VIDA DE UNIVERSITÁRIO - Capítulo 10: Sexo e Amor

Um conto erótico de Ferdinand Fiore
Categoria: Homossexual
Contém 2571 palavras
Data: 02/07/2020 02:02:24
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual

Mariano se aproximou de mim e olhou nos meus olhos. A excitação nele era evidente e ele percebeu que aquela situação também estava mexendo comigo. Ele afagou meus cabelos mais uma vez. Me puxou para um abraço e encostei minha cabeça em seu peito. Nossos corpos se encostaram. Me afastei novamente e olhei nos seus olhos. Ele deu um passo adiante e colocou a sua mão no meu rosto. Não acreditava que aquilo estava acontecendo....

Sentia seu hálito próximo de mim e o calor do seu corpo. Porém veio a lembrança de Renato e a visão de Antonella grávida. Eu não poderia fazer aquilo, embora eu tivesse desejando. Abaixei a minha cabeça.

EU: É melhor não Mariano. Me desculpe! Não é certo!

MARIANO: Por que não? Eu quero e pelo o que estou percebendo você também está querendo.

EU: Não quero misturar as coisas, os sentimentos... Você será pai, sua esposa está grávida!

Mariano deu um sorriso e passou a mão em meu rosto, com um gesto de carinho sobre a minha barba. Me puxou para um abraço e novamente senti o calor do seu corpo e o volume de sua calça. Resolvi sair dali. Precisava colocar os meus pensamentos e sentimentos em ordem. Saí do quarto e deixei Mariano para traz, em pé, sem falar mais nada.

Aproveitei o restante da tarde visitando alguns lugares de Roma, olhando vitrines, aproveitei para tomar um café juntamente com um pedaço de torta. Observava os turistas que iam e vinham pelas ruas da cidade. Como queria que Renato estivesse ali, naquele momento, ao meu lado. Não adiantava fugir do que sentia. E naquele momento tomei a minha decisão... Não iria prolongar o meu intercambio por mais um semestre. Entraria com o pedido para a Universidade para retornar para o Brasil. Estava com saudades da minha família, da minha terra, dos meus amigos. Queria sentir o abraço da minha mãe, deitar no seu colo e receber o seu cafuné. Queria tentar reconciliar com o meu pai. Queria voltar para o meu curso no Rio e rever os amigos. E o que mais me dava frio na barriga... queria rever o Renato. Será que me perdoaria pela maneira que agi? Será que ele ainda gostava de mim e me queria por perto? Ou será que ele já tinha partido para outra, tentado outro relacionamento?

Definitivamente, eu estava muito carente naquele momento!

Voltei para a casa e Mariano estava lá com Antonella. Agimos naturalmente diante do “carinho” que rolou a tarde. Comentei com eles sobre a decisão de voltar para o Brasil e eles entenderam a situação da minha carência... rsrs. No dia seguinte procurei o Sr. Salvatore e dei entrada no pedido de retorno. Em um mês estaria de volta para a minha casa. Liguei para minha mãe e perguntei se poderia ir para a minha casa no interior de São Paulo. Apesar de meu pai ter dito que não queria me ver mais, iria tentar conversar com ele, pedir seu perdão (embora achasse que não era necessário). Mas pai é pai, família é família!

Era início de julho de 1996. Faltava um pouco mais de uma semana para retornar. Estava um calor infernal naquela cidade. Mariano disse que era para separar algumas roupas que iríamos no dia seguinte (sábado) até uma vinícola nas redondezas de Roma e aproveitar para visitar um amigo dele que era proprietário de um hotel.

MARIANO: Fernando, amanhã sairemos cedo daqui e no máximo, em uma hora, chegamos na vinícola. Quero que você saboreie um dos melhores vinhos da região e depois vamos aproveitar o restante de sábado e o domingo no hotel desse meu amigo.

EU: Fico feliz em passar um final de semana agradável ao seu lado e de Antonella antes de partir para o Brasil. Quero muito agradecer a hospedagem de vocês.

ANTONELLA: Infelizmente não irei Fernando. Terei um evento na loja e depois aproveitarei para visitar minha mãe. Será um passeio somente dos homens.

Aquela informação gelou minha barriga. Olhei para Mariano e ele deu um sorrisinho sacana. O que ele estava querendo com aquele passeio? Na manhã seguinte arrumamos nossas coisas no carro e partimos para a nosso pequeno passeio. Mariano vestia uma bermuda e camisa azul claro, deixando os primeiros botões abertos mostrando o seu tórax. Não tinha como negar: ele estava lindo, e aproveitava para falar bastante sobre os locais que íamos passando. Em menos de uma hora chegamos a vinícola que ele prometera me levar. O lugar era encantador e degustamos vários vinhos maravilhosos acompanhados com queijos e pães. Enquanto um dos responsáveis em receber os visitantes falava sobre o local, Mariano ficava ao meu lado, com a mão em meu ombro.

Por volta das 13 horas saímos de lá e aproveitamos para almoçar num restaurante próximo da vinícola. Conversamos muito sobre diversos assuntos e Mariano fazia de tudo para me deixar bem à vontade e tornar o dia inesquecível. Logo após o almoço fomos para o hotel do amigo dele e em quarenta minutos chegamos no local. O hotel mantinha características rústicas, muito bem decorado, com uma belíssima área verde ao redor, com piscina e com uma paisagem maravilhosa. Conheci o seu amigo que nos deixou à vontade e fomos para o quarto reservado. Ficaríamos no mesmo quarto. Arrumamos nossas coisas e resolvemos passar o restante da tarde na piscina do hotel.

Me troquei no banheiro do quarto colocando uma sunga azul marinho e coloquei um shorts por cima. Ao sair do banheiro me deparo com Mariano vestindo apenas uma sunga branca, exibindo um corpo escultural e um belo volume por debaixo. Não pude deixar de reparar e Mariano percebeu meu olhar. Descemos para a piscina onde ficamos a tarde inteira conversando, bebendo e nos refrescando do calor. Algumas vezes quando Mariano mergulhava e voltava à tona ele pegava em minha perna e subia próximo ao meu corpo, fixando seus olhos aos meus. Notava-se um clima de sedução no ar e, embora eu tivesse gostando daquela situação, não tinha certeza se queria que acontecesse algo além entre nós.

Mais a noite jantamos no restaurante do hotel. Comemos uma massa deliciosa, tomamos duas garrafas de vinhos espetaculares (que para mim já era demais, me deixando bem relaxado pelo teor alcoólico) e conversamos mais ainda. Não sabia de onde saía tanto assunto de nossa parte. Não sei se era pela minha carência dos últimos dias, mas sentia um clima totalmente romântico no ar. Após o jantar caminhamos um pouco pela área verde e sentamos sobre uma pedra, embaixo de uma árvore. Contemplava a noite estrelada e a paisagem a frente. Pela primeira vez ficamos em silêncio. Mariano pousou sua mão sobre a minha e me olhou. Sutilmente tirei a minha mão e desviei o olhar. Ele segurou o meu queixo me fazendo olhar novamente para ele.

EU: Mariano, melhor não!

MARIANO: Fernando, eu quero e sei que você também quer. Percebo isso em seus olhos e não vejo nenhum motivo para não aproveitarmos essa oportunidade de curtir melhor essa noite.

EU: Não é certo!

MARIANO: Não é certo porque sou casado e minha esposa está esperando um filho? Não é certo porque você ama um rapaz no Brasil e tem esperanças de voltar para ele? Não estou falando de amor, Fernando! Estou falando da troca de carinho entre dois homens. Mentiria para você se te falasse que nunca fiz isso... fiz sim... E desde que te vi no primeiro dia desejei ficar com você.

EU: Wow. (A sinceridade de Mariano naquele momento me deixou com a perna bamba).

MARIANO: Tanto eu como você estamos carentes... Antonella, por causa da gravidez, não quer mais sexo já algum tempo. Aliás, nunca te disse isso, mas antes dela ficar grávida nosso casamento já não estava indo tão bem. Mas quando ficamos sabendo da vinda de nossa filha, resolvemos nos dar mais uma chance, embora ache que essa chance não vá muito adiante. (Silêncio... novamente ele puxa meu queixo me fazendo olhar para ele). Eu te quero... quero aproveitar essa noite linda ao seu lado. Semana que vem você irá embora e nossas vidas voltam no caminho que estavam....

Diante daquelas palavras e talvez induzido pelo álcool e pela carência que sentia me deixei levar. Mariano se aproximou de mim e senti seus lábios quentes encostando aos meus. Nos abraçamos, nos entregando ao desejo do momento, sentindo a sua língua invadindo a minha boca e se entrelaçando juntamente com a minha língua. Fomos para o quarto e mal entramos já começamos a nos beijar novamente. Suas mãos percorriam o meu corpo e as minhas percorriam o corpo dele. Sua língua invadiu minha orelha me arrepiando todo. Tirei sua camisa e beijei seu tórax, passando a língua em seu mamilo, deixando-o todo arrepiado e tirando um gemido de prazer. Ele também tirou a minha camisa, nossas bermudas e logo estávamos nus sobre a cama. Seu pau era lindo e grande. Era maior que do Renato. Ele deitou sobre mim e nossos paus, duros, se tocaram, enquanto nos beijávamos mais ainda.

Mariano foi descendo com a sua língua em meu corpo, passando pelo meu pescoço, minhas axilas, nos pêlos do meu tórax, meus mamilos, minha barriga, chegando até o meu pau que babava de tesão. Ele o abocanhou sugando com todo o desejo que ele tinha, num vai e vem ritmado me fazendo gemer de tanto prazer que sentia. Chupou minhas bolas, minha virilha e retornou a me beijar, me fazendo sentir o gosto do meu pau em sua boca. Foi minha vez de retribuir a mamada. Suguei seu pau duraço, experimento a fluído que saía em virtude do seu tesão. Passei a língua em suas bolas e explorei a região entre o seu pau e a a sua bunda, fazendo-o ficar de bruços e me convidando a cair de boca, sentindo uma pelugem clarinha e fina. Enfiei minha língua no meio de sua bunda, fazendo-o arrebitar mais a cintura em direção ao meu rosto, enquanto ele gemia enlouquecidamente.

MARIANO: Quero te sentir dentro de mim... me come.

Não me fiz de rogado, e como estava com um tesão animalesco enfiei meu pau com tudo, fazendo ele gritar de dor, abafado contra o travesseiro. Fiquei parado por um tempo para que ele pudesse acostumar, enquanto eu mordia seu pescoço e orelha. Logo ele empurrou sua bunda para trás me dando o sinal para continuar. Comecei a bombar lentamente, enquanto minha mão passeava em seu corpo que já estava todo suado por causa do calor. O cheiro de sexo já tinha impregnado o quarto. Mariano virou de barriga para cima e voltei a bombar em seu cú enquanto o punhetava. Meu tesão aumentou e acelerei o movimento... estava prestes a gozar. Mariano sentindo meu pau inchar dentro dele gemeu alto, despejando cinco jatos de porra quente sobre o seu corpo. Vendo aquela cena e sentindo sua bunda contraindo meu pau enquanto ele gozava, não aguentei e também despejei a minha porra dentro dele. Meu corpo tremia todo e caí sobre ele.

Nossa respiração estava ofegante. Mariano me puxou e invadiu com a sua língua em minha boca num beijo molhado e quente. Ficamos na troca de carinho por um tempo e novamente senti seu pau endurecendo. O meu pau acompanhou e já estávamos restabelecidos para mais uma. Agora foi a vez de Mariano explorar com a sua língua a minha bunda. Ele me fodia com a sua boca me fazendo contorcer todo sobre a cama, me tirando vários gemidos de prazer. Ele parecia um animal faminto atacando a sua presa. Senti ele encostando o seu membro na entrada da minha bunda e fiquei preocupado se aguentaria receber tudo aquilo. Diferente de mim, ele foi entrando devagar e com carinho, enquanto sua mão, por baixo, segurava meu pau duro e melado de tesão. Sentia seu peito suado encostando nas minhas costas e seu pau pressionando meu cú, num movimento dolorido, mas ao mesmo tempo gostoso. Quando ele percebeu que eu já estava acostumado, começou a acelerar o movimento do seu quadril, enquanto ele continuava a segurar o meu pau com uma das mãos e com a outra passava sobre os pêlos do meu peito. Sentia sua respiração quente e sua língua no meu pescoço. Eu estava totalmente dominado e entregue ao tesão e a Mariano. Ele começou a acelerar e aproveitei para empurrar minha bunda para trás, de modo que senti seu pau bater bem no fundo. Ele não aguentou e assim como da primeira vez gozou muito, enchendo minha bunda com sua porra quente. Ao sentir aquilo gozei também sobre o lençol com Mariano segurando o meu pau. Novamente ficamos ofegantes sobre a cama, com aquele cheiro de sexo espalhado pelo quarto, abraçados e totalmente suados. Adormecemos depois daquela entrega sexual.

Acordei no dia seguinte e Mariano não estava no quarto. Minha cabeça doía um pouco talvez pelo vinho da noite anterior. Mas uma sensação estranha me invadiu ao lembrar da noite de sexo que tive com ele (realmente... foi uma noite de sexo e não de amor). Um arrependimento enorme me deu. Sei que vocês devem me achar louco, mas quem já sentiu um arrependimento depois de se entregar para alguém, sabe muito bem do que estou falando. Eu não deveria ter permitido aquilo, ter se deixado levar pelas palavras dele, pela carência e pelo tesão do momento. Mais uma vez lembrava de Renato. Não teria coragem de encarar Renato quando chegasse no Rio sabendo que me entreguei para outro na Itália. Levantei, tomei um banho gelado, pois a manhã já estava bem quente e desci para tomar café. Encontrei Mariano no restaurante tomando o seu café.

EU: Não me esperou para tomar café?

Mariano: Achei melhor não te acordar. E precisava pensar um pouco sozinho.

Mariano estava um pouco diferente e não querendo me encarar. Acho que ele também estava arrependido do que tínhamos feito. Não quis prolongar muito o assunto. Ele saiu da mesa antes mesmo de eu terminar o meu café, me deixando ali sozinho. Me senti, por um momento, como alguém que foi usado e depois descartado. Não era das melhores sensações e queria voltar logo para o Brasil. Em comum acordo achamos melhor retornar para Roma logo depois do almoço, numa viagem quase que silenciosa, bem diferente do dia anterior. Apenas comentávamos sobre algo da paisagem, sem muita importância. Quando chegamos na casa fiquei envergonhado diante de Antonella, afinal ela nos veio receber com toda alegria, querendo saber como foi o passeio.

Os dias seguintes se arrastaram e eu e Mariano mal nos falávamos. Ele quase não aparecia na casa durante o dia e percebia que inventava algumas coisas para fazer a noite só para não ter tempo de ficar conversando comigo. Antonella não percebeu a situação.

O dia do meu retorno chegou. Os dois me levaram para o aeroporto e agradeci pela hospedagem que me deram. Pela primeira vez, após a nossa noite de sexo, Mariano veio e me abraçou, afagando meus cabelos.

MARIANO: Obrigado por tudo e desculpe qualquer coisa. (Ele falou baixo em meu ouvido)

Dei um leve sorriso que foi retribuído por ele e embarquei para o meu retorno para o Brasil. Preferi não olhar para trás, virando mais esta página da minha vida. E lá estava eu retornando para a minha terra. Decidi que iria direto para a casa dos meus pais, sem passar pelo Rio de Janeiro. Novamente uma mistura de sentimentos me invadia: alegria, medo, saudade, preocupação...

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Comentários

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[AAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNN!!! COMOEUODEIO_ODEIO_ODEIO_ODEIOEODEIO! como eu odeio esse pragmatismo masculino, dizendo que tudo bem fazer sexo sem sentimentos, mesmo com quem já tá casado...] viram agora porquê, por tanta raiva que tenho dos homens...?! não é só por causa de tanta rejeição; mas também por causa da hipocrisia, do falso moralismo atrás de cada traição, e por causa da infantilidade de achar que sexo sem sentimento não dá em nada... (kkk ah, meu querido...! mas, é claro que ele te usou, homens desse tipo só sabem usar as outras pessoas, só servem pra dar/comer e passar DSTs ou engravidar e sumir. [e olha que eu sei disso mesmo sendo virgem, tu que já é experiente já devia saber...!])

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Curiosa pra saber o desenrolar dessa história

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Eitaa esperando o próximo capítulo

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Se tivesse durado esse caso,diria que era inconsequente ...mas

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Mariano foi infantil, depois que fez o que queria ficou sem graça.

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