A Irmandade do Sexo - Regina, Nua e Perigosa - Uma é bom , Duas é melhor?

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 2267 palavras
Data: 04/08/2020 21:11:41
Assuntos: Grupal

Após fazermos sexo na Biblioteca, eu e Regina voltamos a ler mais alguns livros, mas ela continuou nua no meu colo.

Eu precisava dar um jeito de ir até o laboratório do Doutor Eldon para verificar one ele havia colocado as esferas contendo o restante da energia que ele e Waite haviam retirado de minha esposa, porque eu achava que era isto o que estava faltando para ela voltar a manifestar a sua névoa rosada, em vez da neblina escura e perigosa de há pouco.

Mas, justamente por nos considerarem perigosos, estávamos em uma parte do Castelo com bloqueios contra projeção astral. Havia janelas, porém a altura do castelo era imensa.

Fui com Regina até o salão onde Ms. Hawke havia feito o ritual. Ali, uma pequena janela permitia ver a floresta muito abaixo.

“- É muito alto, não há como descer. E , mesmo se descesse, você não conseguiria entrar no Castelo sem ser reconhecido”, ela falou.

“- Apenas se eu estivesse em um pássaro” respondi.

Vi um falcão voando no céu. Sentei em uma cadeira, e pedi a minha esposa para que observasse meu corpo enquanto eu tentava entrar na mente da ave.

Qual não foi a minha surpresa quando, ao tentar assumir a consciência do pássaro, ouvi uma voz!

“- O que está tentando fazer, jovem??”

“- Lady... Hawke?” Era óbvio. O nome dela já dizia tudo .

“- Desculpe, Senhora. Se sabe o que houve com Regina...eu precisava checar o laboratório do Doutor Eldon.”

“- Você acha que ele ficou com uma parte dela.”

“- Provavelmente em uma esfera...e...”

“- Não é algo permitido, mas o que eu faço também não é. Eu o levo até uma janela lá perto, o resto é com você.”

Ela contornou o imenso castelo até o outro lado, conhecia tudo. Felizmente, porque eu certamente demoraria muito mais para achar a janela certa.

Como a janela do Laboratório era vedada, ela me deixou em uma ali perto. Quando ela pousou na beirada, um dos gatos negros já percebeu, e foi indo em direção a Hawke ( comigo dentro)

“- Está aí sua outra carona! Vá antes que eu precise machucar o bichinho!”

Pulei para dentro da mente do gato. Hawke se foi. Nem pensei em pedir uma carona de volta.

Fiz como da vez anterior. Do gato, passei para amente de um Guardião, e entrei no laboratório. Fui direto ao cofre onde Eldon havia me mostrado as esferas. E lembrei de algo que falei a ele, que eu preferia minha esposa viva, mesmo que distante , a ela perdida em um buraco negro. Talvez isto tenha dado a ele a ideia de ficar com parte da energia. Mas com qual interesse?

Regina havia dito que lembrava desse Doutor Eldon em um projeto que envolvia “seres artificiais. Não clones... talvez por isso mesmo tenha falado em “réplica” .

Aí eu tive essa ideia maluca: A Névoa Rosada podia se materializar e tomar uma forma, como ocorreu com o “Mushussu”, o Dragão-Serpente. E se o Dr. Eldon, usando a Tecnomagia e mais um pouco da energia extraída de minha esposa, estivesse tentando criar uma cópia dela? Com sentimentos, para que ela ficasse com ele? Isso explicaria tudo! Inclusive o fato da névoa não ter aparecido, talvez estivesse vinculada a essa cópia...

O problema seria: e se essa réplica já estivesse pronta? Seria ético destruí-la para que Regina se recuperasse totalmente?

Mas o “Mushussu” se desfez na névoa ao final da nossa aventura ( “O Portal de Ishtar 2”). Nesse caso, ao encontrar a verdadeira Regina, a cópia se incorporaria a ela. Em teoria.

Como a entrada do laboratório era bem guardada, o cofre só precisava de uma chave especial, que era guardada por Eldon.

Andei um pouco, e vi Eldon, agora sozinho, pois Waite estava detido em uma enfermaria, mexendo na sua máquina.

Qual não foi a minha surpresa quando vi uma mulher deitada, exatamente como eu vira Regina. Pulei para a mente do Dr. Eldon para ver melhor.

E lá estava... Regina ! Deitada, nua , com todos aqueles cabos . Reconheci imediatamente pela parte do rosto que aparecia abaixo do capacete, e pala forma perfeita do corpo, os pés perfeitos de minha esposa.

Olhei bem de perto. Se tivesse as cicatrizes que conseguira na infância, seria a “original”. Mas não. Como a Regina que estava cuidando do meu corpo no outro lado do Castelo, não tinha marca nenhuma, graças à ação de Crítias, o Mestre do Templo Oculto.

E agora? Seria necessária a presença da ‘minha’ Regina, mais um ritual, para que ela se reincorporasse. Se eu quebrasse a esfera agora, a energia nela contida certamente iria para essa Regina, visto que a névoa era parte dela.

Então, fiz algo de improviso, mas que poderia dar certo. Voltei à mente do Guardião e procurei um supervisor ( um daqueles com quem eu e Regina havíamos lutado anteriormente ), informando- o que o Doutor Eldon estava com a perigosa “Mulher da Névoa Escura” em seu laboratório, sendo que o chefe da Agência, Drake, havia determinado que ela ficasse confinada no “Outro Lado do Castelo”. Não sei se ia funcionar, mas pelo menos tentei. Se não desse certo, aí eu tentaria outra coisa. Do Guardião, voltei a um dos gatos negros, e fui à janela onde Hawke me havia deixado, esperando que algum pássaro, pequeno ou grande, passasse por ali.

Novamente, tive a surpresa de ver Lady Hawke voando bem perto. O gato não ousaria pular pela janela, seria morte certa. Do gato, passei para a mente de Hawke, que não resistiu e fez uma piada:

“- Sabe, Número Um, há muito tempo eu não tinha um homem dentro de mim”

Eu ri mentalmente, mas perguntei.

“- Mas e Wolfe?”

Ela silenciou por algum tempo, quase até chegarmos à janela de onde eu saíra. Mas enfim respondeu:

“- Meu coração foi despedaçado muito antes de você e Regina nascerem” Exatamente o que Wolfe havia dito!!! Havia alguma coisa entre os dois, mas não era o momento de ficar perguntando.

Hawke pousou graciosamente na janela, para surpresa de minha esposa, e voltei ao meu corpo.

Mais surpreendente ainda foi quando a ave se metamorfoseou na linda Ms. Hawke, que ficou à nossa frente, bela e nua.

“- Como vocês podem ver, posso mudar de forma também.”

Será que eu deveria contar à minha esposa o que eu havia visto? Houve algumas vezes, lá na Irmandade, onde ela não me contou o que havia ocorrido ( por exemplo, na “Sociedade Secreta do Sexo – Parte 6” ).

No entanto, resolvi contar, de uma maneira menos assustadora. Afinal, se o que fiz lá tivesse resultado, logo iríamos saber deste lado do Castelo.

“- Então, amor, descobriu onde estão as esferas?”

“- Na verdade, querida, creio que o Doutor Eldon as estava usando no momento em que consegui observar. E não era muito bom...”

“- O que ele estava fazendo?”

“- Acho que o que você suspeitava tinha alguma razão de ser... parece que ele estava tentando criar uma réplica sua. “

“- Mas era uma réplica, ou era eu ? A verdadeira Regina?”

“- Creio que não, porque havia um corpo feminino na máquina, parecido com você. E sem marca nenhuma no corpo, sem cicatrizes, nada.”

“- Mas aí não dá para ter certeza” ela disse.”- E se a Regina original estiver em algum outro lugar, e eu e essa outra formos cópias? Lembrei que aquele dispositivo fica bem na bucetinha e no cuzinho, então aquela coisa da virgindade já era. “

Regina estava certa. Era uma outra possibilidade, a criação de várias cópias de uma mulher perfeita, poderosa, inteligente e potencialmente letal.

“- Mas eu fico com a minha ideia. Se acaso encontrarmos essa outra ‘Regina’ vou deixar um ritual mágico pronto para tentar reintegrá-la em você, pois creio que ela é feita da névoa materializada, como aconteceu com o dragão-serpente lá no Portal de Ishtar.”

“- Aii amor, sempre tem que ter uma confusão...”

Lady Hawke interferiu, até agora ela estava apenas ouvindo:

“- Queridos jovens... essas coisas vêm e vão. Vamos aprendendo com elas. Se a vida vai ser mais fácil ou mais difícil depois , ninguém sabe. Mas vocês têm uma grande capacidade para superar problemas juntos, isso está claro. E tenho a certeza que isso também será resolvido.”

Em seguida, ela se retirou.

Íamos retornar ao nosso quarto, mas nos avisaram que já era hora do almoço. Diferente da outra ala do Castelo, este refeitório era menor, com mesas que davam para quatro pessoas. A maioria dos outros agentes em treinamento era um pouco mais jovem que nós, alguns casais, outras pessoas sozinhas. Uma ou outra moça usava as vestes transparentes de algumas Irmandades, mas a maioria, como Regina, estava nua, com coleira e tornozeleira. Qual não foi a nossa surpresa quando entrou no refeitório um casal conhecido. Eram Connor “Snake” e Laylah! Haviam acabado de chegar , pareciam meio deslocados.

Regina demonstrou imediatamente o seu ciúme, olhando para mim daquele jeito que eu conhecia. Porém se controlou e se levantou, chamando a moça para a nossa mesa.

“- Laylah! O que aconteceu para estarem aqui? Sentem conosco!” Creio que a curiosidade dela havia superado o ciúme. Ou talvez ela estivesse tentando compensar porque havia feito sexo selvagem com Wolfe, o Lobo Negro.

Eles se sentaram, e Connor foi falando, olhando para minha esposa:

“- Depois que você neutralizou mais de vinte agentes com sua névoa escura, o pessoal da Agência descobriu que Laylah também era capaz de fazer surgir uma névoa, então decidiram transferi-la para cá, por questões de segurança.”

“- Mas e você?” Regina perguntou a Connor.

“- Eu...me recusei a sair do lado dela, e quando tentaram me segurar, derrubei um agente. Aí, usaram um Taser, que não fez efeito nenhum em mi, não sei o motivo. Outro homem usou também o seu, e não funcionou. Acharam que eu também poderia ser perigoso, e então estamos aqui.”

“- Quer dizer que você é imune ao Taser?”

“- Eu nunca havia imaginado isso. Talvez seja Laylah que tem esse efeito sobre mim...” E acariciou suavemente a moça. Certamente estavam apaixonados.

Regina ficou bem mais tranquila depois que viu isso, mas grudou no meu braço e me deu um beijo na boca. Mas eu notei que Laylah me olhava, meio que envergonhada, parecia que queria falar, mas não abria a boca.

Resolvi falar mentalmente com minha esposa:

(- Regina, parece que a Laylah quer falar algo, mas tem vergonha...) eu disse.

(- Ela está pelada, trepou com você e com o Negão, deve ter vergonha de contar a ele.) Regina sabia ser ácida quando queria...

(- Acho que não é isso. Você podia conversar com ela, tenho uma suspeita do que possa ser...faz isso por mim? Eu não interferi quando o Wolfe...) Ela se levantou, e pegou na mão de Laylah.

“- Estou indo ao banheiro. Quer vir comigo? Eu mostro onde é...” E saíram.

“- Então, Connor?” Puxei conversa com ele. “- Como estão as coisas?”

“- Sabe...eu comecei na minha Ordem aos vinte anos, meus pais também eram membros. Acharam que eu iria encontrar uma moça legal, que tivesse os mesmos costumes que a gente. Eu não havia encontrado ninguém, até que vi a Laylah, eu já havia reparado nela quando andava com você.” Eu resolvi facilitar para ele:

“- Eu só estava com ela porque o seu chefe, Waite, queria ficar com Regina, e chamou Laylah para ficar comigo. Ela não foi minha escolha...”

“- Mas ela falou muito bem do Senhor...Número Um...”

“- Pode me chamar de você... eu fiz questão de trata-la bem, afinal os membros da Irmandade devem ser cavalheiros.”

“- Tem razão.”

Nisso, retornam Regina e Laylah, de mãos dadas.

(- Tivemos uma boa conversa ... mas explico depois) ela me falou mentalmente.

Então, almoçamos . A comida era excelente, e o vinho também. Conversamos com os dois, e depois mostramos a eles aquela ala do Castelo. De forma diferente da nossa, eles simplesmente foram deixados ali. No nosso caso, Drake e Diana nos mostraram tudo. Creio eu que foi proposital, sabiam que iríamos encontrá-los...o pessoal da Agência pensava em tudo. Ou não?

“- Obrigado por nos mostrar as coisas por aqui...só nos disseram qual era o número do nosso quarto...” Que, por ‘coincidência’, era ao lado do nosso.

Eu disse a eles:

“- Não existem coincidências, isso é algo que aprendi há muitos anos...”

Laylah sorriu. Regina me olhava meio esquisito, desconfiei do motivo...

Após o almoço, tínhamos cerca de uma hora antes da nossa próxima atividade. Acompanhamos Connor e Laylah ao quarto deles, e fomos para o nosso.

“- Então, querida, o que estava deixando Laylah acabrunhada?”

“- Adivinhe...” O olhar de minha esposa já dizia algo.

“- Hmmm...só pode ser sexo. Ela está tendo algum problema com o Snake?”

“- Acertou. Ela queria saber se não poderíamos dar uma ‘ajudinha’, mostrando ao jovem mancebo como tratar bem uma mulher...hmmmpf...” E deu um soquinho no meu ombro.

“- Mas você pode explicar a eles... ou não, ouvi dizer que o apelido de ‘Snake’ é por causa do troço branco dele...”

“- Amor... eu acho que a Agência colocou os dois aqui para que a Laylah aprenda a desenvolver controlar a névoa dela. Vamos nós dois...mas não vá ‘caprichar demais’ nela, ou ela vai grudar.”

“- Olha só quem está falando... quantos problemas já tivemos com caras que ‘grudaram’ em você?”

“- Tá bom...mas vamos esperar o momento certo. Se não o moço pode surtar de ciúmes dela.”

“- A não ser que você o esteja tratando bem no momento. Tipo um swing com boas preliminares...”

CONTINUA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Paulo_Claudia a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível