui. - Ditei para Nicolas que me encarou de uma forma gentil.

Eu queria ficar. Não iria deixar você aqui sozinho.

Eu vou ficar bem, agora faça o que te pedi, por favor. - Engoli em seco e logo me apressei em dizer. - Caso não se sinta bem por causa de Yan, peça para Kaius aparecer e ele chama o Yan. Se Beto fizer algo, eu tenho como me defender.

Ele assentiu e saiu correndo para a sala de aula.

Fiquei sentado e me recuperando do que aconteceu, eu realmente estaria colocando minha vida em risco, por causa do garoto explosivo, mas eu precisava de respeito e resposta.

Beto e eu não éramos tão amigos, nós éramos conhecidos.

Eu e ele não trocamos frases longas, ele nunca deixava a gente chegar perto dele. Dizia que por ser imperfeito, por não ter as pernas, ele não era uma pessoa que deveria ter sobrevivido.

Beto sofreu o acidente muito cedo e sempre teve que andar com isso, se achando feio, sempre eram ridicularizados pelos meninos da escola, por causa do seu corpo e também por ter problemas hormonais, mais eu nunca o vi como os outros o taxavam, eu via ele como um herói, como alguém que passou por tudo e ainda está de pé.

Eu sempre o defendia, sempre fazia as pessoas se tocarem e sempre ele estava chorando pelos cantos, mas agora ele não estava mais assim, estava um badboy, estava diferente, até mesmo com suas próprias atitudes. Ele não era assim.

Olhei de longe ele saindo com passos pesados e o corpo retraído, estávamos so nós dois naquele espaço e eu via que ele estava triste, seus olhos estavam perdidos. Ele estava com a roupa de física da escola, uma camisa azul sem mangas, o brasão da escola no peito, ele tinha o seu nome e sobrenome na costa com um número 7 na costa, e as mangas em preto.

Seus cabelos pretos estavam penteados para trás, e sua barba estava feita, seus braços sem pelos mostravam o quão forte ele estava.

Nós ainda temos o que conversar. - ditei cruzando os braços e ficando a sua frente.

Nós não temos o que conversar, esse seria a resposta no dialeto em português corretor. - Bufou o mesmo, e eu continue a sua frente. - Se não sair, eu vou fazer pior do que te atacar com um golpe de jii-jitsu.

Eu quero saber do porque você mudou? Você não era um grande babaca. - Tentei pegar na mão de Beto. - Você vai me falar sobre isso, ou vou ter que ir para diretoria com você dessa vez?

Mais que inferno o que você quer saber Daniel? Nunca fomos amigos, você só me defendia para não se sentir como eles! Como todos os outros, então não se faça de bom moço. - Rebateu Beto me encarando.

Eu te defendi porque gosto de você, porque me preocupo com você. - Tentei me controlar para não aumentar a voz, como ele aumentou. - Eu fiquei sabendo que foi expulso de casa, porque não foi mora com Yan? Ou me contou? Eu te defendia, eu te defenderia de novo.

Beto mudou sua expressão, seus olhos ficaram duros e sua testa franziu, sua mão fechou e fiz algo que jamais faria, mais sabia que poderia ganhar tempo. O beijei rapidamente, um beijo calmo e delicado, seus lábios eram macios e ele demorou 10 segundos para se tocar no que estava acontecendo. Eu senti seu corpo relaxar, senti seu coração disparar, senti todo meu corpo pinica, seus lábios eram gostosos e senti seu cheiro doce do perfume.

Ele rapidamente me envolveu com os braços, me apertando. Suas mãos grossas andavam pelo meu corpo como se desenhasse meu corpo. Eu sentia seu membro crescer e o meu dar sinal de vida. Assim que saímos do ósculo, eu e ele abrimos os olhos, delicadamente.

Eu.. desculpas… eu…

Isso foi muito bom. - Ele comentou sorrindo de lado, seus olhos brilharam. - Mas eu não estou afim de você garoto, posso ser gay, mais não faz meu tipo.

Eu? Como assim? Eu apenas…

E respondendo a sua pergunta, eu não fico na casa de gente que não me aceita e sei bem me vira, se fosse meu amigo, saberia do que estou falando. - Ele saiu andando. - Eu sei o que estou fazendo, sei me cuidar já que você deve saber do meu trabalho Extra Curricular. E cuida bem dos seus cachorros, Daniel.

Me virei e vi Yan, Kaios e Nicolas me encarando.

Kaius Ferreira era um rapaz bacana que gostava de Yan e da forma como eu pensava, seus cabelos afros e estilo africano de andar e se vestir, seus olhos eram negros e seus lábios eram roxo, ele tinha a altura de Yan e sempre foi ligado em academia desde de cedo, por isso tinha um corpo definido, seu rosto era redondo e seu nariz arrebitado. Kaius era um negro bem bonito, e sempre fez questão de afirmar isso, sempre teve os preconceitos com os meninos, mais isso foi resolvido quando ele quase mata um rapaz na base da porrada.

Kaius era mestre em Jiu-jitsu e capoeira, então até eu mesmo sendo confiado como era, não me atreveria a dizer qualquer palavra para ele. Kaius era do time de futebol e sempre gostou de biologia, o que o fazia ser um mestre nessa área.

Nossa, se você queriam resolver desse jeito, não deveria está aqui. - Comentou Kaius com sua voz graves, ele sempre era visto com as roupas de educação física para mostrar seu corpo.

Eu apenas pensei nisso, até ganhar tempo. Ou eu ficaria mais encrencado. - Respondi tocando em meus lábios rapidamente. - Você não deveria ter vindo Nicolas.

Eu tive que vim, Kaius disse que bateria nele se tocasse em você de novo. - Disse o mesmo, pegando a bandeja e sentando na mesa.

Era a hora da refeição e praticamente eu não estava com vontade de comer, meu estômago ainda estava se revirando, com o que aconteceu mais cedo. Nicolas estava do meu lado e Yan se remexeu desconfortável depois do que eles conversaram.

O que Beto estava conversando com você?

Eu já esperava por isso. - Nicolas respirou fundo e se virou para mim, suas mãos tremiam e seus olhos iam de Yan para mim. - Estávamos conversando sobre uns assuntos, particulares.

Sim, e era algo grave? O que aconteceu? - Perguntei aflito para Nicolas que apenas me mostrou a conversa.

Beto é um garoto de programa? E ele cobra isso? Sério? E você estava querendo?

São perguntas demais Daniel, eu apenas quis ficar com ele para saber como era e já que Yan não queria…

Yan se virou rapidamente para Nicolas e seus olhos se entristeceram.

Você é rápido não é?

Yan saiu da mesa enfurecido e Nicolas ficou calado sentado do lado, ainda estava com o celular do guri na mãos e vendo a conversa, e as fotos que foi mandado. Ele era bonito mesmo de corpo, mais isso não vem ao caso. Kaius apenas riu do drama na mesa, e eu realmente não sairia por baixo por causa daquele idiota.

Eu vou gostar de assistir esse drama. - Kaius comeu sua comida e sorriu de uma forma perversa. - Não sei do porque você esta correndo atrás de Beto, ele não quer se ajudado. Você sabe disso, e outra, deixa ele, tem gente que quer você. e vai correr atrás dele?

Kaius vai comer vai. - ele sorriu de uma forma travessa e voltou a comer. - Eu não estou afim dele, eu apenas quero entender o que ele tem contra mim, nessa escola toda, eu e Yan, você e Nicolas não o trataram mal, e também tem outra coisa.

Se namora-se comigo não sofreria assim, mais não quer, não posso fazer nada. - Kaius deu de ombros e Nicolas ficou envergonhado. - E ainda tem mais do senhor drama?

Sim, mas para isso eu preciso de uma coisa. - Minha mente começou a planejar.

A noite chegou e era a noite da quinta das humildes, a boate estava cheia de gays, já que era a noite deles. E eu estava no palco cantando os maiores hits das nossas divas pop. Eu estava me divertindo, eu estava sentido a cada música que cantava, e naquela noite eu iria dar uma de burlesque.

A noite estava já em suas dez horas e o público estava ficando louco, eu tinha planejado tudo para aquela noite e precisava estar dentro dos conformes. A festa estava feita e logo quando terminei meu expediente, peguei o primeiro uber para a casa de Nicolas.

A família de Nicolas eram uma família de historiadores que estava na suíça e tinha deixado ele com os cuidados da governanta. A casa era enorme, chega o cara do uber quase infarta quando deu um valor abaixo.

Calma cara, eu não moro aqui. - Respondi para o senhor.

A casa era grande em um tom branco, ela era em cima de um pequeno morro, a casa quase tinha o quarteirão todo e deveria ter 3 andares. Liguei para Nicolas, para saber se estava tudo certo. E estava.

Nicolás tinha dado uma boa quantia para ficar com Beto e ele tinha deixado esse valor comigo, eu iria ajudar meu amigo, eu queria saber do que se trata.

O quarto de Nicolas era espelhado, sua mãe gostava de que o sol entrasse dentro da casa, que o vento sempre seguisse seu fluxo.

Beto estava acorrentado, ele estava nu e vendado. Nicolas ficou encarando o grandão em sua cama e assim que entrei ele saiu, se achando uma vagabunda por aquilo.

Beto era tatuado agora, ele não tinha colocado suas pernas metálicas, já que estava sem a mesma. Ele passava um ser viril, seus pelos na barriga era bem curtos. Ele era um bear marombado.

Sentei bem na beira da cama.

Você realmente quer fazer isso? Me amarrando? Eu poderia amarrar você.

Apenas soltei um Hum com a boca e logo em seguida fui pegando em seu membro. Eu ainda estava pensando no beijo que o dei, e na forma como fui recebido o prazer.

Seu pau estava mole e foi ali que comecei um boquete no mesmo, meu corpo pedia uma Luxuria, pedia algo diferente para fazer com ele. Beto se contorceu e gemeu.

Seu pau crescia em minha boca, e eu sentia suas veias pulsando e ele gemendo. Minha língua passava desde da base até a glande rosa e a envolvendo em minha língua.

Nossa, você aprendeu com quem? Jurava que não sabia fazer isso.

Eu aprendi na vida. - Respondi tentando soar uma voz inocente e gaga como Nicolas era.

Então faz mas, seu Daddy está pedindo.

Claro.

Eu subia e descia devagar, sentido tudo que precisava sentir e logo em seguida cuspi na minha mão e comecei a esfregar a cabeça de seu pau, levemente, Beto ofegava de prazer, eu ouvia urrar.

Lubrificante e camisinha estava posta no criado mudo. Ele estava tão excitado que seu pau pulsava e as algemas se quebraram, mas rapidamente voltei a punhetar seu pau. Peguei o lubrificante e passei em seu pau, coloquei a camisinha e fui tirando minha roupa, fiquei nu e esfreguei lubrificante em meu cu. E me preparei pra sentar.

Beto me beijava e falava coisas em meus ouvidos, me deixando ainda mais excitado, eu gostava de pau grande, porque assim sentava de uma vez e me acostumava depois.

Seu membro coube em meu cu e comecei a cavalgar devagar, sentindo meu cu abrir e cobri todo seu membro.

Eu sentia ele entrando e latejando dentro de mim. Suas mãos percorria meu rosto até ele tira a venda, e demora alguns segundos para se tocar do que estava acontecendo. Mais a Luxuria tinha esvaziado entre nós dois.

Nicolas, você… - Ele me encarou e seu rosto se fechou. - O que? O que você está fazendo?

Estou aqui para descobrir o que realmente você tem contra mim. - Eu salivava e sentía que precisava sentar naquele mastro. - Eu peguei as suas pernas e coloquei com Nicolas. Agora você vai me falar.

Apertei meu cu, e ele gemeu um pouco, me batendo no rosto de leve, me fazendo engolir seus dois dedos, e levando até meu ânus e enfiando mais dois dedos dentro. Eu Gemi de prazer arranhando sua costa.

Você é um grande filho da puta. - Ele mordeu meu pescoço.

Eu sei disso… - ofeguei - Mais estou aqui fazendo algo que não faço normalmente para descobrir o porque me odeia.

Eu não te odeio Daniel, apenas não quero que você…. - Ele estocou mais um pouco forte e me fez gemer. - Que sinta pena de mim, e ainda mais pelo que posso ter com você.

Eu queria… queria ter esse pau, esse corpo me fudendo toda vez. - Eu olhei para os olhos de Beto e vi apenas o desejo. Nós beijamos novamente e ele esticou novamente. - Jurava que amava Yan e que ele te correspondia.

Não amo ele, senti alguma coisa antes, mais agora nada mais. - Beijei ele novamente - me fode.

Com todo prazer. - Ele estourou mais algumas vezes e gozou dentro.

Caio em seus braços cansado e encaro Beto.

Não deveríamos ter feito isso. - Ele disse tentando se levantar.

Porque não? Você disse que…

Porque descobri que somos irmãos de sangue, Daniel...

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