"Canavial de paixões"

Um conto erótico de Pablo Petrini
Categoria: Gay
Contém 2546 palavras
Data: 17/06/2020 17:40:16

“Canavial de paixões”

Estamos na época do Brasil Imperial, quando os senhores de engenho dominavam a produção da cana-de-açúcar.No alto ciclo da produção açucareira, nos arredores de Recife, o engenho do barão Joaquim Paranhos de Vasconcelos (Quinzinho) estava entre os três maiores engenhos produtores.

Quinzinho, homem bonito de origem portuguesa, com apenas 26 anos é um homem rico, casado com Carolina, com quem já conta três filhos.Embora seja o dono de muitas lavouras e de muitos escravos, diferencia-se em parte dos outros senhores de engenho, sendo mais amável com seus semelhantes.

Costumava tratar seus escravos com mais dignidade.Em vez de senzalas, tinha pequenos núcleos de casinhas modestas espalhados ao longo do canavial, onde cada família tinha um lar para morar.

Sua esposa Carolina, de origem europeia tinha muito ciúmes das mucamas que auxiliavam nas lidas da casa.Porém as mucamas nunca prestaram alguma queixa do patrão.Além de três mucamas, na casa grande também morava enhô Tonho, um velho escravo já com quase oitenta anos, que cuidava dos jardins, da horta, trazia lenha para o fogão, ordenhava a vaca, ia de charrete ao povoado mais próximo buscar compras para a patroa e prestava os serviços gerais que a casa precisasse.Mas, enhô Tonho vinha sentindo o peso da idade e se esquecendo de muitas coisas.Resolveram por bem liberá-lo de tais tarefas, deixando-o livre no engenho.

No entanto, Carolina pediu que o marido que na próxima compra de escravos, trouxesse um para auxiliar nos afazeres da casa.Embora gostasse muito do velho Tonho, sabia que era hora de substituí-lo.

Alguns meses mais tarde, quase na entrada do verão, os senhores do engenho se dirigiram para o porto de Olinda, onde haveria um mercado de escravos.Naquela viagem, Quinzinho desembolsou um bom dinheiro na compra de dez negros fortes para lavoura, que logo foram embarcados nas suas carroças.Lembrou-se do pedido da esposa e passou a olhar entre os negros ali aprisionados, algum que pudesse servir nos afazeres da casa.

Olhou várias vezes e de repente se fixou num jovem de uns vinte anos.Estava sujo, cabelo coberto de poeira e usava como vestimenta, apenas uma calça de pano velho, que cobria até os joelhos e a cintura amarrada com um cordão.O rapaz tinha dentes bem brancos e um bom físico; se fosse bem cuidado, poderia se tornar mais forte e apresentável.- reparou Quinzinho.Assim pensando, desembolsou mais certo valor pela compra daquele escravo.

No caminho de volta, enquanto as carroças dos demais senhores de engenho já iam longe na estrada, Quinzinho parou com suas três carroças junto à uma estalagem, onde comprou do estalajadeiro comida, frutas e refresco para todos seus escravos.Depois de bem alimentados, prosseguiram a viagem.

Era noite quando chegaram ao engenho.Coube ao feitor encaminhar os escravos da lavoura para suas moradias, enquanto Quinzinho batizando o jovem escravo de Bentinho, o conduziu à casa grande.Bentinho, igual às mucamas, teria um quarto próprio na casa.O quarto era grande, ensolarado, com cama de casal e até uma banheira.Tão logo viu o patrão chegar, uma das mucamas tratou de encher a banheira com água morna, para o banho do rapaz.O jovem Bentinho, além de sujo, parecia assustado e ao mesmo tempo encantado com aquilo tudo.O patrão passou a chave na porta e explicou as normas da casa, pedindo que o rapaz tirasse aquela calça e entrasse na banheira.Obediente, ele obedeceu ao patrão e sentou dentro da banheira, completamente nu.

Apanhando uma esponja e sabão, Quinzinho foi ensaboando seu pupilo, começando pelas costas, os cabelos, ensaboando-o todinho e esfregando-o.Desceu pelas costas e chegou até a bunda, quando sentiu um leve tesão ao ensaboá-la.Parou e foi para frente, ensaboando pescoço, tórax, barriga até chegar ao pau de Bentinho totalmente rijo naquele momento. – Como é grande!-pensou o patrão.-É bem maior que o meu.- observou e começou a punhetá-lo enquanto ensaboava.

Bentinho mordia os lábios, cheio de prazer e tesão.Tudo parecia tão bom.A água morninha e o patrão tocando aquela punheta gostosa.O cacete com mais ou menos vinte e dois centímetros pulsava nas mãos de Quinzinho e logo, o gemido do rapaz anunciou o gozo.Foram jatos e mais jatos de uma porra branca e quentinha.

- Agora você vai se enxaguando bem, Bentinho.O banho é assim que se toma.- falou o patrão buscando a toalha que estava sobre a cama.- Pronto!Pode levantar agora para se enxugar.No armário tem mais toalhas para você.Logo você ganhará boas roupas que vamos comprar.Por enquanto vou arrumar algumas roupas minhas.

Quinzinho estava encantado com a nudez do jovem Bentinho, com sua bunda firme e levemente arredondada, seu cacete tão grande e o sorriso meigo que ele tinha.Sentiu seu membro endurecer dentro da ceroula, mas disfarçou.Enquanto o rapaz se deitava nu sobre a cama, aquecendo-se com um cobertor, o patrão saiu para buscar uma muda de roupa e voltar em breve.

Era tarde e a casa grande já estava a dormir, quando o patrão retornou ao quarto trazendo camisa, casaco, calça, ceroulas curtas (que usavam em vez de cueca), meias e botinas.A luz de um lampião iluminava o ambiente e o jovem Bentinho cochilava esticado nu sobre as cobertas, porque a noite era quente e fazia muito calor.Quinzinho sentiu o pau endurecer novamente e passando levemente as mãos sobre a bunda do rapaz, falou baixinho: - fica assim, fica.Patrãozinho vai te dar carinho.

Rapidamente despiu-se todinho e encaminhando-se à cama, fez com que o jovem ficasse de quatro.Começou a beijá-lo todo, descendo pelas orelhas, pescoço, sugando as costas e beijando toda a bunda gostosa, enquanto deslizava os dedos procurando pela entrada do cuzinho virgem do mucamo..Adentrou os dedos por várias vezes, pondo e tirando, enquanto Bentinho apenas gemia.Com a língua cheia de desejo, acariciou todo o cu, para em seguida penetrá-lo com seu cacete rijo e sedento.

- Ahhh...-gemeu forte o rapaz, logo que sentiu a cabeça do pau rasgando suas preguinhas e arrebentando de vez o seu cabaço.Enlouquecido de tesão, Quinzinho também gemia feito um touro, pondo e tirando a todo momento.Passou a mão esquerda por baixo da coxa do rapaz e começou a masturbá-lo com força.Não suportando tamanho tesão, Bentinho gozou pela segunda vez naquela noite,esguichando porrra pela coberta e travesseiros.

- É gostoso, não é amorzinho?- perguntou o patrão mudando de posição.Fazendo o jovem deitar-se de frente, passou a beijá-lo, descendo para os mamilos que sugou com prazer.Continuou beijando-o, acariciou o pau e abrindo bem as pernas dele, passou a penetrá-lo por frente.Os gemidos tomaram conta daquele ninho de amor, enquanto Bentinho fechava e abria os olhos e era devorado pelo patrão.O touro bravo urrou forte e despejou enfim todo o seu leite no fundo daquele cuzinho quente e virgem.Extasiado e sem forças debruçou-se sobre seu amor e adormeceram.

Aos primeiros cantos do galo anunciando o amanhecer, Quinzinho acordou e explicou ao seu protegido, que ele teria todas as regalias da casa, mas que uma vez ou outra teria que servir ao patrão na cama.Porque às vezes o patrão cansava de ficar comendo somente a sua esposa e precisava trepar com um macho gostoso feito Bentinho.Ouvindo aquilo, o jovem sorriu dizendo: - seu desejo é uma ordem patrãozinho.Esse será o nosso segredo.Pode vir me aquecer quando quiser.

E a vida no engenho prosseguiu em plena harmonia.Logo Bentinho se familiarizou com as mucamas e os afazeres da casa, da horta, do jardim, da estrebaria na ordenha das vacas e até já guiava a charrete para levar a patroa ao povoado.O bom trato e as roupas novas que ganhara, logo o transformaram num rapaz forte e bonito. Olhando-o de longe, numa tarde que lidava no jardim, Quinzinho passava a língua nos lábios e pensava consigo mesmo: - eu estava certo quando o comprei.Ele está cada dia mais bonito.Mas o importante é que ele é só meu e de mais ninguém.Meu torrão de café.

Toda aquela mordomia que Bentinho recebia na casa do engenho, tinha um preço.Pois quando o patrão estivesse com vontade, ele tinha que ser a sua putinha.Geralmente duas noites na semana satisfaziam o garanhão.Eis que um ano mais tarde, a patroa engravidou do quarto filho e a barriga foi crescendo, crescendo até tornar impossível fazer sexo com o marido.Agora, Bentinho tinha que dar todas as noites...

- Me chupa com esses lábios grossos meu amorzinho, me mama, por favor.Preciso tanto ser mamado.-implorava Quinzinho enquanto o jovem abocanhava seu cacete rijo, a cabeça vermelha latejante e começava a sugá-lo até que o macho gemesse alto e despejasse todo o leite em sua boca.Depois puxando-o em seguida, beijava-o e experimentava um pouco da própria porra ainda morna na boca do parceiro.

E assim, três anos já haviam se passado no engenho ...

Numa bela manhã, eis que uma bonita carruagem estaciona diante da casa, de onde desembarca um jovem senhor muito galante, usando barba, roupas finas e cartola.O cocheiro começou a descarregar as malas e logo surgiram o patrão, a patroa e mais as mucamas para receberem a visita.Tratava-se do primo Manoel Pereira que viera do Rio de Janeiro para negociar sacas de açúcar e barris de cachaça, produzidas no engenho.O primo tinha quase a mesma idade que o Quinzinho.Talvez uns dois anos mais velho.Era um abastado comerciante no Rio de Janeiro.A carruagem partiu e o primo foi conduzido a um quarto da casa.Tinha intenção de ficar uns dez dias no engenho, conhecendo as plantações e o sistema de trabalho.

Bentinho que cuidava das vacas e dos cavalos no estábulo, certa tarde de muito sol e calor saiu a procurar um bezerro que havia se extraviado pela mata.E na procura pelo animal, acabou se afastando muito da casa, chegando até próximo de um riacho que passava além das plantações.Enquanto caminhava pelos carreiros em meio à mata, foi atraído por um barulho de conversas e sorrisos, que vinham do riacho.Cautelosamente se escondeu atrás de umas moitas e se pôs a ver quem era.Surpreso, reparou que eram o patrãozinho e seu primo Maneco que nadavam peladões e felizes.Cansado de procurar pelo bezerro, Bentinho se esticou rente ao chão e aproveitou para descansar um pouco, enquanto espiava os bonitões.De repente os dois homens chegaram junto ao barranco, tendo metade do corpo dentro da água.Quinzinho abraçou Maneco por trás e começou a penetrá-lo.Ouvindo os gemidos, Bentinho arregalou os olhos e boquiaberto exclamou para si mesmo: - o patrãozinho está comendo o cu do primo Maneco.Mas então é por isso, que desde a chegada do primo, o patrão não me procurou mais...

Os machos saíram da água e deitaram na relva, onde Maneco ficou de quatro e pediu pelo cacete de Quinzinho, que insaciável montou junto à bunda e começou a fodê-lo.Com o pau duro, Bentinho passou a tocar uma punheta gostosa, morrendo de vontade de completar um trio.Mas se conteve a ficar escondido.Quinzinho sentiu se aproximar o gozo e urrou: - vou gozar!

- Tira e goza na minha cara.-implorou Maneco esperando pelo leite que veio em jatos fortes, lambuzando toda a sua bela e elegante barba.Enquanto os dois machos continuavam se comendo, Bentinho gozou entre as moitas, deu um limpadinha no pau e tratou de se afastar o mais rápido possível.Ele já tinha visto demais...

Dois dias mais tarde, numa noite em que na casa todos já haviam ido dormir, uma das mucamas chamou por Bentinho e pediu que ele levasse uma bandeja com jarra de água e copo no quarto do primo Maneco.Bentinho atendeu sem o menor rodeio e se dirigiu para o quarto do primo, onde esse vestia apenas uma ceroula curta e deixava à amostra o peito bem peludo.

- Vim trazer a água que o sinhô pediu pra mucama.

- Deixa na mesa.- respondeu Maneco caminhando até a porta e passando a chave.- Agora tira a calça, porque quero ver teu pau.Tira a calça.Quero ver se é verdade que o pau dos negros é maior que do homem branco.

- O sinhô é quem manda patrão.- respondeu Bentinho se despindo todo num instante e mostrando sua pica dura e imensa de vinte e dois centímetros.Maneco brilhou os olhos e aproximou-se atraído pelo mastro do rapaz.- Não posso acreditar.Realmente é mais que vinte centímetros.Senta na cama, que eu quero mamá-lo.

Já sabendo que Maneco andava dando o cu para o patrãozinho, Bentinho não se fez de rogado e empurrava cada vez mais fundo na garganta daquele puto guloso, que implorava por seu leite.Enquanto o guloso gemia chupando, Bentinho aproveitou para ir baixando sua ceroula e começou a acariciar sua bunda, levando seus dedos grossos até a entrada daquele cu quente e gostoso.Sentindo-se acariciado, Maneco parou de chupar, deitou na cama e pediu: - agora me fode Bentinho.Você é muito lindo, tem uns dentes brancos de fazer inveja.Me fode amorzinho.-ele repetia enquanto o rapaz lhe dava um delicioso banho de língua, percorrendo todo seu corpo até chegar enfim à entrada do rabinho.

Com a mão direita fez o macho empinar a bunda peluda, posicionou sua vara e começou a socar, fazendo Maneco morder os lábios de tanto tesão.A luz fosca e amarelada do lampião era a única testemunha daquele momento, onde um lindo negro viril satisfazia o cuzinho do português.Enchendo o cu do parceiro com sua porra, Bentinho deu um gemido e se debruçou sobre o amante, que acariciava seus cabelos e propôs: - meu amorzinho lindo, vamos embora comigo para o Rio de Janeiro.Posso te dar uma vida de rei.

- Posso não, posso não.-respondeu Bentinho.- A patroa e o patrãozinho me estimam por demais e eu não poderia deixá-los.Mas quando mecê vier outra vez, a gente brinca aqui na cama.

- Promete?- perguntou Maneco cobrindo-o de beijos e dando mais uma chupadinha no cacete negro, que ainda permanecia endurecido.Em seguida entregou algumas moedas de prata ao rapaz, como pagamento por aquele momento de prazer.- É pra você.Agora pode ir, porque preciso dormir.Amanhã estarei de partida.

O primo partiu deixando saudades no coração de Quinzinho e também de Bentinho que se revelara um fogoso garanhão.Muitas coisas mudaram após a partida do primo Maneco.Bentinho se enamorou de Maria, morena jovem filha de uma das mucamas que trabalhava na casa e Quinzinho liberou seu protegido para ter uma nova vida, presenteando-o com uma casinha junto ao canavial e lhe oferecendo outras atividades junto às lavouras e o estábulo.Reconhecia que o jovem já havia lhe oferecido doces momentos de prazer e que não era justo aprisioná-lo como seu amante.

Logo haveria nova compra de escravos para a lavoura e Quinzinho compraria então um novo pupilo para os afazeres da casa e para aquecê-lo na noites frias de inverno e refrescá-lo nas noites de verão.O segredo entre patrão e escravo foi mantido para sempre.

Muitas aventuras amorosas como esta aconteceram junto aos canaviais, mas que para o bem do povo e a felicidade geral da nação, foram esquecidas nas páginas da história.

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Comentários

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Realmente há poucos contos eróticos passados na época do Brasil colonial.Mas que deve ter acontecido muita putaria, isso deve com certeza.Ainda mais quando os senhores de engenho mandavam e desmandavam em tudo.Gostei muito.

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