Na Colação de Grau

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 2295 palavras
Data: 22/07/2020 19:51:46

Sou reitor de uma importante universidade no Rio de Janeiro e vou relatar o que aconteceu durante a colação de grau em que eu presidi, como muitas outras vezes, a mesa de honra.

A maioria dos leitores deve conhecer o ritual de uma colação, a mesa é formada com os professores e paraninfos que representam os alunos e alguns colaboradores que participam do dia-a-dia da universidade. Antes da cerimônia começar, ficamos em uma sala esperando o momento de ser anunciado e, enquanto aguardamos, ficamos conversando entre nós. Acontece que este ano tivemos a participação de um novo professor e esta seria sua primeira cerimônia. Ele aparentava estar preocupado. Então me aproximei dele tentando acalma-lo:

— Boa noite, professor! Animado para colação? — Ele me olhou timidamente e falou: — Eu estou um pouco tenso, pois é a minha primeira vez. Nós vemos isto tantas vezes mas é a primeira vez que eu enfrento o púlpito. — Olhou pra mim, meio sem graça e completou:

— não deveria estar dizendo isto para o senhor, vai dar a impressão de que eu sou uma pessoa complicada em público mas, se assistir uma das minhas aulas, saberá que, com meus alunos, eu sou bem tranquilo e controlo a situação facilmente.

— Não se preocupe! É normal estar ansioso na primeira vez mas, imagine que todas aquelas pessoas são seus alunos E o nível de respeito que eles tem pelo professor é muito grande e respeitoso. — Ele mostrou um sorriso discreto e falou:

— O senhor tem razão. Vai dar tudo certo! Afinal eu sou um professor dessa renomada instituição? — Eu sorrindo falei:

— Sim, você é! E, agora, acho melhor você vestir a sua beca pois daqui a pouco irão nos chamar. — Falei sorrindo e ele levou um susto e saiu com pressa, indo para um canto da sala. Eu segui e, lá, ele tirou sua beca de uma valise e a vestiu, mas teve alguma dificuldade com a faixa.

Eu percebi que ele continuava nervoso e resolvi ajuda-lo. Fui até ele e peguei a faixa da sua mão passei pelo seu corpo e a prendi firmemente no fecho. Quando eu apertei seu corpo para prender a faixa, percebi que ele estremeceu e achei estranho o comportamento.

Então começou o ritual, no chamaram um a um e o espetáculo aconteceu, eu abrir e encerrei a colação, e o novo professor foi um dos que falou aos alunos. Gostei de sua reação, ele aparentava estar firme e prendia a atenção de todos, tinha um humor muito bom que prendia a atenção, uma excelente impostação de voz e causou uma excelente impressão a todos. No final vieram todas aquelas pessoas que nos procuram para conversar, agradecer, pedir conselhos, enfim, para quem já fez isso mais de uma centena de vezes é algo que já não tem mais nenhuma empolgação de se fazer. Então, na primeira oportunidade, voltei para sala onde nos reunimos antes.

Aproveitei que tudo havia terminado e tomei uma dose de uísque que estava sobre a mesa, me sentei e relaxei um pouco. Naquele momento me veio à mente aquela trepidação no corpo do professor quando eu o segurei pela cintura para passar a faixa. Será que eu estava imaginando coisas ou aquele professor se excitou com as minhas mãos? Bom, acho que estou imaginando coisas e eu não tem nada a haver com o estilo de vida dos meus colegas.

Eu já era um homem casado há 25 anos, feliz no casamento e como a vida matrimonial muito boa, a última vez que tive uma experiência sexual com homens foi por volta dos 14 anos, quando eu descobrir o sexo e, somente com ajuda de algum “amiguinho”, a gente podia experimentar a sensação de penetrar a carne de alguém. Porém, enquanto estava com esses pensamentos na cabeça, involuntariamente apertei meu membro embaixo da beca sem me dar conta do que fazer, isto aconteceu no exato momento que o professor entrou na sala. Eu me levantei e fui cumprimenta-lo:

— Parabéns, professor, tudo aquilo era charme, não? Você deu um show naquele palco... — Ele, com uma cara aliviada, respondeu:

— Não é encenação não, mestre! Mas a suas palavras me ajudaram a me concentrar no que interessava e o senhor sabe como é, depois que a gente começa vai ficando com mais desenvoltura e passar a mensagem que deveria. Vai ficar por aqui?

— Não, já vou embora só parei para relaxar e tomar uma dose de uísque antes de partir. Quer me acompanhar? — Ele sorriu e falou:

— Com certeza! É uma honra beber com o mestre. —Eu repliquei:

— Pare com isso! Não estamos em horário de trabalho! E logo você será um mestre também, pois tenho acompanhado o seu desenvolvimento acadêmico.

— Pois é, ao final deste ano terei o meu mestrado e, depois, vou partir para o pós doutorado. — Fiz uma cara de admiração e terminei o assunto:

— Então, um dia você será o reitor dessa universidade! — Ele fez uma cara um tanto desanimada e, também, finalizou a conversa:

— Infelizmente, mestre, não sei se será tão fácil assim.

Terminamos de tomar o drink e nos preparamos para sair. Eu rapidamente tirei a minha beca e a guardei enquanto ele lutava, novamente, com a fecho da sua faixa. Eu ri e fui até ele novamente e o ajudei. Novamente eu senti que seu corpo vibrou ao contato das minhas mãos e tive certeza que ele estava sentindo algo. Então, falei sem muito pensar:

— Você sente atração por homens. Agora percebo...

— Não se ofenda, por favor! Não tive a intenção mas o meu corpo falou mais alto.

— Não estou ofendido! E fique tranquilo pois eu não vou comentar nada sobre isso com ninguém. É um assunto seu e você falará sobre isso quando e se quiser. E lembro que a universidade sempre te dará todo apoio caso resolva esclarecer esse ponto.

— Muito obrigado pelo apoio. No devido momento irei falar mas sei que isto, se vier a público, não permitirá que eu cheguei ao papel de reitor um dia. Não sou inocente e sei como as coisas funcionam... — Achei que ele ficou um pouco desconcertado com a conversa e pensei que seria melhor que ele ficasse mais um tempo por ali e não ir embora com algum preconceito estabelecido e, falei então animado:

— Que tal mais uma dose? Vamos brindar o seu sucesso. — E ele completou:

— E o meu segredo! — E rimos da situação.

Agora que a situação estava mais tranquila eu comecei a prestar atenção naquele professor e, realmente, pelo seu porte e masculinidade ninguém desconfiaria que ele é gay. Um homem forte como a barba espessa e muitos pelos saindo pela abertura da camisa em seu peito. Desconfiei que o restante do corpo também era todo peludo... Então resolvi arriscar um novo assunto um tanto mais íntimo:

—E esse calor, hein? Deveriam ter deixado do ar-condicionado ligado por mais tempo, eu já estou suando... — Ele respondeu:

— E para nós, esse calor é mais complicado do que para os outros, acredito que o mestre é peludo, como eu.

— Pois é, eu tenho muitos pelos que, neste calor, incomodam. Minha esposa não gosta de ar-condicionado e eu sou obrigado a dormir nu ou somente de cueca para aguentar a temperatura. — Eu vi que ele fez um ar de surpresa e olhou pro meu corpo todo. Achei que ele estava imaginando como esse coroa alto, gordinho e peludo dormindo pelado ou só de cueca. Então eu ri sozinho e ele perguntou:

— Do que está rindo, mestre? — E eu disfarcei, dizendo:

— É que me lembrei de uma situação que aconteceu durante a celebração. Lembra quando o aluno subiu para pegar o diploma e ficou dançando no palco. Eu fico imaginando o que será do planeta com essa juventude que está chegando por aí... — Ele riu, também, e completou:

— Pois é, mas nós sabemos que eles estão vindo, estão chegando e é deles o futuro. Talvez a irreverência desta geração facilite a vida do planeta. Talvez não! — Nós dois rimos uma gargalhada gostosa. Então eu falei:

—OK, agora estou indo mesmo. Me acompanha? — E saímos em direção ao estacionamento. No caminho eu vi que tinha um banheiro e falei, sem cerimônia:

— Eu preciso urinar, você me espera ou quer seguir em frente? — E ele respondeu:

— Eu também estou precisando, te acompanho. — Entramos no banheiro, ele respeitou a distância e nós dois urinamos sem troca de olhares ou coisa do gênero. Então seguimos para estacionamento e eu, tentando fazer uma brincadeira, meio inconsequente, falei:

— Ufa! Fiquei com medo que você olhasse meu pau enquanto eu mijava. — E dei uma risada. Ele, com uma cara marota, se virou pra mim falou:

— E quem disse que eu não olhei? — Eu levei um susto, olhei pra ele e ele caiu na gargalhada. E eu respondi:

— Desculpa, que babaca que eu sou, não devia ter feito essa brincadeira. — E ele, olhando pra mim com a mesma cara garota marota e falou:

— Mestre, você vai me desculpar, mas eu olhei mesmo! O que é bonito é pra ser visto, não é porque eu não posso comprar, que eu não aprecio a vitrine. — Nós dois caímos na gargalhada. Eu falei:

— você é um cara muito espirituoso, faz tempo que você faz sexo com homens?

— Sim, desde jovem. Eu sempre gostei. Não vai dizer pra mim que você nunca fez? porque tenho certeza que era a única forma de se iniciar no sexo, quando moleque, era no “troca-troca” com os amiguinhos. — Eu cocei a cabeça e soltei um sorriso meio sem graça, ele deu uma gargalhada e falou “sabia!”.

Só sei que a conversa foi muito boa, estava me divertindo muito e já o considerava um amigo. E, não sei se as duas doses de uísque ajudaram a soltar a minha língua mas, no estacionamento, quase chegando nos carros eu lhe falei:

— Olha, vou te dizer uma coisa. Se eu tivesse que fazer sexo com homem de novo, seria com você! — Ele me olhou e falou:

— Quanto quiser, meu mestre! Quando quiser...

Então me dei conta de que estava acontecendo um jogo de sedução entre nós e, ao chegar no meu carro eu lhe falei:

— Se for quando eu quiser, eu quero agora! Vou te possuir no banco de trás do meu carro. Se concorda, pode ir entrando. — Ele me olhou seriamente e, sem responder qualquer palavra, entrou no carro. Eu peguei a sua valise juntei com a minha e as coloquei no banco da frente e fui seguindo. Entramos, apagamos todas as luzes, me encostei na porta e coloquei a minha perna esquerda de comprido no banco. Ele se inclinou até mim, abriu minha calça e começou a me chupar. Uma sensação deliciosa, nunca tinha sido chupado daquela forma com aquela força e intensidade. Ele é o mestre nesta carícia e me deixou alucinado, fazendo de tudo com sua língua e boca no meu pau e nas minhas bolas.

Então ele se ergueu e se virou de costas, puxando a sua calça até o joelho e mostrando o seu traseiro para mim. Tirou do bolso da calça gel e camisinha e os entregou para mim movendo seu braço para trás, sem olhar no meu rosto. Eu percebi que agora eu estava no comando da situação e tinha a responsabilidade de deixa-lo à vontade para eu alcançar meu objetivo. Comecei a lubrificar seu traseiro, acariciando seu anel com meu dedo e ouvindo ele geme baixinho. Meu tesão aumentou muito, eu coloquei uma camisinha e o segurei pela cintura, puxando sua bunda em minha direção. Ele falou, num tom um tanto assustado:

— por favor, faça com cuidado pois o seu dote é muito grande. Não me machuque! — Eu não respondi, mas o tratei com muito carinho, fiz ele se chegar bem perto e o deixei experimentar a cabeça do meu membro encostada em seu ânus, eu a esfreguei várias vezes até que ele tomou decisão de se aproximar mais e encaixar minha lança em seu corpo.

Então eu fui puxando seu traseiro lentamente e ele foi sendo invadido pelo meu mastro. Fiz isso de forma lenta mas sem parar, até que todo O meu pênis estava dentro dele e esperei que ele desse o próximo passo. Ele ficou um minuto parado e, de repente, começou a se movimentar, rebolando e puxando seu corpo para frente e para traz. Esta dança continuou por uns 10 minutos. Ele gemia e tentava sentir o meu cacete de todas as formas. Eu aguentava fortemente o tesão para não gozar. Até que ele falou:

— quer terminar agora? Se quiser, tudo bem! — Como eu não estava mais aguentando, não disse nada mas o segurei pela cintura e o fiz sambar no meu pau até eu gozar.

Ficamos alguns minutos nos refazendo. Depois, ele ergueu sua calça e saiu do carro. Eu fiz o mesmo ele veio até mim e pegou a sua valise que já estava em minhas mãos. Ele me deu um sorriso e falou:

— Esta noite será inesquecível, minha primeira colação de grau e a realização de um sonho que tenho tido nos últimos meses.— Eu olhei pra ele, meio sem graça e falei:

— Professor, não me leve a mal, eu gostei muito do que fizemos mas, sou um homem casado e não devemos mais fazer isto. Não se ofenda, Não é nada pessoal. — Ele sorriu pra mim, e disse:

— Não estou ofendido, mestre! Mas insisto que, querendo, é só me procurar que estarei à disposição. Eu também gostei muito!

Partimos, cada um em seu carro, e eu segui pensando:

“foi muito bom, mas não farei isto nunca mais.”.

Se nós ouvíssemos a voz que vem do coração, nossa vida seria mais fácil. Aquele encontro, longe de ser o último, foi o primeiro de muitos e muitos que ocorreram nos próximos anos. Eu aprendi a ser mais carinhoso, a beijá-lo e ajudá-lo a chegar no êxtase.

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UM SEXO ACADÊMICO. SEM CLIMA DE MUITO ROMANCE, SEM PRELIMINARES. MAS FOI BEM ESCRITO. MAS CREIO QUE FALTOU UM POUCO DE EMOÇÃO, DE AVENTURA ETC. MAS CONTINUE ...

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