MEU MELHOR AMIGO HETERO (História Real) — Parte 2.

Um conto erótico de ...
Categoria: Gay
Contém 1532 palavras
Data: 30/07/2020 02:18:22
Última revisão: 30/07/2020 02:32:47

Tudo bem que eu não era o cara mais responsável do mundo, mas também não era o mais bagunceiro. Meu apê era bastante organizado e limpo. Quando meu pai sugestionou de dividir um espaço com alguém, rapidamente pensei em Lucas e na conversa que havíamos tido horas antes. O cara era meu melhor amigo, eu me animei muito com a ideia, lembrei até de quando tínhamos 12 anos e fazíamos planos pra depois da escola; queríamos crescer rapidamente, ter liberdade, e falávamos até em morar juntos. Daí virou realidade.

Mandei mensagem pro cara e ele, empolgadissimo, me ligou.

— Tu tá falando sério? — Lucas falou, animado.

— Tô viado. O pai que pediu pra eu mudar de apê. Acho que vai ser isso mermo.

— Porra menor, tô nem acreditando. Já vou falar com a coroa aqui...

— A gente tem um tempo pra ver isso, minhas aulas só voltam em janeiro, daqui pra lá tem tempo.

— Porra, mas bora agilizar logo né? Tem que procurar apê ainda.

Ficamos naquele impasse por mais de cinco minutos, até que decidimos ir procurar apartamentos na semana seguinte. Realmente agilizar as coisas fazia mais sentido, porque tudo isso é muito burocrático.

No dia seguinte, fui ao bar rever meus amigos. Chamei Lucas em cima da hora, mas ele não foi, sua namorada ficou de frescura pra deixar... Mas confesso que sem a presença dele foi até melhor, Lucas teria tirado todo o meu brilho aquela noite, os holofotes seriam pra ele e suas piadas, histórias, risadas.

Nas semanas seguintes, meu pai, tio Carlos — pai de Lucas —, Lucas e eu fomos pro Rio procurar apartamento. Rodamos vários bairros e condomínios para procurar um que fosse perfeito pra nós dois. Não demoramos muito para acharmos o lugar ideal. Não era de frente pro mar, tampouco enorme. Mas era aconchegante o suficiente. Dois quartos grandes, ambos com banheiro, uma sala, cozinha e uma varanda com uma vista incrível para cidade. Lucas ficou embelezado pelo ambiente, e eu também, confesso. O apê era bem melhor que o meu, estar ali me deixou animado para a mudança. Nossos pais conversaram com o corretor para fechar os contratos e ficou tudo ok. A partir de janeiro, aquele seria o nosso lar.

Novembro e dezembro passaram de pressa. Aproveitei bastante aquele tempo com minha namorada, amigos e meu irmão. Paulinho tinha 15 anos, tava crescendo rápido demais, passar aquele tempo com ele era incrível porque nós dois sempre fomos muito apegados, e poder ensinar as coisas a ele era gratificante. Lembro que numa conversa qualquer, ele me questionou bastante coisa sobre sexo, disse que era virgem e tinha medo de fazer. Tirei várias dúvidas dele, ele me agradecia por estar em casa, ja que não se sentia a vontade de falar sobre isso com ninguém...

No final do ano, no réveillon, fizemos uma festança para encerrar aquele ano. Meus pais e os pais de Lucas se juntaram e fecharam duas ruas para a festa. Todos os nossos amigos estavam lá, os pais deles também. A contagem regressiva pro ano seguinte foi linda de se ouvir. Os fogos explodindo no céu enquanto eu beijava minha namorada, dava um abraço apertado nos meus pais e irmão, outro no Lucas, e a forma que nós nos olhamos para desejar que desse tudo certo para nós dois... Foi tudo muito incrível. Após as comemorações, toda a galera ia para a orla beber e curtir com os inúmeros paredões a disposição. Lucas e eu curtimos muito, nossas namoradas idem. Nós quatro ficamos bêbados, assim como todo o pessoal. Quando amanheceu, o som continuava, nós estávamos molhados, pois entramos no mar pra dar uma refrescada e, depois que saímos, nos jogamos na areia, à risadas. Eu gritei bastante, agradecendo a Deus por um ano tão incrível. Lucas fez o mesmo, a Dani e a Gabi também gritaram, só que elas berraram que queriam maconha. Nós rimos. Lucas deu a ideia de irmos comprar, topei sem pensar duas vezes.

Um de nossos amigos vendia uns becks e demos sorte que ele ainda tinha uns em seu carro. Esperamos, num ponto, ele ir buscar. Nisso, encostamos num carro parado e ficamos rindo à toa. Estávamos bêbados, isso é normal.

— Aí, a gente já tá em janeiro, duas semanas pra tudo começar... Vou morar com meu irmãozão, tô nem acreditando zé. — Lucas falou, olhando pra mim.

— Tô ansioso mano.

— Eu também tô, viado... Mas a gente precisa fazer alguma coisa antes das tuas férias acabar...

— O que?

— Fumar muita maconha.

Rimos.

— Isso a gente faz direto.

— Então bora fazer uma orgia nessa porra.

Rimos novamente.

— Bora viajar. — dei a ideia.

— Viajar pra onde viado?

— Sei lá, a gente só vai.

Ficamos pensativos por uns minutos, e nada mais dissemos. Nosso amigo chegou com o beck, pagamos e voltamos pra areia. Nós quatro fumamos o fininho de pressa, não deu pra pegar a brisa. Mas valeu a pena.

Uns dias depois, Lucas, eu e nossos pais fomos pro Rio fazer nossa mudança. Faltavam pouco menos de quinze dias pro retorno das minhas aulas, e Lucas se apresentaria no exercito, na intenção de ser chamado para servir. Depois de todo o trabalho de levar os móveis, subir escadas etc, nós quatro limpamos umas coisa no apê novo para que tudo ficasse perfeito e, nisso, Lucas puxou o assunto que tínhamos conversado naquele dia de ano novo.

— Aí viado, aquela viagem que tu disse, por que a gente não faz?

— Tu lembra disso? — ri levemente.

— Lembrei esses dias. Eu tava lombrado mas nem tanto.

— Tu quer viajar pra onde?

— Sei lá. Bora pra algum lugar. Eu, tu, a Dani e a Gabi. Seria maneiro pra caralho.

— Pode ser. Mas sem gastar muito, tu sabe que pra tudo é só meu pai...

— Bora pra alguma pousada em Búzios, alguma simples mesmo, só pra passar o final de semana.

— Vou dar uma olhada nos preços.

Tava um pé atrás com tudo isso, porque meu pai tava apertado, eu tava sem coragem de pedir para que ele me desse mais alguma coisa. Comentei com Gabi sobre a ideia e ela amou, correu para a internet pesquisar preços. Eu logo cortei o barato dela, disse que tava sem grana. Mas ela deu um jeito de me convencer, disse que pagava pra mim sem problema nenhum. De início eu recusei, com meu machismo idiota, mas ela me implorou tanto que acabei topando.

No final de semana seguinte, pegamos o carro de meu pai emprestado e fomos para Buzios. Viagem gostosa aquela. Pelas previsões de tempo, os três dias seguintes iriam ser ensolarados, com noites calorosas e céu estrelado. Demos sorte.

Assim que chegamos, nos acomodamos na pousada. Era bastante aconchegante, lugar bem hippie, a cara da Dani. Cada casal ficou em um quarto. Gabi e eu planejavamos transar todas as noites, depois de umas bebidas e umas ervas. O dono da pousada era um guia que fazia passeios pelas áreas em volta. Ele bateu em cada porta chamando todo mundo para uma volta numa floresta que ficava não tão dali. Nós topamos, ia ser divertido dar uma caminhada. Passamos protetor e repelente, como ele sugeriu, e fomos.

Era uma floresta normal, como todas as outras. Mas a cada vez que ele apontava, víamos um animalzinho diferente. Eram macacos, saguis, cobras. Gabi e eu achávamos o máximo, tanto que estávamos na cola do guia, reparando em cada coisa que ele apontava. Bem na frente, depois de muito tempo, reparamos que Lucas e Dani não estavam com a gente. Fiquei preocupado de cara, vi que eles tinham se perdido. Avisei ao guia e ele passou um rádio para dois cuidadores das redondezas que estavam para seguir o caminho da trilha e eles disseram que iam procurá-los. Nós demos uma parada numa lanchonete que ficava praticamente dentro da trilha para tomar uma água. Eu estava bem preocupado, Gabi tava o tempo todo tentando me tranquilizar, até que eu resolvi meter a cara e tentar resolver aquele problemão. Gabi pediu para que eu não fosse, mas eu quis ir. Saí da lanchonete e entrei na trilha para procurar Lucas e sua namorada. Fui sozinho mesmo.

Minutos andando e nada. Eu só não tava mais preocupado por que ainda era uma da tarde. Tudo seria pior se fosse de noite. Um pouco mais de tempo andando, escutei uns gemidos vindo de um canto perto de mim. Vinha do matagal da esquerda. Mesmo com medo de cobras ou outros bichos, eu entrei naquele matos e o que eu vi foi meu melhor amigo transando com sua namorada numa árvore. Nem sabia como reagir, só fiquei parado, olhando.

Eu, obviamente, sabia que ele transava. Lucas sempre foi muito mulherengo, me contava sempre de suas transas, dos boquetes que ele recebia. Mas ver aquilo me fez entrar em um conflito interno. O jeito que Lucas metia naquele rabo de 4 em sua frente era impressionante. O cara era foda até fudendo. A boca de Dani estava aberta, os olhos até reviravam, ela tava louca de tanto tesão. Lucas gemia alto, metia forte, muito diferente de mim, que sempre transei calmo e paciente. Confesso que minha auto-estima mudou demais ao ver aquilo. E a forma de ver meu melhor amigo, também mudou.

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Comentários

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Gostei, mas prefiro contos sem continuações.

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NÃO CREIO QUE TER LEVADO AS NAMORADAS TENHA SIDO UMA BOA IDÉIA. PODE ME CHAMAR DE CARETA, MAS NÃO CURTO USO DE MACONHA NEM DE QUALQUER OUTRO TIPO DE DROGA. AS COISAS DEVEM ACONTECER ESTANDO TUDO NATURAL, NORMAL.

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Já li estórias desse autor, espero que tenha um bom final

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Muito foda man, dá hora! Tomara que vire uma história com vários capítulos e não apenas poucos capítulos. Parece que vem muita coisa pela frente ainda hahah nota 10!

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Eu tô gostando muito da história.

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Eu tô gostando muito da história.

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Rick-rec,

Sinto muito que tenha cortado teu barato, o conto vai demorar pra desenrolar mesmo, porque sou detalhista. Entao se nao curte historia bem contada, aconselho que pare de ler. :)

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Demorando muito! Cortou minha punheta no meio.

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