Diego e Eduardo

Um conto erótico de Pedrinho
Categoria: Gay
Contém 2251 palavras
Data: 30/08/2020 02:33:11
Assuntos: Gay

Diego e Eduardo (parte 1)

- Anda Diego, corre a gente vai se atrasar!

- Calma mãe! Mas que pressa. Esqueci meu vídeo- game no quarto.

- Eu não sei o porquê de levar essa coisa, no sítio do seu avô tem tanta coisa para fazer. Seu primo Eduardo estará lá, você nem vai se lembrar desse vídeo- game.

- Mãe, o Eduardo e eu não nos damos bem, eu já disse, quero ele longe de mim.

- Não diga bobagens menino! Ele é seu primo, tratem-se de se entender. Estaremos em família. Agora entra logo no carro, vamos pegar um engarrafamento horroroso. Onde está o seu pai? Joooorge! Pelo santo Deus, o que tanto você procura nessa garagem?

-Calma Mulher, já estou indo, estava procurando meu chapéu de pesca. Vamos!

Pela rua constelação seguia uma BMW preta com a família Veronessi. Diego mal sabia o que o aguardava, sua vida mudaria para sempre.

- Um final de semana em família é tudo o que precisávamos!

- Pai, não seja cafona!

-Diego, eu juro que eu gostaria de entender o que o torna tão mau humorado! Você é bonito, com boas condições, viaja, tem o telefone do ano, roupas de marca e uma ótima mesada, por quê está sempre com essa cara?

- Meninos eu não quero discussões! Esse final de semana eu quero relaxar. A tempos não consigo me desligar daquele banco maldito.

-Amélia, eu já te disse, você precisa sair daquele lugar. Eles sugam suas energias!

- Jorge, eu sou gerente geral de 14 unidades do Itaú personnalité, não é fácil achar alguém que faça o que eu faço!

- Arrasou mãe! Rsrsrs. Podemos passa no MC Donald’s no caminho?

- Devemos! Estou morto de fome!

- Você vive morto de fome, homem! Onde está meu batom em?

Algum tempo depois...

-Haaa, como é bom o cheiro desse lugar! Vamos meninos, tirem as malas do carro, eu vou entrar e ver como o papai está. Diego, assim que guardar as malas, venha dar a bênção ao seu avô.

-Tá Mãe. Que chatice esse lugar, nem tem sinal no iphone.

-Eu vou levar as malas, tranque o carro e leve a chave para mim. Te vejo depois, e vê se melhora essa cara. Não quero comentários sobre a sua “desprezível obrigação de estar aqui”.

- Oi Tio, como vai?

- Haaa, oi Edu! Tudo bem. Céus, você cresceu! Vá conversar com o Diego, vê se você faz ele desamarrar aquela tromba, vou levar essas malas!

Diego e Eduardo estão sozinhos no jardim.

-Vejam só, você veio.

-Contra a minha vontade, acredite.

-E aí cara, como você está? Faz tempo que não o vejo.

-Me poupe do seu cinismo Eduardo! Mantenha distância de mim esse final de semana. Vamos nos presentear com a ausência um do outro.

-O que diabos eu fiz a você em?

Você está sempre me tratando mal, e eu sempre tentando ser simpático com você!

-Sai da minha frente! Não tenho tempo para perder com você! Vou cumprimentar meu avô.

Eduardo agarra forte o braço de Diego, olha em seus olhos e não diz absolutamente nada. Diego não sabe como explicar, mas o toque do primo em seu braço, a respiração quente em seu rosto, o cheiro do perfume amadeirado que ele usa. Diego se arrepiou dos pés a cabeça, sentiu como se o chão não estivesse em baixo de seus pés. Ele olhou fixamente para Eduardo e não disse nada. De alguma forma, não sabia o porquê, mas não queria sair dali.

Eduardo solta o braço de Diego.

-Deixa para lá Diego, não vou estragar meu final de semana com um mal-amado.

Eduardo sobe as escadas da varanda e some pelo amplo corredor da casa. Diego fica ali parado, sem reação. O mundo gira e gira e ele chega a ficar zonzo. Ele olha para o braço, ainda vermelho, e toca delicadamente onde antes o primo apertara. Diego não sabia explicar o que acontecera ali, mas esboçou meio sorriso e entrou para cumprimentar o avô.

Mais tarde ...

-Gostaria de um pedaço de bolo Eduardo?

-Haaa claro tia, obrigado!

-Você cresceu garoto, está forte e bonito. O que anda fazendo? Pratica esportes?

-Eu jogo basquete no time da escola e gosto de correr nos finais de semana.

-Isso é ótimo Edu! Eu sempre digo ao Diego que seria ótimo ele praticar um esporte, está sempre enfurnado naquele quarto com esses jogos.

Diego observa a conversa simpática da mãe com o primo com uma cara de quem está sendo levado à um campo de concentração.

-Gostaria de um pouco mais de suco Diego? (pergunta o avô)

-Não vô, obrigado.

-Você mal tocou na comida. Está do seu agrado? Pedi para que fizessem seu bolo de banana com chocolate preferido.

-Vô, você é maravilhoso, eu é que estou um pouco enjoado.

Você é enjoado menino! (diz o pai de Diego)

-Que isso Jorge, deixa o garoto. Ele não está em um dia bom não é Diego? Todos já fomos adolescentes. Mas Di, seu avô fará o que precisar para tornar seu final de semana maravilhoso!

-Obrigado vô, você é sensacional!

Eduardo comia uma longa torrada coberta de geleia de laranja e encarava Diego do outro lado da mesa. Um olhar expressivo, indecifrável, como se pudesse ver sua alma. Diego sentia as mãos escorregadias de suor, sentiu um frio na espinha e uma sensação de incômodo e prazer ao mesmo tempo.

-Bem, eu não sei quanto a vocês, mas eu irei para o rio. Esse calor está me matando. (diz Jorge)

-Que calor homem? Estamos no outono! Nem há sol para nadar!

- Amélia querida, o sol é mero detalhe. Rs

-Estou com você Jorge! Vou buscar as toalhas. (diz Téo, avô de Diego).

-Bem eu vou me deitar um pouco, essa viagem me deixou exausta e ainda nem retirei as roupas da mala. Diego você vai nadar também?

-Não mãe, vou ao jardim ouvir um pouco de música.

Diego sai da sala de jantar e anda pelos incansáveis corredores do casarão do avô. Ao final do ultimo corredor há uma porta grande de madeira pintada de vermelho bem vivo, de uma maneira bem rústica. Diego a abre e se lembra que ali fica o que antes fora o quarto de costura de sua avó. Abigail morrera fazia alguns anos e Diego naquele momento sentiu muito a falta da avó. A sala era pintada em verde menta bem clarinho, havia uma máquina de costura, linhas e agulhas, vários tecidos espalhados pelo quarto, um rádio do século passado e todo o lugar cheirava a erva-doce. Téo, mantivera o quarto exatamente como era. Diego sentou-se na ampla janela branca, tinha vista para todo o sítio do avô, pegou o ipod e ligou Angels do The XX. Diego pensava no porquê a presença de Eduardo o incomodava tanto, de fato o primo sempre fora gentil com ele, era uma raiva gratuita, sem motivos. Diego pensava consigo mesmo que algo em seu primo o incomodava, mas não sabia o que. Desistiu de chegar em uma conclusão, olhava para o braço onde antes estava a mão firme de Eduardo e ainda sentia o cheiro forte de madeira de seu perfume.

Na hora do jantar ...

-Bem eu escolhi pizza para o jantar, para levantar o ânimo do Dieguinho! Espero que todos gostem, comprei de vários sabores. (diz Téo)

-Vô, você não deveria ter se incomodado comigo!

-Claro que deveria! Você e Eduardo são meus netos queridos, eu já disse que o pedido de vocês nesta casa é uma ordem! Quero que se divirtam muito.

-Eu agradeço muito vó, adoro pizza! (diz Eduardo sorrindo).

-E por falar nisso, estou reformando o outro quarto, Diego, você se importaria de dividir o quarto com Eduardo?

Diego sentiu como se uma enorme bola de ferro tivesse esmagado sua cabeça. Olhou para a mãe que o encarava com um semblante de quem arrancaria seus olhos com uma colher de sopa!

-Claro que não Vô, será um prazer!

Eduardo sorriu. Na verdade, não se importava, mas por algum motivo, Diego sentiu que o primo planejava algo naquele momento.

No quarto...

O quarto era amplo e bem mobilhado. As paredes eram forradas de um papel de parede branco com arabescos prateados de muito bom gosto. Havia duas camas de solteiro, com elegantes roupas de camas e um difusor de canela que perfumava todo o ambiente. Diego olhou para Eduardo que o encarava a um bom tempo.

-Pode escolher a cama que você quiser Diego, eu não quero outra briga.

Diego sentiu que o primo dissera aquilo com tristeza, como se estivesse sentido por todo o desprezo que ele lhe causara desde que eles chegaram no sítio.

-Olha Eduardo, eu realmente não sei o que me perturba em você, eu realmente não tenho de fato um motivo para te odiar, mas eu não sei explicar, há algo em você que me incomoda e ao mesmo tempo prende minha atenção.

-Diego, eu realmente quero ser seu amigo, será que não podemos tentar ficar mais próximos?

Eduardo se aproxima de Diego, olha em seus olhos e o analisa como se naquele momento a decisão dele definisse o rumo das próximas eleições presidenciais.

-Claro, podemos sim.

Diego sorri para o primo e o abraça. Eduardo corresponde seu abraço com força, como se esperasse aquilo há tempos. Eles não se soltaram, ficaram ali, com seus corpos presos em um nó, e ambos perceberam que não queriam desfazer aquele abraço. Calmamente foram se soltando e olharam um para o outro como se tivessem acabado de se conhecerem. Eduardo olhava Diego como um desenho, observava todos os seus traços, olhava fixamente para seus lábios e sentiu como se seu coração fosse sair pela boca. Eles se observaram por minutos, que pareceram horas. Então Eduardo disse:

-Bem, vou tomar um banho. (risos)

-Beleza vai lá.

Eduardo entra para o banheiro, dentro do quarto e fecha a porta. Diego senta na cama e senti como se estivesse flutuando em cima de uma nuvem. Estava bem consigo mesmo e toda a birra do primo passou como se nunca houvesse acontecido nada. Depois de alguns minutos Eduardo saiu do banheiro enrolado em uma toalha azul marinho, seu corpo era definido, por causa do basquete, tinha pernas lindas, grossas, com a panturrilha destacada, era moreno como os índios, quase não havia pelos em seu corpo e algumas gotas de água ainda escorriam por seu abdômen. Diego o observava atentamente sem piscar os olhos. Naquele momento, finalmente entendeu o porquê de toda a sua implicância, entendeu o porquê de não gostar do primo. Ele o atraia fortemente. Desejou desesperadamente ajoelhar-se e retirar a toalha de Eduardo e chupar cada parte do seu corpo.

-Seu jeito de me olhar está me deixando sem graça Di. (Eduardo Ri)

-Haan, hoo me desculpe. Eu, eu ... onde está meus chinelos, preciso tomar banho também.

-Calma Di, eu também quero.

Bem devagar, Eduardo pega Diego pela cintura e o puxa para junto de seu corpo. Olha nos olhos de Diego, e sussurra quase que inaudível em seu ouvido:

-Quero que você durma comigo essa noite!

Diego não consegue responder, apenas diz que sim com a cabeça. Está hipnotizado, olhando fixamente nos olhos de Eduardo.

-Me beija. (diz Diego)

Eduardo toca os lábios de Diego com as pontas dos dedos e bem devagar encosta seus lábios no do primo. Eles se beijam em uma intensidade quase que agressiva. Um beijo com vontade, reprimido, desejado.

Diego desenrola a toalha de Eduardo e olha para ele. O pau duro de tesão, e os olhos de Eduardo fixos em Diego. Eduardo o vira de costa e retira sua camisa, beija suas costas e o inclina na cama de costa para ele. Rapidamente ele desabotoa o jeans de Diego e baixa sua calça, sua cueca e começa a chupar seu cuzinho. Diego geme desesperado de tesão.

-Que delícia esse cuzinho Diego, rosinha. Eu vou comer ele à noite inteira, posso?

-Haaai que delícia Edu, me chupa gostoso, cara. Eu estou com muito tesão nessa sua língua.

-Abre bem o cuzinho para mim vai, deixa eu chupar você todo.

Diego está de quatro na cama, abre o cuzinho para Eduardo, que ajoelha e o chupa tomado pelo desejo. Coloca o dedo no cuzinho de Diego e olha para o primo que está revirando na cama de tesão.

-Vem cá Diego, me chupa gostoso. Quero sua boca gostosa me mamando.

Diego se vira para Eduardo e ajoelha. A rola de Eduardo está dura, é grande e grossa, tem a cabeça vermelha e pulsando. Ele coloca tudo na boca, chupa com vontade, como se quisesse aquilo a muito tempo.

-Haaaaaaai Diego, que delícia velho! Vai de vagar se não eu vou gozar na sua boca mano. Você chuva gostoso demais.

-Bate com ele na minha cara Edu, bate com essa rola gostosa na minha cara.

-Safado! Abre a boca, deixa eu meter na sua boca.

Eduardo levanta Diego, o coloca de quatro na cama, cospe em seu cuzinho e enfia o pau de uma vez nele. Diego geme e grita:

-Me fode Edu, fode gostoso.

- Quer rola né putinha? Toma pistola então.

Eduardo mete forte no cuzinho de Diego, segura-o pela cintura e soca a rola dura, sem dó.

-Goza na minha cara Eduardo!

-Vem cá, abaixa... Haaaaaaaaaaaaai que delícia velho, eu vou gozar!

Eduardo goza na cara de Diego.

-Haaaai vou gozar também!

-Goza na minha boca!

Eduardo se agacha e toma todo o leitinho de Diego e depois o beija. Completamente suados, eles deitam na cama, exaustos.

-Diego, eu quero você para sempre.

-Vem, vamos tomar um banho gostoso comigo.

FIM.

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