Um final de semana surpreendente

Um conto erótico de Casado Quer
Categoria: Heterossexual
Contém 923 palavras
Data: 13/07/2020 15:29:43

Somos um casal tradicional e conservador, na época que isto aconteceu eu estava com 50 anos e ela com 46 anos. Foi um final de semana surpreendente para mim, que tenho minhas fantasias, mas não compartilho com ela, por ela ser do tipo “santa em casa”. Vou suar nome fictícios para facilitar o entendimento. Eu Paulo e ela Vera.

Fomos, na sexta-feira a noite, a uma festa na casa de uma amiga de faculdade de Vera, elas têm mais de 20 anos de formadas. Vera estava animada pois iria encontrar amigos antigos do tempo da faculdade. Na festa tinha uma rodinha de gente conversando, quando chegou uma das ex-colegas dela de faculdade, a Sara. Elas se abraçaram calorosamente e Vera perguntou a Sara para o homem que a acompanhava: “Este é seu marido?” Sara sorriu e respondeu: “Não está se lembrando dele é o Beto, meu irmão.”. Vera: “Seu irmão? Aquele pirralho que ficava importunado a gente? Nossa Sara ele virou um homão e muito bonito. Quem ia adivinhar? Eu ali do lado escutando a conversa achei estranhos os elogios da Vera para o Beto, mas tudo bem, devia ser por causa da euforia do encontro com as ex amigas.

Eu estava meio sobrando no assunto e perto da churrasqueira tinha uma rodinha de homens e eu fiquei por ali conversando. As horas foram passando, o povo ia bebendo e ficando cada vez mais animado e descontraído. Não pude deixar de reparar que a Vera conversou muito com o Beto durante a festa, os dois pareciam bem descontraídos. Sempre rindo, dava pra ver eu estava pintando um clima ali. Eu para não estragar a alegria dela, fiquei de boa, na minha, só observando tudo de longe.

Na hora de irmos embora, por coincidência, ou não. Fomos embora todos na mesma hora. Ao chegar perto do carro da Sara, paramos para nos despedir deles. Eu estava me despedindo da Sara, quando Beto e Vera, se afastaram um pouco e ficaram conversando demoradamente. Os dois deram 3 beijinhos, mas meio demorados e tão perto da boca que pareciam, mais selinhos. Depois deram um abraço apertado e demorado.

Ao entrar no nosso carro. Vera meio altinha da bebida, falou: “Nossa, que festa maravilhosa, não lembro a quanto tempo me divertia tanto”. Toquei para casa e no caminho ela foi cantarolando e sua felicidade, confesso, até me incomodava. Ao chegar em casa, ela me falou: “Querido quero transar!”. Já foi me agarrando, tirando minha roupa e a dela, enquanto me arrastava para a cama. Aquele dia ela estava diferente, nunca tinha visto ela com tanto fogo, tesão e iniciativa. Eu entrei no clima e aproveitei que minha santa estava em um momento “putinha”.

No outro dia ela amanheceu meio ressaqueada e passou o dia calada. Nem conversamos sobre o dia anterior. No domingo a tarde, ela fala para mim, que a Sara ia embarcar as 18:00 no aeroporto e que ela ia levá-la. Já que o irmão (Beto) não poderia. E também as duas queriam conversar mais e sozinhas, para acabar de por as fofocas em dia. Eu não achei nada demais e ela pegou o carro e saiu.

Quando eram umas 18:30 ela me manda uma mensagem no celular, dizendo que o voo da Vera estava atrasado e que ela iria ficar com ela até ela embarcar. Junto mais “emogis” de beijinho e coraçõezinhos. Como eu tenho o APP do Aeroporto instalado no meu celular, resolvi espiar que horas o voo sairia. Para minha surpresa o voo já tinha saído. Fiquei pensado: “porque ela mentiu?”

Vera chegou em casa eram quase meia noite. Eu finge que estava dormindo. Ela entrou no quarto direto para o banheiro tomar banho. Como ela deixou o celular em cima do criado mudo eu não resisti e fui dar uma espionada. Já que ela tinha mentido e me deixou muito desconfiado.

Abri o WZP dela e fui ver a conversa dela com a Sara. Que era assim:

Sara: Vera vc vai mesmo me levar no aeroporto

Vera: Claro que sim

Sara: Não quero dar trabalho, meu irmão pode me levar.

Vera: Quero conversar mais com vc. Eu levo. Não é trabalho nenhum.

Sara: Então... eu estou num barzinho com o Beto, vc passa aqui nos pega, me deixa primeiro no aeroporto e depois deixa ele na casa dele.

Vera: Combinado, mas será que não tem perigo eu ficar sozinha com seu irmão. Ele está um pedaço de mau caminho.

Sara: KKKKKKKKKK. Sei lá depende de vcs. Eu reparei que pintou um clima entre vcs na festa. Cuidado em vc é casada.

Vera: pode deixar eu tenho juízo.

Eu coloquei o celular de novo no lugar e continuei fingindo que estava dormindo. Ela terminou o banho, se deitou ao meu lado e parecia exausta, pois rapidamente caiu no sono. Eu não dormi a noite inteira, a cabeça estava a mil, raiva, excitação, uma mistura de sentimentos. Só pensando com seria nossa conversa na segunda-feira.

Nos encontramos no café da manhã e ela me deu um alegre bom dia. Parecia que tinha visto um passarinho azul e quem nem era segunda-feira. Eu fiquei olhando pra ela e pensando, falo ou não falo. Até que cheguei que era melhor não falar nada. Pensa melhor sobre o que eu iria fazer.

A vida continuou normalmente. Nunca conversamos sobre o assunto. Beto estava na nossa cidade em um trabalho temporário e ficou mais seis meses morando aqui. Eu descobri depois que os dois continuaram se encontrando, mas isto é outra história e conto depois.

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Comentários

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Côrno velho frouxo e sem dignidade

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amigo abre o jogo pra ela diga que vc sabe e que vc curtiu derre pente o love rola na sua presença que o legal de tudo eh a cumplicidade abraços e nota 10 por ter tido calma na hora que descobril abraço ao casal

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